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Ulalume // This is nothing but dreaming

Isabelle Menin Facebook

Quero ser criança, para sempre. Atento, que isso seja tão ilusório, me deixa triste não mais poder ser. Mas, não me abalo por completo, e sempre reforço minha procura de torna-me mais digno, em deixar-me sempre criança. ingênuo e piedoso. Pois, as mais belas coisas, foram feitas por pessoas, que no fundo, tiveram sempre a extravagância, o lisonjeiro, o sorriso frouxo, as lagrimas que cessam em um segundo, o prazer no simples. E ver que um dia é maravilhoso, mesmo que tudo não tenha nos passado bem. Que nosso insignificante sentimento é obstinado a somente nós. Nós somos quem sentimos, e sentimos vaidosamente nossas dores, com o poético tratamento de quem conta sua história. O mundo continua sem nós. Sem todos nós, humanos. E eis que tanta inteligência, fizeram-nos tolos. E fazem-nos desperceber, que a vida outrora, que tudo o que outras pessoas ditam serem melhores a nós, na verdade, é pouco, muito pouco, e é por isso que quero sempre ser criança. Numa forma mais pura, mais digna, mais amante, que diz o que pensa, sem devaneios, que no fundo, o que mais deseja é brincar, brincar com a vida, aproveitá-la! Quero não ter pretensão alguma, mas só por querer não ter, já tenho. Sou pretensioso por natureza, estou findado a querer o belo, e buscar por ele. Mas quero a pretensão saudável, o purismo de desejar. Humanos, tentaram sempre, obstinadamente, querer retratar e fazer-nos sentir pelos nossos quíntuplos sentidos, o belo divino. Coisas que no mesmo instante são inúteis e artificiais. E é plausível ver, que desde os primeiros dias, tudo já estava aqui, mas que ignoramos. Quando, o que de melhor nos espera, e o que de melhor esperamos, estão nas coisas mais simples da vida. E é por isso, que reluto ao conforto de estar em comunhão com a natureza. Ser sempre sincero consigo, ser uma criança para sempre, com os sentimentos mais puros. Sem desesperança, um eterno feliz com a vida!

Mais-tarde

A minha tristeza vem de ti. Vem do modo como tu ages e como as ausências marcam a minha pele. Tenho que te falar que não penso mais em ninguém e que, enquanto durmo, meus olhos lacrimejam sem querer. Minhas mãos estão marcadas com teu nome para que eu, eu jamais me esqueça dos teus olhos quando eu morrer de vez. A minha solidão vem das tuas toadas à noite, vem do buraco que tu causaste em mim, vem da tua fuga, da tua embarcação num mundo que eu desconheço. Gravo-te em mim como escrevo na areia da praia mas o mar vem e leva tudo que me fazia lembrança. Vem de ti o amargo gosto na minha boca, o fel que me transborda, a poesia que não existe. Vem de ti as lágrimas que margeiam o pólen das flores, as alvoradas, os céus de julho - tão sombrios e frios. Vem de ti a eterna amargura de viver sozinho, como quem se cansa da vida. Mas eu não me cansei dela. Fora tu, fora tu. Vem de ti qualquer parte minha que desconheço: a melancolia dos meus olhos, as roupas rasgadas, a boca que não fala. Vem de ti o meu gosto pela morte, a insônia febril, as brigas internas e externas, os conflitos. Vem de ti toda essa dor, essa culpa, esse breu. Vem de ti, menino, vem de ti.

Igor Pires. (via floresinexatas)

Nuru Kimondo Photography

É que eu nunca quero o que eu acho que queria, sabe? Nunca me basto, nunca me bastam. Tem sempre algo faltando quando nada deveria estar faltando. Eu quero mais, eu quero tudo, eu quero o mundo. Não só a metade de alguma coisa, um sentimento morno, algo normal. Quero o que eu ainda nem sei se existe, e de vez enquanto dá um desanimo tremendo de procurar. E se no final for só isso mesmo? Essa busca inalcançável por algo que não tem nome, algo que seja suficiente pra mim, que baste. Nadar e nadar e morrer na praia

Iolanda Valentim.  

O dia, então, virou tarde e já se pode ver o pôr do sol. Sempre com aquela luz que se faz maré avermelhada sobre as nuvens, como um espectáculo, despedindo-se das aves que voam para o sul, de aviso, ao inverno que acabara de chegar. E assim, das coisas mais simples, te lembro. Ah, garota, já não sei mais de você, nem dos teus dias ou das coisas que tem passado. E nesses tempos me veio à cabeça, que você não se importa. Contigo ou com nada, sabe. Mas mesmo sem saber, eu sei que estará bem, pois você é guerreira. E se o que eu sinto for especial, tudo o que sinto por você, se transforma, te preenche o vazio, te protege, mesmo que de longe, você possa sentir. Tendo à certeza da boa caminhada até à boa chegada. Quando me falava de você, pra mim, sempre se descreveu alguém de ter em má companhia e eu não entendo, não entendo esse teu jeito de levar à vida, nada à planejar, nada a seguir, meio sem rumo, mas com uma alegria enorme de viver e uma alegria ainda maior de saber que está vivendo, da forma que quer, que na incerteza que te leva, a certeza de ser livre. Nada te prende, nada de pausa. Você é sempre correria, mas com calma. Talvez eu te entenda, mas tenho medo, medo do que acontece noutro dia, mas quando estou com você, tudo é muito pouco, às horas se passam e eu posso sentir que estou aonde deveria estar, com você. E assim, do simples amanhecer ao entardecer, até que venha a hora do sol se pôr, o som da tua voz é a mais bonita melodia.

LucasMez

Fim? Quero então um fim assim, num estalo qualquer de dedos, sabe-se lá de quem. Numa fúria quente e molhada, num mar levantando-se e cobrindo-me de sal e azul. Meus olhos no céu e o céu inteiro em mim, como quem destrói um quebra-cabeça recém montado. Será que chegou o dia em que poderei beijar as estrelas? Ah, se fosse tão fácil ser universo, sairia daqui num pulo para o breu que brilha. E o tempo já não seria mais tempo.

Giovanna Zambianchi  (via partedopercurso)

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo, um carinho no momento preciso, o folhear de um livro, o cheiro que tinha um dia o próprio vento…

Mario Quintana    (via h-ey-there-delilah)

Eu só queria lhe dizer que passe o tempo que passar, que você possa viver aqui do meu lado ou do outro lado do mundo, que as flores caiam na primavera, outono, ou em qualquer estação, eu ainda irei trazer o buquê com as tuas flores preferidas. E mesmo que o verão não volte e só o inverno permaneça, que as pessoas não tenham mais esperança, que o frio se alastre, meu peito ainda será uma brasa acesa, queimando, disposto a te esquentar. Que o amor seja a única cura, e se todas as palavras sumirem, eu procurarei nos escombros as letras certas para escrever-te um poema que fale do meu amor. E se o relógio não parar de correr, desvairado, pararei um segundo sequer para frisar o momento em que nós estivermos nos olhando. Mesmo que tudo vire ao avesso, e que as dúvidas se espalhem por cada parte do seu corpo, pelas ruas que seus pés caminhem e em cada lugar que seus olhos avistem, eu sempre vou te amar. Mesmo que você esteja mais a frente, e que nossas mãos não estejam juntas. Eu ficarei bem atrás, te cuidando e seguindo a mesma estrada, os teus rastros é a minha direção. E com os teus olhos eu posso enxergar melhor. Eu só queria que você soubesse que não importa o quanto é difícil pra nós, eu não vou desistir, sei que você também não. Porque quando estamos juntos, eu vejo isso no seu sorriso, e em cada palavra que sua boca pronuncia, há tanto amor para nós dois. Há tanta vida pra vivermos. Seus cabelos é o lugar exato onde me perco, os teus laços são os meus. Enquanto nossos abraços caminham ao destino do sossego, a tua risada é o canto mais bonito. Somos a essência para a cura da nossa própria dor. O infinito é pouco para desfrutarmos todos os nossos sonhos, e só o céu é testemunha desse sentimento. Mesmo que nada faça sentido, e que os dias, os caminhos sejam tortuosos, não irei soltar tua mão, mesmo que nossos pés cansem e que seu corpo precise de abrigo, descanse em mim, eu me viro em quantos puder, pra te acalmar e te mostrar que o amor é justamente isso. É pensar no outro antes de tudo, é sentir o que o outro sente, é doer a mesma dor, ou até uma maior. É ser o outro antes de ser você mesmo. É se atirar num precipício sem ter certeza de asas para voar. É chorar de rir e criar feridas incuráveis. Amar é muito mais que isso. O amor, para mim, é você.

Ricardo Cutrale.  (via e-s-c-a-n-i-n-h-o)

E quando ela sorriu… Os céus se abriram e deram lugar a luz do sol, que aqueceu aquele mundo frio, que então o sol jamais parara de brilhar, que de tão forte, cortejou a lua na noite e a lua cheia refletiu o brilho mais forte do estrelado no sorriso dela, que fez o mundo um pouco mais feliz, e então ela sorriu, sorriu e sorriu…

“Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.”

Mario Quintana.   (via apesares)

Eu quero ser pra você a alegria de uma chegada, clarão trazendo o dia iluminando a sacada. Eu quero ser pra você a confiança, o que te faz te faz sonhar todo dia sabendo que pode mais. Eu quero ser ao teu lado encontro inesperado, o arrepio de um beijo bom. Eu quero ser sua paz a melodia capaz de fazer você dançar. Eu quero ser pra você a lua iluminando o sol. Quero acordar todo dia pra te fazer todo o meu amor. Eu quero ser pra você braços abertos a te envolver, e a cada novo sorriso teu serei feliz por amar você. Se eu vivo pra você, se eu canto pra você. Pra você.

paula Fernandes, pra você. 

Sabe… talvez o que eu sinta seja especial, assim como você me faz parecer, tão como você pudesse me sentir, assim sabe, mesmo que distante, achar que no vento que te passa fosse meu abraço e do sol que te ilumina fosse eu te cobrindo e da lua que te reflete, fosse eu te guiando na escuridão, aquele sentir que te faz catastrofe por dentro, que te rasga e vira borboleta, que te da desejo de viver. E eu sinto tanto por você. Pena do tempo que não nos curou, que do verbo sentir eu ainda conjulgue, sen-tir, assim separado. Mas talvez… Um dia, o amor, meu amor, nosso amor, irá vencer tudo. E espero… Por você, o tempo que for, seja lá quanto será, te espero aqui, querida.

Lucasmez (via quintal-de-flores)

Esperei - Disse o amor.

Te guardei, como havia jurado. Engraçado, como caminham as coisas, as pessoas em seu destino e o nosso, por onde será que se perdeu? Tudo parece tão incerto agora, por tua ausência, querida. Imaginei mil outras vidas onde você voltava, voltava e ficava, nem que por incerto, quase certo que eu seria feliz outra vez. Você tem uma visão tão bela da vida, preciso que me mostre também, mostre-me o que ver e o que te fascina tanto, por favor, amor.

(…) mas gosto de você como se gosta das coisas que não se tocam, mas se têm. Como a beleza do céu no início da manhã ou no fim da tarde, que tudo que podemos fazer é guardar atrás dos olhos fechados. Te guardo assim, no infinito dos amores não vividos. Só ama pra sempre quem morre apaixonado.

Com o coração inteiro, Cecília. (via filha-da-poesia)