Minihook - ⸻ 🌈 𝑟𝑎𝑖𝑛𝕓𝕠𝕨 ✨

𝐉𝐀𝐒𝐏𝐄𝐑 𝐇𝐎𝐎𝐊

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Estranhou o interesse da irmã no consumo de álcool, mas era possível que também estivesse próxima de perder a paciência, por isso não julgaria seu comportamento. Riu baixo com o comentário seguinte, assentindo ao concordar com suas palavras. “Pena que os arthurianos não mereçam estar na presença de duas deusas como nós.” Apesar do tom de brincadeira, acreditava mesmo no que dizia. Pelo menos aquele era um evento que reunia moradores de todos os cantos do reino, por isso não considerava um completo desperdício todo o empenho colocado em sua aparência. Felizmente, a explicação verbal acompanhou os gestos da mais nova, assim conseguiu compreender melhor o que dissera antes. Uma careta de desagrado surgiu em seu rosto ao imaginar-se em um relacionamento sério, entortando ainda mais o nariz ao ver-se em um namoro com alguém de origem fora da cidade de baixo. “Prefiro deixar os namoros com você, Jade. Isso não é o tipo de coisa que me agrada ou me atrai muito, não.” Repousou uma das mãos sobre o ombro de outrem, dando tapinhas amistosos sobre a região, lhe assegurando que não havia nenhum risco de seus temores se concretizarem. O cenho se franziu ao descobrir sobre o comportamento do rapaz com sua irmã, sentindo-se irritada subitamente, pois não gostava da ideia de tentar se aproximar forçadamente de Jade por interesse, independente de qual fosse. “Ele insistiu em se aproximar de você? Sendo assim, ele está de volta à minha lista.” Falou com seriedade, culpando-se por ter dado a Hopps a chance de tentar conquistar sua confiança. “O que foi que ele te fez?” Sua postura tornou-se protetora, querendo saber mais detalhes do que havia sido feito para sua irmã. A assistiu se aproximar da borda do balão, deixando o sorriso discreto voltar aos lábios depois de escutar sobre seu plano. “Vá em frente, se alguém te ouvir nós negamos veemente.” A incentivou, curiosa para descobrir o que gritaria.

❪ verdade. ❫ concordou com certa tristeza, eles eram demais pra arthurian mas ainda eram tratadas como nada. ❪ pelas velas do jolly roger não me olha assim! ❫ sabia que a irmã não fazia por mal ou direcionado a si, mas aquele olhar matador a fazia sentir ainda mais pena do hopps. ❪ eu acho que amor é algo complicado pra nós. ❫ os hooks. era o que queria dizer. todos da família pareciam ter um pé atrás ou certo desgosto ou trauma no que era de respeito amoroso. suspirou um pouco frustrada ao se lembrar de yves e em seguida de zhao. ❪ não precisamos disso! ❫ completou confiante, ainda que no fundo ela quisesse muito ter uma historia brega e clichê de romance. seus olhinho se iluminaram com a segurança da mais velha em jamais ter o coração partido, as mãos segurando as delas e fazendo um carinho. ❪ oh não! calma! ❫ era pra ela ajudar os dois e ela tinha piorado tudo? quase se assustou com a mudança de expressão da irmão para irritada. ❪ você sabe que eu sou meio chata de primeira, acho que peguei pesado com ele, mas depois que conversamos foi bem legal, a gente saiu pra comer e convidei ele pra visitar o bar do papai, também quis matar ele algumas vezes mas é algo normal. ❫ deu levemente de ombros tentando resumir tudo que tinha acontecido, não queria deixar jasper preocupada ou de alguma forma a afastar de alguém que podia ser bom pra ela, jade ficaria bem. ❪ eu sei me cuidar, até ameacei ele com uma faça e eu não derrubei e nem me cortei com ela! ❫quase começou a chorar de emoção ao contar aquilo, era tipo muito importante pra jade se sentir ao menos um pouco ameaçadora sem necessitar dos irmãos ou amigos para protege-la. ❪ antes que pergunte porque, é que ele falou do papai, assim como todo mundo que não é do castigo, ele não entende como um vilão pode ter filhos. ❫ revirou os olhos e rosnou baixinho, jade só faltava matar quem falava do mesmo. ❪ mas quero mudar a mente dele sobre isso, acho que consigo. ❫ ao menos ele parecia aberto a ouvi-la. o apoio da irmã a suas loucuras a fez rir animada puxando o ar para conseguir gritar o mais alto que podiam.  ❪ saiam da caverna seus filhos da puta! ❫ 

𝐄𝐍𝐂𝐄𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎

𝐌𝐀𝐑𝐂 𝐀𝐍𝐓𝐎𝐍 𝐋𝐀 𝐁𝐎𝐔𝐅

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“Não sei se são exclusivos deles. Não tenho certeza.” Realmente não tinha, embora achasse que não. Sempre tinha achado que essas coisas de poderes eram aleatórias, não de acordo com o pai ou mãe porque se fosse assim, Marc não via motivos pelos quais teria um poder que não era de seu agrado. Virar um minotauro não fazia sentido! Charlotte era quase como uma princesa e o pai… Pelo pouco que sabia, era um cara normal, apenas. “Acho que deve ter mágica envolvida nisso. Não no fogo, mas naquela espada… com certeza! Ou o cara já estaria partido ao meio, né?” Era impressionante, tanto que Marc não gostava de ver. Temia que o homem pudesse se arriscar demais e cair morto bem na sua frente. Virou o rosto, fingindo estar apenas olhando em outra direção e não desviando o olhar. No entanto, focou em uma pintura do mar próxima, pensando nas palavras que Jade tinha falado. “É o que pensa em fazer no futuro?” Nunca tinha perguntando a ela, de forma que se sentiu curioso. “Quer ser uma pirata?” Marc não tinha muita certeza se seria uma carreira promissora. “Tipo, ter um navio, perder um olho ou uma mão e… ter um papagaio?” Brincou com o estereótipo que conhecia com um sorriso, apenas para provocar a Hook.

❪ será que eles tem um numero de dividir alguém no meio com uma serra ou algo assim? ❫ parecia macabro a animação de jade com aquilo, mas na cabeça dela era incrível corta alguém e boom magicamente ela voltava inteira, normalmente os non-majs tinha um tipo de truque mas ali eles tinha magia, aquilo podia acontecer. jade fitou marc e tentou ver pra onde ele olhava logo em seguida, a pintura do mar fez ela suspirar, se havia alguém mais apaixonada que ela era desconhecida. ❪ é o que eu quero fazer mas não significa que seja o que eu vou fazer. ❫ desejar e conseguir eram coisas diferentes afinal, o que fez o humor da hook parecer despencar de uma vez, seu sorriso sumiu e deu ar a um biquinho. ❪ eu já sou uma pirata! ❫ deu um pequeno peteleco na testa do la bouff, não estava brava mas pareceu por um instante que sim, mas logo ela parecia preocupada vendo se deixou um hematoma no outro o que se arrependeu logo ao escutar a piadinha sobre piratas. ❪ navios são incríveis, tapa olho é bem estiloso e eu adoraria te rum papagaio, então sim. ❫ rebateu o empurrando de leve. ❪ você já esteve em um barco? é magico! ❫ seu olhos brilharam, ou melhor, ela toda. eu quero ser como o papai. era o que queria dizer mas não podia.

𝐒𝐄𝐋𝐄𝐍𝐄 𝐅𝐀𝐍𝐓𝐀𝐒𝐓𝐈𝐂 

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Se tinha uma coisa que escutava com frequência era que Selene Fantastic não era uma pessoa gentil. Ouvia isso, principalmente, de pessoas com quem não interagia frequentemente ou sequer tinham qualquer intimidade consigo, afinal era quem ela demonstrava ser para todos. Havia momentos raros que achava propensos a deixar a máscara cair, mesmo que por poucos segundos. Quando alguém cai em sua frente, com certeza é um desses momentos. É claro que não poderia perder a postura de arrogância, mas ainda sim havia certa preocupação que aparecia em sua mente. “Não precisa se desculpar se não foi culpa sua.” Sob o ponto de vista da Fantastic, a Hook tinha tropeçado em decorrência do lugar cheio e daqueles folgados que não tinham o mínimo de educação de permitir a passagem alheias. Haviam vários arthurianos desse tipo, por mais utópico que muitos faziam a cidade parecer. Dessa forma, seria estupidez da parte de Selene aceitar desculpas de alguém que não teve culpa. Mesmo que a outra tivesse falado para não se preocupar, os olhos da Selene ainda estavam focados no joelho alheio, como se pudesse ver o machucado de onde estava. “Se precisar de algo, só avisar. Tenho certeza que deve ter alguém com um curativo para emprestar no meio dessas pessoas… Ou alguém como uma habilidade relacionada a cura.” Deu de ombros, afinal sempre tinha alguém que curava aleatoriamente perto. Uma vez, machucou-se e teve que enfrentar uma habilidade que curava através da saliva. Foi bem nojento e é uma lembrança que tenta esquecer fortemente. Não deixou de notar, em meio ao pensamento horrível, que a outra mulher tinha um sorriso bonito e fofo, fazendo com que Selene retribuísse o sorriso. O sino, no entanto, que tocou fez com que os olhos arregalaram-se, virando a cabeça automaticamente para ver se achava Astrid. “Tomara que Astrid ganhe.” Declarou e então lembrou que Marlo ainda não tinha voltado do banheiro. Que terror ela perdendo isso! “Marlo simplesmente sumiu. Você não viu ela, por acaso? Ela disse que iria no banheiro, mas desde então não vi mais ela.” 

elas ficaram sorrindo uma pra outra, alguns segundos mas que pareciam der durado alguma eternidade, jade se sentiu um pouco estranha mas não de um jeito ruim. ❪ você gosta dela também? ❫ quem não gostava da astrid? ela e hiccup eram simplesmente os melhores. o sorriso da hook se estendeu e ela fez questão de bater palmas junto com o resto da plateia para mostrar sua torcida a mulher. ❪ oh sua irmã? não, eu me lembraria se tivesse visto. ❫ os fantastics eram as pessoas mais reconhecíveis pra jade e agora se perguntava se teria sorte de falar com marlo como teve com selene. ❪ não se preocupe muito, ela deve ter se distraído com alguma outra atração, tem tantas. ❫ tentou tranquilizar a outra, sua mão institivamente tocou a dela em um reflexo de conforto mas logo afastou. elas não eram intimas. entre um sorriso amarelo se ajeitou voltando a atenção a corrida que começava, seu coração acelerava, era quase como se não conseguisse respirar e os desvios agressivos a fazia dar um gritinhos de sustos tremendo todo o corpo, essa reação intercalando com sua parada como uma estatua focada no que acontecia a sua frente. 

Pirates of the Caribbean: At World’s End (2007) dir. Gore Verbinski 

𝐘𝐕𝐄𝐒 𝐋𝐀 𝐁𝐎𝐔𝐅𝐅

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Todo grande guerreiro tem a sua fraqueza, apesar de Yves poder listar diversas, aquela mulher era uma delas. Não saberia dizer exatamente o que mais mexia com ele, porque na cabeça do designer, a mulher era dividida em duas: a que a maioria conhecia e a que poucas pessoas tiveram o prazer de conhecer, Yves era um dos privilegiados e isso a colocava em um dos primeiros nome dessa lista de fraquezas, porque ele sabia muito bem o que poderia encontrar debaixo de tanto tecido e daquela imagem que todos tinham acesso da Hook. “Não precisava se produzir tanto para me desestabilizar… na verdade.. não precisava vestir nada” Brincou em um tom sacana, ela entenderia, qualquer um na verdade. E era bom ver que também tinha esse poder sobre ela, óbvio que notou a direção de seu olhar e o sorrisinho se tornou ainda mais sacana com isso, propositalmente, mordeu o lábio inferior enquanto ria em sopro. “O seu amigo tem muito talento, eu estou obcecado por essa jaqueta… mas não conte pra ele” Deu uma piscadela, observando as cores que cintilavam no corpo dela, bingo, era o sinal que precisava. “Está nervosa, mon cher? Quer sair daqui? Podemos ir pra um lugar mais… discreto… assim você se acalma um pouco” Disse levando as duas mãos até os cabelos dela, os dedos brincando com a ponta de algumas mexas enquanto abaixava ainda mais o tom. “Você sabe como eu sou bom em te fazer relaxar, não sabe?”

a provocação fez as cores na pele de jade de misturarem agitadas como se tivessem recebido uma corrente elétrica, e realmente tinha, sentiu um arrepio lhe percorrer a espinha e em uma reação rápida de tentar faze-lo parar de provoca-la sua mão o atingiu no peito. péssima ideia. ela congelou ali sentindo o corpo do outro ainda que sobre o tecido e não, jade não tinha se produzido pra ele mas gostou de saber que parte dele ainda se afetava com ela, e por mais que ela quisesse muito esconder que não sentia nada era tão obvio que se sentia uma completa idiota. ❪ o que você queria? que eu aparecesse pelada no nada na sua barraca? ❫ sinceramente sabia que yves não se incomodaria nem um pouco com isso, talvez até dissesse que ela demorou demais. sua mente acabou vagando com a ideia, aquilo estava começando a perder o controle, se sentia encurralada como uma presa encarando seu predador mas a questão era que ela não estava fazendo nenhum esforço pra fugir. graças ao mar e os ventos e a lua ou seja lá quem, a menção a sun a fez recuar, agarrando o anel que bloqueava seus poderes e nunca usava mas sentia que precisava, para ao menos disfarçar um pouco, não que fosse funcionar já que sem a cintilar dava pra ver a pele avermelhada queimando por causa do maldito la bouff. ❪ ele tem sim! ❫ saber que yves reconhecia isso a fez dar um saltinho, sun era a pessoa mais incrível e magnifica do mundo pra ela, queria muito que aquela parceria entre os dois dessem certo. ❪ como pode me pedir isso? você sabe que eu não sou boa em esconder as coisas dele! ou de ninguém... ❫ murmurou a ultima parte, entre um rosnas baixo de frustração, não por aquilo ser uma verdade mas também porque seu coração tinha palpitado com a piscadinha do homem a sua frente. ❪ e-eu? não... porque estaria? e não me chame assim! ❫ mon cher. era o tipo de coisa que na voz dele parecia quebra-la, ainda mais com o que ele dizia. lugar. discreto. relaxar. a aproximação fez seu corpo estremecer, suas pernas pareciam não ter força alguma com ele tão perto, aquela voz, aquele perfume e as memorias em sua cabeça. ❪ porque você faz isso comigo? ❫ sua voz parecia ter se tornado ofegante e ela segurou ele pelos braços mas não conseguia afasta-lo, não queria. seu olhar caiu para a boca dele de novo, aquela que ela jurou que não iria mais beijar mas desejava tanto. ele era a definição de pecado! ❪ tudo bem... mas vamos logo antes que eu mude de ideia! ❫ 

𝐀𝐍𝐃𝐑𝐄𝐖 𝐅𝐈𝐓𝐙𝐇𝐄𝐑𝐁𝐄𝐑𝐓

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a musica começou a tocar e era possível escutar os gritos histéricos das fãs do naveen, entre elas jade. estava dançando e cantando sozinha até ver @fitzhcrbert​ em um dos cantos, não poderia deixar alguém parado sem aproveitar o show então tratou de puxa-lo para a pista e pertinho de si com um sorriso divertido nos lábios. ❪ um, dois, três, quatro... ❫ a cada contagem movia o quadril rebolando trazendo as mãos do fitzherbert para sua cintura tentando guia-lo nos movimentos. ❪ pra ficar maneiro eu jogo o clima lá no alto, alto em cima, alto em cima, alto em cima, alto em cima... ❫ sua voz começou a falhar, iria acabar ficando rouca mas quem se importava? continuava pulando junto com a multidão, as mãos erguidas e um riso lhe escapando pela energia que o show tinha, era quase como se pudesse esquecer todos os problemas e desastres, era só uma musica alta lhe entorpecendo a dançar até sentir os pés doerem. esperava que andrew estivesse se divertindo ou então ela teria que dar um jeito nisso.​