wolfrcge - Nate Hawthorne
Nate Hawthorne

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O Pior De Tudo Era Como Finnick Conseguia Encontrar Brechas Na Armadura De Bom-humor De Nate, Afetando-o,

o pior de tudo era como finnick conseguia encontrar brechas na armadura de bom-humor de nate, afetando-o, estressando-o como quase ninguém conseguia fazer. e ainda por cima: ele parecia se divertir com aquilo! ao contrário do lobisomem, que soltou um grunhido de pura irritação ao ser comparado com um animal tão pequeno, praticamente reduzindo toda a sua grandiosidade enquanto transformado e poderes a uma mera insignificância da natureza. nate se orgulhava do que era, e tinha sérios problemas com pessoas que se achavam tão melhores que as outras. 'ah, se eu pudesse esmagar esse pescoço dele com os meus dentes...' o pensamento colérico começava a pulsar no fundo da cabeça tentando tomar controle da situação, fazendo os batimentos cardíacos se acelerarem. ele tinha que se controlar. estavam no meio da rua... mas aquele sorrisinho, nate queria estrangulá-lo, e mal tinham trocado vinte palavras. "você acha que tudo é uma grande piada né? o circo do senhor finnick. novidade, docinho: nem tudo é sobre você. na verdade, eu gostaria de ser menos percebido, nessas circunstâncias." nathaniel inspirou profundamente, fazendo uma careta para a última constatação sobre a preferência do outro por loiros. "não me faça rir, finnick." estalou a língua, ainda extremamente revoltado. "eu preferiria dez maldições de uma bruxa--- não, vinte! vinte maldições a ter qualquer coisa a ver com você. agora anda, sai logo do meu caminho."

O Pior De Tudo Era Como Finnick Conseguia Encontrar Brechas Na Armadura De Bom-humor De Nate, Afetando-o,

Finnick existia num constante estado de mania, seu sorriso quase perpétuo estampado nos lábios raramente indicava alegria verdadeira. Era o tipo de sorriso que arrepiava a espinha, porque os olhos que o acompanhavam estavam vazios. Enquanto caminhava pela rua, avistou Nathaniel, um lobisomem que desprezava. Ah, que desprazer. Ele desprezava os lobisomens, uma raça que considerava inferior. "Sério? O seu poder é ser parte lulu da pomerânia?" Patético. Finnick, um bruxo e vampiro, via-se como uma entidade muito mais poderosa e incrível. Seu ego, por vezes, parecia grande demais para ser contido em Arcanum.

Sem hesitar, Finnick bateu propositalmente o ombro contra Nathaniel com força, e logo riu, fingindo não perceber a presença do outro. Olhou ao redor e o encontrou com os olhos novamente fingindo uma falsa surpresa, como se só então o tivesse notado. "Oh, meu Deus, o que esse pobre chihuahua está fazendo aqui no meio da rua? Rábido, com certeza! Calma, Chaolinho," disse, claramente se divertindo com a provocação.

Finnick adorava ser desagradável, e isso estava estampado no brilho de satisfação em seus olhos. "Não, acho que não, docinho. Erro meu. Não fique triste, talvez da próxima vez você chame mais a minha atenção. Eu tenho uma coisa por loiros, de qualquer forma." Ele terminou com uma piscadela cínica, completamente absorto em seu próprio humor cruel. Ah, que belo dia para ser insuportável.

Finnick Existia Num Constante Estado De Mania, Seu Sorriso Quase Perptuo Estampado Nos Lbios Raramente
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5 months ago
James Baldwin Talking About Love

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5 months ago

"eu diria lisonjeado." a voz de nate era suave e os olhos não vacilavam dos de leon, como se enfatizasse seu elogio. "quer dizer que eu gosto de experimentar tudo o que você faz de diferente." fingiu dar de ombros com o comentário, mas o sorriso ligeiramente brincalhão e atrevido não deixou seus lábios. a mente ponderava entre possibilidades... deveria ser mais ousado ao conversar com leon? nate queria conhecê-lo de um jeito mais profundo, mas nunca tinha sentido a hora certa de iniciar esse tipo de investida. a pergunta do outro, porém, lhe deu um breve impulso de coragem e a brecha necessária para agir, fazendo o coração bater mais rápido em expectativa. por mais que o lobisomem mantivesse a expressão complacente, tinha muito tempo que não flertava com ninguém. com o pé, empurrou de leve a cadeira ao seu lado, mencionando para que leon se sentasse e pudesse observar mais de perto seu trabalho. assim, abriu seu livreto, tirando do bolso também a bolsinha de materiais. tomou entre o indicador e polegar esquerdos uma caneta preta, balançando-a de leve enquanto folheava seus mais recentes rascunhos. muitos eram paisagens de lugares que havia visitado em toda a europa, locais onde sua alcateia costumava a viajar. "ahm... então. aqui eu desenho só as coisas bonitas que vejo, ou já vi algum dia." confessou, passando por figuras humanas entre paisagens, inclusive por alguns desenhos do outro rapaz. "pra me lembrar do que existe lá fora. o que você acha?"

"eu Diria Lisonjeado." A Voz De Nate Era Suave E Os Olhos No Vacilavam Dos De Leon, Como Se Enfatizasse
wolfrcge - Nate Hawthorne

Quando percebeu Nathaniel entrando na cafeteria, já começou a preparar a bebida que ele sempre pedia; desde que ele tinha chegado na cidade, não variou seu pedido nem uma vez, então Leon se sentia seguro o suficiente para já preparar o pedido alheio antes mesmo que ele o fizesse. Enquanto Nate se ajeitava em sua mesa, que também sempre usava caso estivesse desocupada, Leon arrumava a bandeja para levar-lhe o pedido. E ele até gostava dessa rotina, e o pouco tempo que não gastava perguntando o que Nate gostaria de beber e comer, podia gastar conversando com ele, já que gostava da presença do rapaz – que até já podia chamar de amigo, de tanto tempo que ele frequentava a cafeteria e do tanto que conversavam quando a movimentação do estabelecimento estava mais calma.

Leon soltou uma breve risada ao ouvir o comentário quando se aproximou, balançou a cabeça de forma negativa e respondeu, "Não mesmo! Mas pelo menos você gosta de variar nos doces, e eu não sei se devo me sentir lisonjeado ou ofendido por isso." ele brincou, colocando o prato seguido do copo na mesa para Nate, observando de forma curiosa os materiais de trabalho do outro. "E no que você está trabalhando dessa vez?"

wolfrcge - Nate Hawthorne
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5 months ago

starter aberto!

"sua opinião tá absolutamente correta. quem fez esse negócio deveria estar com a cabeça enfiada lá... naquele lugar." nate fez menção ao local ao qual o final da frase se referia, com uma careta divertida e um assobio. apesar de ser a sua própria obra, o rapaz não estava satisfeito com o resultado. a maioria das pessoas que passava pelo estúdio não o conheciam, de qualquer modo, então, nate tornava situações como estas formas de melhorar seu desempenho. deu uma tragada em seu cigarro e colocou uma mão na cintura, de repente assumindo uma postura mais contemplativa. "o que você mudaria? ou já partiria logo para explodir essa estátua em mil caquinhos e fazer uma colagem com os pedregulhos? acho que é o que eu faria. com certeza o resultado ficaria melhor."

Starter Aberto!

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5 months ago

com @dvrkbody | nerissa

em sua salinha no estúdio da aurora, os dias eram mais ou menos iguais. nate gostava de ter as mesmas (e confiáveis) companhias, além fazer as coisas de um certo jeito-- pois tirava o peso de tomar várias decisões por dia, e assim concentrar-se apenas em criar. era ali, sentado na poltrona de couro vinho, um pé apoiado no joelho que segurava a prancheta com seu rascunho, que se sentia mais em casa. "ei! rissa." chamou a atenção de nerissa, jogando um pedacinho esfarelado de borracha em sua direção. ela tinha sido uma de suas conexões mais espontâneas em arcanum. ambos eram artistas e se conectavam via momentos como aquele, conversando, ou mesmo em silêncio enquanto criavam juntos. nate não sabia quando ao certo isso tinha acontecido, mas ela sempre esteve ali em momentos cruciais. ele adorava desenhá-la, suas proporções e diversas feições. naquele dia, a luz indireta de um abajur iluminava a face de nerissa, ressaltando suas características "olha pra mim, tenho que acertar o contorno dos seus olhos." as íris claras miravam as dela, concentradas em cada detalhe. "seus olhos são bonitos. mas acho que já te disse isso antes."

Com @dvrkbody | Nerissa

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5 months ago

com @monnstrous (matilda)

se nathaniel olhasse para trás, para sua chegada na cidade de arcanum e pudesse conversar com seu 'eu' do passado, lhe diria que nem tudo estava perdido. é claro que de quando em quando o desespero iria nebular a mente. mas também de quando em quando, teria pessoas lhe ajudando a lidar com a tristeza antes que colapsasse seus ombros. matilda, sua amizade talvez mais improvável, uma que colocava em cheque as histórias de rixas entre lobisomens e vampiros, era uma dessas pessoas. no passado, seria proibido pela alcateia de manter um relacionamento de qualquer tipo com algum vampiro; sofreria sérias punições de elias, seu irmão mais velho e antigo alfa. porém, matilda tinha sido a primeira pessoa a acolher sua figura perdida e solitária perambulando por aquela prisão disfarçada de urbe. a primeira a lhe estender a mão e oferecer um ombro amigo, a acolher suas dores e ouvir suas histórias. e nate era feliz por poder fazer o mesmo por ela. ela tinha um jeito de fazê-lo se sentir confortável, um jeito que era difícil replicar. a amizade entre ambos tão genuína, que fazia nathaniel se esquecer (pelo menos um pouco) de sua vida passada quando estavam juntos. por isso, semanalmente, nate aguardava matilda do lado de fora de seu escritório. deu duas batidinhas na porta, como sempre fazia, antes de adentrar o local. "tô entrando..! caramba, tem tanto papel nessa mesa que mal dá pra te ver. vamos lá viver um pouco. tenho coisas pra te contar que você vai querer ouvir." aproximou-se da mesa que ela se sentava, oferecendo a mão e posteriormente seu braço. "e aí, qual vai ser a de hoje?"

Com @monnstrous (matilda)

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