negociosnobairro - negociosnobairro
negociosnobairro

490 posts

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Jazz no paraíso: como foi o Caribbean Sea Jazz 2015

A pequena ilha caribenha de Aruba recebe nomes como Roy Hargrove & RH Factor, Earth Wind & FIre e Roberta Gambarini 

Por Aniella S. Arantes

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Roy Hargrove

Famosos por juntar novos talentos com grandes nomes do Jazz na pequena e paradisíaca ilha de Aruba, num festival a céu aberto que junta música, arte e gastronomia, o Caribbean Sea Jazz 2015 apresentou nos dias 25 e 26 de setembro em sua 9ª edição nada menos que Roy Hargrove & RH Factor, Earth Wind & FIre, Mike Stern, Roberta Gambarini, Maité Hontele, Grupo Niche, entre outros.

A primeira das grandes atrações no palco principal do festival foi a envolvente apresentação de Roy Hargrove e RH Factor. O projeto do trompetista iniciado em 2002 , além de contar com excelentes músicos combina R&B, Hip-Hop, Soul, Funk e Jazz.

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Renee Neufville

Roy diz buscar cuidadosamente a qualidade da música tanto nas vozes quanto nos instrumentos. O repertório mesclou músicas de seus três albuns - Hard groove, Strength e Distractions. Com a platéia lotada, num show contagiante o público viu Roy, no trompete e vocais, Renee Neufville, no teclado e também tomando a frente do show com sua voz encantadora, Bruce Williams e Tivon Pennicott no Sax,Todd Parsnow na guitarra,Lenny Stallworth no baixo, Bobby Sparks e Brian Hargrove (irmão de Roy) nos teclados e Jason “JT” Thomas na bateria. 

The Ploctones, o quarteto holandês, que já se apresentou outras vezes no festival, fez um show divertido e descontraido, groovado, com fusão de vários rítmos. Mike Stern ao assistir a apresentação até subiu ao palco para cumprimenta-los durante o show.

Earth, Wind & Fire Experience ft. Al Mckay

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Al Mckay

Com coreografias durante todo o show, impecável afinação e muito brilho a banda fez todo mundo se mexer. Além do público, que gritava e pulava, os outros artistas prestigiaram o show e dançar ao som de “Boogie Wonderland” e outros hits.

Al McKay, 67 anos, não parou um minuto; guitarrista e um dos membros originais de EW&F, ganhou 5 Grammy Awards com o grupo. Compositor de famosas músicas do grupo como “September”, “Sing a Song” and “Saturday Nite”, McKay foi homenageado pela banda durante a apresentação; que poderia ter continuado indefinidamente sem ninguém reclamar, acabou de madrugada.

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Mike Stern

O festival continuou com Mike Stern que teve o público reduzido devido ao horário, mas fez do final da noite um espetáculo com sua guitarra, acompanhado por Bob Franceschini no saxofone, Janek Gwisdala no baixo e o mestre da bateria Dennis Chambers. Mike é considerado uma lenda viva e foi inclusive premiado com o Legend Award da revista Guitar Player, tocou com Miles Davis, Jaco Pastorius, Marcus Miller, Richard Bona, Kenny Garrett e inúmeros outros grandes nomes do jazz.

 Tocaram também na sexta feira as bandas locais The Failures, Fluentes, Delbert Bernabela e Michael Bremo. E quando pensamos que havia acabado o primeiro dia, os músicos se juntaram para uma jam session incrível no Plaza Café durante a madrugada. Impagável!

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Maite Hontele

O sábado veio com o ritmo mais latino. A holandesa Maite Hontele, que mora na Colômbia há cinco anos, chegou com um viés cubano, boleros, cha-cha-cha e muita alegria. Maite disse ao público que nasceu no continente errado e que é muito feliz tocando na América Latina. A carismática trompetista se apresentou também com Diego King e ambos animaram os casais a dançar pela pista até cansar.

Roberta Gambarini, que viria à São Paulo com Roy Hargrove, se apresentou com o pianista Sullivan Fortner, Justin Robinson no Saxofone alto, Ameen Saleem no baixo acústico e retomou o jazz da noite em temas clássicos como cações da ópera “Porgy and Bess”, “Body and Soul”. A italiana ainda falou de seu carinho pelo Brasil e cantou “Chega de Saudade” (Tom Jobim e Vinicius de Moraes).

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Roberta Gambarini

A noite ainda contou com Frank Granadillo e Big Band, Jhonny Scharbaay, Live Expressions, Robert Jeand'or e Jessy J.

Grupo Niche tem 35 anos e manteve incrível intimidade com o público que cantou e dançou suas canções. A banda de salsa colombiana, com forte energia, um trio de cantores, muitas coreografias e um grande time de músicos, encerrou o festival em uma agitada apresentação.

Jazz No Paraso: Como Foio Caribbean Sea Jazz 2015

Dispensa legendas. ;)

O festival, muito bem organizado, teve uma galeria de arte em ficaram expostas obras de 40 artistas, uma praça de alimentação á céu aberto com culinárias holandesas, locais e fusões, como por exemplo, as opções do restaurante Papiamento com gastronomia contemporânea misturada a comida local.

  • islandpeeps
    islandpeeps liked this · 8 years ago
  • negociosnobairro
    negociosnobairro reblogged this · 9 years ago
  • negociosnobairro
    negociosnobairro liked this · 9 years ago

More Posts from Negociosnobairro

9 years ago
Improvising With Producer And Saxophonist Anenon
Improvising With Producer And Saxophonist Anenon
Improvising With Producer And Saxophonist Anenon

Improvising with Producer and Saxophonist Anenon

To see more from Anenon, check out @brianallensimon on Instagram. For more music stories, head to @music.

Brian Allen Simon (@brianallensimon), better known by his musical pseudonym Anenon, tends to base things off improvisation. Why sit around writing chord changes when you can play with a few friends and figure it out along the way?

“We just recorded a half-hour long improvisation,” says Brian, about the recent session that led to his upcoming record, Petrol. “And I basically just took that recording and made an album out of it.”

The on-the-fly affair shouldn’t be a surprise for someone who picked up his current instrument so late in life. While most professional musicians begin as children, Brian started playing the saxophone at the age of 22. But he had plenty of friends to help support and push him along the way.

“I think the sax is very vocal sounding. And I’ve always had trouble singing — something I’m trying to work on right now as well,” he says. “The sax is sort of my voice. And I think that adds a lot of personal character to my music — that I’m not just another dude playing synth.”

Another dude playing synth wouldn’t be working on Brian’s current project: a yearlong series with fellow producer Nick Malkin at Los Angeles’ Museum of Contemporary Art, which pairs live performances of L.A.-based musicians with specific works and galleries. There isn’t quite the level of improvisation involved, but it still relies on instinct, something Brian has in spades.

“I’ve gotten to the point where I kind of just trust my gut,” he says. “And whatever direction some voice inside my head or heart tells me to go I kind of just do that.”

—Instagram @music


Tags :
9 years ago

Cool

negociosnobairro - negociosnobairro

🎺

8 years ago
BENT NOTES FOR BENT MUSICIANS

BENT NOTES FOR BENT MUSICIANS…

Source of pic: Justin Bua (Jazz Trio)

8 years ago

Aprendi a amar o percurso, não o destino. Aprendi que a vida não é um ensaio geral, e que o dia de hoje é a única coisa que se tem como certa.

Anna Quindlen (via natureza)