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BENT NOTES FOR BENT MUSICIANS

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BENT NOTES FOR BENT MUSICIANS…

Source of pic: Justin Bua (Jazz Trio)

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More Posts from Negociosnobairro

9 years ago

MORGAN FREEMAN NO MÊS DA HISTÓRIA DOS NEGROS:

A famosa entrevista de Morgan Freeman dentro do contexto: MORGAN FREEMAN NO MÊS DA HISTÓRIA DOS NEGROS: Fonte: vídeo do programa “60 Minutes” em 14 de Junho de 2006. Entrevistador Mike Wallace. Wallace: Mês da História do Negros você acha... Freeman: Ridículo. Wallace: por que? Freeman: Você vai relegar minha história à um mês? Wallace: Oh veja... Freeman: O que você faz com a sua? Em que mês é o mês da história dos brancos? Wallace: [pausa] Bem, eu sou Judeu. Freeman: Ok. Em que mês é o mês da história dos Judeus? Wallace: Não tem. Freeman: Oh, Oh. Por que não? Você quer um? Wallace: Não. Freeman: Está certo. Eu também não quero. Eu não quero um Mês da História dos Negros. A História dos Negros é a História Americana. Wallace: Como você vai se livrar do racismo? Freeman: Pare de falar sobre isso. A ARGUMENTAÇÃO DE CONCLUSÃO DE SUA FALA QUE FOI OMITIDA DOS POSTS NO FACEBOOK: Freeman: Eu vou parar de chamá-lo de um homem branco. E vou pedir para você parar de me chamar de um homem negro. Eu o conheço como Mike Wallace e você me conhece como Morgan Freeman. Você não diz, “Então, ahã! Este cara branco chamado Mike Wallace”. Você não diz isso. Minha nota: Entendo que quando Freeman diz: “Pare de falar sobre isso” ele quer dizer, paremos de falar de forma preconceituosa, e não como sugere alguns posts no facebook que se referem à essa entrevista como “não abordemos a questão do preconceito que ele simplesmente desaparecerá” Tire suas próprias conclusões e tomemos muito cuidado com os posts que compartilhamos, pois, pode não refletir de fato suas idéias. Claudinei Galdino


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9 years ago

Bom dia!!!

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9 years ago
I Think That French Horn Is Out Of Tune, It Looks A Little Flat.

i think that french horn is out of tune, it looks a little flat.

8 years ago

Aprendi a amar o percurso, não o destino. Aprendi que a vida não é um ensaio geral, e que o dia de hoje é a única coisa que se tem como certa.

Anna Quindlen (via natureza)

9 years ago

“Se não tocamos jazz, não alimentamos nossas almas”, diz Paulo Almeida

Prestes a lançar seu novo disco, o baterista fala de suas inspirações, da cena do jazz no interior paulista e da importância da música na busca da espiritualidade

Por Sarah Teodoro

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Baterista desde os nove anos de idade, o bauruense Paulo Almeida agita a cena jazzística de São Carlos, cidade do interior paulista, onde mora atualmente. Paulo está prestes a gravar seu segundo álbum - o primeiro, “Constatações”, foi lançado em 2013 - e já dividiu palco com grandes nomes do jazz, como Hermeto Pascoal e Arismar do Espírito Santo.

O jazzista bateu um papo com a equipe #Umjazzpordia, onde falou sobre sua carreira, suas influências e a relação da espiritualidade com sua música. Confira:

Como se deu o contato com a bateria? Conte-nos um pouco como você começou na música.  

Eu comecei a me interessar pela música muito cedo por influência do meu pai, que também era músico na época. Ele tocava em uma Big Band na cidade de Bauru, a tradicional “Orquestra Véritas”, que tinha um repertório bem na onda dos jazz antigos. Eu ouvi muito isso desde pequeno, eu sempre gostava de ver meu pai ensaiando e aí fui me interessando pela bateria.  Foi um instrumento que me apaixonei de cara, parecia que era uma coisa que já era pra acontecer, porque eu sempre tive certeza daquilo muito cedo. Aos 9 anos iniciei meus estudos em Bauru com o professor Paulo Del Nery, com quem estudei durante 5 anos. Meu pai me fazia estudar diariamente, era uma coisa meio militar até [risos]. Às vezes eu queria jogar bola ou brincar com meus amigos que viviam na rua o dia todo, mas antes de fazer qualquer coisa meu pai exigia que eu cumprisse minhas obrigações. Foi uma coisa que me ajudou muito por vários lados, e também me afetou um pouco. Hoje creio que essa força que ele me deu foi imprescindível para que eu me tornasse o músico que sou hoje. Minhas primeiras influências começaram na igreja onde toquei por muito tempo, depois comecei a ouvir outras coisas. Coloco como meus mestres de instrumento o grande Tonni Willians, Elvin Jones, Brian Blade, Jack De Jonette e meu mestre Nenê. Alguns músicos que eu ouvia e gostava muito do som foram o Arismar do Espírito Santo, Hermeto Pascoal, Miles Davis, Coltrane e aí vai…

Você passou por cirurgias recentemente e teve que parar de tocar por um tempo. Como foi ficar esse período longe da música? Como isso influenciou o seu trabalho?

Minha história de vida sempre foi um aprendizado para mim. Acredito que vim para resgatar coisas do passado e, graças a Deus, tive a música como meu anestésico e como saída para tirar tanta coisa dentro de meu coração. Eu já fiz 14 cirurgias, nasci com um problema de não ter a musculatura do olho direito e, por isso, desde criança passei por 10 cirurgias. Depois tive que fazer uma cirurgia simples no nariz para poder respirar melhor porque tinha uma sinusite crônica, daí eu acabei descobrindo também que tinha um problema no coração. Foi um desafio enorme e um aprendizado gigantesco para meu espírito. Tive muitas dificuldades de aceitar isso, eu achava que estava sofrendo por algo que não era para eu passar, foi uma crise muito forte. O espiritismo, religião que sigo hoje, me ajudou a aceitar isso com amor e muita gratidão. Na maioria das vezes enfrentamos os problemas com a revolta de estar passando por eles. Não os aceitamos e isso faz com que a gente sofra muito. Nosso espírito sente isso e acaba afetando mais ainda a matéria. Depois de muitas terapias, cirurgia e tratamento espiritual e muita - mas muita! - gente do meu lado me ajudando, eu aprendi a aceitar e ter de mudar coisas dentro de mim que precisavam ser mudadas. O ser humano sente medo da mudança e isso é instintivo, o ego nos atrapalha! Acredito que a maior cura seja da nossa alma, o aprendizado maior é para ela. Daí fiz a cirurgia do coração em abril desse ano e fiquei distante do meu instrumento durante 2 meses, coisa que eu nunca tinha vivenciado. Pensei que ficaria longe da música, mas muito pelo contrário, isso me aproximou mais ainda dela. A sua música é você! A reforma íntima não é apenas na música, e sim no músico! Com isso eu me inspirei em muitas coisas através da benção da intuição e do momento. Compus 10 músicas, que são as que entrarão em meu próximo disco. Para mim será um registro de um renascimento emocionante, e acho que para quem ouvir também.

Toda barreira que passei só me inspirou, só me ajudou a seguir e trilhar caminhos diferentes dentro da música. Não sou uma pessoa mais evoluída por isso, mas sou abençoado demais por ter vivenciado tantas coisas. Isso é aula, isso é uma faculdade, isso é vida.

Você está para gravar seu próximo álbum. O que podemos esperar dele? O que você acha que mudou em relação ao Constatações?

Estou nos processos de ensaios e amadurecimento das composições. Estamos tocando e circulando para ficar com as músicas dentro da gente. Provavelmente gravaremos no fim de novembro, começo de dezembro. Muita energia boa é o que podemos esperar! Esse disco é exatamente o que passei por esse último ano e a diferença em relação ao meu primeiro disco [Constatações] é exatamente o momento, coisa que priorizo em minha música, em minhas composições e na forma de tocar. O momento para mim é o carro chefe!

Você tem movimentado a cena jazzística de São Carlos, cidade onde mora. Como está a cena de jazz no interior atualmente? Existe público pra isso?

O interior tem muito som rolando, muita música instrumental e pessoas muito capacitadas para isso. A cena vem crescendo, acredito que ninguém a movimentará pela gente e, sim, a gente por ela. Se não criamos nosso público, não temos lugar para tocar; e se não tocamos jazz, não alimentamos nossas almas. É simples a coisa: quer tocar? Levanta a  bunda da cadeira e arme sons, crie movimentos. Nenhum artista nasce com um produtor do lado ajudando, temos de pagar por isso e no atual momento isso é quase impossível para um músico jazzista que está começando. Temos de aprender a nos produzir, a criar movimentos. Mas sinto que isso está aumentando e os músicos estão sacando isso. O povo está com vontade de ouvir som criativo e interessante, mas isso não chega. Temos de fazer chegar de algum jeito, de alguma forma.

Quais as dificuldades que você considera que um músico de jazz enfrenta hoje?

As dificuldades são principalmente o espaço e o público, coisas que temos de ir criando com o tempo e na insistência. Aqui em São Carlos, por exemplo, a cena está acontecendo, movimentamos bem. Tocamos pelo menos duas vezes por semana em casas em que rola jazz, mas o público ainda está se formando. Confesso que isso é cansativo, mas é nossa missão: temos de tocar para nos alimentar interiormente. Acho que não devemos ficar apenas focados em bares ou casas noturnas, e sim achar parcerias com ONGs, Pontos de Cultura, etc.