The Vacation Shirt
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heavenstarr:
No instante em que Jihan lhe perguntou sobre ver a situação por outra perspectiva, Byeol afiou sua língua, pronta para respondê-lo na defensiva. Ouviu tanto dos parentes que ela estava fazendo um bom trabalho ao cumprir sua obrigação que pensou que Jihan falaria algo parecido. O que não foi o caso. As palavras do vizinho a atingiam em cheio, e as mesmas armas que Byeol levantou, pronta para se defender, abaixou rapidamente. “Como eu deixo pra lá? Como encaro isso como um ponto final se não parece o fim?”, murmurou baixinho, antes de respirar fundo. Sua cabeça estava a mil. Observou o copo de uísque que Jihan estendeu em sua direção e aceitou a oferta, virando o resto do líquido. Não demorou nem dois segundos para fazer uma careta ridícula, pois odiava o gosto forte da bebida, que naquele momento pareceu ser perfeita. Podia xingar e perguntar a Jihan como ele conseguia beber aquele troço quando escutou suas palavras, mais uma vez, acolhedoras. Riu baixinho ao ouvir o lance da fortuna, e revirou os olhos. “Nem pra isso ele serviu. Tudo ficou para a mulher e as filhas mais novas. Eu nunca existi para ele e, honestamente? Acho que prefiro assim. Se esse filho da puta tivesse deixado alguma coisa para mim aposto que seria uma casa mal assombrada ou um dinheiro sujo. Deixa tudo do jeito que está, tô melhor sem ele. Sempre estive, não é mesmo?”, lhe lançou um rápido olhar com a pergunta retórica e então ficou de pé, balançando o copo. “Eu tomei essa coisa toda, mas vamos lá, eu encho seu copo como forma de agradecimento por ouvir meu chororô e você se livra de mim”, esticou a mão na direção dele, sorrindo fraco.
jihan não tinha uma resposta prática para dar. e acreditava que, talvez, ninguém tivesse. toda a situação era muito singular, além de muito pessoal e ele não se sentia no direito de dizer mais nada. todavia, tinha apenas uma coisa que queria dizer: ━━ só o tempo vai te ajudar com isso. ━━ e dizia isso do seu ponto de vista, com o fim de seu casamento. por algum tempo, apenas esperava que yoonmi fosse aparecer dizendo que era algum tipo de brincadeira, que estava participando de algum quadro de programa de televisão ou qualquer coisa do tipo. no entanto, conforme o tempo passava, mais claro ia ficando que ela não ia voltar. que a vida que tinha construído não existia mais e que as coisas jamais seriam como antes. de certo modo, era um tipo de luto, não? mas eram situações tão diferentes que era por isso que não queria ser mais específico.
por mais que quisesse rir da reação causada pela bebida, não fez mais que esboçar um sorriso lateral. de certo modo, ainda estava satisfeito que ela tenha aceitado beber. com as palavras dela, assentiu em concordância em um gesto veemente. de fato, ela estava melhor sem alguém que não se importou com sua existência. ━━ byeol-ah. ━━ chamou, ao que se mantinha sentado, mesmo depois que ela se levantou. ━━ uma hora tudo vai voltar para o lugar. e se não voltar, as coisas vão encontrar lugares novos para ficar. de um jeito ou de outro, tudo se ajeita. você é foda e, com certeza, mais forte do que imagina. você vai ficar bem, tá? ━━ jihan também buscou pela mão dela, deixando um aperto breve, mas firme, solidário. ━━ quero meu copo cheio, mas não quero você achando que precisa me agradecer por alguma coisa, viu? ━━ acrescentou, por fim colocando-se de pé para acompanhá-la.
heavenstarr:
Byeol soltou uma risadinha nasalada ao vê-lo abrir os braços, se perguntava se era assim que Jihan fazia com seu pequeno, já que a relação dos dois era mais do que adorável. Ela balançou a cabeça positivamente e sentou-se ao lado dele, aceitando o abraço lateral. Deitou a cabeça no ombro do vizinho, olhando para frente. Por alguns minutos, Byeol ficou em silêncio, desejando que aquele momento fosse eterno, afinal, era bom ter alguém disposto, só isso. “Você perguntou que tipo de tristeza eu tenho…”, riu baixinho, não foi uma risada feliz, longe disso. “Eu… eu tô me sentindo um lixo, é bem simples. Como filha mais velha, fui obrigada a participar do funeral do meu pai. Não obrigada, faz parte da tradição, eu sei, é só… Ele abandonou minha mãe quando soube da gravidez e nos meus vinte e seis anos, nos encontramos uma única vez. Ele decidiu não me ter na vida dele, não me reconhecer como filha e nem mesmo quis tentar, sabe? Mas lá estava eu, fingindo estar de luto só porque carrego o sobrenome dele. Como eu poderia estar de luto por alguém que não conheço, Jihan-ssi?”, ela ergueu o rosto, as lágrimas brilhando nos olhos, mas Byeol se esforçava para segurá-las. “O único motivo pelo qual eu devia e estava de luto era… sei lá, era por não ter tido ele na minha vida. Por ver que ele não me quis como filha, mas amava as gêmeas. Não me entenda errado, isso é bom, pelo menos elas tiveram um pai, mas… Por que eu? O que tinha de errado comigo que ele nem mesmo quis tentar?”, desviou o olhar, engolindo seco e buscando o maço de cigarros. Ao ver que acabaram, jogou a caixinha no chão, irritada com o desconhecido que, infelizmente, tinha como pai. “É bem fodido, sabe? Achava que ele era um nada, que tinha superado, que era bem resolvida em relação a isso, ele nunca fez falta, mas então ele morre e eu entro em colapso pensando por que ele não me quis. Eu odeio isso para um caralho!”
era exatamente assim que jihan fazia com o filho. ou com qualquer pessoa dentro de seu círculo que ele acreditava precisar de abraço. porque era de sua natureza querer cuidar das pessoas, aninhá-las, colocá-las debaixo de "suas asas", como seu pai costumava dizer. e ficava feliz por ela ter aceitado. assim, pela posição em que estavam, não hesitou em levar a mãos aos cabelos da mulher, afagando com cuidado para não bagunçar os fios e acabar levando uma bronca. escutou tudo com atenção, mesmo que os olhos estivessem voltados para frente, para as pessoas dançando. todavia, elas mal passavam de borrões, já que não conseguia focar em nenhuma. era uma situação delicada a ponto de quase fazê-lo não querer abrir a boca, mas quando percebebu a movimentação alheia, voltou o olhar para byeol, para os olhos marejados. ━━ você já tentou ver a situação por outra perspectiva? ━━ perguntou baixinho. por conta da proximidade, não precisava erguer a voz. ━━ independentemente dele não ter sido quem deveria para você, você foi para ele. esteve lá quando não tinha motivo algum para estar. isso já faz de você uma pessoa melhor do que ele foi, dentro do relacionamento que deveria existir entre vocês. encare isso de outra forma, eh? encare esse processo como um ponto final. não querer ser seu pai foi uma escolha dele e não tem nada a ver com você. e eu estou falando isso como pai. ━━ porque ele sabia que hangyu ia crescer e se encontrar na vida de um jeito ou de outro, mas ele tinha escolhido fazer parte do processo todo, de estar junto do filho da melhor maneira possível. construir uma relação com ele e trabalhar nela todos os dias, aquilo era uma escolha que não tinha nada a ver com a mãe de hangyu, com sua personalidade, nem nada do tipo, só com o valor que ele tinha colocado naquela relação.
com a cena causada pela aparente falta de cigarros, ele não fez nada além de observar. era compreensível que ela agisse daquela maneira, imaginava que precisava extravasar os sentimentos de alguma forma. infelimente, jihan não fumava, não tinha um cigarro para oferecê-la, mas ofereceu o copo de uísque que ainda tinha um ou dois goles restando. ━━ é bem fodido mesmo, mas foda-se ele, byeol. eu sei que é mais fácil falar do que fazer, mas olha só para você. olha para tudo o que você conquistou e tudo o que fez sem ele, mesmo que tenha precisado dele ou que nunca tenha precisado. tudo bem ficar abalada por isso, a morte é um rompimento brusco entre duas pessoas. dê um tempo para você mesma, mas não fique pensando que você tem qualquer culpa nas escolhas dele. foda-se ele, porque também não tem mais nada que ele possa fazer para se redimir com você. a menos que tenha deixado um testamento deixando uma fortuna para você.
danilcc:
plot drop.
Repetiu a maneira como deveria se dirigir a ele, como se treinasse mesmo, não que não soubesse como pronunciar, mas ainda tinha dificuldades de entender bem o uso daqueles honoríficos, por mais que tivesse vivendo naquele país por tempo suficiente para saber. Na verdade, se fosse parar para pensar o motivo de ser um coreano ‘mau educado’, acabaria entrando em uma parte da sua vida que só queria esquecer. “Na verdade, eu gosto de te chamar de hyung… mas… em situações específicas” Disse em voz baixa, porque sim, ele gostava muito de chama-lo assim, mas havia momentos em que a palavra simplesmente escapava de seus lábios sem qualquer tipo de hesitação da parte dele.
Estavam os dois chegando a um nível de intimidade que ia bem além do que faziam quando estavam sozinhos ou com algum tipo de influência externa, na verdade, Daniel estava abrindo um livro para ele que não fazia a anos e ainda era recente, vívido e latente em sua vida. Tem algo que poderia fazer por ele? Daniel queria saber como responder aquela pergunta, tinha, claro que tinha, mas como verbalizar algo tão dependente e necessário? Suspirou, os olhos agora estavam fixos nos próprios pés enquanto escolhia as palavras certas, e falhava miseravelmente. Pegou os seu fones de ouvido, ainda com fio e mais baratos, que as vezes parava de funcionar de um lado e Daniel tinha que mexer nas suas economias para comprar outro, mas que estava lhe servindo muito bem. Conectou ao seu telefone e colocou um deles no ouvido do mais velho, se aproximando um pouco mais para que pudessem ouvir a música de maneira confortável.
A música escolhida era em português, mas Daniel traduziria cada frase na língua materna de Jihan, não tinha problema algum com isso e até conhecia cada palavra para que pudesse dividir com ele. “Quando eu estiver triste simplesmente me abrace…” Ele disse em um tom de voz que não atrapalhasse a compreensão do ritmo da música. “Quando eu estiver louco subitamente se afaste…” Pois ele teria momentos assim, Daniel sabia, ele ainda tinha efeitos em seu corpo e traumas que precisava lidar, ainda tinha tratamento psicológico e surtos repentinos, ainda chorava de soluçar e se odiava a nível de não querer sequer viver, levantar da cama que seja… Jihan não merecia dividir isso com ele, não precisava viver essa parte de sua vida. “Quando eu estiver fogo suavemente se encaixe…” Deu uma piscadela com um sorrisinho malicioso nos lábios, porque era autoexplicativo. “Quando eu estiver bobo sutilmente disfarce…” Talvez o brasileiro tenha deixado explícito demais os seus sentimentos e Jihan talvez tenha percebido, mas era bom deixar o recado. “Mas quando eu estiver morto, suplico que não me mate, não, dentro de ti…”
E foi assim que escolheu dizer que era isso que ele queria, que o coreano e o seu filho não sumissem de sua vida, que não o deixassem nunca, independente da forma como viveriam, ele só queria isso. Queria o conforto e o calor que aquela pequena família lhe proporcionava, o sorriso fácil, o olhar abobalhado e até o simples gesto de um abraço matinal, tudo o que eles podiam lhe dar e que queria manter em sua vida bagunçada. A música ainda tocava sem a tradução simultânea de Daniel, quando ele complementou. “É isso que eu quero que você faça por mim, Jihan… ah” Complementou em seguida, mesmo com um pequeno intervalo, mas querendo mostrar que tinha entendido o seu pedido mais cedo e que tentaria segui-lo. “O restante… eu tenho que fazer sozinho”
jihan, que estivera observando o outro treinando e se afogando na fofura do gesto, sentiu-se sendo puxado para fora daquele momento com certa bruscalidade, por conta da resposta sugestiva. e só lhe restou crispar os lábios e desviar o olhar de volta para suas maçãs recém-empilhadas por mais alguns instantes, só para distrair a mente e se impedir de ir muito longe com aquele comentário só porque parecia extremamente inapropriado dar corta àquele tipo de coisa no momento. especialmente quando realmente interessado no que o outro estava compartilhando. queria ser alguém em quem ele podia confiar para se abrir e se apoiar. ficaria mais do que feliz em ser esse tipo de pessoa para daniel. por isso, permaneceu em silêncio, esperando que ele voltasse a falar. mas observou com curiosidade enquanto ele ajeitava o fone e o celular, chegando a franzir o cenho levemente. mas a expressão logo suavizou ao escutar a melodia da música escolhida por ele. não era uma que conhecia e viu-se ainda mais curioso com tudo aquilo. músicas tinham um ótimo poder de transmitir pensamentos difíceis de serem verbalizados e pensar nisso o fez sentir-se ansioso com o que estaria por vir.
ouviu o cantor falando em uma língua que prontamente imaginou ser por tuguês, mas não teve tempo de questionar, por conta da tradução simultânea. gesto que acabou arrancando uma risada suave do professor. a pausa depois da parte ferente ao fogo deu a ele tempo o bastante para deixar um tapa desprovido de força no braço do mais novo, devido à piscadela. com o resto da música, por outro lado, tinha uma expressão limpa, talvez difícil de decifrar. mas é porque tinha entendido o recado. na verdade, talvez já o tivesse feito há muito tempo, mas só não estivesse pronto para encarar o que tudo aquilo podia significar. jihan tinha ficado com muitas incertezas depois do divórcio. era complicado para ele enfrentar certas coisas, mas, novamente, precisava lembrar a si mesmo que daniel não estava lhe pedindo o mundo. não estava pedindo nada que não pudesse dar e, por isso, sempre seria grato.
quando ele deixou de traduzir a música e concluiu o que queria dizer com tudo aquilo, jihan assentiu em entendimento e sorriu. ━━ vou tentar ser o mais observador que puder para te dar tudo o que puder, tá bom? ━━ prometeu então, em tom baixo. ━━ mas mesmo as coisas que você tem que fazer sozinho, se precisar de alguém para segurar sua mão ou dar um empurrãozinho, estou aqui e não vou a lugar algum. não esqueça disso. ━━ completou, ao que deixava um afago no topo dos braços do mais novo.
yangnaseon:
ok, aquela fala tinha o pegado, o rubro que o tomou a face talvez o entregasse e não era pelo elogio descarado a seu corpo, quando tinha noção de que além de ter uma bunda grande a roupa que usava destacava isso, mas porque não esperava jihan falando algo do tipo. mas isso não era ruim. sequer conseguiu esconder o sorriso de satisfação em vê-lo tão atrevido se perguntando quanto mais ele poderia ser. ━ é um bom argumento. ━ assentiu rindo um pouco ao ponto de comprimir os olhos. ━ então eu vou ser bonzinho e deixar que dê tapas carinhosos nela quando quiser. ━ céus! tinha certeza que estava encrencado ao o oferecer aquele tipo de coisa mas também não estava arrependido, se toda vez acabassem exatamente como estavam agora ficaria feliz da vida ao ponto de sequer conseguir mais manter a carraca de mau humorado - o que já não conseguia com jihan a muito tempo.
━ é. ━ não houve qualquer hesitação em sua voz ao admitir aquilo. um sorriso contido no canto dos lábios ao que fitava os lábios de jihan só pra confirmar o que já sabia, queria beija-lo e talvez se não tivesse feito tanta questão de evitar pensar sobre aquilo talvez tivesse percebido antes, mas isso não importava. nada importava agora. ━ eu gostaria de te fazer perder a linha e eu vou deixar que faça o mesmo comigo. ━ acrescentou entre um murmúrio baixo. talvez ainda não soubesse como lidar com isso, sentia as mãos tremulas por tê-lo entre seus braços entre a vontade de explora-lo e era quase a mesma sensação de praticar algum tipo de esporte radical, o fazia sentir certo frio na barriga e por mais que o assustasse um pouco ainda o atraía porque havia uma certeza subentendida de que gostaria mesmo com os riscos. naseon tinha um milhão de regras, regras que ele criou durante a sua vida pra se proteger e agora via todas elas falharem quando se tratava do homem a sua frente, e a sensação era tão boa. então é talvez estivesse se metendo em problemas mas tudo bem porque agora ele só consiga se concentrar nos lábios contra sua pele o deixando quente, em beijos tão inocentes que sentia que entraria em combustão quando se tornassem intensos. aquele homem… ele iria ser seu fim não é? mas naseon não parecia oferecer resistência alguma a destruição.
a curiosidade estampada no rosto de jihan o estimulava a querer impressiona-lo, mas deixou que primeiro apenas analisasse as reações dele e fazendo pequena notas mentais sobre como o sorriso pintado nos lábios quando quase o enforcou ou a reação a suas palavras. um xingamento o deixou os lábios entre a voz um tanto arrastada porque a combinação de escutar jihan gemendo e apertando os dedos com tanta forma em seu corpo era demais pra lidar de uma vez. era capaz de se sentir excitado só com aquilo e a forma como o corpo era imprensado contra o do maior não ajudava em nada. respirou fundo alguns vezes e parecia tão quente, tão perto, tão… todo meu. os dedos entre as madeixas e os outros em seu ombro apertaram um pouco mais só pra que o deixasse sabendo o quanto tinha gostado de escutar aquilo. ━ não me parece ruim. ━ nem um pouco. e o melhor era que sabia que jihan faria o mesmo consigo. céus aquele homem o deixava louco. e bom, dizem que para as coisas darem certo você precisa se dar um salto de fé e de fato naseon nunca quis dar certo com ninguém, mas talvez só talvez naquele exato momento em que os lábios possuíram os seus ele tivesse se atirado do penhasco. porque talvez fosse sacrilégio dizer que prova-lo soasse como ir ao céu, mas era exatamente assim como se sentia, ao ponto de cogitar se gabar quando fosse pro inferno de ter estado no paraíso sem nunca ter entrado.
a musica alta abafava os sons que o ósculo causava, porque era intenso tanto quanto o desejo que sentia arder em seu peito, ou gemido que escapou dos lábios de naseon contra os de jihan quando sentiu a pressão em sua cintura. tomou o lábio inferior dele entre os dentes e as unhas o arranhando a nuca, sem saber se estava tentando puni-lo ou incentiva-lo com os toques, porque naseon queria mais mas não sabia se aguentaria se manter de pé se ele o fizesse. na verdade já sentisse fraco apenas com o encontro e desencontro das línguas, porque era tão gostoso ao ponto de que poderia desejar se afogar na saliva só pra que jihan continuasse com um beijo boca a boca. não havia muito espaço pra logica ou para sua sanidade no momento. ━ você é tão gostoso, puta que pariu. ━ praticamente rosnou as palavras sem fazer questão de se afastar, as abafando ali entre os lábios grudados mas esperando que ele escutasse mesmo assim.
perceber que tinha pego naseon de surpresa tinha um gosto especial, quase como um prêmio por sua ousadia e aquilo era perigoso. porque jihan podia, de fato, ir mais fundo em tudo aquilo, se ganhasse confiança. feliz ou infelizmente, ainda havia uma parte sua que parecia sã o suficiente para manter as coisas sob controle por mais algum tempo, pelo menos. foi por isso que respondeu: ━━ não vai, não! ━━ depois de uma boa risada por conta do que tinha ouvido. ━━ se eu pegar esse hábito, posso pegar outros. não tem medo disso? ━━ intimidade era perigosa por esse motivo, era fácil de se acostumar com ela, com os toques sutis e os nem tão sutis também. como os dedos em seus cabelos quando estavam deitados nas pernas do outro.
a firmeza da resposta, mesmo que ela fosse simples, o fizera arquear as sobrancelhas. já tinha percebido que não era o único disposto a ultrapassar aqueles limites invisíveis que pareciam existir entre os dois, mas aquilo não significava que as reações do outro e suas respostas não o pegassem de surpresa, chocando tanto quanto o divertia. ━━ e o que vai acontecer quando nós dois perdermos a linha? ━━ perguntou, debruçando-se um pouco mais na direção do outro, curioso com a resposta, mesmo que a mente fervilhasse com ideias do que poderia acontecer e, oh céus, não era só seu rosto que esquentava, mas o corpo todo parecia prestes a entrar em combustão.
tudo parecia muito intenso naquele momento, um turbilhão de emoções e sensações que jamais imaginara que naseon traria, mas ali estavam e não havia qualquer arrependimento. nenhum hesitação na maneira como o tocava ou como buscava por mais daquele beijo, querendo tudo o que pudesse dele. todavia, nada parecia o bastante. só fazia a vontade de continuar explorando crescer, queria ver até onde podia fazer naseon chegar e foi justamente por isso que rompeu o beijo quase abruptamente, ao sentir mais do que ouvir o que ele tinha dito.
jihan ofegava bastante quando buscou pelo olhar do outro. antes disso, deu a si mesmo um momento ou dois para conferir a situação do batom e puta merda, aquela mancha não deveria deixá-lo ainda mais bonito. jihan tinha algo a dizer, mas tudo o que fez foi pressionar seus lábios nos de naseon de novo, demoradamente, porque já sentia falta da sensação. ━━ você quer ir pra outro lugar ou é melhor a gente parar por aqui? ━━ disse, por fim, subindo ambas as mãos para o topo dos braços naseon ━━ e nem pense em devolver a pergunta.
˚。━━ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ aquele era um dos dias em que jihan estava com muita coisa na cabeça. entre o trabalho, o filho e as contas que estavam chegando, sabia que chegar em casa não seria o bastante para fazê-lo relaxar tanto necessitada, simplesmente porque não conseguiria parar de pensar nos problemas. infelizmente para si, não conseguia mais desligar-se com tanta facilidade quanto fazia antes. não que realmente pensasse nisso, porque passou por um fenômeno depois do nascimento do filho que consistia em não lembrar de muita coisa a respeito de sua personalidade e comportamento antes de hangyu.
todavia, viu-se distraído de tudo o que lhe perturbava por conta da figura de haejin no corredor, que ele viu enquanto subia para seu próprio andar. ver o mais novo no corredor já levantava estranheza o suficiente, por isso não hesitou em aproximar-se. todavia, ver os olhos marejados criou preocupação genuína. a ponto de quase largar a mochila e agachar na frente dele para perguntar o que tinha acontecido. quando ele virou a tela do celular e notou que se tratava uma série, suspirou pesadamente, mas aliviado também. ━━ você me assustou, garoto! ━━ resmungou, mas sem estar tão incomodado assim. era bom saber que era apenas um dorama, no fim das contas. no entanto, a fala dele o pegou de um jeito inesperado. um pouco mais pessoal do que gostaria de admitir, já que estava ciente e avisado que estava complicando a própria vida também. ━━ algumas coisas parecem mais fáceis vistas de outro ponto de vista. ━━ disse, dando de ombros. ━━ mas isso não responde minha pergunta exatamente, por que está aqui no corredor e não na sua casa? ━━ insistiu, porque parecia bem desconfortável.
ㅤ—ㅤㅤ@zihcn once said ❛ what are you doing out here by yourself? ❜
slightly inspired by this
Idealmente, estaria no sofá de casa, com um pacote de chips na mão e o celular na outra para assistir suas séries. Mas, com o atraso no pagamento do plano do celular, contava com a internet gratuita - apenas para clientes em atendimento - da conveniência do outro lado da rua para atualizar sua lista.
E precisava assistir Chocolate, ou não conseguiria seguir com sua vida. Por este motivo, ele mal chegou do trabalho e a primeira coisa que fez foi conectar o Wi-Fi e sentar no meio do corredor do primeiro andar para assistir. Não era confortável, mas era o local mais próximo da rua com a menor chance de ser visto pelo dono da loja. Novamente.
Haejin estava com lágrimas nos olhos quando ouviu a voz de seu hyung, mas, comovido como estava, sequer teve coragem de levantar para cumprimentá-lo apropriadamente. Virou o telefone na direção dele e apontou para a tela. "Estou vendo o Kang perder mais uma oportunidade de ser feliz! Por qual motivo as pessoas têm que complicar a própria vida?".
bitning:
FLASHBACK.
Bitgaram apenas riu do outro, negando com a cabeça e segurou o rosto de Jihan com as mãos grandes. Pressionou a palma nas bochechas, pra tentar formar um biquinho e beijar algumas vezes antes de se afastar. ━━ Eu gosto de você e gosto de cuidar do Hangyu. Já te conheço tempo suficiente pra saber o que estou sentindo, Jiji. Abriu um novo sorriso, ainda mais quando o outro veio limpar seu rosto. ━━ Então… Você quer sair comigo? Perguntou em um tom mais sério agora, o coração mais calmo ao saber que Jihan estava disposto a sair consigo, mesmo com sua confissão bagunçada e sem jeito e em meio a uma festa. ━━ Eu sei, só disse porque queria que você soubesse. Ei, olha aqui. Tocou o queixo do outro, incentivando-o a olhar para si. ━━ Quer ir beber um pouco pra aliviar a cabeça?
por conta das mãos em seu rosto, não tinha escolha a não ser fitar o outro, mesmo que ainda se sentisse as bochechas quentes e sentisse a sensação piorar porque agora bitgaram podia senti-las daquela maneira também. no entanto, a preocupação deu lugar a uma risada suave com os novos beijos, que ajudaram-no a relaxar um pouco. ouvir tudo aquilo causava uma série de coisas, o deixava um tantinho ansioso tanto quanto tranquilo. porque era um ponto de virada na relação dos dois, mas não era ruim. muito longe disso. tanto porque o queria perto quanto para não perder o equilíbrio, já que sentia as pernas bambas, jihan abraçava a cintura do mais velho. ━━ droga de sorriso lindo. ━━ resmungou, mas ele também sorria, porque achava que o outro tinha um dos sorriso mais lindos que já vira e nunca falhava e encantá-lo. ━━ é, eu quero. ━━ respondeu, falando igualmente sério. então, foi sua vez de adiantar e pressionar os lábios nos dele, demoradamente. achava que era uma boa ideia tirar as coisas do contexto em que estavam e ver sobre outra luz, para terem certeza do caminho a seguir. novamente, ergueu o olhar incentivado pelo outro e assentiu em concordância. realmente sentia que precisava de uma bebida. mas não se mexeu imediatamente, não antes de puxar o outro para um abraço, dando a si mesmo o tempo e a chance de apertá-lo contra seu corpo.