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"fear and angst, walks together..." "medo e angústia, andam juntos..." BR. 2016-?

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Anonymous // Rudyard Kipling // Unknown Photographer // Pablo Neruda // Unknown Photographer // Andrew

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anonymous // rudyard kipling // unknown photographer // pablo neruda // unknown photographer // andrew kane.

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1 year ago

Às vezes eu me pergunto se daqui pra frente a minha vida não vai ter descanso.

Eu já havia assistido o filme da Barbie a um tempo, mas só recentemente parei para pensar mais sobre o monólogo da Gloria. Acho que no momento que eu assisti, muitas coisas me passaram despercebido, sobretudo o caráter de crítica às contradições da nossa realidade enquanto mulher.

Mas esse não é um texto sobre a barbie e muito menos sobre sexismo.

Já faz um tempo que eu venho me sentindo bem insuficiente, seja na faculdade, nos relacionamentos e no meu desempenho aqui também. As pessoas pregam uma vida saudável em que você fique fora das telas, contanto que você atualize frequentemente o perfil (porque bom você precisa engajar sua conta e fazer seu marketing). Pedem que você descanse em suas férias mas aquele diabinho neoliberal do seu ombro te pede para estudar, produzir e fazer outros cursos ao invés de passar tempo com o seu bichinho de estimação. Pregam que você passe tempo com a sua família contato que você tenha prazo pra voltar pro trabalho (o famoso "mas você vem trabalhar amanhã né?). Querem que você tenha vida social quando te entalam de coisas e projetos pra fazer. 

Não tem como não se sentir culpado, ou não se inferiorizar ou até mesmo sentir que está vagabundando quando você sai para um raro rolê com aqueles amigos que você não via há um bom tempo.

Ganhei um sketchbook no ano passado e só fiz uns dois desenhos nele até agora. É difícil não me comparar aos artistas daqui e pensar que nunca chegarei ao nível dos meus ídolos. Certa vez li num livro que comparações são saudáveis até certo ponto para que tenhamos um ponto de referência. Entretanto sei que nas redes sociais as pessoas só querem mostrar o lado bom da vida, o que torna as comparações bem injustas. Enfim, idealizo bastante, mas como um futuro colega de profissão meu falava: pensamentos não são ações.

Às vezes eu me pergunto se daqui pra frente a minha vida não vai ter descanso. E parece que a cada dia que passa e quanto mais eu envelheço essa tese só se confirma.

Eu não sei como terminar esse texto. Sinto que eu devia acabar dando um gosto de esperança ou um conselho, mas simplesmente não consigo pensar em nada. Acho que infelizmente só me resta a conformação diante disso mesmo, e por mais que eu saiba que é chato ficar apertando essa tecla, só fico me lembrando da frase do Fedric Jameson "É mais fácil imaginar o fim do mundo do que imaginar o fim do capitalismo". 


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1 year ago

Peixes

Eu ainda não consegui tirar a cena daquela tarde da minha cabeça.

De quando eu estava lavando e preparando o peixe pra guardar na geladeira e mexi com a carcaça da cabeça.

No início só tinha um pedaço

Como esfregar o limão era parte da atividade, fui passando com cuidado, esfregando nas escamas

E então decidi largar o limão e sentir um pouco da textura, acredito que pensei não custar nada fazer isso

Passando os dedos, senti as escamas, alimentando a minha súbita curiosidade mórbida Logo, percebi que os olhos tinham uma consistência que lembravam borracha

Descobri que se eu apertasse um músculo que tinha atrás, eu conseguiria fazer pressão o bastante e o olho saltaria

Eu apertei um pouco o olho dele, que ainda estava intacto, tive vontade de apertar até explodir, não vou mentir

Mas fiquei hipnotizada

Apertei um pouco, mas não o bastante para saltar

Quebrado o transe, voltei a lavar e passar o limão nos outros pedaços 

Descobri que aquele não era o único pedaço da cabeça que estava na sacola

Eram 2 peixes

Logo, haviam 4 pedaços, 2 de cada cabeça

Identifiquei as partes separadas pela cor dos olhos e por um momento juntei as quatro metades e contemplei os rostos, agora completos

Parando para pensar

Eu não sei o que me dá o direito de ter eles mortos e retalhados no meu balcão para o meu bel-prazer 

Eu sei que eles não mereciam estar ali, mas não evitei minha perversidade

O que me dá o direito de brincar com os retalhos deles assim?

Tratá-los como aqueles brinquedos infantis que envolvem juntar peças, como se fosse um quebra-cabeça

Será que eu sou superior a esse ponto?

Mas sempre foi assim, não foi?

Vamos lá, antes de chegar aqui

Algum ser humano precisa criá-los e vendê-los para sobreviver

Então, ele (ou ela/elu) decide pesca-los

Ele prende a isca no anzol e o joga no lago

daí um peixe

guiado pelo instinto de ver uma presa, a agarra com a boca

de repente esse anzol é puxado a superfície com força

e o peixe é puxado para fora da água

ele se debate, fica se mexendo, talvez na tentativa de voltar para a água

Depois alguém os lava e raspa com uma peixeira para tirar a escama

Após isso, cortam a cabeça e a cauda com a manchete, porque o que interessa é a carne macia e muitas vezes sem osso que fica no corpo

O corpo é aberto no meio e às vezes, a depender da quantidade de sangue, é lavado várias vezes

E geralmente o processo termina com esses despojos sendo vendidos numa feira a algum adulto que faz as compras todo final de semana

E parece haver certa graça nisso

Parece haver certa satisfação em matar algo e preparar seu corpo para comer

eu me pergunto se há alguma paz para eles

até onde sei os animais não refletem sobre sua existência

Mas com certeza eles não sabiam que iam acabar mortos depois de uma pescada

ou que seriam criados para servirem de alimento

muito menos que depois de mortos ia ter uma mulher os fazendo de quebra cabeça

Meu espírito de adolescente revoltada fica se perguntando onde está a humanidade em fazer uma coisa dessas 

E e vem o pensamento de que ao falarmos humanidade nos referimos ao que há de único no ser humano no sentido de bondade, empatia e solidariedade

Entretanto o que é mais próprio da humanidade são todas as desgraças que aconteceram e acontecem desde que o mundo é mundo

e eu tenho certeza que não sou a primeira a pensar isso

não é possível que eu seja a primeira pessoa a pensar nessa tese

As vezes é melhor viver na ignorância mesmo

Pensar demais dói

Sentir dó dói

E o que escrevo aqui muito provavelmente não mudará isso

Os peixes ainda serão pescados 

serão retalhados

e vendidos

A. Sandes| 09/2023


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1 year ago
Surviving

surviving

1 year ago
Sempre Vale A Pena Correr Atrs De Evidncias Na Realidade Para O Que Ns Achamos Que Sabemos Sobre Ela.

Sempre vale a pena correr atrás de evidências na realidade para o que nós achamos que sabemos sobre ela.


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