Somos A Soma ( Parte 01 ).

Somos a soma ( parte 01 ).

Hoje vi uma postagem, que por sinal tinha milhares de reações, e até me deu vontade de chamar a pessoa para conversar, que por sinal me faz muito bem. Essa pessoa se dispõe para que outros possam chamá-la para desabafar, se aconselhar, e assim por diante. Fui ver os comentários e, sinceramente, vi uma legião de pessoas precisando basicamente de alguém para falar, mas falar de verdade, abrir o coração, chorar e se sentir mais leve, compreendida, entendida, e ser quem é naquele momento de dor, angústia, sofrimento ou apatia, entre outros sentimentos que giram nessa esfera. Posso dizer que faço parte desse exército. Eu gostaria de poder ajudar os outros, mas já é tão difícil lidar comigo mesmo. Hoje, daqui a pouco, vou para meu quarto e entrar em oração, como de costume, pois é nesse momento que encontro mais paz e descanso. Mas hoje clamarei por muitos corações e espero, e desejo, que haja mais paz no íntimo de todos nós.

Shalom.

Alma de Lobo - D-US Vult.

Alma de Lobo - D-US Vult.

Heilung - Anoana.

Alma de Lobo - Solus Taciturnus.

@furiastock 

bom demais.

Alma de Lobo - Solus Taciturnus.

Tirei a solidão para dançar. A noite estava fria, e o silêncio parecia pesar mais do que nunca. No salão vazio da minha mente, convidei a solidão para um baile. Seus passos eram lentos, quase imperceptíveis, mas ela seguia meu ritmo, envolvente e constante. Enquanto dançávamos, sentia o vazio preenchendo cada canto do meu ser, como uma névoa densa que não se dissipa. A música era um sussurro do vento, uma melodia triste que contava histórias de ausências e despedidas. A cada giro, a solidão apertava mais forte, como se quisesse me lembrar de sua presença inevitável. Os relógios pararam de marcar o tempo, e a escuridão nos envolveu como um manto. Eu me deixei levar, sem resistência, sabendo que naquela dança não havia vencedores ou perdedores, apenas um entendimento silencioso. Olhei nos olhos da solidão e vi meu próprio reflexo, uma alma buscando sentido nas sombras. A dança continuou, e percebi que, por mais dolorosa que fosse, a solidão era uma companhia constante. Naquele momento, entendi que não era ela quem me prendia, mas eu que me agarrava a ela, com medo do desconhecido. A música começou a enfraquecer, e a solidão afrouxou seu abraço, deixando-me respirar. Ainda sentia o eco da dança em meu coração, mas agora havia uma nova melodia surgindo, suave e esperançosa. Despedi-me da solidão, sabendo que ela sempre estaria por perto, mas que não precisava ser minha única companhia. E assim, com passos hesitantes, voltei a caminhar, pronta para novos encontros e novas danças.

"Não existe essa coisa de final feliz; todos os finais são tristes, principalmente se a história era feliz."

Alma de Lobo - Solus Taciturnus.

@furiastock 

"Aqueles braços longos, num abraço que se encaixa perfeitamente, como posso esquecer? Jamais."

Alma de Lobo - Solus Taciturnus.

@furiastock