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"Quando Éramos Mentirosos"

Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A família Sinclair parece perfeita. Ninguém falha, levanta a voz ou cai no ridículo. Os Sinclair são atléticos, atraentes e felizes. A sua fortuna é antiga. Os seus verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos sem exceção. É sob o encantamento da ilha que Cadence, a mais jovem herdeira da fortuna familiar, comete um erro: apaixona-se desesperadamente.
Cadence é brilhante, mas secretamente frágil e atormentada. Gat é determinado, mas abertamente impetuoso e inconveniente. A relação de ambos põe em causa as rígidas normas do clã. E isso simplesmente não pode acontecer. Os Sinclair parecem ter tudo. E têm, de facto. Têm segredos. Escondem tragédias. Vivem mentiras. E a maior de todas as mentiras é tão intolerável que não pode ser revelada. Nem mesmo a si.
Aᴜᴛᴏʀᴀ: E. Lockhart
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: "Quando Éramos Mentirosos" segue a vida de Cadence Sinclair, de quase 18 anos, revelando de forma dividida o seu presente e o seu passado, alternando sucessivamente entre os dois e visões um tanto irrealistas que a protagonista insiste em ter. Logo nas primeiras páginas são-nos dadas a conhecer as pessoas mais importantes da vida de Cadence: o seu pai, que mais pela absência do que pela presença se vincula no espírito da filha, Johnny, o primo extrovertido e disparatado que sempre fez parte da sua vida, Mirren, a prima docemente complicada que lhe enche o coração, e por fim Gat, um "forasteiro" que por sorte ou azar se infiltrou na família e que imprimiu uma marca irreversível em Cadence. Cedo na história, a autora alude a um "acidente" misterioso de que a protagonista não se lembra vividamente e que lhe causou danos profundos, não só a nível cerebral mas também à disposição, substituindo-lhe as madeixas cor de ouro, o sorriso aberto e o espírito traquina por uma cabeleira preta, uma boca melancólica e um vazio no seu coração. É rapidamente estabelecido que Cadence depende de medicação, algo que não orgulha os Sinclairs, uma família que só é perfeita se se olhar de longe e que usa a elegância, as ilhas e as mansões para esconder os "cadáveres" que lhes mancham a imagem. O evento enigmático torna-se então o tema central da história, que continua a recuar e a avançar no tempo, enquanto Cadence volta, no presente, à ilha em que todos os verões a sua vida realmente acontecia, e da qual esteve absente por alguns anos. Lá reúne-se com a família, que se comporta de maneira mais bizarra do que o habitual, e com o trio que lhe é tão querido, que se mostra fraco e insiste em afastar-se dos dramas adultos. Aí, o romance com Gat desenvolve-se e com a paixão vêm problemas há muito enterrados na sua consciência. Esforçando-se ao máximo por recuperar o estado feliz que a caracterizava e as memórias do que foi o tal acidente, algo que todos se recusam a revelar, Cadence caminha em direção ao clímax do livro, onde uma revelação obscura e profundamente traumatizante a espera, não a deixando escapar à destruição do frágil castelo de cartas que constitui o que ela sabe.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: Absolutamente linda! Pode não ser o estilo de todos mas eu pessoalmente adoro uma escrita floreada que não passe o limite da beleza para a palha, e este livro cumpre nisso. O estilo da autora é super visual, e algo perturbador quando as cenas são dramáticas, o que só prova a força da forma como ela executa as linhas.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Eu achei a história em si ótima, agora, houve muitas coisas que não ficaram esclarecidas e isso para muitos pode significar um livro mal planeado ou negligência da autora. Eu tendo a inclinar-me para o lado oposto, acho que foi totalmente propositado não conseguirmos distinguir a realidade da imaginação da Cadence e ficarmos a perguntarmo-nos se existem fenómenos sobrenaturais ou se é ela a alucinar. Até porque o livro tem um seguimento, ou uma prequela no caso, que supostamente esclarece muitas das questões.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Eu adorei todas as personagens (tirando as que é suposto nós odiarmos). Parecem todas ter os seus propósitos, as suas motivações e vidas fora do que se passa com a protagonista. A maior parte disto é encoberto, não é suposto a Cadence conhecer o que se passa à sua volta, isso é muito intencional, mas de cada vez que a Mirren, o Johnny, e especialmente o Gat, entraram em cena, eu fiquei entusiasmada com o que poderia acontecer.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: A relação de Gat e Cadence é definitivamente um foco da história, especialmente por causa da grande revelação, que gira muito à volta da intensidade dos sentimentos que eles têm um pelo outro. Esta é explorada, claro, mas na grossura do livro, acaba por não ocupar tanto espaço como eu pessoalmente gostaria, deixa algo mais a desejar e muitas questões relativamente a quanto do que se passava com eles era real.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Devido principalmente ao estilo de prosa da escritora, é muito fácil entrarmos no mundo que nos é descrito, ficamos realmente envolvidos no que se passa e eu nunca tive de fazer um esforço para imaginar o que me estava a ser dito.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Não vou mentir, depois do fim fiquei 1 hora a olhar para o livro a sentir-me perdida, e um bocadinho parva, porque era impossível aquilo ter acabado como acabou, por isso devia-me ter escapado algo. Não, não escapou. Quando percebi isso, fiquei cerca de 3 dias presa numa espécie de melancolia pós-história, porque o livro me tinha agarrado com tamanha força que não sabia o que fazer com a sua conclusão, e que conclusão! Depois de isso passar e ter começado outros livros, o impacto deste foi-se suavizando e agora, olhando para trás, não me parece que tenha sido um daqueles livros que nos mudam para sempre, só um daqueles em que o autor é esperto o suficiente para nos deixar perturbados tempo que chegue para o divulgarmos.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Pelo menos 16 anos, a história toca em alguns temas sensíveis e tem descrições floreadas que são um tanto fortes, não é de todo um livro para todos apesar de existirem por aí uns imensamente mais perturbadores.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Geralmente, como deu para ver, foi um livro que eu apreciei bastante, não é algo tão dramático como isso para gente que já tenha lido, por exemplo, certos clássicos, mas para quem só lê coisas ligeiras, esta obra choca um pouco. Depois disto tudo posso dizer, RECOMENDO ESTE LIVRO!
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Quando Éramos Mentirosos, E. Lockhart - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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Jude duarte from the Cruel prince by Holly Black
Celeana sardothien from throne of glass by Sarah j mass
Nesta archeron from A court of thorns and roses by Sarah J mass
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The Disreputable History Of Frankie Landau-Banks - E. Lockhart
Matthew: Can I kiss you? Frankie: No way. Matthew: You're being mean to me. Frankie: Okay, I changed my mind.
I have suffered a lot for being different, yet i don’t wish to be any different. It would make me blind.
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