Arthur Cervero - Tumblr Posts

10 months ago

Fanfic de Ordem Paranormal porque eu gosto de fazer o Arthur sofrer/Paranormal Order fanfic because I like making Arthur suffering

A versão em inglês tá no final. The english version is at the end. Sorry for bad grammar.

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Arthur Cervero já passou por muita coisa.

Coisa demais.

Ele já havia superado a morte de sua mãe e de seu irmão. Mesmo que ainda doesse, ele conseguia seguir em frente.

Então, ele perdeu os Gaudérios e seu pai.

De repente, todo o mundo dele havia sido estilhaçado e ele não tinha mais nada. Tudo o que lhe restava no mundo era Ivete e a nova família que criara.

Durante algum tempo, ele achou que estava tudo bem. Que iriam conseguir resolver tudo e solucionar qualquer problema que surgisse no caminho.

E então Thiago morreu.

A visão do rosto do homem envelhecendo aos poucos até ele finalmente morrer com a explosão ficará gravada para sempre na mente de Arthur, lembrando-se de como ele morreu para os salvar.

O tempo se passou. A Ordem virou sua família. Ele se apegou a eles mais do que tudo no mundo. Cada membro, cada pessoa, cada nome, cada parte deles, ele se apegou. Ele sabia que era a coisa mais tola possível a se fazer quando se estava na Ordem, mas ele não podia evitar. Quando aquilo se tornou seu universo, cada um deles virou parte dele e não poderia jamais ser ignorada.

Ele percebeu o seu erro cada vez mais a cada perda.

Quando Liz foi morta. Quando Tristan e Beatrice morreram. Quando Erin e Fernando se foram. Quando Luciano se tornou Kian. Quando Kaiser se sacrificou. Quando perdeu Joui duas vezes, a segunda para nunca mais voltar.

E, ainda assim, ele continuou. Ele sempre fez isso. Continuou, continuou e continuou a viver. Não importava o que acontecesse. Porque, se ele não fizesse isso, como ele poderia sequer permanecer vivo enquanto todo o resto morria?

Ele não percebeu que acabou colocando todas as suas esperanças sobre poucas, poucas pessoas. Que elas se tornaram seu mundo, sua fundação e sua base. Que, sem elas, ele se resumia a nada.

Ivete, sua mãe. Agatha, sua irmã. Dante, seu amor.

Arthur Cervero perdeu tudo o que amava, o pouco que lhe restava, naquela noite. E foi quando ele se perdeu.

Ele fora levado ao limite da sanidade muitas vezes antes. Já experienciou as coisas mais horríveis ocorreram a desconhecidos, a inimigos e a amigos. Assim como quando ele perdia alguém, Arthur ainda continuava.

Porém, todo homem e toda mente tem um limite. Arthur Cervero chegou ao seu.

A afinidade de Arthur é com o elemento de Sangue. É o elemento dos sentimentos e da emoção extremos. Também é o elemento do Diabo.

O Diabo vê aquele homem, sob seu elemento, não se curvar perante as piores emoções, mesmo ao sentir as piores dores de sua vida. E decide mudar isso. A entidade decide fazer Arthur Cervero quebrar.

Ele ri ao ver que conseguiu seu objetivo. Ele ri ao ver o homem cair de joelhos com pânico, dor e ódio puros invadindo e consumindo seu ser. Ele ri ao ver quando, pouco depois, o homem se levanta e vai embora, sem se encontrar novamente com os companheiros com os quais dizia tanto se importar.

Ele se torna uma sombra. Uma casca vazia do que realmente foi. Oscilando entre a máscara excessivamente alegre que vestia quando ainda são e um ódio profundo e que queima tudo dentro de si. E há, também, os momentos na batalha, quando ele vai atrás de tudo o que use o Paranormal, seja relacionado a Kian ou à Ordem, e os mata brutalmente, em que ele não sente nada.

Durante a maior parte do tempo, ele não consegue dormir. Ele escuta sussurros e vozes de seu passado e de suas dores antigas a cada momento. Vozes similares demais àquelas que ele amava e que perdeu. Elas só param de lembrá-lo do seu fracasso quando ele tira sangue.

O sangue sempre o reconforta.

Quando o Diabo o encontra, ele o chama de “sua maior criação” e lhe diz para servir sob seu comando, pois, assim, ele sempre terá sangue para suprimir as vozes e fazer o mundo ficar entorpecido. O homem não sabe o que ele quer dizer com “maior criação”, mas aceita a oferta.

A cada gota de sangue que lhe é entregue, ele sente que, da próxima vez, precisará de mais e mais. Ele começa a matar descontroladamente pelo desejo de parar com as vozes. Isso faz o Diabo sorrir e o parabenizar.

Ele não consegue entender como foi parar ali. Não lembra tão bem assim do tempo antes das vozes, da raiva mortal, do sangue e do entorpecimento e não consegue ligar os pontos o suficiente para compreender o que o levou àquela situação. Não que ele se importe.

-...Arthur?

Quando ele olha para quem diz o nome, ele lembra. Lembra dos nomes daquelas pessoas ali, paradas, que o olham com descrença. Amelie. Olivier. Chico. Lírio. Dara. No entanto, ele não consegue lembrar a promessa que fez enquanto estavam na sua equipe.

Os Abutres morrem por quem amam

Arthur... não, aquele não é ele. Eles conseguem compreender bem agora que aquele homem diante deles já deixou de ser Arthur Cervero a muito tempo. Arthur Cervero, o líder. Arthur Cervero, o apaixonado. Arthur Cervero, o lutador. Resta apenas uma carcaça movida por ódio, vício e sangue.

Ele não consegue lembrar depois de nada além do mar de sangue.

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Arthur Cervero went through many things.

Too many things.

He had recovered from his mom and brother's death. Even though it still hurt, he was able to go on.

Then, he lost the Vultures and his dad.

Suddenly, his whole world had been shattered and he didn't have anything anymore. All that was left for him in the world was Ivete and the new family he had created.

During some time, he though everything was fine. That they would manage to solve everything that appeared on the way.

Then Thiago died.

The vision of the man's face slowly going old until he finally died with the explosion will be impressed forever on Arthur's mind, remembering how he died to save them.

Time passed on. The Order became his family. He got attached to them more than anything in the world. Each member, each person, each name, each part of them, he got attached to. He knew this was the foolest thing to do when you are in the Order, but he couldn't stop it. When that became his universe, each of them became a part of it and it couldn't ever be ignored.

He realized his error each time more with each loss.

When Liz was killed. When Tristan and Beatrice died. When Erin and Fernando were gone. When Luciano became Kian. When Kaiser sacrificed himself. When he lost Joui twice, the second time to never come back again.

And, still, he continued. He always did. He continued, continued and continued to live. It didn't matter what happened. Because, if he didn't do it, how could he even stay alive while everyone else kept dying?

He didn't realize he ended up putting all of his hopes over few, few people. That they became his world, his foundation and his base. That, without them, he would be resumed to nothing.

Ivete, his mom. Agatha, his sister. Dante, his lover.

Arthur Cervero lost everything he lost, the few that was left to him, that night. And that was when he lost himself.

He had been taken to the limit of sanity many times. He experienced absolutely horrible things happening to strangers, enemies and friends. Just as when he lost someone, Arthur continued.

However, every man and every mind has its limit. Arthur Cervero reached his.

Arthur's affinity was with the element of Blood. It's the element of extreme feelings and emotions. It is also the Devil's element.

The Devil sees that man, under his element, not bowing before the worst emotions, even when feeling the worst pains of his life. And he decides to change that. The entity decides to make Arthur Cervero break.

He laughs when he sees his objective was fulfilled. He laughs when he sees the man fall on his knees while pure panic, pain and hate invaded and consumed his being. He laughs when he sees, shortly later, the man getting up and and going away, without meeting again the companeers that he claimed to care for so much.

He becomes a shadow. A hollow shell of what he once was. Oscilating between the excessively happy mask he once wore while still sane and a profound hate that burn everything inside him. And there is, too, the moments of battle, when he goes after anything that uses the Paranormal, being it Kian or Order, and kills them brutally, in which he feels nothing.

During most of the time, he can't sleep. He hears whispers and voices of his past and his old pains at each moment. Voices way too similar to those he loved and lost. They just stop remembering him of his fails when he draws blood.

Blood always conforts him.

When the Devil finds him, he calls him "his greatest creation", and tells him to serve under his command, because, that way, he will always have blood to suppress the voices and make the world go numb. The man doesn't know what he means with "greatest creation", but he accepts the offer.

With each drop of blood that is given to him, he feels that, next time, he will need more and more. He starts killing wildly to stop the voices. This makes the Devil smile and praise him.

He can't understand how he got there. He doesn't remember very well the time before the voices, the terrible rage, the blood and the numbness and can't connect the dots for time enough to comprehend what got him in this situation. Not that he cares.

-Arthur...?

When he looks to who said that name, he remembers. He remembers the name of those people standing over there that look at him with disbelief. Amelie. Olivier. Lírio. Chico. Dara. However, he can't remember the promise he made while they were on his team.

The Vultures die for those they love

Arthur... no, that is not him. They can comprehend well now that this man before them stopped being Arthur Cervero a long time ago. Arthur Cervero, the leader. Arthur Cervero, the passionate. Arthur Cervero, the fighter. All that is left is a carcass moved by hate, vice and blood.

He after can't remember anything that is not the sea of blood.


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9 months ago

Liga a todos nós (uma fanfic de Ordem Paranormal) (não é meu melhor trabalho mas tá aí, né)

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Equipe de Varredura.

Eles estavam próximos da Degolificada. Tão, tão próximos. Quando entrassem naquela biblioteca, talvez ela já estivesse lá. Ela poderia matar todos eles e não restaria nada para contar quem eles eram, apenas cascas vazias e sem olhos.

-Hora de morfar!

Uma frase interrompe a trilha de pensamento de Liz e ela, Daniel e Thiago olham para Alex, igualmente confusos. Ele havia estendido o punho, como que esperando por um soquinho, e olhava levemente esperançoso para eles.

-O... - Daniel apertou a ponte do nariz. - O que é que é isso?

-É a frase dos Power Rangers, ué.

-Não, eu sei que é a frase dos Power Rangers, mas porque você tá falando ela quando a gente provavelmente vai morrer?

-A gente não vai morrer. Essa frase é pra gente se sentir pronto. Eu sempre fazia isso com meus alunos antes da prova. E, quando a gente sair daqui, caso, Deus me livre, a gente encontrar isso de novo, a gente fala pra dar sorte.

Daniel olha pra Liz, parecendo incrédulo. Ela, por sua vez, olha para Thiago, tentando ver o que ele achava daquela palhaçada. O homem dá de ombros, como que dizendo "mal não vai fazer, né".

Liz fechou os olhos e respirou fundo. Ela ia se arrepender daquela coisa ridícula depois.

-Hora... de morfar. - e, revirando os olhos, estendeu a mão em punho para a de Alex.

-Hora de morfar. - disse Thiago, parecendo convicto de que aquilo salvaria suas vidas, também estendendo o punho.

Daniel olhou para os três como se eles fossem idiotas, e recebeu em troca olhares que diziam "o que você tá esperando? Vem logo pra gente entrar ali e morrer". O homem murmurou:

-Eu odeio vocês. - e estendeu o punho, gritando: - Hora de morfar!

Os olhos de Alex brilharam.

Equipe E

Liz sentia que ia vomitar ao ver o Porteiro prestes a gravar o símbolo nas costas de Thiago. Ele, no entanto, ergueu a mão e pediu:

-Espera! Uma última coisa. - e estendeu a mão em forma de punho, olhando diretamente para Liz. - Hora de morfar.

O coração da mulher parou. Ela mal conseguia acreditar que ele se lembrava daquilo. (ela se lembrava, claro que se lembrava, ela passava mentalmente cada segundo daqueles dias em sua mente todo o tempo, se perguntando qual foi seu maior erro)

Liz engoliu em seco e, tremendo, repetiu o gesto:

-Hora de morfar.

E o restante da Equipe Esperança fez o mesmo.

Força D

-Aí, todo mundo! - chama Kaiser. A equipe (o que sobrou) olha para ele quando estavam prestes a sair da van e ir para o cemitério. Kaiser ergue o punho. - Hora de morfar.

Ele olha de canto para Arthur, o homem parece prestes a chorar, mas faz o mesmo. A Força Desconjuração realiza um último ato em conjunto.

Equipe Abutres

-Ei, gente - começou Arthur na saída de Bariguara, chamando a atenção dos outros. Ele olha para sua mão e murmura: - Eu sei que a gente só se conhece a umas horas, mas... a gente formou uma equipe hoje, então... eu queria fazer um gesto que alguém muito especial pra mim me ensinou. Ele dá sorte. - e ergueu o punho. - Hora de morfar!

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10 months ago

🇧🇷: Umas artes antigas do twitter (2020-2021)

Essa primeira do Kaiser era um gif, porém infelizmente perdi o arquivo no celular antigo :/ e não sei salvar gif do twitter

🇺🇸: Some old twitter art (2020-2021)

That first art was a gif, but unfortunately I lost the files from my old phone :/ and idk how to save gifs from twitter

: Umas Artes Antigas Do Twitter (2020-2021)
: Umas Artes Antigas Do Twitter (2020-2021)
: Umas Artes Antigas Do Twitter (2020-2021)
: Umas Artes Antigas Do Twitter (2020-2021)
: Umas Artes Antigas Do Twitter (2020-2021)
: Umas Artes Antigas Do Twitter (2020-2021)

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10 months ago

🇧🇷: Esses aqui (de 2021) foram uma tentativa de fazer uns icons

🇺🇸: Those (from 2021) were an attempt to make some icons

: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons
: Esses Aqui (de 2021) Foram Uma Tentativa De Fazer Uns Icons

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10 months ago

🇧🇷: Esses são mais recentes, de 2022.

(O contexto da do joui é que tinham falado no twitter pra desenhar ele com essa roupa aíkkkkk)

🇺🇸: Those are the most recent ones, from 2022

(the context of the second one is that someone asked to draw joui with those clothes on twitter lol)

: Esses So Mais Recentes, De 2022.
: Esses So Mais Recentes, De 2022.
: Esses So Mais Recentes, De 2022.

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