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Squish...

❤️ Capítulo: Squish...
❤️ YuqixMaleReader
❤️ Palavras: 1.223
❤️ Avisos: Relacionamento abusivo, marido tóxico, briga, Xingamentos, menção de sexo, assassinato, facada sangue, morte.
❤️N/A: (1) Bom dia, boa tarde, boa noite! Como vão? Bom, eu não sei se alguém sentiu falta, mas quero me desculpar por não ter postado semana passada 😬, mas foi por um motivo nobre (era semana de prova final, e terça era o último dia que tinha pra estudar, para economia - que eu nem preciso dizer que sou péssima), mas tudo bem, deu certo e passei na matéria 🥳.
(2) Eu sei que é bem óbvio que todos os capítulos da história são de temas pesados, mas acredito que esse aqui em específico é o pior. Então se você passa por algum tipo de situação assim, e não se sente confortável, não leia (os capítulos são independentes), e por favor, peça ajuda a quem pode ajudar! E se não se sente confortável em uma maneira geral, não leia.
❤️ Boa leitura!

Nunca pude reclamar do meu marido, Wilbur. Quando nos conhecemos ele fez fogos de artifício se explodirem dentro de mim, e um jardim de flores brotar no meu coração. Ele era simplesmente o homem mais bem educado, respeitoso e amoroso que já vi.
Wilbur Akello me cortejou por meses, conheceu minha família, me fez conhecer o amor e sua face mais bonita... e então, sua face mais horrorosa.
Squish...
A primeira vez em que sentiu ciúmes, eu estava conversando com um colega de trabalho, e ri de uma de suas piadas. Aparentemente para Wilbur, eu estava me oferecendo para ele, e aquilo era inaceitável. Então ele me bateu. (Mais tarde naquela noite, Wilbur chorou arrependido, me abraçou e pediu mil desculpas, e eu, o perdoei, afinal, ele estava com ciúmes, pois se importa com nossa relação, se importava comigo, e isso era tudo o que eu precisava).
A segunda vez, foi quando ele jurou que pisquei para nosso novo vizinho, quando na verdade, tentei piscar um cisco pra fora do meu olho. E então ele fez um jantar com um pedido de desculpas, e eu, o perdoei.
No primeiro mês, perdi a conta de quantos presentes e jantares de desculpa recebi (na verdade, parei de contar no vigésimo quinto). Passei a gastar mais com maquiagem e a usar roupas que de alguma forma cobrissem mais pele. Mas ninguém pareceu notar, felizmente.
Squish...
Por duas semanas, estava tudo tão bom, que pensei que ele estivesse me traindo, e fui fazer uma surpresa em seu trabalho. Nesse dia, acabamos almoçando juntos em sua sala, sob persianas fechadas e janelas abertas para a luz solar, em um belo piquenique falso. E depois disso ele me comeu na sua mesa de trabalho, como se eu fosse sua sobremesa favorita.
Eu pensei mesmo que estava finalmente tudo muito bem. Parecia que tínhamos voltado ao início do nosso relacionamento, onde éramos nós dois em um eterno êxtase amoroso.
Então, um dia após minha surpresa, decidi que Wilbur merecia um jantar especial. Então fui ao mercado, comprei tudo o que era preciso e cronometrei o tempo exato do leiteiro chegar, para poder adicionar o leite fresco à receita.
Coloquei o frango no forno, e estava cortando os legumes quando Wilbur chegou. Ele estava sorrindo, com o rosto iluminando como o sol, extremamente lindo.
"Boa noite meu amor" no comprimento quando ele se escora no batente da porta, desviando o olhar da faca rapidamente, por isso não vi seu olhar diferente em minha direção.
"Está falando comigo?" Sua voz parecia calma, então apenas ri fraco do que acreditei ser brincadeira, e respondi: "sim, meu amor. Quem mais poderia ser?"
Dessa vez paro o que estou fazendo para poder ver sua figura se posicionando a minha frente no balcão. Quando o fiz, me arrependi instantaneamente.
Squish...
Wilbur me encarava com aqueles olhos que a tempos não via, com o olhar que me faz temer por cada segundo da minha vida. Um olhar que me garante que posso morrer a qualquer momento.
O arrepio que subiu por minha espinha já é muito íntimo, e eu fui tola por acreditar que nunca mais o sentiria.
"Não sei, você quem deve me dizer, vadia" Wilbur praticamente cospe as palavras nos vegetais que cortava. Ele estava começando a se exaltar, e se eu não fizesse algo para no mínimo desacelerar isso, não sei o que pode acontecer.
"Wilbur, por favor, você sabe que é o único homem que eu amo!" Sorrio pra passar a ideia de esposa intensamente apaixonada, e não a de esposa intensamente pavorosa. Não funcionou.
Squish...
"Sei? Acha que não sei o que estou fazendo?" Os primeiros botões de sua camisa se foram, e sua voz estava ficando ainda mais baixa, para os vizinhos não ouvirem. "Está mais carinhosa, fazendo visitas surpresas no trabalho, cozinhando meu prato favorito..."
Olho para ele tentando pensar rápido, tentando não morrer hoje. Então o deixo bravejar o quanto ser uma boa esposa, é na verdade ser uma esposa adúltera.
"Eu te vi com o leiteiro hoje. Acha que eu sou cego? Acha que pode foder com o leiteiro bem de baixo do meu nariz que não vou ver?!" Seu tom de voz aumentou, e pela primeira vez ele estava gritando.
Squish...
Me manter calada parece não ter o deixado mais tranquilo, então ele finalmente vem pra cima de mim, como nas últimas vezes.
Fecho meus olhos e escuto uma ligada de ar sair por sua boca, e quando o olho, seus olhos estão esbugalhados, e suas sobrancelhas juntas em confusão.
Olhamos pra onde nossos corpos se conectam, e vemos minha faca de legumes enfiada em seu abdômen e o sangue começando a pingar no chão.
Squish...
De repente o alívio de não morrer, e a adrenalina me deram uma confiança mortal.
"Eu não te traí..." digo sorrindo ao torcer a faca em seus órgãos internos "...e nunca traí".
Retiro a arma e a enfio novamente em sua barriga "não dormi com o leiteiro" retiro e enfio mais uma vez "não dormi com meu colega" retiro e a enfio de novo em outro lugar "nunca nem olhei pro nosso vizinho" o espeto mais uma vez, "o carteiro? Não", sorrio e mudo a direção da faca antes de a inserir em seu tórax "seu melhor amigo? A mulher dele me dava mais tesão que ele", sorri vendo o choque preencher sua cara já pálida, mas pouco me importei e continuei com a lista, sempre trocando as facadas de lugar, em seu corpo no chão, molhando não só o piso mas também a mim e minhas roupas com seu sangue imundo. "O vendedor de sapatos? o atendente de lanchonete? Jura?!"
Seguro o rosto de Wilbur com minha mão vazia, ensanguentado seu rosto com seu próprio sangue, e fazendo com que tenha alguma cor nele mais uma vez. Sorrio e faço questão de falar em seu ouvido, para que essa seja a última coisa que ele escute antes de morrer:
"Mas me arrependo de não ter fodido seu irmão na nossa cama quando ele propôs, mas não se preocupe, sei que ele vai dar conta do que você nunca conseguiu!"
E com um golpe final enfio a faca em seu peito acabando com tudo de uma vez.
Squish...
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Nós já vamos começar...
Minha comida tava boa?!
Acho que isso não vem ao caso agora, senhorita.
Jura?! Por que eu acho que tenho todo o tempo do mundo, e me dediquei a aquele jantar... então....
Nós não comemos sua comida, mas como pode imaginar, seu frango parecia passado.
[A ré revira os olhos]
Senhorita, seu nome, por favor.
Song Yuqi.
Quantos anos?
22.
Por que a senhora foi presa?
Ou era ele, ou eu. Tive que fazer uma escolha.
Senhorita Song, essa não é a resposta correta. Deve nos contar por que está sendo presa.
Por que vocês jamais me ajudaram todos esses anos que precisei, quando ele me batia por nada, e aí ele cai na faca, e sou presa?!
A senhorita está dizendo que ele caiu na sua faca?
Sim, 10 vezes. Ele era meio burro
Qual a motivação da senhora?
Ele me espancou por anos a fio, e se eu não desse um fim agora, eu estaria morta!
Tá, vamos acabar logo com isso, como a senhora de declara?
Abusada. Ofendida. Agredida. Culpada inocentemente.










★ ˓ M1Y30N & S0Y30N !!!? ᕕ( ՞ ᗜ ՞ )ᕗ








