G Idle As Your Girlfriend - Tumblr Posts
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
⮔ (G)I-dle (ot6)
⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie
⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!
⮔ Chapters: 7
⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)
⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.
Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').
So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.
⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);
2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);
3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.
Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo
Chapters!
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
♡ Uh Uh ♡ Cicero. ♡ Lipschitz!
♡ Judgements
⍉𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers
❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!
❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!
❤️ Capítulos: 7
❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)
❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.
Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').
Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.
Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?
Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.
❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);
» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";
» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);
» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.
Chapters !
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
♡ Uh uh... ♡ Cicero. ♡ Lipschitz!
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❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers
❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!
❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!
❤️ Capítulos: 7
❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)
❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.
Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').
Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.
Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?
Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.
❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);
» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";
» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);
» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.
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⮔ Chapters: 7
⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)
⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.
Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').
So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.
⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);
2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);
3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.
Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo
Chapters!
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
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Pop!
❤️ Capítulo: POP!
❤️ Minnie x Leitor!Homem
❤️ Palavras: 849
❤️ Avisos: Xingamentos, assassinato, morte, raiva.
Pop!
Não, nossa relação não era ruim, ou péssima. Na verdade acho que éramos casal mais saudável da nossa rua, ou até do nosso bairro.
Mas a questão é: como seres humanos, indivíduos...todos nós temos nossos defeitos. Eu mesma admito que tenho algumas falhas, como quando leio uma revista e deixo algumas orelhas em páginas aleatórias, ou até não lavar meus pratos assim que termino minhas refeições. Mas claro, são defeitos relevantes.
Bernie David era um amor de marido em um painel geral, mas ele tinha esse defeito... Bernie amava estourar bolhas de chiclete. Não importa o momento, e muito menos o quanto você peça, ele sempre irá te olhar e estourar uma bolha.
Eu geralmente deixo passar, com um comentário ácido e humorado ao mesmo tempo, mas então, eu não pude mais ignorar...
Pop!
O trabalho aprecia me consumir cada dia mais. Os papéis não paravam de chegar aos montes, os homens viviam gritando comigo por motivos fúteis, "Você não colocou a vírgula corretamente!", minha vontade foi de jogar aqueles papéis na cara do meu chefe e mandar enfiar no cu, pois o erro foi cometido por Tony, e não eu. E quando não me censuravam, me olhavam estranhamente ou tentavam me provocar, duvidando de minha posição. Eu estava a um ponto de estourar.
Mas é finalmente sexta-feira, e em tese, poderia descansar o fim de semana inteiro, se não fosse por uma outra pilha de documentos que devem ser corrigidos. Mas tudo bem, eu sei que consigo. Tudo o que preciso, é de paz e silêncio.
Pop!
Assim que chego em casa, encontro meu marido na sala, assistindo algum jogo qualquer que não me interessa. Tiro meus sapatos e deixo minhas chaves e bolsas no local correto.
"Vou tomar banho" Informo Bernie, o olhando de soslaio, mas o homem está aparente em um bom dia, já que vira de sua cadeira em minha direção, limpa suas mãos nas calças e abre seus braços com um sorriso no rosto.
"Que isso meu amor, vem aqui e comprimente seu marido que tanto ama!"
Rolo meus olhos, mas sigo em sua direção, afinal, sei que meu dia péssimo não é sua culpa, e ele sempre teve esse perfume de roupa limpa e sabonetes que me lembravam casa, e me confortavam. Quando nos desvencilhamos e subo para em direção ao banheiro, escuto sua bolha de chiclete estourar em seus lábios.
Pop!
Banho tomado, papeis na mesa, decido fazer um lanche para meu jantar, já que não quero muitas dificuldades e Beom está muito satisfeito com seus amendoins, cervejas e é claro, seus chicletes.
Conforme vou focando na revisão dos papéis, percebo erros e mais erros cometidos por aqueles canalhas, e deixo meu 'jantar' de lado. Ainda não acredito que passei a semana inteira sendo inferiorizanda por homens medíocres que sem acham incrivelmente melhores que eu, por que alguém lhes disse isso. Qual é, uma criança de cinco anos sabe escrever inconsequente. Bom, talvez não, mas nesse caso acredito fielmente que sim.
Pop!
Homens idiotas, burros, paus no cu. Quem foi o sem noção que os fez acreditar que são realmente melhores que nós mulheres por que têm um pau? Veja bem, nos sangramos todos os meses e continuamos vivas. Isso é impressionante!
Pop!
"Bernie querido, pode por favor parar com as bolhas? Estou tentando trabalhar aqui!" Uso minha voz mais calma e doce ao gritar, a última coisa que quero, é que ele me provoque infantilmente.
"Minnie querida, pode por favor, parar de gritar? Estou tentando estourar bolhas aqui!"
Pop!
É claro que ele ia me responder assim, maturidade nunca foi seu forte. Mas deixo passar dessa vez.
Pop!
E dessa também.
Pop!
Ele só pode estar fazendo propositalmente... "Bernie é sério!" Tento soar mais séria, preciso de paz, preciso terminar isso hoje e ficar livre de todos, pelo menos nos meus fins de semana.
Pop!
Pop!
Pop!
Pop!
Não consigo mais pensar, não consigo mais focar, e deixo que a raiva e frustração deixem minha visão vermelha e eu não tenha o completo controle sobre meus próximos atos.
Vou até a sala, com passos decididos, pesados, raivosos, e passo por Bernie e seu sorriso brincalhão e comentário ridículo.
"Você não gosta tanto de estourar? Vamos ver o que acha dessa estourada?"
Nossa espingarda de caça está em minhas mãos, e apontando em sua direção na cadeira, quando ele se vira. Toda a raiva e impotência que sentia antes, se dissipou e então explodiu. Assim como o sangue do crânio de Bernie com o tiro certeiro em sua cabeça.
Pop!
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Tudo bem vamos começar. Me diga por favor, seu Nome.
É Nicha Yontararak, mas prefiro que me chamem de Minnie.
Sua idade?
24 anos
Por que a senhora foi presa?
Por que matei o idiota do meu marido com provavelmente o tiro mais certeiro que já viu.
E qual a motivação da senhora?
A porra da bolha de chiclete!
E como a senhora de declara?
Culpada. Mas eu avisei a ele! Eu pedi pra ele... Mas não... Ele sabia o que caralhos estava fazendo!
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Pop!
❤️ Chapter: POP!
❤️ Minnie x Leitor!Homem
❤️ Words: 849
❤️ Warnings: Cursing, murder, death, angry, blood.
Pop!
No, our relationship wasn't bad, or terrible. In fact, I think we were the healthiest couple on our street, or even in our neighborhood.
But the point is: as human beings, individuals… we all have our faults. I myself admit that I have some flaws, like when I read a magazine and leave a few ears on random pages, or even not wash my dishes after I finish my meals. But of course, these are major flaws.
Bernie David was a husband's sweetheart on a general panel, but he had this flaw… Bernie loved popping bubblegum bubbles. No matter the moment, let alone how much you ask, he will always look at you and burst a bubble.
I usually let it go, with a sour and humorous comment at the same time, but then, I couldn't ignore it anymore…
Pop!
Work keeps consuming me more each day. The papers kept arriving in droves, the men were always yelling at me for futile reasons, "You didn't put the comma correctly!", I wanted to throw those papers in my boss's face and have them shoved up his ass because they mistake was committed by Tony, not me. And when they didn't blame me, they looked at me strangely or tried to provoke me, doubting my position. I was on the verge of bursting.
But it's finally Friday, and in theory, I could rest the entire weekend if it weren't for another pile of documents that must be corrected. But it's ok, I know I can. All I need is peace and silence.
Pop!
As soon as I get home, I find my husband in the living room, watching some game that doesn't interest me. I take off my shoes and leave my keys and bags in the right place.
"I'm going to take a shower" I inform Bernie, glancing at him sideways, but the man is apparently having a good day as he turns from his chair towards me, wipes his hands on his pants, and opens his arms with a smile on his face.
"What? No, my love, come here and say hello to your husband that you loves you so much!"
I roll my eyes, but head towards him, after all, I know my bad day isn't his fault, and he always had this scent of clean clothes and soaps that reminded me of home and comforted me. As we break free and I head upstairs to the bathroom, I hear her bubble gum pop on his lips.
Pop!
Showered, papers on the table, I decide to have a snack for my dinner, as I don't want too many difficulties and Bernie is very satisfied with his peanuts, beers and of course, his gum.
As I focus on reviewing the papers, I notice mistakes and more mistakes made by those scoundrels, and I put my 'dinner' aside. I still can't believe I've spent the entire week being made fun of by mediocre men who think they're incredibly better than me because someone told them that. Come on, a five-year-old knows how to write inconsequential. Well, maybe not, but in this case, I truly believe so.
Pop!
Idiot men, donkeys, dicks in the ass. Who was the clueless one that made them believe they're actually better than us women because they have a dick? You see, we bleed every month and we are still alive. That's impressive!
Pop!
"Bernie dear, can you please stop the bubbles? I'm trying to work here!" I use my calmest, sweetest voice when yelling, the last thing I want is for him to tease me childishly.
"Minnie honey, can you please stop screaming? I'm trying to pop bubbles in here!"
Pop!
Of course, he was going to answer me like that, maturity was never his strong point. But I let it go this time.
Pop!
And this one too.
Pop!
He can only be doing it on purpose… "Bernie it's serious!" I try to sound more serious, I need peace, I need to finish this today and be free of everyone, at least on my weekends.
Pop!
Pop!
Pop!
Pop!
I can't think anymore, I can't focus anymore, and I let the anger and frustration turn my vision red and I don't have complete control over my next actions.
I walk into the living room, with purposeful, heavy, angry steps, past Bernie and his playful smile and ridiculous comment.
"You don't like to pop so much? Let's see what you think of this poping?"
Our hunting rifle is in my hands, and pointing toward him in the chair, as he turns around. All the anger and helplessness he'd felt before dissipated and then he exploded. So was the blood on Bernie's skull from the well-aimed shot to his head.
Pop!
[Transcription of Defendant's Apprehension]
Alright, let's get started. Please tell me your name.
It's Nicha Yontararak, but I prefer to be called Minnie.
Your age?
24 years
Why were you arrested?
Because I killed my idiot husband with probably the most accurate shot he's ever seen.
And what is your motivation?
The fucking bubble gum!
And how do you declare yourself?
Guilty. But damn it! I warned him! I asked him… But no… He knew what the fuck he was doing!
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Six...
❤️ Chapter: Six...
❤️ SoojinxMaleReader
❤️ Words: 1.467 words
❤️ Warnings: Cursing, mention of sex, murder, death, angry.
Six…
They say that the first impression is the one that lasts. But they also say that your attitudes can change how people credited you in the beginning. I've always been the type of person who faithfully believed the first statement until I found it.
Ezekiel Young.
I went to Salt Lake City to visit a cousin who had just gotten engaged, and my spirits were high. She then decided that we had an obligation to walk around town shopping.
And even though it was one of the coldest weeks of my life, my cousin's smile and animation warmed my mood - and her incredibly large and shiny engagement ring in the brunette's hand also warmed my heart.
That's when I found him. And I'm not using the word in a romantic sense, where the two of them have a romantic moment at complete randomness. Our bodies literally met in the middle of the path, in a collision so violent, that my bags flew, and my clothes scattered on the sidewalk.
"Are you all right?" Despite having beautiful blue eyes, and being kind, I was possessed, so no, it wasn't okay. And I made sure he saw that.
"Do you think I'm fine?" I complained, refusing his outstretched hand and getting up on my own, observing some of the damage that was still on the street, as my cousin was supportive in putting my pieces together. "Watch that! Don't you watch where you're going?! You could have killed me!"
I confess that exaggeration is a talent of mine, and I could have easily continued yelling at him in the street, but my cousin stopped me.
So I went two days without remembering the chance, but it was almost impossible when he came to me. Calmer this time - and interested in the coffee he insisted on paying for - I couldn't let myself be carried away by his apologies, blue eyes, and brunette hair. He had this habit of biting his bottom lip whenever I was too quiet, which caught my attention even more.
By the end of the trip, we were already dating. And it wasn't long before we moved into a house.
I was happy, living my movie romance, day after day. We spoke almost always because Ezekiel always managed to be present in my day: he sent me flowers, chocolates, and little notes were hidden in my things… When we got home, I didn't mind cooking and serving, not just his dinner, but also his Whiskey, just the way he always loved it.
But then everything changed.
Six…
The hugs and caresses decreased, the gifts decreased, the notes became smaller, until there were almost no more… And that started to bother me. Not even our nights, which were hot, could stand it and it got colder and colder.
Six…
"I don't know, something stinks here" I comment in a cafe with my cousin, who this time, came to visit me.
"Maybe it's the bad milk" she jokes, laughing to herself at her own joke, but stops when she sees my impassive face. As soon as we arrived at the restaurant, I started to tell him everything about my relationship with Ezekiel, and how it all fell apart. "Calm down cousin, it might be nothing"
"Okay, but what if it's something? What could he be hiding from me?" I retort, uncomfortable with the idea that my almost-husband might be doing it behind my back "I'm Seo Soojin! I'm not born to be deceived by anyone!"
"Okay, okay, since you're suspicious, I think I have an idea…"
My cousin's idea had a name: Charles Hamilton. He was nothing less than a top private detective, apparently uncovering the hairiest secrets of married men in Salt Lake.
That same afternoon we spoke on the phone and agreed on all the terms and details. And I made it very clear that he should tell me everything he found out, regardless of the amount, I had enough money for that. And so, six months passed.
Six…
When I first met Charles Hamilton he was completely different from the old, white-haired, hunchbacked, and wrinkled man I imagined him to be. He was just the opposite, tall, square-faced, clean-shaven, starting to gray now. And incredibly fragrant. God!
"Good morning, Miss Young!" He greets me, smiling briefly, which gets my attention even more. Without wasting time, I lift my hand, so he can take it - which he does, smiling bigger.
"Please, Soojin," I ask smiling and sitting in front of him. We got down to business without much delay.
Turns out Ezekiel Young had not just one wife, not two, not three. Ezekiel Young kept six wives.
Six fucking wives.
Six…
All the business trips he claimed to be taking all this time were to see his wives again…California, Colorado, Arizona, New Mexico, Kansas, and Nebraska. Six women in six states.
"I'm sorry Miss Soojin, but apparently your husband is a Mormon," Charles says after handing me all the pictures of Ezekiel with his women. My stomach did a flip, and I felt sick.
"Motherfucker" I complain, still in disbelief, and Charles looks at me with pity, scratching his throat. I look at this incredibly handsome man and decide I'm not going to come out at the bottom of this situation, and I prepare for the biggest performance of my life. "What do I do now?!"
I start to cry softly into my napkin, the most forced tears, and the last ones I've ever shed. Charles sits in the chair next to me, handing me his handkerchief to replace the napkin, and speaks again:
"Apparently, Ezekiel is a Mormon… it's common for them to…"
"Am I ugly?" I cut him off, putting on my best silly face, and it had an effect. Five more minutes of dramatic theatrics, mixed with some well-veiled seduction, and I fucked Charles Hamilton in the bed I share with Ezekiel Young.
As soon as the detective left, with promises that he would return to help me with whatever I needed, I decided that I would make it very clear to my husband that he should never have tried to deceive me.
Everything goes on as a normal day. I clean our house, prepare our food and take a special bath, making sure I smell better than usual. I wear my best outfit and do amazing makeup.
Six…
My efforts clearly didn't go unnoticed by the brunette, who smiled happily when he saw me. Ezekiel grabs me, trying to kiss me, but I deflect by pretending to be charming. And he falls for it.
We sit down to dinner normally, and when he sits down to watch his TV, I hand him his special whiskey. I make a point of sitting on his lap and caressing his face.
"Want to know a funny thing that happened today?" I ask using a velvety voice, I see I've got his attention and I continue, but only after he takes a big gulp of alcohol. "I had sex with a guy named Charles in our bed."
As soon as I say my last words, I see them make sense in Ezekiel's brain, who jumps to his feet, practically throwing me away as if he hadn't expected it. And that's why I recover so quickly.
"What did you said, bitch?" he asks, and I see his anger rise to his face. I smile to tease him.
Six…
"Didn't you hear honey? Your wife fucked another guy in your bed!" I speak louder and stronger. Ezekiel finishes his drink in one gulp and laughs. Dumb.
"Stupid bitch!" The empty glass is tossed towards me and he's under my neck, squeezing to knock the air out of me, which only works for a few minutes, and he notices it too.
"What's wrong baby? Are you weak?" I raise an eyebrow smiling and pushing him hard. Ezekiel falls.
"You should call one of your other six wives to save your life, honey." I approach her already extremely pale body and smile holding her face "messed with the wrong bitch"
Six…
I had a perfect escape plan, and I was just about to make it out of the house when the police arrived. Apparently, my neighbor heard Ezekiel's screams and feared for my life. And in the end, even Charles Hamilton never appeared to say anything. Motherfucker.
Six…
[Transcript of Defendant's Apprehension]
Let's start. Your name, please.
Seo Soojin, love.
Your age?
24, will this take a long time?
Why were you arrested?
My son of a bitch, of a husband, cheated on me with six women. I offered him a drink. Too bad he was always such a weakling…
And what is your motivation?
Ask one of his wives.
How do you declare?
Guilty, mon amour. He used me like I was a fucking concubine!
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Six...
❤️ Capítulo: Six...
❤️ SoojinxMaleReader
❤️ Palavras: 1.432
❤️ Avisos: Xingamentos, menção de sexo, assassinato, envenenamento, morte.
Six...
Dizem que a primeira impressão, é a que fica. Mas dizem também, que suas atitudes podem mudar como as pessoas te creditaram no princípio. Eu sempre fui o tipo de pessoa que acreditava fielmente na primeira constatação, até encontrar ele.
Ezekiel Young.
Fui para Salt Lake city visitar uma prima que tinha acabado de noivar, e estava com as animações nas alturas. Ela então, decidiu que nós tínhamos a obrigação de andar por toda cidade fazendo compras.
E apesar de ter sido uma das semanas mais frias da minha vida, o sorriso e a animação de minha prima, esquentaram meu humor - e seu anel de noivado, incrivelmente grande e brilhoso na mão da morena também aqueceram meu coração.
Foi quando o encontrei. E não estou usando a palavra em um sentido romântico, onde os dois passam por um momento romântico ao completo acaso. Nossos corpos literalmente se encontraram no meio do caminho, em um esbarrão tão violento, que minhas sacolas voaram, e as roupas se espalharam pela calçada.
"A senhorita está bem?" Apesar de ter belos olhos azuis, e ter sido gentil, eu estava possessa, então não, não estava nada bem. E fiz questão que ele visse isso.
"Você acha que estou bem?" Reclamei recusando sua mão estendida e me levantando sozinha, observando parte do estrago que ainda estava na rua, já que minha prima foi solidária em juntar minhas peças. "Olha isso! Não olha por onde anda?! Poderia ter me matado!"
Confesso que exagerar é um dom meu, e poderia facilmente continuar gritando com ele na rua, mas minha prima me impediu.
Passei dois dias sem me lembrar do acaso, mas foi quase impossível quando ele veio até mim. Dessa vez mais calma - e interessada no café que ele insistiu em pagar - não pude deixar me levar por suas desculpas, olhão azuis e cabelos morenos. Ele tinha essa mania de morder o lábio inferior sempre que eu ficava quieta de mais, o que me chamou atenção mais ainda.
Ao final da viajem nós já estávamos namorado. E não demorou muito para então nos mudarmos para uma casa.
Eu estava feliz, vivendo meu romance de cinema, dia após dia. Nós falávamos quase sempre, pois Ezekiel sempre dava um jeito de estar presente no meu dia: me mandava flores, chocolates, pequenos bilhetes escondidos nas minhas coisas... Quando chegamos em casa, eu não me importava de cozinhar e servir, não apenas sua janta, mas também seu Whisky, do jeitinho que ele sempre amou.
Mas aí tudo mudou.
Six...
Os abraços e carinhos diminuíram, os presentes diminuíram, os bilhetes foram ficando menores, até quase não existirem mais... E aquilo começou a me incomodar. Nem as nossas noites que eram quentes aguentaram e foram esfriando cada vez mais.
Six...
"Eu não sei, tem alguma coisa fedendo aqui" comento em um café com minha prima, que dessa vez, veio me visitar.
"Talvez seja o leite estragado" ela brinca, rindo sozinha da própria piada, mas para ao ver minha feição impassível. Assim que chegamos no restaurante, comecei a contar tudo sobre minha relação com Ezekiel, e em como tudo foi se esvairindo. "Calma prima, pode não ser nada"
"Ta, mas e se for alguma coisa? O que ele pode estar me escondendo?" Rebato incomodada com a ideia de que meu quase marido pode estar fazendo pelas minhas costas "Sou Seo Soojin! Não nasci pra ser enganada por ninguém!"
"Tudo bem, tudo bem, já que você desconfia, acho que tenho uma ideia..."
A ideia da minha prima tinha um nome: Charles Hamilton. Ele era nada mais nada menos, do que um detetive particular de ponta, aparentemente descobriu os segredos mais cabeludos de homens casados em Salt Lake.
Naquela mesma tarde nos falamos pelo telefone e acertamos todos os termos e datalhes. E deixei bem claro que ele deveria me contar tudo o que descobrisse, independente do valor, eu tinha dinheiro o suficiente pra isso. E assim, se passaram seis meses.
Six...
Quando conheci Charles Hamilton pela primeira vez ele era completamente diferente do homem idoso, cabelos brancos, corcunda e enrugado que imaginei que ele seria. Ele era justamente o contrário, alto, rosto quadrado, barba bem feita, começando a ficar grisalho agora. E incrivelmente cheiroso. Deus!
"Bom dia, senhorita Young!" Ele me comprimenta, sorrindo brevemente, o que chama ainda mais minha atenção. Sem perder tempo, erho minha mão, para que o mesmo a pegue - o que ele faz, sorrindo maior.
"Por favor, Soojin." Peço sorrindo, e me sentando a sua frente. Começamos o assunto sem muita demora.
Acontece que Ezekiel Young, tinha não apenas uma mulher, nem duas, nem três. Ezekiel Young mantinha seis esposas.
Seis esposas.
Six...
Todas as viagens a trabalho que ele dizia fazer todo esse tempo, eram pra rever suas esposas...Califórnia, Colorado, Arizona, Novo México, Kansas e Nebraska. Seis mulheres em seis estados.
"Sinto muito senhorita Soojin, mas aparentemente seu marido é um mórmon" Charles fala após me entregar todas as fotos de Ezekiel com suas mulheres. Meu estômago deu uma volta, e me senti doente.
"Filho da puta" reclamo ainda sem acreditar, e Charles me olha com pena, coçando a garganta. Olho esse homem incrivelmente bonito e decido que não vou sair por baixo nessa situação, e me preparo para a maior atuação da minha vida. "O que faço agora?!"
Começo a chorar baixinho no guardanapo, as lágrimas mais forçadas, e as últimas que já derramei. Charles se senta na cadeira ao meu lado, me entregando seu lenço de linha, para substituir o guardanapo, e tornou a falar:
"Aparentemente, Ezekiel é um mórmon... é comum que eles..."
"Eu sou feia?" O interrompo, fazendo minha melhor cara de boba, e surtiu efeito. Mais cinco minutos de teatro dramático, misturado com uma boa sedução velada, e transei com Charles Hamilton na cama que dívida com Ezekiel Young.
Assim que o detetive se foi, com promessas de que retornaria para me ajudar no que precisasse, decide que iria deixar bem claro para meu marido, que ele não deveria jamais ter tentado me enganar.
Tudo se segue como um dia normal. Faço arrumo nossa casa, preparo nossa comida e tomo um banho especial, tendo certeza de que ficarei mais cheirosa que o normal. Visto minha melhor roupa e faço uma maquiagem incrível.
Six...
Meus esforços claramente não passam despercebidos pelo moreno, que sorri feliz ao me ver. Ezekiel me agarra, tentando me beijar, mas desvio fingindo ser charme. E ele cai nessa.
Nos sentamos pra jantar normalmente, e quanto ele se senta para ver sua tevê, lhe entrego seu whisky especial. Faço questão de me sentar em seu colo, e acariciar seu rosto.
"Quer saber uma coisa engraçada que aconteceu hoje?" Pergunto usando uma voz aveludada, vejo que peguei sua atenção e continuo, mas só após ele tomar um grande gole do álcool. "Eu transei com um cara chamado Charles na nossa cama."
Assim que digo minhas últimas palavras, vejo quando elas fazem sentido no cérebro de Ezekiel, que se levanta rapidamente, praticamente me jogando longe, se não estivesse esperado por isso. E é por isso que me recomponho rápido.
"O que disse vadia?" Ele indaga, e vejo sua raiva subir ao rosto. Sorrio para o provocar.
Six...
"Não ouviu benzinho? Sua esposa fodeu outro cara na sua cama!" Falo mais alto e forte. Ezekiel termina sua bebida em um gole só, e rio. Burro.
"Vadia estúpida!" O copo vazio é lançado em minha direção e ele está sob meu pescoço, apertando para me deixar sem ar, o que só funciona por alguns minutos, e ele percebe também.
"Qual o problema? Está fraco?" Ergo uma sobrancelha sorrindo e o empurrando forte. Ezekiel cai.
"Deveria chamar uma das suas outras seis esposas pra salvar sua vida, benzinho." Me aproximo de seu corpo já extremamente pálido e sorrio segurando seu rosto "mexeu com a vadia errada"
Six...
Eu tinha um plano de fuga perfeito, e eu estava prestes a conseguir sair de casa quando a polícia chegou. Aparentemente minha vizinha ouviu os gritos de Ezekiel e temeu pela minha vida. E no final, nem Charles Hamilton nunca deu notícias de nada. Filho da puta.
Six...
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Vamos começar. Seu nome, por favor.
Seo Soojin, amor.
Sua idade?
24, isso vai demorar muito?
Por que a senhora foi presa?
O filha da puta do meu marido me traia com seis mulheres. Ofereci uma bebidinha pra ele. Pena que ele sempre foi um fracote...
E qual a motivação da senhora?
Pergunta pra uma das esposas dele.
E como a senhora de declara?
Culpada, mon amour. Ele me usou, como se eu fosse a porra de uma concubina!
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Six...
❤️ Capítulo: Six...
❤️ SoojinxMaleReader
❤️ Palavras: 1.432
❤️ Avisos: Xingamentos, menção de sexo, assassinato, envenenamento, morte.
Six...
Dizem que a primeira impressão, é a que fica. Mas dizem também, que suas atitudes podem mudar como as pessoas te creditaram no princípio. Eu sempre fui o tipo de pessoa que acreditava fielmente na primeira constatação, até encontrar ele.
Ezekiel Young.
Fui para Salt Lake city visitar uma prima que tinha acabado de noivar, e estava com as animações nas alturas. Ela então, decidiu que nós tínhamos a obrigação de andar por toda cidade fazendo compras.
E apesar de ter sido uma das semanas mais frias da minha vida, o sorriso e a animação de minha prima, esquentaram meu humor - e seu anel de noivado, incrivelmente grande e brilhoso na mão da morena também aqueceram meu coração.
Foi quando o encontrei. E não estou usando a palavra em um sentido romântico, onde os dois passam por um momento romântico ao completo acaso. Nossos corpos literalmente se encontraram no meio do caminho, em um esbarrão tão violento, que minhas sacolas voaram, e as roupas se espalharam pela calçada.
"A senhorita está bem?" Apesar de ter belos olhos azuis, e ter sido gentil, eu estava possessa, então não, não estava nada bem. E fiz questão que ele visse isso.
"Você acha que estou bem?" Reclamei recusando sua mão estendida e me levantando sozinha, observando parte do estrago que ainda estava na rua, já que minha prima foi solidária em juntar minhas peças. "Olha isso! Não olha por onde anda?! Poderia ter me matado!"
Confesso que exagerar é um dom meu, e poderia facilmente continuar gritando com ele na rua, mas minha prima me impediu.
Passei dois dias sem me lembrar do acaso, mas foi quase impossível quando ele veio até mim. Dessa vez mais calma - e interessada no café que ele insistiu em pagar - não pude deixar me levar por suas desculpas, olhão azuis e cabelos morenos. Ele tinha essa mania de morder o lábio inferior sempre que eu ficava quieta de mais, o que me chamou atenção mais ainda.
Ao final da viajem nós já estávamos namorado. E não demorou muito para então nos mudarmos para uma casa.
Eu estava feliz, vivendo meu romance de cinema, dia após dia. Nós falávamos quase sempre, pois Ezekiel sempre dava um jeito de estar presente no meu dia: me mandava flores, chocolates, pequenos bilhetes escondidos nas minhas coisas... Quando chegamos em casa, eu não me importava de cozinhar e servir, não apenas sua janta, mas também seu Whisky, do jeitinho que ele sempre amou.
Mas aí tudo mudou.
Six...
Os abraços e carinhos diminuíram, os presentes diminuíram, os bilhetes foram ficando menores, até quase não existirem mais... E aquilo começou a me incomodar. Nem as nossas noites que eram quentes aguentaram e foram esfriando cada vez mais.
Six...
"Eu não sei, tem alguma coisa fedendo aqui" comento em um café com minha prima, que dessa vez, veio me visitar.
"Talvez seja o leite estragado" ela brinca, rindo sozinha da própria piada, mas para ao ver minha feição impassível. Assim que chegamos no restaurante, comecei a contar tudo sobre minha relação com Ezekiel, e em como tudo foi se esvairindo. "Calma prima, pode não ser nada"
"Ta, mas e se for alguma coisa? O que ele pode estar me escondendo?" Rebato incomodada com a ideia de que meu quase marido pode estar fazendo pelas minhas costas "Sou Seo Soojin! Não nasci pra ser enganada por ninguém!"
"Tudo bem, tudo bem, já que você desconfia, acho que tenho uma ideia..."
A ideia da minha prima tinha um nome: Charles Hamilton. Ele era nada mais nada menos, do que um detetive particular de ponta, aparentemente descobriu os segredos mais cabeludos de homens casados em Salt Lake.
Naquela mesma tarde nos falamos pelo telefone e acertamos todos os termos e datalhes. E deixei bem claro que ele deveria me contar tudo o que descobrisse, independente do valor, eu tinha dinheiro o suficiente pra isso. E assim, se passaram seis meses.
Six...
Quando conheci Charles Hamilton pela primeira vez ele era completamente diferente do homem idoso, cabelos brancos, corcunda e enrugado que imaginei que ele seria. Ele era justamente o contrário, alto, rosto quadrado, barba bem feita, começando a ficar grisalho agora. E incrivelmente cheiroso. Deus!
"Bom dia, senhorita Young!" Ele me comprimenta, sorrindo brevemente, o que chama ainda mais minha atenção. Sem perder tempo, erho minha mão, para que o mesmo a pegue - o que ele faz, sorrindo maior.
"Por favor, Soojin." Peço sorrindo, e me sentando a sua frente. Começamos o assunto sem muita demora.
Acontece que Ezekiel Young, tinha não apenas uma mulher, nem duas, nem três. Ezekiel Young mantinha seis esposas.
Seis esposas.
Six...
Todas as viagens a trabalho que ele dizia fazer todo esse tempo, eram pra rever suas esposas...Califórnia, Colorado, Arizona, Novo México, Kansas e Nebraska. Seis mulheres em seis estados.
"Sinto muito senhorita Soojin, mas aparentemente seu marido é um mórmon" Charles fala após me entregar todas as fotos de Ezekiel com suas mulheres. Meu estômago deu uma volta, e me senti doente.
"Filho da puta" reclamo ainda sem acreditar, e Charles me olha com pena, coçando a garganta. Olho esse homem incrivelmente bonito e decido que não vou sair por baixo nessa situação, e me preparo para a maior atuação da minha vida. "O que faço agora?!"
Começo a chorar baixinho no guardanapo, as lágrimas mais forçadas, e as últimas que já derramei. Charles se senta na cadeira ao meu lado, me entregando seu lenço de linha, para substituir o guardanapo, e tornou a falar:
"Aparentemente, Ezekiel é um mórmon... é comum que eles..."
"Eu sou feia?" O interrompo, fazendo minha melhor cara de boba, e surtiu efeito. Mais cinco minutos de teatro dramático, misturado com uma boa sedução velada, e transei com Charles Hamilton na cama que dívida com Ezekiel Young.
Assim que o detetive se foi, com promessas de que retornaria para me ajudar no que precisasse, decide que iria deixar bem claro para meu marido, que ele não deveria jamais ter tentado me enganar.
Tudo se segue como um dia normal. Faço arrumo nossa casa, preparo nossa comida e tomo um banho especial, tendo certeza de que ficarei mais cheirosa que o normal. Visto minha melhor roupa e faço uma maquiagem incrível.
Six...
Meus esforços claramente não passam despercebidos pelo moreno, que sorri feliz ao me ver. Ezekiel me agarra, tentando me beijar, mas desvio fingindo ser charme. E ele cai nessa.
Nos sentamos pra jantar normalmente, e quanto ele se senta para ver sua tevê, lhe entrego seu whisky especial. Faço questão de me sentar em seu colo, e acariciar seu rosto.
"Quer saber uma coisa engraçada que aconteceu hoje?" Pergunto usando uma voz aveludada, vejo que peguei sua atenção e continuo, mas só após ele tomar um grande gole do álcool. "Eu transei com um cara chamado Charles na nossa cama."
Assim que digo minhas últimas palavras, vejo quando elas fazem sentido no cérebro de Ezekiel, que se levanta rapidamente, praticamente me jogando longe, se não estivesse esperado por isso. E é por isso que me recomponho rápido.
"O que disse vadia?" Ele indaga, e vejo sua raiva subir ao rosto. Sorrio para o provocar.
Six...
"Não ouviu benzinho? Sua esposa fodeu outro cara na sua cama!" Falo mais alto e forte. Ezekiel termina sua bebida em um gole só, e rio. Burro.
"Vadia estúpida!" O copo vazio é lançado em minha direção e ele está sob meu pescoço, apertando para me deixar sem ar, o que só funciona por alguns minutos, e ele percebe também.
"Qual o problema? Está fraco?" Ergo uma sobrancelha sorrindo e o empurrando forte. Ezekiel cai.
"Deveria chamar uma das suas outras seis esposas pra salvar sua vida, benzinho." Me aproximo de seu corpo já extremamente pálido e sorrio segurando seu rosto "mexeu com a vadia errada"
Six...
Eu tinha um plano de fuga perfeito, e eu estava prestes a conseguir sair de casa quando a polícia chegou. Aparentemente minha vizinha ouviu os gritos de Ezekiel e temeu pela minha vida. E no final, nem Charles Hamilton nunca deu notícias de nada. Filho da puta.
Six...
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Vamos começar. Seu nome, por favor.
Seo Soojin, amor.
Sua idade?
24, isso vai demorar muito?
Por que a senhora foi presa?
O filha da puta do meu marido me traia com seis mulheres. Ofereci uma bebidinha pra ele. Pena que ele sempre foi um fracote...
E qual a motivação da senhora?
Pergunta pra uma das esposas dele.
E como a senhora de declara?
Culpada, mon amour. Ele me usou, como se eu fosse a porra de uma concubina!
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Pop!
❤️ Capítulo: POP!
❤️ Minnie x Leitor!Homem
❤️ Palavras: 849
❤️ Avisos: Xingamentos, assassinato, morte, raiva.
Pop!
Não, nossa relação não era ruim, ou péssima. Na verdade acho que éramos casal mais saudável da nossa rua, ou até do nosso bairro.
Mas a questão é: como seres humanos, indivíduos...todos nós temos nossos defeitos. Eu mesma admito que tenho algumas falhas, como quando leio uma revista e deixo algumas orelhas em páginas aleatórias, ou até não lavar meus pratos assim que termino minhas refeições. Mas claro, são defeitos relevantes.
Bernie David era um amor de marido em um painel geral, mas ele tinha esse defeito... Bernie amava estourar bolhas de chiclete. Não importa o momento, e muito menos o quanto você peça, ele sempre irá te olhar e estourar uma bolha.
Eu geralmente deixo passar, com um comentário ácido e humorado ao mesmo tempo, mas então, eu não pude mais ignorar...
Pop!
O trabalho aprecia me consumir cada dia mais. Os papéis não paravam de chegar aos montes, os homens viviam gritando comigo por motivos fúteis, "Você não colocou a vírgula corretamente!", minha vontade foi de jogar aqueles papéis na cara do meu chefe e mandar enfiar no cu, pois o erro foi cometido por Tony, e não eu. E quando não me censuravam, me olhavam estranhamente ou tentavam me provocar, duvidando de minha posição. Eu estava a um ponto de estourar.
Mas é finalmente sexta-feira, e em tese, poderia descansar o fim de semana inteiro, se não fosse por uma outra pilha de documentos que devem ser corrigidos. Mas tudo bem, eu sei que consigo. Tudo o que preciso, é de paz e silêncio.
Pop!
Assim que chego em casa, encontro meu marido na sala, assistindo algum jogo qualquer que não me interessa. Tiro meus sapatos e deixo minhas chaves e bolsas no local correto.
"Vou tomar banho" Informo Bernie, o olhando de soslaio, mas o homem está aparente em um bom dia, já que vira de sua cadeira em minha direção, limpa suas mãos nas calças e abre seus braços com um sorriso no rosto.
"Que isso meu amor, vem aqui e comprimente seu marido que tanto ama!"
Rolo meus olhos, mas sigo em sua direção, afinal, sei que meu dia péssimo não é sua culpa, e ele sempre teve esse perfume de roupa limpa e sabonetes que me lembravam casa, e me confortavam. Quando nos desvencilhamos e subo para em direção ao banheiro, escuto sua bolha de chiclete estourar em seus lábios.
Pop!
Banho tomado, papeis na mesa, decido fazer um lanche para meu jantar, já que não quero muitas dificuldades e Beom está muito satisfeito com seus amendoins, cervejas e é claro, seus chicletes.
Conforme vou focando na revisão dos papéis, percebo erros e mais erros cometidos por aqueles canalhas, e deixo meu 'jantar' de lado. Ainda não acredito que passei a semana inteira sendo inferiorizanda por homens medíocres que sem acham incrivelmente melhores que eu, por que alguém lhes disse isso. Qual é, uma criança de cinco anos sabe escrever inconsequente. Bom, talvez não, mas nesse caso acredito fielmente que sim.
Pop!
Homens idiotas, burros, paus no cu. Quem foi o sem noção que os fez acreditar que são realmente melhores que nós mulheres por que têm um pau? Veja bem, nos sangramos todos os meses e continuamos vivas. Isso é impressionante!
Pop!
"Bernie querido, pode por favor parar com as bolhas? Estou tentando trabalhar aqui!" Uso minha voz mais calma e doce ao gritar, a última coisa que quero, é que ele me provoque infantilmente.
"Minnie querida, pode por favor, parar de gritar? Estou tentando estourar bolhas aqui!"
Pop!
É claro que ele ia me responder assim, maturidade nunca foi seu forte. Mas deixo passar dessa vez.
Pop!
E dessa também.
Pop!
Ele só pode estar fazendo propositalmente... "Bernie é sério!" Tento soar mais séria, preciso de paz, preciso terminar isso hoje e ficar livre de todos, pelo menos nos meus fins de semana.
Pop!
Pop!
Pop!
Pop!
Não consigo mais pensar, não consigo mais focar, e deixo que a raiva e frustração deixem minha visão vermelha e eu não tenha o completo controle sobre meus próximos atos.
Vou até a sala, com passos decididos, pesados, raivosos, e passo por Bernie e seu sorriso brincalhão e comentário ridículo.
"Você não gosta tanto de estourar? Vamos ver o que acha dessa estourada?"
Nossa espingarda de caça está em minhas mãos, e apontando em sua direção na cadeira, quando ele se vira. Toda a raiva e impotência que sentia antes, se dissipou e então explodiu. Assim como o sangue do crânio de Bernie com o tiro certeiro em sua cabeça.
Pop!
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Tudo bem vamos começar. Me diga por favor, seu Nome.
É Nicha Yontararak, mas prefiro que me chamem de Minnie.
Sua idade?
24 anos
Por que a senhora foi presa?
Por que matei o idiota do meu marido com provavelmente o tiro mais certeiro que já viu.
E qual a motivação da senhora?
A porra da bolha de chiclete!
E como a senhora de declara?
Culpada. Mas eu avisei a ele! Eu pedi pra ele... Mas não... Ele sabia o que caralhos estava fazendo!
⍉𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers
❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!
❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!
❤️ Capítulos: 7
❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)
❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.
Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').
Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.
Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?
Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.
❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);
» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";
» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);
» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.
Chapters !
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
♡ Cicero. ♡ Lipschitz!
♡ Judgements
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
Six...
❤️ Chapter: Six...
❤️ SoojinxMaleReader
❤️ Words: 1.467 words
❤️ Warnings: Cursing, mention of sex, murder, death, angry.
Six…
They say that the first impression is the one that lasts. But they also say that your attitudes can change how people credited you in the beginning. I've always been the type of person who faithfully believed the first statement until I found it.
Ezekiel Young.
I went to Salt Lake City to visit a cousin who had just gotten engaged, and my spirits were high. She then decided that we had an obligation to walk around town shopping.
And even though it was one of the coldest weeks of my life, my cousin's smile and animation warmed my mood - and her incredibly large and shiny engagement ring in the brunette's hand also warmed my heart.
That's when I found him. And I'm not using the word in a romantic sense, where the two of them have a romantic moment at complete randomness. Our bodies literally met in the middle of the path, in a collision so violent, that my bags flew, and my clothes scattered on the sidewalk.
"Are you all right?" Despite having beautiful blue eyes, and being kind, I was possessed, so no, it wasn't okay. And I made sure he saw that.
"Do you think I'm fine?" I complained, refusing his outstretched hand and getting up on my own, observing some of the damage that was still on the street, as my cousin was supportive in putting my pieces together. "Watch that! Don't you watch where you're going?! You could have killed me!"
I confess that exaggeration is a talent of mine, and I could have easily continued yelling at him in the street, but my cousin stopped me.
So I went two days without remembering the chance, but it was almost impossible when he came to me. Calmer this time - and interested in the coffee he insisted on paying for - I couldn't let myself be carried away by his apologies, blue eyes, and brunette hair. He had this habit of biting his bottom lip whenever I was too quiet, which caught my attention even more.
By the end of the trip, we were already dating. And it wasn't long before we moved into a house.
I was happy, living my movie romance, day after day. We spoke almost always because Ezekiel always managed to be present in my day: he sent me flowers, chocolates, and little notes were hidden in my things… When we got home, I didn't mind cooking and serving, not just his dinner, but also his Whiskey, just the way he always loved it.
But then everything changed.
Six…
The hugs and caresses decreased, the gifts decreased, the notes became smaller, until there were almost no more… And that started to bother me. Not even our nights, which were hot, could stand it and it got colder and colder.
Six…
"I don't know, something stinks here" I comment in a cafe with my cousin, who this time, came to visit me.
"Maybe it's the bad milk" she jokes, laughing to herself at her own joke, but stops when she sees my impassive face. As soon as we arrived at the restaurant, I started to tell him everything about my relationship with Ezekiel, and how it all fell apart. "Calm down cousin, it might be nothing"
"Okay, but what if it's something? What could he be hiding from me?" I retort, uncomfortable with the idea that my almost-husband might be doing it behind my back "I'm Seo Soojin! I'm not born to be deceived by anyone!"
"Okay, okay, since you're suspicious, I think I have an idea…"
My cousin's idea had a name: Charles Hamilton. He was nothing less than a top private detective, apparently uncovering the hairiest secrets of married men in Salt Lake.
That same afternoon we spoke on the phone and agreed on all the terms and details. And I made it very clear that he should tell me everything he found out, regardless of the amount, I had enough money for that. And so, six months passed.
Six…
When I first met Charles Hamilton he was completely different from the old, white-haired, hunchbacked, and wrinkled man I imagined him to be. He was just the opposite, tall, square-faced, clean-shaven, starting to gray now. And incredibly fragrant. God!
"Good morning, Miss Young!" He greets me, smiling briefly, which gets my attention even more. Without wasting time, I lift my hand, so he can take it - which he does, smiling bigger.
"Please, Soojin," I ask smiling and sitting in front of him. We got down to business without much delay.
Turns out Ezekiel Young had not just one wife, not two, not three. Ezekiel Young kept six wives.
Six fucking wives.
Six…
All the business trips he claimed to be taking all this time were to see his wives again…California, Colorado, Arizona, New Mexico, Kansas, and Nebraska. Six women in six states.
"I'm sorry Miss Soojin, but apparently your husband is a Mormon," Charles says after handing me all the pictures of Ezekiel with his women. My stomach did a flip, and I felt sick.
"Motherfucker" I complain, still in disbelief, and Charles looks at me with pity, scratching his throat. I look at this incredibly handsome man and decide I'm not going to come out at the bottom of this situation, and I prepare for the biggest performance of my life. "What do I do now?!"
I start to cry softly into my napkin, the most forced tears, and the last ones I've ever shed. Charles sits in the chair next to me, handing me his handkerchief to replace the napkin, and speaks again:
"Apparently, Ezekiel is a Mormon… it's common for them to…"
"Am I ugly?" I cut him off, putting on my best silly face, and it had an effect. Five more minutes of dramatic theatrics, mixed with some well-veiled seduction, and I fucked Charles Hamilton in the bed I share with Ezekiel Young.
As soon as the detective left, with promises that he would return to help me with whatever I needed, I decided that I would make it very clear to my husband that he should never have tried to deceive me.
Everything goes on as a normal day. I clean our house, prepare our food and take a special bath, making sure I smell better than usual. I wear my best outfit and do amazing makeup.
Six…
My efforts clearly didn't go unnoticed by the brunette, who smiled happily when he saw me. Ezekiel grabs me, trying to kiss me, but I deflect by pretending to be charming. And he falls for it.
We sit down to dinner normally, and when he sits down to watch his TV, I hand him his special whiskey. I make a point of sitting on his lap and caressing his face.
"Want to know a funny thing that happened today?" I ask using a velvety voice, I see I've got his attention and I continue, but only after he takes a big gulp of alcohol. "I had sex with a guy named Charles in our bed."
As soon as I say my last words, I see them make sense in Ezekiel's brain, who jumps to his feet, practically throwing me away as if he hadn't expected it. And that's why I recover so quickly.
"What did you said, bitch?" he asks, and I see his anger rise to his face. I smile to tease him.
Six…
"Didn't you hear honey? Your wife fucked another guy in your bed!" I speak louder and stronger. Ezekiel finishes his drink in one gulp and laughs. Dumb.
"Stupid bitch!" The empty glass is tossed towards me and he's under my neck, squeezing to knock the air out of me, which only works for a few minutes, and he notices it too.
"What's wrong baby? Are you weak?" I raise an eyebrow smiling and pushing him hard. Ezekiel falls.
"You should call one of your other six wives to save your life, honey." I approach her already extremely pale body and smile holding her face "messed with the wrong bitch"
Six…
I had a perfect escape plan, and I was just about to make it out of the house when the police arrived. Apparently, my neighbor heard Ezekiel's screams and feared for my life. And in the end, even Charles Hamilton never appeared to say anything. Motherfucker.
Six…
[Transcript of Defendant's Apprehension]
Let's start. Your name, please.
Seo Soojin, love.
Your age?
24, will this take a long time?
Why were you arrested?
My son of a bitch, of a husband, cheated on me with six women. I offered him a drink. Too bad he was always such a weakling…
And what is your motivation?
Ask one of his wives.
How do you declare?
Guilty, mon amour. He used me like I was a fucking concubine!
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Pop!
❤️ Chapter: POP!
❤️ Minnie x Leitor!Homem
❤️ Words: 849
❤️ Warnings: Cursing, murder, death, angry, blood.
Pop!
No, our relationship wasn't bad, or terrible. In fact, I think we were the healthiest couple on our street, or even in our neighborhood.
But the point is: as human beings, individuals… we all have our faults. I myself admit that I have some flaws, like when I read a magazine and leave a few ears on random pages, or even not wash my dishes after I finish my meals. But of course, these are major flaws.
Bernie David was a husband's sweetheart on a general panel, but he had this flaw… Bernie loved popping bubblegum bubbles. No matter the moment, let alone how much you ask, he will always look at you and burst a bubble.
I usually let it go, with a sour and humorous comment at the same time, but then, I couldn't ignore it anymore…
Pop!
Work keeps consuming me more each day. The papers kept arriving in droves, the men were always yelling at me for futile reasons, "You didn't put the comma correctly!", I wanted to throw those papers in my boss's face and have them shoved up his ass because they mistake was committed by Tony, not me. And when they didn't blame me, they looked at me strangely or tried to provoke me, doubting my position. I was on the verge of bursting.
But it's finally Friday, and in theory, I could rest the entire weekend if it weren't for another pile of documents that must be corrected. But it's ok, I know I can. All I need is peace and silence.
Pop!
As soon as I get home, I find my husband in the living room, watching some game that doesn't interest me. I take off my shoes and leave my keys and bags in the right place.
"I'm going to take a shower" I inform Bernie, glancing at him sideways, but the man is apparently having a good day as he turns from his chair towards me, wipes his hands on his pants, and opens his arms with a smile on his face.
"What? No, my love, come here and say hello to your husband that you loves you so much!"
I roll my eyes, but head towards him, after all, I know my bad day isn't his fault, and he always had this scent of clean clothes and soaps that reminded me of home and comforted me. As we break free and I head upstairs to the bathroom, I hear her bubble gum pop on his lips.
Pop!
Showered, papers on the table, I decide to have a snack for my dinner, as I don't want too many difficulties and Bernie is very satisfied with his peanuts, beers and of course, his gum.
As I focus on reviewing the papers, I notice mistakes and more mistakes made by those scoundrels, and I put my 'dinner' aside. I still can't believe I've spent the entire week being made fun of by mediocre men who think they're incredibly better than me because someone told them that. Come on, a five-year-old knows how to write inconsequential. Well, maybe not, but in this case, I truly believe so.
Pop!
Idiot men, donkeys, dicks in the ass. Who was the clueless one that made them believe they're actually better than us women because they have a dick? You see, we bleed every month and we are still alive. That's impressive!
Pop!
"Bernie dear, can you please stop the bubbles? I'm trying to work here!" I use my calmest, sweetest voice when yelling, the last thing I want is for him to tease me childishly.
"Minnie honey, can you please stop screaming? I'm trying to pop bubbles in here!"
Pop!
Of course, he was going to answer me like that, maturity was never his strong point. But I let it go this time.
Pop!
And this one too.
Pop!
He can only be doing it on purpose… "Bernie it's serious!" I try to sound more serious, I need peace, I need to finish this today and be free of everyone, at least on my weekends.
Pop!
Pop!
Pop!
Pop!
I can't think anymore, I can't focus anymore, and I let the anger and frustration turn my vision red and I don't have complete control over my next actions.
I walk into the living room, with purposeful, heavy, angry steps, past Bernie and his playful smile and ridiculous comment.
"You don't like to pop so much? Let's see what you think of this poping?"
Our hunting rifle is in my hands, and pointing toward him in the chair, as he turns around. All the anger and helplessness he'd felt before dissipated and then he exploded. So was the blood on Bernie's skull from the well-aimed shot to his head.
Pop!
[Transcription of Defendant's Apprehension]
Alright, let's get started. Please tell me your name.
It's Nicha Yontararak, but I prefer to be called Minnie.
Your age?
24 years
Why were you arrested?
Because I killed my idiot husband with probably the most accurate shot he's ever seen.
And what is your motivation?
The fucking bubble gum!
And how do you declare yourself?
Guilty. But damn it! I warned him! I asked him… But no… He knew what the fuck he was doing!
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
⮔ (G)I-dle (ot6)
⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie
⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!
⮔ Chapters: 7
⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)
⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.
Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').
So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.
⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);
2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);
3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.
Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo
Chapters!
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
♡ Cicero. ♡ Lipschitz!
♡ Judgements
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
Squish...
❤️ Chapter: Squish...
❤️ Words: 1.223
❤️ Warnings: Abusive relationship, toxic relationships, fight, cursing, mention of sex, murder, stab, blood, death
❤️ A/N: (1) Good morning Good afternoon Good night! How are you? Well, I don't know if anyone missed it, but I want to apologize for not posting last week 😬, but it was for a noble reason (it was final exam week, and Tuesday was the last day I had to study, for economics - which I don't even need to say that I suck), but that's ok, it worked and I passed the subject Yay 🥳
(2) I know it's pretty obvious that all chapters in the story are heavily themed, but I think this one in particular is the worst. So if you go through some kind of situation like this, and you don't feel comfortable, don't read (the chapters are independent), and please ask for help from those who can help! And if you don't feel comfortable in general, don't read.
I could never complain about my husband, Wilbur. When we first met, he made fireworks explode inside of me, and a flower garden sprouted in my heart. He was simply the most polite, respectful and loving man I have ever seen.
Wilbur Akello courted me for months, met my family, introduced me to love and its most beautiful face... and then, its most hideous face.
Squish...
The first time he felt jealous, I was talking to a coworker, and I laughed at one of his jokes. Apparently for Wilbur, I was offering myself to him, and that was unacceptable. Then he hit me. (Later that night, Wilbur cried sorry, hugged me and apologized, and I forgave him, after all, he was jealous, because he cares about our relationship, he cared about me, and that was all I needed) .
The second time was when he swore I winked at our new neighbor when in fact I tried to blink a speck out of my eye. And then he made dinner with an apology, and I forgave him.
In the first month, I lost the count of how many apology gifts and dinners I received (in fact, I stopped counting by the twenty-fifth). I started spending more on makeup and wearing clothes that somehow covered more skin. But nobody seemed to notice, thankfully.
Squish...
For two weeks, everything was so good, I thought he was cheating on me, and I went to surprise him at work. That day, we ended up having lunch together in his living room, under closed blinds and windows open for sunlight, on a nice mock picnic. And after that he ate me at his desk like I was his favorite dessert.
I really thought that everything was finally fine. It felt like we'd gone back to the beginning of our relationship, where it was the two of us in an eternal love ecstasy.
So the day after my surprise, I decided that Wilbur deserved a special dinner. So I went to the market, bought everything I needed, and timed the exact time for the milkman to arrive so I could add the fresh milk to the recipe.
I put the chicken in the oven and was chopping up the vegetables when Wilbur arrived. He was smiling, his face lighting up like the sun, extremely handsome.
"Good night my love" at his greeting, he leans against the doorframe, looking away from the knife quickly, so I didn't see his different look in my direction.
"Are you talking to me?" His voice seemed calm, so I just laughed weakly at what I believed to be a joke, and I replied: "yes, my love. Who else could it be?"
This time I stop what I'm doing so I can see his figure positioning himself in front of me on the counter. But I instantly regretted it when I did it.
Squish...
Wilbur was looking at me with those eyes I haven't seen in a while, with the look that makes me fear for every second of my life. A look that assures me I could die at any moment.
The shiver that crept up my spine is already too intimate, and I was foolish to believe I would never feel it again.
"I don't know, you're supposed to tell me, bitch" Wilbur practically spits the words into the vegetables I was chopping. He was starting to get worked up, and if I didn't do something to at least slow that down, I don't know what would happen.
"Wilbur, please, you know you're the only man I love!" I smile to convey the idea of an intensely passionate wife, not an intensely dreadful wife. Did not work.
Squish...
Keeping me quiet doesn't seem to have made him feel any better, so he finally comes at me, like he has the last few times.
I close my eyes and hear a huff of air out of his mouth, and when I look up at him, his eyes are wide, and his brows are drawn together in confusion.
We look to where our bodies connect, and see my veggie knife stuck in her abdomen and blood starting to drip onto the floor.
Squish...
Suddenly the relief of not dying, and the adrenaline gave me deadly confidence.
"I didn't cheat on you" I said smiling as I twist the knife into her internal organs "and I never did".
I pull the knife out and stick it back in her belly "I didn't sleep with the milkman" I pull it out and stick it in again "I didn't sleep with my roommate" I pull it out and stick it again somewhere else "I never even looked at our neighbor" the skewer more once, "the postman? No", I smile and change the direction of the knife before inserting it into his chest "your best friend? His wife gave me more horny than him", I smile seeing the shock fill his already pale face, but I didn't care and continued with the list, always changing the place of the stab wounds, on his body on the floor, wetting not only the floor but also me and my clothes with his filthy blood. "The shoe salesman? The cafeteria attendant? Really?!"
I cup Wilbur's face in my empty hand, bloodying his face with his own blood, and getting some color in it once more. I smile and make a point of speaking in his ear, so that this is the last thing he hears before he dies:
"But I regret not fucking your brother in our bed when he proposed, but don't worry, I know he'll take care of what you never got!"
And with a final blow, I thrust the knife into his chest, ending everything at once.
Squish...
[Transcript of Defendant's Apprehension]
We're about to start...
Was my food good?!
I don't think that's the point now, miss.
Really?! Because I think I have all the time in the world, and I worked really hard for that dinner... so...
We didn't ate your food, but as you can imagine, his chicken was pasty.
[The defendant rolls her eyes]
Miss, your name, please.
Song Yuqi.
How old?
22.
Why were you arrested?
It was either him or me. I had to make a choice.
Miss Song, this is not the correct answer. You must tell us why you are being arrested.
Because you would never help me, after all these years I needed i. When he beat me up for nothing, and then he falls under the knife, and I'm arrested?!
Are you saying he fell on your knife?
Yes, 10 times. he was kinda dumb
What's your motivation?
He beat me up for years on end, and if I didn't end it now, I would be dead!
Okay, let's get this over with, as you say?
Abused. Offended. Assaulted. Innocently guilty.
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Squish...
❤️ Capítulo: Squish...
❤️ YuqixMaleReader
❤️ Palavras: 1.223
❤️ Avisos: Relacionamento abusivo, marido tóxico, briga, Xingamentos, menção de sexo, assassinato, facada sangue, morte.
❤️N/A: (1) Bom dia, boa tarde, boa noite! Como vão? Bom, eu não sei se alguém sentiu falta, mas quero me desculpar por não ter postado semana passada 😬, mas foi por um motivo nobre (era semana de prova final, e terça era o último dia que tinha pra estudar, para economia - que eu nem preciso dizer que sou péssima), mas tudo bem, deu certo e passei na matéria 🥳.
(2) Eu sei que é bem óbvio que todos os capítulos da história são de temas pesados, mas acredito que esse aqui em específico é o pior. Então se você passa por algum tipo de situação assim, e não se sente confortável, não leia (os capítulos são independentes), e por favor, peça ajuda a quem pode ajudar! E se não se sente confortável em uma maneira geral, não leia.
❤️ Boa leitura!
Nunca pude reclamar do meu marido, Wilbur. Quando nos conhecemos ele fez fogos de artifício se explodirem dentro de mim, e um jardim de flores brotar no meu coração. Ele era simplesmente o homem mais bem educado, respeitoso e amoroso que já vi.
Wilbur Akello me cortejou por meses, conheceu minha família, me fez conhecer o amor e sua face mais bonita... e então, sua face mais horrorosa.
Squish...
A primeira vez em que sentiu ciúmes, eu estava conversando com um colega de trabalho, e ri de uma de suas piadas. Aparentemente para Wilbur, eu estava me oferecendo para ele, e aquilo era inaceitável. Então ele me bateu. (Mais tarde naquela noite, Wilbur chorou arrependido, me abraçou e pediu mil desculpas, e eu, o perdoei, afinal, ele estava com ciúmes, pois se importa com nossa relação, se importava comigo, e isso era tudo o que eu precisava).
A segunda vez, foi quando ele jurou que pisquei para nosso novo vizinho, quando na verdade, tentei piscar um cisco pra fora do meu olho. E então ele fez um jantar com um pedido de desculpas, e eu, o perdoei.
No primeiro mês, perdi a conta de quantos presentes e jantares de desculpa recebi (na verdade, parei de contar no vigésimo quinto). Passei a gastar mais com maquiagem e a usar roupas que de alguma forma cobrissem mais pele. Mas ninguém pareceu notar, felizmente.
Squish...
Por duas semanas, estava tudo tão bom, que pensei que ele estivesse me traindo, e fui fazer uma surpresa em seu trabalho. Nesse dia, acabamos almoçando juntos em sua sala, sob persianas fechadas e janelas abertas para a luz solar, em um belo piquenique falso. E depois disso ele me comeu na sua mesa de trabalho, como se eu fosse sua sobremesa favorita.
Eu pensei mesmo que estava finalmente tudo muito bem. Parecia que tínhamos voltado ao início do nosso relacionamento, onde éramos nós dois em um eterno êxtase amoroso.
Então, um dia após minha surpresa, decidi que Wilbur merecia um jantar especial. Então fui ao mercado, comprei tudo o que era preciso e cronometrei o tempo exato do leiteiro chegar, para poder adicionar o leite fresco à receita.
Coloquei o frango no forno, e estava cortando os legumes quando Wilbur chegou. Ele estava sorrindo, com o rosto iluminando como o sol, extremamente lindo.
"Boa noite meu amor" no comprimento quando ele se escora no batente da porta, desviando o olhar da faca rapidamente, por isso não vi seu olhar diferente em minha direção.
"Está falando comigo?" Sua voz parecia calma, então apenas ri fraco do que acreditei ser brincadeira, e respondi: "sim, meu amor. Quem mais poderia ser?"
Dessa vez paro o que estou fazendo para poder ver sua figura se posicionando a minha frente no balcão. Quando o fiz, me arrependi instantaneamente.
Squish...
Wilbur me encarava com aqueles olhos que a tempos não via, com o olhar que me faz temer por cada segundo da minha vida. Um olhar que me garante que posso morrer a qualquer momento.
O arrepio que subiu por minha espinha já é muito íntimo, e eu fui tola por acreditar que nunca mais o sentiria.
"Não sei, você quem deve me dizer, vadia" Wilbur praticamente cospe as palavras nos vegetais que cortava. Ele estava começando a se exaltar, e se eu não fizesse algo para no mínimo desacelerar isso, não sei o que pode acontecer.
"Wilbur, por favor, você sabe que é o único homem que eu amo!" Sorrio pra passar a ideia de esposa intensamente apaixonada, e não a de esposa intensamente pavorosa. Não funcionou.
Squish...
"Sei? Acha que não sei o que estou fazendo?" Os primeiros botões de sua camisa se foram, e sua voz estava ficando ainda mais baixa, para os vizinhos não ouvirem. "Está mais carinhosa, fazendo visitas surpresas no trabalho, cozinhando meu prato favorito..."
Olho para ele tentando pensar rápido, tentando não morrer hoje. Então o deixo bravejar o quanto ser uma boa esposa, é na verdade ser uma esposa adúltera.
"Eu te vi com o leiteiro hoje. Acha que eu sou cego? Acha que pode foder com o leiteiro bem de baixo do meu nariz que não vou ver?!" Seu tom de voz aumentou, e pela primeira vez ele estava gritando.
Squish...
Me manter calada parece não ter o deixado mais tranquilo, então ele finalmente vem pra cima de mim, como nas últimas vezes.
Fecho meus olhos e escuto uma ligada de ar sair por sua boca, e quando o olho, seus olhos estão esbugalhados, e suas sobrancelhas juntas em confusão.
Olhamos pra onde nossos corpos se conectam, e vemos minha faca de legumes enfiada em seu abdômen e o sangue começando a pingar no chão.
Squish...
De repente o alívio de não morrer, e a adrenalina me deram uma confiança mortal.
"Eu não te traí..." digo sorrindo ao torcer a faca em seus órgãos internos "...e nunca traí".
Retiro a arma e a enfio novamente em sua barriga "não dormi com o leiteiro" retiro e enfio mais uma vez "não dormi com meu colega" retiro e a enfio de novo em outro lugar "nunca nem olhei pro nosso vizinho" o espeto mais uma vez, "o carteiro? Não", sorrio e mudo a direção da faca antes de a inserir em seu tórax "seu melhor amigo? A mulher dele me dava mais tesão que ele", sorri vendo o choque preencher sua cara já pálida, mas pouco me importei e continuei com a lista, sempre trocando as facadas de lugar, em seu corpo no chão, molhando não só o piso mas também a mim e minhas roupas com seu sangue imundo. "O vendedor de sapatos? o atendente de lanchonete? Jura?!"
Seguro o rosto de Wilbur com minha mão vazia, ensanguentado seu rosto com seu próprio sangue, e fazendo com que tenha alguma cor nele mais uma vez. Sorrio e faço questão de falar em seu ouvido, para que essa seja a última coisa que ele escute antes de morrer:
"Mas me arrependo de não ter fodido seu irmão na nossa cama quando ele propôs, mas não se preocupe, sei que ele vai dar conta do que você nunca conseguiu!"
E com um golpe final enfio a faca em seu peito acabando com tudo de uma vez.
Squish...
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Nós já vamos começar...
Minha comida tava boa?!
Acho que isso não vem ao caso agora, senhorita.
Jura?! Por que eu acho que tenho todo o tempo do mundo, e me dediquei a aquele jantar... então....
Nós não comemos sua comida, mas como pode imaginar, seu frango parecia passado.
[A ré revira os olhos]
Senhorita, seu nome, por favor.
Song Yuqi.
Quantos anos?
22.
Por que a senhora foi presa?
Ou era ele, ou eu. Tive que fazer uma escolha.
Senhorita Song, essa não é a resposta correta. Deve nos contar por que está sendo presa.
Por que vocês jamais me ajudaram todos esses anos que precisei, quando ele me batia por nada, e aí ele cai na faca, e sou presa?!
A senhorita está dizendo que ele caiu na sua faca?
Sim, 10 vezes. Ele era meio burro
Qual a motivação da senhora?
Ele me espancou por anos a fio, e se eu não desse um fim agora, eu estaria morta!
Tá, vamos acabar logo com isso, como a senhora de declara?
Abusada. Ofendida. Agredida. Culpada inocentemente.
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
Uh uh...
❤️ Chapter: Uh uh
❤️ Words: 1.417
❤️ Warnings: deadly fall, death, injustice, profanity, blood
❤️ A/n: Hi! Just want to say two things real quick: I didn't had time to see if there's mistakes at the writing, so it probably have a lot, please try to ignore; and I do not speak Mandarin/Chinese, so I also don't know if these words are correct. Please let me know if not so I can correct. Have a nice reading!
No, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, no, NO!
It's all a big mistake! You can't imagine what they did with two innocent lives. I lost the great love of my life, and the blame still fell on me, as if it were some kind of 傻屄¹ (shǎ bī)!
Liu Yan was the love of my life! We met when we were still kids in Taoyuan County, everyone always said that we were destined to be together. Our families have always been best friends, which means there hasn't been a day in my life when Yan hasn't been there. We knew we had no choice but to like each other, so despite being slightly forced, our friendship has been sincere since the 1st.
We went to school together, we had the same cycle of friendships, and we always told each other everything, but none of that sparked the love between us. Well, my love for him, as I found out years later, was that Liu had always loved me, but I was the blind one.
After a 6-month trip, I realized that he is missing in my life when he is not there. The days seemed endless, and the time zone he was in made our almost endless communication difficult. And I confess that despite being practically dying of homesickness, I only realized my feelings for the brunette when one of our friends wondered if he would find love in the country where he was.
The thought of seeing Liu Yan, my Liu Yan with someone else, doing everything we've always done, not being by my side all the time, without your displays of affection, without your lame jokes…
In the end, we got married, and for our honeymoon, Yan wanted to bring me to the United States, where he had been visiting for six months. And even with my language barrier, I believed in her local language skills and her knowledge of Chicago. If I could, I would never have come.
uh uh!
We had a perfect schedule of what we were going to do that day. Everything perfect. But as we walked across a bridge, Liu noticed that the lake was completely frozen over, which would be an excellent opportunity for us to go skating.
"But we're out of skates" I tried to be rational, but he opened his excited smile, held my face with both hands, and assured me, looking into my eyes "Nothing bad will happen while I'm here, 我的宝贝²! (Wǒ from bǎobèi)"
uh uh...
Liu then took my hand and led us to that side. I was still very uncertain about the idea, so I took uncertain steps to the edge of the site. I stood there as I watched Yan glide carelessly across the crust of ice.
"Yan, I don't think this is a good idea…let's go, please!" I ask without any courage to step on the ice and try to convince him to get out of there. The shiver that crept up the back of my neck was not from the cold. "宝贝³(bǎobèi)! Nothing will happen! Look at me!" and I looked. But I wished I hadn't.
Uh Uh...
Liu Yan to demonstrate that the ice was firm, took a very strong impulse to jump and roll in the air. That's when I saw, in the most torturous slow motion of my life, he lose his balance and fall backward, hitting his head on the ice.
I then freeze for like five seconds, which felt like an eternity. Immediately the blood that came out of his head, began to spread across that wet surface, creating bloodlines on the ice.
No.
When I look around, I don't see anyone who can help us. Everyone who passed through the bridge was no longer there. There was nobody. I was completely alone, with Liu Yan's body unconscious and losing blood very fast. I had no choice anymore, I was being forced to step on the ice, to reach out to him to help him. But I was stopped.
Uh Uh...
I felt them before I heard or saw them. Two pairs of very strong arms held me firmly in place as I finally made my way to him. They were men and they were holding me and rocking me hard while they were yelling at me, but I didn't understand what they were talking about. I pointed at Liu, trying to make them understand that I should help us, but everything I said only made them squeeze me tighter. I look once more and see other men pulling Liu off the ice, and I breathe a sigh of relief.
My face quickly fills with tears, I thought we would get help, I thought they would take him to the hospital, that they would help us, but my beliefs were quickly proven wrong.
Uh Uh!
"You killed him!" One of the men who held me, squeezed me more, when I tried to reach my husband, I screamed in pain, but he didn't care at all. Another man shouted the same thing at me, but I couldn't make it out right away. I blink then try to clear my mind, and face from the tears.
I need to say I didn't do anything, I need to say it was an accident!
"不! A-a-accident!" I say, pointing to the ice and then to the body full of people wrapped around it. My Liu Yan. I try one more time to get to him, but the men keep squeezing me tighter and tighter, still yelling. They didn't understand me and it started to annoy me. I just wanted to reach Liu, I just wanted to hug him…
"Accident! Accident 二百五! Accident!"
I start pushing and scratching them to let me get to my husband, but that seems to make them even angrier. Liu Yan. I just wanted to get to him, I just wanted to hug him, and remind him that he had to be okay, as he promised me. Prometheus!
Many people started to approach me, I started asking for help, desperately. I just wanted to get to my husband, that's all. I didn't do anything, nothing! They couldn't deny me coming close to his!
Uh Uh...
Even with me shouting profanities to the winds, begging them to help me, nothing made them understand me. All they did was yell at me, shake me, squeeze me, and take me away from him. I was getting exhausted, but I relaxed more when I heard sirens, and even more so when I saw the authorities arriving.
Once again I tried to reach Liu Yan who was still on the ground, but I was stopped. I was forced to watch from a distance, the rescuers reach him, try to revive him, and then cover him with an aluminum blanket. not.
I then grabbed by the police, who continued to shake me, I believe they were asking a question, but I didn't understand them, I couldn't understand what they were saying. I could only see them take the lifeless body of my love.
I was then taken to a police station where I was asked thousands of questions. I only managed to understand when they asked my name and age, and I think they understood me because the frowning man wrote something down when I answered. He asked more questions and repeated them, but my answer didn't seem to be enough. "Accident" and "Innocent" was all I could manage to reply, pissing him off more and more.
I didn't do anything, Liu Yan fell through the ice, and if they had tried to understand me and not condemn me, maybe he would still be alive. Now I would have to live and die with a sentence that didn't fit me. I will have to die, without Liu Yan growing old with me, without being able to give him the family we wanted so much, and without our last moments together.
Uh Uh…
(Glossary)
傻屄¹ (shǎ bī): From my research, in addition to meaning "stupid female reproductive system", it is one of the most used swear words in China, and can mean "stupid cow"
我的宝贝² (Wǒ de bǎobèi): In Chinese, it is translated as "my dear" or "my dear".
宝贝³ (bǎobèi): Can be translated to, "darling" or "baby" in a romantic way
不 (Bù): means "no"
二百五 (Èrbǎiwǔ): its literal translation is "250", but it is understood as "foolish people"
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Uh uh...
❤️ Capítulo: Squish...
❤️ ShuhuaxMaleReader
❤️ Palavras: 1.322
❤️ Avisos: Acidente mortal, morte, sangue, machucado, descontrole, injustiça (por que é né),
Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, NÃO!
É tudo um grande engano! Vocês não conseguem imaginar o que fizeram, com duas vidas inocentes. Perdi o grande amor da minha vida, e a culpa ainda caiu sobre mim, como se fosse algum tipo de 傻屄¹ (shǎ bī)!
Liu Yan era o amor da minha vida! Nós nos conhecemos quando ainda éramos crianças, na província de Taoyuan County, todos sempre diziam que nós estávamos destinados a ficar juntos. Nossas famílias sempre foram melhores amigas, o que significa que não há um dia na minha vida em que Yan não estivesse presente. Nós sabíamos que não tinha outra opção além de gostar um do outro, então apesar de levemente forçada, nossa amizade foi sincera desde o dia 01.
Íamos para a escola juntos, tínhamos o mesmo ciclo de amizades, e sempre contávamos tudo um para o outro, mas nada disso tinha despertado o amor entre nós. Bem, meu amor por ele, pois descobri anos depois, que Liu sempre me amou, mas eu era a cega.
Após uma viagem de 6 meses que fez, percebi falta que ele faz na minha vida quando ele não está. Os dias pareciam intermináveis, e o fuso horário em que ele estava, dificultou nossa comunicação quase interminável. E confesso que apesar de estar praticamente morrendo de saudades, apenas percebi meus sentimentos pelo moreno quando uma de nossas amigas se indagou se ele acharia seu amor no país em que estava.
O pensamento de ver Liu Yan, meu Liu Yan com outra pessoa, fazendo tudo o que sempre fizemos, não estando ao meu lado sempre, sem suas demonstrações de carinho, sem suas piadas sem graça...
No final, nos casamos, e como lua de mel, Yan quis me trazer para os Estados Unidos, lugar para onde ele tinha visitado por seis meses. E mesmo com a minha barreira linguística, acreditei em suas habilidades no idioma local, e no seu conhecimento sobre Chicago. Se pudesse, nunca teria vindo.
uh uh!
Nós tínhamos um cronograma perfeito, com o que faríamos naquele dia. Tudo perfeito. Mas enquanto andávamos por uma ponte, Liu percebeu que aquele lago estava completamente congelado, o que seria uma oportunidade excelente para patinarmos.
"Mas estamos sem patins" tentei ser racional, mas ele abriu seu sorriso animado, segurou meu rosto com ambas as mãos e me garantiu, olhando em meus olhos "Nada de ruim vai acontecer enquanto eu estiver aqui, 我的宝贝²! (Wǒ de bǎobèi)"
uh uh!
Liu então pegou minha mão e nos conduziu até o tal lado. Eu ainda estava muito incerta sobre a ideia, então fui a passos incertos até a beira do local. Fiquei ali parada enquanto via Yan deslizar despreocupado pela crosta de gelo.
"Yan, eu não acho que seja uma boa ideia...vamos embora, por favor!" peço sem coragem nenhuma de pisar no gelo, e tentando o convencer de sair dali. O arrepio que me subiu pela nuca, definitivamente não era do frio. "宝贝³(bǎobèi)! Nada vai acontecer! Olha pra mim!" e eu olhei. Mas desejei não ter visto.
Uh Uh!
Liu Yan para demonstrar que o gelo estava firme, tomou um impulso muito forte para pular e rodar no ar. Foi quando vi, na câmera lenta mais torturante da minha vida, ele se desequilibrar e cair de costas, batendo sua cabeça no gelo.
Eu então congelo por uns cinco segundos, que pareceram uma eternidade. Imediatamente o sangue que saia de sua cabeça, começou a se espalhar por toda aquela superfície molhada, criando linhas de sangue no gelo.
Não.
Quando olho em volta, não vejo ninguém que possa nos ajudar. Todos que passavam pela ponte, não estavam mais lá. Não tinha ninguém. Eu estava completamente sozinha, com o corpo de Liu Yan inconsciente e perdendo sangue muito rápido. Eu não tinha mais escolha, estava sendo obrigada a pisar no gelo, a chegar até ele para o ajudar. Mas fui impedida.
Uh Uh!
Eu os senti antes de os ouvir ou ver. Dois pares de braços muito fortes me seguraram firme em meu lugar quando finalmente ia até ele. Eram homens e me seguravam e balançavam muito forte, enquanto gritavam comigo, mas eu não entendia o que eles estavam falando. Apontei para Liu, tentando os fazer entender que deveria nos ajudar, mas tudo o que eu falava só fazia com que eles me apertassem mais forte. Olho mais uma vez, e vejo outros homens tirando Liu do gelo, e respiro aliviada.
Meu rosto se enche de lágrimas rapidamente, pensei que teríamos ajuda, pensei que eles o levariam para o hospital, que nos ajudariam, mas minhas crenças foram rapidamente provadas erradas.
Uh Uh!
"Você o matou!" Um dos homens que me segurava, me apertou mais, quando tentei chegar no meu marido, gritei de dor, mas ele não se importou nenhum pouco. Mais um homem gritou a mesma coisa para mim, mas não consegui compreender logo. Pisco então tentando clarear minha mente, e rosto das lágrimas.
Preciso dizer que não fiz nada, preciso dizer que foi um acidente!
"不! A-a-acidente!" Digo, apontando para o gelo e depois para o corpo repleto de pessoas envoltas. Meu Liu Yan. Tento mais uma vez chegar até ele, mas os homens continuavam a me apertar cada vez mais, ainda gritando. Eles não me entendiam e isso passou a me irritar. Eu só queria chegar até Liu, só queria o abraçar...
"Acidente! Acidente 二百五! Acidente!"
Começo os empurrar e arranhar para que me deixem chegar até meu marido, mas isso parece os deixar ainda mais raivosos. Liu Yan. Eu só queria chegar até ele, só queria o abraçar, e o relembrar que ele tinha que ficar bem, ele me prometeu. Prometeu!
Muitas pessoas começaram a se aproximar, comecei a pedir ajuda, desesperadamente. Eu só queria chegar até meu marido, era só isso. Eu não fiz nada, nada! Não podiam me negar chega perto do dele!
Uh Uh!
Mesmo comigo gritando profanidades aos ventos, implorando pra me ajudarem, nada os faziam me entender. Tudo o que eles faziam era gritar comigo, me balançar, me apertar e me levar pra longe dele. Eu estava ficando exausta, mas relaxei mais quando ouvi sirenes, e mais ainda, quando vi as autoridades chegando.
Mais uma vez tentei chegar até Liu Yan que ainda estava no chão, mas fui impedida. Fui obrigada a ver de longe, os socorristas chegarem até ele, tentar o reviver, e logo então o cobrir com um cobertor de alumínio. não.
Sou então agarrada por policiais, que continuavam a me balançar, acredito que eles estavam fazendo alguma pergunta, mas eu não os entendia, não conseguia compreender o que falavam. Só conseguia ver eles levarem o corpo sem vida do meu amor.
Fui então levada para uma delegacia, onde me fizeram milhares de perguntas. Só consegui entender quando perguntaram meu nome e idade, e acho que me entenderam, pois o homem carrancudo, anotou alguma coisa quando respondi. Ele fez mais perguntas, e as repetiu, mas minha resposta parecia não ser suficiente. "Acidente" e "Inocente" era tudo o que eu conseguia responder, o irritando cada vez mais.
Eu não fiz nada, Liu Yan caiu no gelo, e se tivessem tentado me entender e não me condenar, talvez ele ainda estivesse vivo. Agora eu teria que viver e morrer com uma sentença que não me cabia. Terei que morrer, sem Liu Yan envelhecendo comigo, sem poder o dar a família que tanto queríamos, sem nossos últimos momentos juntos.
Uh Uh...
(Glossário)
傻屄¹ (shǎ bī): Pelas minhas pesquisas além de significar "estúpido sistema de reprodução feminino", é um dos palavrões mais usados na China, e pode significar "vaca estúpida"
我的宝贝² (Wǒ de bǎobèi): Em Chinês, é traduzido por "meu querido" ou "minha querida".
宝贝³ (bǎobèi): Pode ser traduzido para, "querida(o)" ou "bebê" de modo romãntico
不 (Bù): significa "não"
二百五 (Èrbǎiwǔ): sua tradução literal é "250", mas é entendido como "pessoas tolas"
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
Cicero
(foto)
❤️ Chapter: Cicero...
❤️ Words: 1.223
❤️ Warnings: fight, cursing, mention of sex, murder, blood, death
Do not be silly. I might even have liked Charlie, after all, he knew how to appreciate the great star and woman that I am… The problem is, he thought it was a good idea to appreciate my sister. As if she were as excellent as I am…
Cicero!
I knew I was destined for greatness from a very young age, but it all started to take on big proportions when I turned 15. Yes, my body had already started to develop more than other girls, so I attracted more attention from boys. I realized that I got some favors if I wore more revealing clothes, and I have to be honest, the feeling of power that these little moments gave me was indescribable!
My sister, Veronica, didn't have a voluptuous body, but she had charisma and charm, and she also managed a few things in her favor, just by blinking her beautiful eyes and leaning in slightly. Basic flirting.
Our father wasn't a flower that smelled, and our mother we didn't know, so I had to start working early. But no place wanted a 15-year-old girl with huge cleavage and tight skirts to work. None but "Chicago's Fire Ball". I started at the bottom, of course, but waiting tables just wasn't for me. So I soon learned to dance like the women there, I learned to sing, and then I worked my way up to the stage.
Cicero!
I had a conversation with the owner of the bar, and he assured me that if Elô, the "head" of the dancers, approved, I could be on stage. It was then that I had a brilliant idea: what could be better than me, dancing? Two 'I'!
That day, I came home, made my sister my copy - a lesser version of me, but still similar enough - and taught her one of the choreographies that I memorized just by looking at it, adding acrobatics in the sequences. The next day we had a job.
On that day, "The Kelly Sisters" was born. Two perfect girls dancing as one. We were identical, perfectly in sync, flexible, and on top of that, we were hot. We gained fame fast, and then we were in every bar and club that called us. We slept with every man (and even women) until I met Charlie.
Cicero!
Charlie became some kind of partner and adviser. He was amazing! Hot, good-looking, ambitious, and most importantly, he was obsessed with me. He always made comments about how I was doing, and how he would like to "fuck me right". Yeah, I liked being appreciated as I should.
So we were called to perform at a big bar, and we stayed at the nearest hotel, Cícero, just until the show started. We bought drinks to celebrate, and we stayed in my room.
Veronica brought out some specialty cigarettes, and we were making the most of it. We talked about everything, which was pretty much nothing for someone sober, and Charlie kept his kisses and groping blatant and sassy.
We ran out of ice, and as we all know, I'm the real star, so I should be at least a little soberer than Veronica, so I volunteered to go to the big shed behind the building to get some more.
I put on my robe and went. It ended up taking a little longer than expected, as a group of men met me on my way, and mind you, they were fans! I shouldn't leave them thumb-sucking when they see… well when they see me! I answered them calmly, I laughed charmingly, and I let them touch me discreetly, but not deliberately, I invited them to go watch at the bar, and then I went to my room.
Cicero!
That's when I found them. Charlie and Veronica were rehearsing one of our acts, apparently number 17, the "inverted eagle".
While Charlie was sitting in the chair, with his pants down, Veronica balanced herself, with her hands on the man's thighs, head down, sucking him, while keeping her legs wide open, so that he could also suck her.
Cicero!
To say I lost my mind is putting it mildly. I slammed the door, and pushed Veronica's legs, making her fall to the floor. "What the hell is that?!" I spit in disbelief. The ice bucket that was in my hands, soon flew towards the two, who were trying to protect themselves, cover themselves and hold on at the same time, not getting much of anything.
"Calm down Soyeon!" The bitch who shares the stage said, eliciting a snarky laugh from me.
"Calm down?! How long have you guys been fucking? Huh?!" I confess that I started screaming while throwing everything I saw ahead at the two.
"We've never…" Charlie tried to say, but it was obvious I was lying. They probably followed the stunt sequence, in the perfect order. I remembered that he carried a pistol for 'our protection', I run towards it, and as soon as I take it from his suitcase, I point it at the two, who are trying to protect themselves without success.
"Soyeon, think about it…" Once again my sister speaks, with her hands raised, but seeing her skirt falling, made me angrier than before.
"Think? Think about what? How you two were fucking behind my back this whole time?!" I ask, shocking even myself with my outward calm. My blood boiled, but my handheld was still like a rock.
"You forget that I created you. I created you." I look at my sister before continuing to speak, already deciding what needs to be done. "I made you a copy of me. A very nasty and less hot copy of me!" I let out a snarky laugh, seeing the tears roll down my sister's face, and Charlie calculating how long he had to get out of there.
Not a lot.
"I am the real attraction! I'm the one they want!" I say, unlocking the gun, watching them both freeze in place. "you've always been a setback in my life. I hope the fuck was worth it."
Cicero!
I don't know how many times I fired, but I know it was enough to get my face dirty, more than half of the room, and still draw attention from the whole hotel. I need to be quick, so I practically fly to my suitcase, stuffing all the clothes that were outside, and hiding the gun among the pieces. I put on an overcoat over my clothes, and I run out of the hotel and run to the bar where the performance was going to take place.
I never needed Veronica, and it won't be now that that fucker is going to pass me by.
I keep walking, taking some shortcuts and alleys. When I arrive, I'm late, so I can only hide the bag and wash my hands with their blood and introduce myself.
Cicero!
When I reach the backstage of the bar, I'm late, and I run so I can get on stage on cue. That's when I realize my hands are dark, dirty, and sticky.
Blood. In my hand. Veronica and Charlie's blood. They died. I killed them…
I don't have time to focus on that, so I get onstage, and I'm even sexier and hotter than ever. The audience is more receptive than ever, I can feel everything. But you can hear the sirens - lots of sirens - approaching the place. And I knew there was no more time.
I enjoyed every minute of that performance, and when I'm done, I see the cops walk in the front door, and they point those guns at me. In the end, I am taken under thousands of flashes of journalists who arrived at the bar seconds later, I may even be arrested, but I never lose a single moment under the spotlight.
Cicero!
[Transcript of Defendant's Apprehension]
I think that's enough rambling, what's your name?
Don't you know my name baby? Damn, I'm going to be upset…
Ma'am, please just tell me your name.
It's Jeon Soyeon, baby!
And how old are you?
But my God! Is that something you ask a lady? Where are your manners?!
Your age, my lady?
23, and if you put your sarcasm aside, we can have some fun, what do you think?
Ma'am, please cover up. Anyway, why are you being arrested?
Why I shot my sister and my husband, but don't worry, I'm harmless to you!
And what was your lady's motivation?
They both thought it was a good idea to cheat on me. Do you think it was a good idea for them to fuck behind my back, baby?
Okay, okay… how do you declare?
What do you think? Innocent. They should know better than that!
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
Cicero...
❤️ Chapter: Cicero...
❤️ Words: 1.223
❤️ Warnings: fight, cursing, mention of sex, sex, murder, blood, death, shooting, gun, shooting gun.
❤️A/N: Posting once again since tumblr hates me. But anyway, enjoy!
Do not be silly. I might even have liked Charlie, after all, he knew how to appreciate the great star and woman that I am… The problem is, he thought it was a good idea to appreciate my sister. As if she were as excellent as I am…
Cicero!
I knew I was destined for greatness from a very young age, but it all started to take on big proportions when I turned 15. Yes, my body had already started to develop more than other girls, so I attracted more attention from boys. I realized that I got some favors if I wore more revealing clothes, and I have to be honest, the feeling of power that these little moments gave me was indescribable!
My sister, Veronica, didn't have a voluptuous body, but she had charisma and charm, and she also managed a few things in her favor, just by blinking her beautiful eyes and leaning in slightly. Basic flirting.
Our father wasn't a flower that smelled, and our mother we didn't know, so I had to start working early. But no place wanted a 15-year-old girl with huge cleavage and tight skirts to work. None but "Chicago's Fire Ball". I started at the bottom, of course, but waiting tables just wasn't for me. So I soon learned to dance like the women there, I learned to sing, and then I worked my way up to the stage.
Cicero!
I had a conversation with the owner of the bar, and he assured me that if Elô, the "head" of the dancers, approved, I could be on stage. It was then that I had a brilliant idea: what could be better than one me, dancing? Two 'I'!
That day, I came home, made my sister my copy - a lesser version of me, but still similar enough - and taught her one of the choreographies that I memorized just by looking at it, adding acrobatics in the sequences. The next day we had a job.
On that day, "The Kelly Sisters" was born. Two perfect girls dancing as one. We were identical, perfectly in sync, flexible, and on top of that, we were hot. We gained fame fast, and then we were in every bar and club that called us. We slept with every man (and even women) until I met Charlie.
Cicero!
Charlie became some kind of partner and adviser. He was amazing! Hot, good-looking, ambitious, and most importantly, he was obsessed with me. He always made comments about how I was doing, and how he would like to "fuck me right". Yeah, I liked being appreciated as I should.
So we were called to perform at a big bar, and we stayed at the nearest hotel, Cícero, just until the show started. We bought drinks to celebrate, and we stayed in my room.
Veronica brought out some specialty cigarettes, and we were making the most of it. We talked about everything, which was pretty much nothing for someone sober, and Charlie kept his kisses and groping blatant and sassy.
We ran out of ice, and as we all know, I'm the real star, so I should be at least a little soberer than Veronica, so I volunteered to go to the big shed behind the building to get some more.
I put on my robe and went. It ended up taking a little longer than expected, as a group of men met me on my way, and mind you, they were fans! I shouldn't leave them thumb-sucking when they see… well when they see me! I answered them calmly, I laughed charmingly, and I let them touch me discreetly, but not deliberately, I invited them to go watch at the bar, and then I went to my room.
Cicero!
That's when I found them. Charlie and Veronica were rehearsing one of our acts, apparently number 17, the "inverted eagle".
While Charlie was sitting in the chair, with his pants down, Veronica balanced herself, with her hands on the man's thighs, head down, sucking him, while keeping her legs wide open, so that he could also suck her.
Cicero!
To say I lost my mind is putting it mildly. I slammed the door, and pushed Veronica's legs, making her fall to the floor.
"What the hell is that?!" I spit in disbelief. The ice bucket that was in my hands, soon flew towards the two, who were trying to protect themselves, cover themselves and hold on at the same time, not getting much of anything.
"Calm down Soyeon!" The bitch who shares the stage said, eliciting a snarky laugh from me.
"Calm down?! How long have you guys been fucking? Huh?!" I confess that I started screaming while throwing everything I saw ahead at the two.
"We've never…" Charlie tried to say, but it was obvious I was lying. They probably followed the stunt sequence, in the perfect order. I remembered that he carried a pistol for 'our protection', I run towards it, and as soon as I take it from his suitcase, I point it at the two, who are trying to protect themselves without success.
"Soyeon, think about it…" Once again my sister speaks, with her hands raised, but seeing her skirt falling, made me angrier than before.
"Think? Think about what? How you two were fucking behind my back this whole time?!" I ask, shocking even myself with my outward calm. My blood boiled, but my handheld was still like a rock.
"You forget that I created you. I created you." I look at my sister before continuing to speak, already deciding what needs to be done. "I made you a copy of me. A very nasty and less hot copy of me!" I let out a snarky laugh, seeing the tears roll down my sister's face, and Charlie calculating how long he had to get out of there.
Not a lot.
"I am the real attraction! I'm the one they want!" I say, unlocking the gun, watching them both freeze in place. "you've always been a setback in my life. I hope the fuck was worth it."
Cicero!
I don't know how many times I fired, but I know it was enough to get my face dirty, more than half of the room, and still draw attention from the whole hotel. I need to be quick, so I practically fly to my suitcase, stuffing all the clothes that were outside, and hiding the gun among the pieces. I put on an overcoat over my clothes, and I run out of the hotel and run to the bar where the performance was going to take place.
I never needed Veronica, and it won't be now that that fucker is going to pass me by.
I keep walking, taking some shortcuts and alleys. When I arrive, I'm late, so I can only hide the bag and wash my hands with their blood and introduce myself.
Cicero!
When I reach the backstage of the bar, I'm late, and I run so I can get on stage on cue. That's when I realize my hands are dark, dirty, and sticky.
Blood. In my hand. Veronica and Charlie's blood. They died. I killed them…
I don't have time to focus on that, so I get onstage, and I'm even sexier and hotter than ever. The audience is more receptive than ever, I can feel everything. But you can hear the sirens - lots of sirens - approaching the place. And I knew there was no more time.
I enjoyed every minute of that performance, and when I'm done, I see the cops walk in the front door, and they point those guns at me. In the end, I am taken under thousands of flashes of journalists who arrived at the bar seconds later, I may even be arrested, but I never lose a single moment under the spotlight.
Cicero!
[Transcript of Defendant's Apprehension]
I think that's enough rambling, what's your name?
Don't you know my name baby? Damn, I'm going to be upset…
Ma'am, please just tell me your name.
Jeon Soyeon, baby!
And how old are you?
But my God! Is that something you ask a lady? Where are your manners?!
Your age, my lady?
23, and if you put your sarcasm aside, we can have some fun, what do you think?
Ma'am, please cover up. Anyway, why are you being arrested?
Because I shot my sister and my husband, but don't worry, I'm harmless to you!
And what was your lady's motivation?
They both thought it was a good idea to cheat on me. Do you think it was a good idea for them to fuck behind my back, baby?
Okay, okay… how do you declare?
What do you think? Innocent. They should know better than that!