Gidle Soojin - Tumblr Posts

3 years ago

(G)I-dle users

- sosogleam

- yuqiart

- shuagogh

- miyeodior

- nichapoem

- soyfIeur

- i4soy

- dishuhua

- yuqiflw

- miyeonvoix

- minniefairy

- sootulip

- nevieclass

- rt or like if you like ༄

 (G)I-dle Users

Tags :
2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

⮔ (G)I-dle (ot6)

⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie

⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!

⮔ Chapters: 7

⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)

⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.

Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').

So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.

⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);

2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);

3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.

Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!

♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...

♡ Uh Uh ♡ Cicero. ♡ Lipschitz!

♡ Judgements


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

⮔ (G)I-dle (ot6)

⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie

⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!

⮔ Chapters: 7

⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)

⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.

Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').

So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.

⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);

2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);

3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.

Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!

♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...

♡ Cicero. ♡ Lipschitz!

♡ Judgements


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Pop!

❤️ Capítulo: POP!

❤️ Minnie x Leitor!Homem

❤️ Palavras: 849

❤️ Avisos: Xingamentos, assassinato, morte, raiva.

Pop!

Não, nossa relação não era ruim, ou péssima. Na verdade acho que éramos casal mais saudável da nossa rua, ou até do nosso bairro.

Mas a questão é: como seres humanos, indivíduos...todos nós temos nossos defeitos. Eu mesma admito que tenho algumas falhas, como quando leio uma revista e deixo algumas orelhas em páginas aleatórias, ou até não lavar meus pratos assim que termino minhas refeições. Mas claro, são defeitos relevantes. 

  Bernie David era um amor de marido em um painel geral, mas ele tinha esse defeito... Bernie amava estourar bolhas de chiclete. Não importa o momento, e muito menos o quanto você peça, ele sempre irá te olhar e estourar uma bolha.

Eu geralmente deixo passar, com um comentário ácido e humorado ao mesmo tempo, mas então, eu não pude mais ignorar...

Pop!

O trabalho aprecia me consumir cada dia mais. Os papéis não paravam de chegar aos montes, os homens viviam gritando comigo por motivos fúteis, "Você não colocou a vírgula corretamente!", minha vontade foi de jogar aqueles papéis na cara do meu chefe e mandar enfiar no cu, pois o erro foi cometido por Tony, e não eu. E quando não me censuravam, me olhavam estranhamente ou tentavam me provocar, duvidando de minha posição. Eu estava a um ponto de estourar.

  Mas é finalmente sexta-feira, e em tese, poderia descansar o fim de semana inteiro, se não fosse por uma outra pilha de documentos que devem ser corrigidos. Mas tudo bem, eu sei que consigo. Tudo o que preciso, é de paz e silêncio.

Pop!

Assim que chego em casa, encontro meu marido na sala, assistindo algum jogo qualquer que não me interessa. Tiro meus sapatos e deixo minhas chaves e bolsas no local correto.

"Vou tomar banho" Informo Bernie, o olhando de soslaio, mas o homem está aparente em um bom dia, já que vira de sua cadeira em minha direção, limpa suas mãos nas calças e abre seus braços com um sorriso no rosto.

  "Que isso meu amor, vem aqui e comprimente seu marido que tanto ama!"

  Rolo meus olhos, mas sigo em sua direção, afinal, sei que meu dia péssimo não é sua culpa, e ele sempre teve esse perfume de roupa limpa e sabonetes que me lembravam casa, e me confortavam. Quando nos desvencilhamos e subo para em direção ao banheiro, escuto sua bolha de chiclete estourar em seus lábios.

Pop!

Banho tomado, papeis na mesa, decido fazer um lanche para meu jantar, já que não quero muitas dificuldades e Beom está muito satisfeito com seus amendoins, cervejas e é claro, seus chicletes.

  Conforme vou focando na revisão dos papéis, percebo erros e mais erros cometidos por aqueles canalhas, e deixo meu 'jantar' de lado. Ainda não acredito que passei a semana inteira sendo inferiorizanda por homens medíocres que sem acham incrivelmente melhores que eu, por que alguém lhes disse isso. Qual é, uma criança de cinco anos sabe escrever inconsequente. Bom, talvez não, mas nesse caso acredito fielmente que sim.

Pop!

Homens idiotas, burros, paus no cu. Quem foi o sem noção que os fez acreditar que são realmente melhores que nós mulheres por que têm um pau? Veja bem, nos sangramos todos os meses e continuamos vivas. Isso é impressionante!

Pop!

  "Bernie querido, pode por favor parar com as bolhas? Estou tentando trabalhar aqui!"  Uso minha voz mais calma e doce ao gritar, a última coisa que quero, é que ele me provoque infantilmente.

  "Minnie querida, pode por favor, parar de gritar? Estou tentando estourar bolhas aqui!"

Pop!

É claro que ele ia me responder assim, maturidade nunca foi seu forte. Mas deixo passar dessa vez.

Pop!

E dessa também.

Pop!

  Ele só pode estar fazendo propositalmente... "Bernie é sério!" Tento soar mais séria, preciso de paz, preciso terminar isso hoje e ficar livre de todos, pelo menos nos meus fins de semana.

Pop!

Pop!

Pop!

Pop!

Não consigo mais pensar, não consigo mais focar, e deixo que a raiva e frustração deixem minha visão vermelha e eu não tenha o completo controle sobre meus próximos atos.

Vou até a sala, com passos decididos, pesados, raivosos, e passo por Bernie e seu sorriso brincalhão e comentário ridículo.

"Você não gosta tanto de estourar? Vamos ver o que acha dessa estourada?"

Nossa espingarda de caça está em minhas mãos, e apontando em sua direção na cadeira, quando ele se vira. Toda a raiva e impotência que sentia antes, se dissipou e então explodiu. Assim como o sangue do crânio de Bernie com o tiro certeiro em sua cabeça.

Pop!

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Tudo bem vamos começar. Me diga por favor, seu Nome.

  É Nicha Yontararak, mas prefiro que me chamem de Minnie.

Sua idade?

24 anos

Por que a senhora foi presa?

Por que matei o idiota do meu marido com provavelmente o tiro mais certeiro que já viu.

E qual a motivação da senhora?

A porra da bolha de chiclete!

E como a senhora de declara?

Culpada. Mas eu avisei a ele! Eu pedi pra ele... Mas não... Ele sabia o que caralhos estava fazendo!


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

Six...

❤️ Chapter: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Words: 1.467 words

❤️ Warnings: Cursing, mention of sex, murder, death, angry.

Six…

They say that the first impression is the one that lasts. But they also say that your attitudes can change how people credited you in the beginning. I've always been the type of person who faithfully believed the first statement until I found it.

Ezekiel Young.

I went to Salt Lake City to visit a cousin who had just gotten engaged, and my spirits were high. She then decided that we had an obligation to walk around town shopping.

And even though it was one of the coldest weeks of my life, my cousin's smile and animation warmed my mood - and her incredibly large and shiny engagement ring in the brunette's hand also warmed my heart.

That's when I found him. And I'm not using the word in a romantic sense, where the two of them have a romantic moment at complete randomness. Our bodies literally met in the middle of the path, in a collision so violent, that my bags flew, and my clothes scattered on the sidewalk.

"Are you all right?" Despite having beautiful blue eyes, and being kind, I was possessed, so no, it wasn't okay. And I made sure he saw that.

"Do you think I'm fine?" I complained, refusing his outstretched hand and getting up on my own, observing some of the damage that was still on the street, as my cousin was supportive in putting my pieces together. "Watch that! Don't you watch where you're going?! You could have killed me!"

I confess that exaggeration is a talent of mine, and I could have easily continued yelling at him in the street, but my cousin stopped me.

So I went two days without remembering the chance, but it was almost impossible when he came to me. Calmer this time - and interested in the coffee he insisted on paying for - I couldn't let myself be carried away by his apologies, blue eyes, and brunette hair. He had this habit of biting his bottom lip whenever I was too quiet, which caught my attention even more.

By the end of the trip, we were already dating. And it wasn't long before we moved into a house.

I was happy, living my movie romance, day after day. We spoke almost always because Ezekiel always managed to be present in my day: he sent me flowers, chocolates, and little notes were hidden in my things… When we got home, I didn't mind cooking and serving, not just his dinner, but also his Whiskey, just the way he always loved it.

But then everything changed.

Six…

The hugs and caresses decreased, the gifts decreased, the notes became smaller, until there were almost no more… And that started to bother me. Not even our nights, which were hot, could stand it and it got colder and colder.

Six…

"I don't know, something stinks here" I comment in a cafe with my cousin, who this time, came to visit me.

"Maybe it's the bad milk" she jokes, laughing to herself at her own joke, but stops when she sees my impassive face. As soon as we arrived at the restaurant, I started to tell him everything about my relationship with Ezekiel, and how it all fell apart. "Calm down cousin, it might be nothing"

"Okay, but what if it's something? What could he be hiding from me?" I retort, uncomfortable with the idea that my almost-husband might be doing it behind my back "I'm Seo Soojin! I'm not born to be deceived by anyone!"

"Okay, okay, since you're suspicious, I think I have an idea…"

My cousin's idea had a name: Charles Hamilton. He was nothing less than a top private detective, apparently uncovering the hairiest secrets of married men in Salt Lake.

That same afternoon we spoke on the phone and agreed on all the terms and details. And I made it very clear that he should tell me everything he found out, regardless of the amount, I had enough money for that. And so, six months passed.

Six…

When I first met Charles Hamilton he was completely different from the old, white-haired, hunchbacked, and wrinkled man I imagined him to be. He was just the opposite, tall, square-faced, clean-shaven, starting to gray now. And incredibly fragrant. God!

"Good morning, Miss Young!" He greets me, smiling briefly, which gets my attention even more. Without wasting time, I lift my hand, so he can take it - which he does, smiling bigger.

"Please, Soojin," I ask smiling and sitting in front of him. We got down to business without much delay.

Turns out Ezekiel Young had not just one wife, not two, not three. Ezekiel Young kept six wives.

Six fucking wives.

Six…

All the business trips he claimed to be taking all this time were to see his wives again…California, Colorado, Arizona, New Mexico, Kansas, and Nebraska. Six women in six states.

"I'm sorry Miss Soojin, but apparently your husband is a Mormon," Charles says after handing me all the pictures of Ezekiel with his women. My stomach did a flip, and I felt sick.

"Motherfucker" I complain, still in disbelief, and Charles looks at me with pity, scratching his throat. I look at this incredibly handsome man and decide I'm not going to come out at the bottom of this situation, and I prepare for the biggest performance of my life. "What do I do now?!"

I start to cry softly into my napkin, the most forced tears, and the last ones I've ever shed. Charles sits in the chair next to me, handing me his handkerchief to replace the napkin, and speaks again:

"Apparently, Ezekiel is a Mormon… it's common for them to…"

"Am I ugly?" I cut him off, putting on my best silly face, and it had an effect. Five more minutes of dramatic theatrics, mixed with some well-veiled seduction, and I fucked Charles Hamilton in the bed I share with Ezekiel Young.

As soon as the detective left, with promises that he would return to help me with whatever I needed, I decided that I would make it very clear to my husband that he should never have tried to deceive me.

Everything goes on as a normal day. I clean our house, prepare our food and take a special bath, making sure I smell better than usual. I wear my best outfit and do amazing makeup.

Six…

My efforts clearly didn't go unnoticed by the brunette, who smiled happily when he saw me. Ezekiel grabs me, trying to kiss me, but I deflect by pretending to be charming. And he falls for it.

We sit down to dinner normally, and when he sits down to watch his TV, I hand him his special whiskey. I make a point of sitting on his lap and caressing his face.

"Want to know a funny thing that happened today?" I ask using a velvety voice, I see I've got his attention and I continue, but only after he takes a big gulp of alcohol. "I had sex with a guy named Charles in our bed."

As soon as I say my last words, I see them make sense in Ezekiel's brain, who jumps to his feet, practically throwing me away as if he hadn't expected it. And that's why I recover so quickly.

"What did you said, bitch?" he asks, and I see his anger rise to his face. I smile to tease him.

Six…

"Didn't you hear honey? Your wife fucked another guy in your bed!" I speak louder and stronger. Ezekiel finishes his drink in one gulp and laughs. Dumb.

"Stupid bitch!" The empty glass is tossed towards me and he's under my neck, squeezing to knock the air out of me, which only works for a few minutes, and he notices it too.

"What's wrong baby? Are you weak?" I raise an eyebrow smiling and pushing him hard. Ezekiel falls.

"You should call one of your other six wives to save your life, honey." I approach her already extremely pale body and smile holding her face "messed with the wrong bitch"

Six…

I had a perfect escape plan, and I was just about to make it out of the house when the police arrived. Apparently, my neighbor heard Ezekiel's screams and feared for my life. And in the end, even Charles Hamilton never appeared to say anything. Motherfucker.

Six…

[Transcript of Defendant's Apprehension]

Let's start. Your name, please.

Seo Soojin, love.

Your age?

24, will this take a long time?

Why were you arrested?

My son of a bitch, of a husband, cheated on me with six women. I offered him a drink. Too bad he was always such a weakling…

And what is your motivation?

Ask one of his wives.

How do you declare?

Guilty, mon amour. He used me like I was a fucking concubine!


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Six...

❤️ Capítulo: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Palavras: 1.432

❤️ Avisos: Xingamentos, menção de sexo, assassinato, envenenamento, morte.

Six...

Dizem que a primeira impressão, é a que fica. Mas dizem também, que suas atitudes podem mudar como as pessoas te creditaram no princípio. Eu sempre fui o tipo de pessoa que acreditava fielmente na primeira constatação, até encontrar ele.

Ezekiel Young.

Fui para Salt Lake city visitar uma prima que tinha acabado de noivar, e estava com as animações nas alturas. Ela então, decidiu que nós tínhamos a obrigação de andar por toda cidade fazendo compras.

E apesar de ter sido uma das semanas mais frias da minha vida, o sorriso e a animação de minha prima, esquentaram meu humor - e seu anel de noivado, incrivelmente grande e brilhoso na mão da morena também aqueceram meu coração.

Foi quando o encontrei. E não estou usando a palavra em um sentido romântico, onde os dois passam por um momento romântico ao completo acaso. Nossos corpos literalmente se encontraram no meio do caminho, em um esbarrão tão violento, que minhas sacolas voaram, e as roupas se espalharam pela calçada.

"A senhorita está bem?" Apesar de ter belos olhos azuis, e ter sido gentil, eu estava possessa, então não, não estava nada bem. E fiz questão que ele visse isso.

"Você acha que estou bem?" Reclamei recusando sua mão estendida e me levantando sozinha, observando parte do estrago que ainda estava na rua, já que minha prima foi solidária em juntar minhas peças. "Olha isso! Não olha por onde anda?! Poderia ter me matado!"

Confesso que exagerar é um dom meu, e poderia facilmente continuar gritando com ele na rua, mas minha prima me impediu.

Passei dois dias sem me lembrar do acaso, mas foi quase impossível quando ele veio até mim. Dessa vez mais calma - e interessada no café que ele insistiu em pagar - não pude deixar me levar por suas desculpas, olhão azuis e cabelos morenos. Ele tinha essa mania de morder o lábio inferior sempre que eu ficava quieta de mais, o que me chamou atenção mais ainda.

Ao final da viajem nós já estávamos namorado. E não demorou muito para então nos mudarmos para uma casa.

Eu estava feliz, vivendo meu romance de cinema, dia após dia. Nós falávamos quase sempre, pois Ezekiel sempre dava um jeito de estar presente no meu dia: me mandava flores, chocolates, pequenos bilhetes escondidos nas minhas coisas... Quando chegamos em casa, eu não me importava de cozinhar e servir, não apenas sua janta, mas também seu Whisky, do jeitinho que ele sempre amou.

Mas aí tudo mudou.

Six...

Os abraços e carinhos diminuíram, os presentes diminuíram, os bilhetes foram ficando menores, até quase não existirem mais... E aquilo começou a me incomodar. Nem as nossas noites que eram quentes aguentaram e foram esfriando cada vez mais.

Six...

"Eu não sei, tem alguma coisa fedendo aqui" comento em um café com minha prima, que dessa vez, veio me visitar.

"Talvez seja o leite estragado" ela brinca, rindo sozinha da própria piada, mas para ao ver minha feição impassível. Assim que chegamos no restaurante, comecei a contar tudo sobre minha relação com Ezekiel, e em como tudo foi se esvairindo. "Calma prima, pode não ser nada"

"Ta, mas e se for alguma coisa? O que ele pode estar me escondendo?" Rebato incomodada com a ideia de que meu quase marido pode estar fazendo pelas minhas costas "Sou Seo Soojin! Não nasci pra ser enganada por ninguém!"

"Tudo bem, tudo bem, já que você desconfia, acho que tenho uma ideia..."

A ideia da minha prima tinha um nome: Charles Hamilton. Ele era nada mais nada menos, do que um detetive particular de ponta, aparentemente descobriu os segredos mais cabeludos de homens casados em Salt Lake.

Naquela mesma tarde nos falamos pelo telefone e acertamos todos os termos e datalhes. E deixei bem claro que ele deveria me contar tudo o que descobrisse, independente do valor, eu tinha dinheiro o suficiente pra isso. E assim, se passaram seis meses.

Six...

Quando conheci Charles Hamilton pela primeira vez ele era completamente diferente do homem idoso, cabelos brancos, corcunda e enrugado que imaginei que ele seria. Ele era justamente o contrário, alto, rosto quadrado, barba bem feita, começando a ficar grisalho agora. E incrivelmente cheiroso. Deus!

"Bom dia, senhorita Young!" Ele me comprimenta, sorrindo brevemente, o que chama ainda mais minha atenção. Sem perder tempo, erho minha mão, para que o mesmo a pegue - o que ele faz, sorrindo maior.

"Por favor, Soojin." Peço sorrindo, e me sentando a sua frente. Começamos o assunto sem muita demora.

Acontece que Ezekiel Young, tinha não apenas uma mulher, nem duas, nem três. Ezekiel Young mantinha seis esposas.

Seis esposas.

Six...

Todas as viagens a trabalho que ele dizia fazer todo esse tempo, eram pra rever suas esposas...Califórnia, Colorado, Arizona, Novo México, Kansas e Nebraska. Seis mulheres em seis estados.

"Sinto muito senhorita Soojin, mas aparentemente seu marido é um mórmon" Charles fala após me entregar todas as fotos de Ezekiel com suas mulheres. Meu estômago deu uma volta, e me senti doente.

"Filho da puta" reclamo ainda sem acreditar, e Charles me olha com pena, coçando a garganta. Olho esse homem incrivelmente bonito e decido que não vou sair por baixo nessa situação, e me preparo para a maior atuação da minha vida. "O que faço agora?!"

Começo a chorar baixinho no guardanapo, as lágrimas mais forçadas, e as últimas que já derramei. Charles se senta na cadeira ao meu lado, me entregando seu lenço de linha, para substituir o guardanapo, e tornou a falar:

"Aparentemente, Ezekiel é um mórmon... é comum que eles..."

"Eu sou feia?" O interrompo, fazendo minha melhor cara de boba, e surtiu efeito. Mais cinco minutos de teatro dramático, misturado com uma boa sedução velada, e transei com Charles Hamilton na cama que dívida com Ezekiel Young.

Assim que o detetive se foi, com promessas de que retornaria para me ajudar no que precisasse, decide que iria deixar bem claro para meu marido, que ele não deveria jamais ter tentado me enganar.

Tudo se segue como um dia normal. Faço arrumo nossa casa, preparo nossa comida e tomo um banho especial, tendo certeza de que ficarei mais cheirosa que o normal. Visto minha melhor roupa e faço uma maquiagem incrível.

Six...

Meus esforços claramente não passam despercebidos pelo moreno, que sorri feliz ao me ver. Ezekiel me agarra, tentando me beijar, mas desvio fingindo ser charme. E ele cai nessa.

Nos sentamos pra jantar normalmente, e quanto ele se senta para ver sua tevê, lhe entrego seu whisky especial. Faço questão de me sentar em seu colo, e acariciar seu rosto.

"Quer saber uma coisa engraçada que aconteceu hoje?" Pergunto usando uma voz aveludada, vejo que peguei sua atenção e continuo, mas só após ele tomar um grande gole do álcool. "Eu transei com um cara chamado Charles na nossa cama."

Assim que digo minhas últimas palavras, vejo quando elas fazem sentido no cérebro de Ezekiel, que se levanta rapidamente, praticamente me jogando longe, se não estivesse esperado por isso. E é por isso que me recomponho rápido.

"O que disse vadia?" Ele indaga, e vejo sua raiva subir ao rosto. Sorrio para o provocar.

Six...

"Não ouviu benzinho? Sua esposa fodeu outro cara na sua cama!" Falo mais alto e forte. Ezekiel termina sua bebida em um gole só, e rio. Burro.

"Vadia estúpida!" O copo vazio é lançado em minha direção e ele está sob meu pescoço, apertando para me deixar sem ar, o que só funciona por alguns minutos, e ele percebe também.

"Qual o problema? Está fraco?" Ergo uma sobrancelha sorrindo e o empurrando forte. Ezekiel cai.

"Deveria chamar uma das suas outras seis esposas pra salvar sua vida, benzinho." Me aproximo de seu corpo já extremamente pálido e sorrio segurando seu rosto "mexeu com a vadia errada"

Six...

Eu tinha um plano de fuga perfeito, e eu estava prestes a conseguir sair de casa quando a polícia chegou. Aparentemente minha vizinha ouviu os gritos de Ezekiel e temeu pela minha vida. E no final, nem Charles Hamilton nunca deu notícias de nada. Filho da puta.

Six...

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Vamos começar. Seu nome, por favor.

Seo Soojin, amor.

Sua idade?

24, isso vai demorar muito?

Por que a senhora foi presa?

O filha da puta do meu marido me traia com seis mulheres. Ofereci uma bebidinha pra ele. Pena que ele sempre foi um fracote...

E qual a motivação da senhora?

Pergunta pra uma das esposas dele.

E como a senhora de declara?

Culpada, mon amour. Ele me usou, como se eu fosse a porra de uma concubina! 


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Six...

❤️ Capítulo: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Palavras: 1.432

❤️ Avisos: Xingamentos, menção de sexo, assassinato, envenenamento, morte.

Six...

Dizem que a primeira impressão, é a que fica. Mas dizem também, que suas atitudes podem mudar como as pessoas te creditaram no princípio. Eu sempre fui o tipo de pessoa que acreditava fielmente na primeira constatação, até encontrar ele.

Ezekiel Young.

Fui para Salt Lake city visitar uma prima que tinha acabado de noivar, e estava com as animações nas alturas. Ela então, decidiu que nós tínhamos a obrigação de andar por toda cidade fazendo compras.

E apesar de ter sido uma das semanas mais frias da minha vida, o sorriso e a animação de minha prima, esquentaram meu humor - e seu anel de noivado, incrivelmente grande e brilhoso na mão da morena também aqueceram meu coração.

Foi quando o encontrei. E não estou usando a palavra em um sentido romântico, onde os dois passam por um momento romântico ao completo acaso. Nossos corpos literalmente se encontraram no meio do caminho, em um esbarrão tão violento, que minhas sacolas voaram, e as roupas se espalharam pela calçada.

"A senhorita está bem?" Apesar de ter belos olhos azuis, e ter sido gentil, eu estava possessa, então não, não estava nada bem. E fiz questão que ele visse isso.

"Você acha que estou bem?" Reclamei recusando sua mão estendida e me levantando sozinha, observando parte do estrago que ainda estava na rua, já que minha prima foi solidária em juntar minhas peças. "Olha isso! Não olha por onde anda?! Poderia ter me matado!"

Confesso que exagerar é um dom meu, e poderia facilmente continuar gritando com ele na rua, mas minha prima me impediu.

Passei dois dias sem me lembrar do acaso, mas foi quase impossível quando ele veio até mim. Dessa vez mais calma - e interessada no café que ele insistiu em pagar - não pude deixar me levar por suas desculpas, olhão azuis e cabelos morenos. Ele tinha essa mania de morder o lábio inferior sempre que eu ficava quieta de mais, o que me chamou atenção mais ainda.

Ao final da viajem nós já estávamos namorado. E não demorou muito para então nos mudarmos para uma casa.

Eu estava feliz, vivendo meu romance de cinema, dia após dia. Nós falávamos quase sempre, pois Ezekiel sempre dava um jeito de estar presente no meu dia: me mandava flores, chocolates, pequenos bilhetes escondidos nas minhas coisas... Quando chegamos em casa, eu não me importava de cozinhar e servir, não apenas sua janta, mas também seu Whisky, do jeitinho que ele sempre amou.

Mas aí tudo mudou.

Six...

Os abraços e carinhos diminuíram, os presentes diminuíram, os bilhetes foram ficando menores, até quase não existirem mais... E aquilo começou a me incomodar. Nem as nossas noites que eram quentes aguentaram e foram esfriando cada vez mais.

Six...

"Eu não sei, tem alguma coisa fedendo aqui" comento em um café com minha prima, que dessa vez, veio me visitar.

"Talvez seja o leite estragado" ela brinca, rindo sozinha da própria piada, mas para ao ver minha feição impassível. Assim que chegamos no restaurante, comecei a contar tudo sobre minha relação com Ezekiel, e em como tudo foi se esvairindo. "Calma prima, pode não ser nada"

"Ta, mas e se for alguma coisa? O que ele pode estar me escondendo?" Rebato incomodada com a ideia de que meu quase marido pode estar fazendo pelas minhas costas "Sou Seo Soojin! Não nasci pra ser enganada por ninguém!"

"Tudo bem, tudo bem, já que você desconfia, acho que tenho uma ideia..."

A ideia da minha prima tinha um nome: Charles Hamilton. Ele era nada mais nada menos, do que um detetive particular de ponta, aparentemente descobriu os segredos mais cabeludos de homens casados em Salt Lake.

Naquela mesma tarde nos falamos pelo telefone e acertamos todos os termos e datalhes. E deixei bem claro que ele deveria me contar tudo o que descobrisse, independente do valor, eu tinha dinheiro o suficiente pra isso. E assim, se passaram seis meses.

Six...

Quando conheci Charles Hamilton pela primeira vez ele era completamente diferente do homem idoso, cabelos brancos, corcunda e enrugado que imaginei que ele seria. Ele era justamente o contrário, alto, rosto quadrado, barba bem feita, começando a ficar grisalho agora. E incrivelmente cheiroso. Deus!

"Bom dia, senhorita Young!" Ele me comprimenta, sorrindo brevemente, o que chama ainda mais minha atenção. Sem perder tempo, erho minha mão, para que o mesmo a pegue - o que ele faz, sorrindo maior.

"Por favor, Soojin." Peço sorrindo, e me sentando a sua frente. Começamos o assunto sem muita demora.

Acontece que Ezekiel Young, tinha não apenas uma mulher, nem duas, nem três. Ezekiel Young mantinha seis esposas.

Seis esposas.

Six...

Todas as viagens a trabalho que ele dizia fazer todo esse tempo, eram pra rever suas esposas...Califórnia, Colorado, Arizona, Novo México, Kansas e Nebraska. Seis mulheres em seis estados.

"Sinto muito senhorita Soojin, mas aparentemente seu marido é um mórmon" Charles fala após me entregar todas as fotos de Ezekiel com suas mulheres. Meu estômago deu uma volta, e me senti doente.

"Filho da puta" reclamo ainda sem acreditar, e Charles me olha com pena, coçando a garganta. Olho esse homem incrivelmente bonito e decido que não vou sair por baixo nessa situação, e me preparo para a maior atuação da minha vida. "O que faço agora?!"

Começo a chorar baixinho no guardanapo, as lágrimas mais forçadas, e as últimas que já derramei. Charles se senta na cadeira ao meu lado, me entregando seu lenço de linha, para substituir o guardanapo, e tornou a falar:

"Aparentemente, Ezekiel é um mórmon... é comum que eles..."

"Eu sou feia?" O interrompo, fazendo minha melhor cara de boba, e surtiu efeito. Mais cinco minutos de teatro dramático, misturado com uma boa sedução velada, e transei com Charles Hamilton na cama que dívida com Ezekiel Young.

Assim que o detetive se foi, com promessas de que retornaria para me ajudar no que precisasse, decide que iria deixar bem claro para meu marido, que ele não deveria jamais ter tentado me enganar.

Tudo se segue como um dia normal. Faço arrumo nossa casa, preparo nossa comida e tomo um banho especial, tendo certeza de que ficarei mais cheirosa que o normal. Visto minha melhor roupa e faço uma maquiagem incrível.

Six...

Meus esforços claramente não passam despercebidos pelo moreno, que sorri feliz ao me ver. Ezekiel me agarra, tentando me beijar, mas desvio fingindo ser charme. E ele cai nessa.

Nos sentamos pra jantar normalmente, e quanto ele se senta para ver sua tevê, lhe entrego seu whisky especial. Faço questão de me sentar em seu colo, e acariciar seu rosto.

"Quer saber uma coisa engraçada que aconteceu hoje?" Pergunto usando uma voz aveludada, vejo que peguei sua atenção e continuo, mas só após ele tomar um grande gole do álcool. "Eu transei com um cara chamado Charles na nossa cama."

Assim que digo minhas últimas palavras, vejo quando elas fazem sentido no cérebro de Ezekiel, que se levanta rapidamente, praticamente me jogando longe, se não estivesse esperado por isso. E é por isso que me recomponho rápido.

"O que disse vadia?" Ele indaga, e vejo sua raiva subir ao rosto. Sorrio para o provocar.

Six...

"Não ouviu benzinho? Sua esposa fodeu outro cara na sua cama!" Falo mais alto e forte. Ezekiel termina sua bebida em um gole só, e rio. Burro.

"Vadia estúpida!" O copo vazio é lançado em minha direção e ele está sob meu pescoço, apertando para me deixar sem ar, o que só funciona por alguns minutos, e ele percebe também.

"Qual o problema? Está fraco?" Ergo uma sobrancelha sorrindo e o empurrando forte. Ezekiel cai.

"Deveria chamar uma das suas outras seis esposas pra salvar sua vida, benzinho." Me aproximo de seu corpo já extremamente pálido e sorrio segurando seu rosto "mexeu com a vadia errada"

Six...

Eu tinha um plano de fuga perfeito, e eu estava prestes a conseguir sair de casa quando a polícia chegou. Aparentemente minha vizinha ouviu os gritos de Ezekiel e temeu pela minha vida. E no final, nem Charles Hamilton nunca deu notícias de nada. Filho da puta.

Six...

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Vamos começar. Seu nome, por favor.

Seo Soojin, amor.

Sua idade?

24, isso vai demorar muito?

Por que a senhora foi presa?

O filha da puta do meu marido me traia com seis mulheres. Ofereci uma bebidinha pra ele. Pena que ele sempre foi um fracote...

E qual a motivação da senhora?

Pergunta pra uma das esposas dele.

E como a senhora de declara?

Culpada, mon amour. Ele me usou, como se eu fosse a porra de uma concubina! 


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Pop!

❤️ Capítulo: POP!

❤️ Minnie x Leitor!Homem

❤️ Palavras: 849

❤️ Avisos: Xingamentos, assassinato, morte, raiva.

Pop!

Não, nossa relação não era ruim, ou péssima. Na verdade acho que éramos casal mais saudável da nossa rua, ou até do nosso bairro.

Mas a questão é: como seres humanos, indivíduos...todos nós temos nossos defeitos. Eu mesma admito que tenho algumas falhas, como quando leio uma revista e deixo algumas orelhas em páginas aleatórias, ou até não lavar meus pratos assim que termino minhas refeições. Mas claro, são defeitos relevantes. 

  Bernie David era um amor de marido em um painel geral, mas ele tinha esse defeito... Bernie amava estourar bolhas de chiclete. Não importa o momento, e muito menos o quanto você peça, ele sempre irá te olhar e estourar uma bolha.

Eu geralmente deixo passar, com um comentário ácido e humorado ao mesmo tempo, mas então, eu não pude mais ignorar...

Pop!

O trabalho aprecia me consumir cada dia mais. Os papéis não paravam de chegar aos montes, os homens viviam gritando comigo por motivos fúteis, "Você não colocou a vírgula corretamente!", minha vontade foi de jogar aqueles papéis na cara do meu chefe e mandar enfiar no cu, pois o erro foi cometido por Tony, e não eu. E quando não me censuravam, me olhavam estranhamente ou tentavam me provocar, duvidando de minha posição. Eu estava a um ponto de estourar.

  Mas é finalmente sexta-feira, e em tese, poderia descansar o fim de semana inteiro, se não fosse por uma outra pilha de documentos que devem ser corrigidos. Mas tudo bem, eu sei que consigo. Tudo o que preciso, é de paz e silêncio.

Pop!

Assim que chego em casa, encontro meu marido na sala, assistindo algum jogo qualquer que não me interessa. Tiro meus sapatos e deixo minhas chaves e bolsas no local correto.

"Vou tomar banho" Informo Bernie, o olhando de soslaio, mas o homem está aparente em um bom dia, já que vira de sua cadeira em minha direção, limpa suas mãos nas calças e abre seus braços com um sorriso no rosto.

  "Que isso meu amor, vem aqui e comprimente seu marido que tanto ama!"

  Rolo meus olhos, mas sigo em sua direção, afinal, sei que meu dia péssimo não é sua culpa, e ele sempre teve esse perfume de roupa limpa e sabonetes que me lembravam casa, e me confortavam. Quando nos desvencilhamos e subo para em direção ao banheiro, escuto sua bolha de chiclete estourar em seus lábios.

Pop!

Banho tomado, papeis na mesa, decido fazer um lanche para meu jantar, já que não quero muitas dificuldades e Beom está muito satisfeito com seus amendoins, cervejas e é claro, seus chicletes.

  Conforme vou focando na revisão dos papéis, percebo erros e mais erros cometidos por aqueles canalhas, e deixo meu 'jantar' de lado. Ainda não acredito que passei a semana inteira sendo inferiorizanda por homens medíocres que sem acham incrivelmente melhores que eu, por que alguém lhes disse isso. Qual é, uma criança de cinco anos sabe escrever inconsequente. Bom, talvez não, mas nesse caso acredito fielmente que sim.

Pop!

Homens idiotas, burros, paus no cu. Quem foi o sem noção que os fez acreditar que são realmente melhores que nós mulheres por que têm um pau? Veja bem, nos sangramos todos os meses e continuamos vivas. Isso é impressionante!

Pop!

  "Bernie querido, pode por favor parar com as bolhas? Estou tentando trabalhar aqui!"  Uso minha voz mais calma e doce ao gritar, a última coisa que quero, é que ele me provoque infantilmente.

  "Minnie querida, pode por favor, parar de gritar? Estou tentando estourar bolhas aqui!"

Pop!

É claro que ele ia me responder assim, maturidade nunca foi seu forte. Mas deixo passar dessa vez.

Pop!

E dessa também.

Pop!

  Ele só pode estar fazendo propositalmente... "Bernie é sério!" Tento soar mais séria, preciso de paz, preciso terminar isso hoje e ficar livre de todos, pelo menos nos meus fins de semana.

Pop!

Pop!

Pop!

Pop!

Não consigo mais pensar, não consigo mais focar, e deixo que a raiva e frustração deixem minha visão vermelha e eu não tenha o completo controle sobre meus próximos atos.

Vou até a sala, com passos decididos, pesados, raivosos, e passo por Bernie e seu sorriso brincalhão e comentário ridículo.

"Você não gosta tanto de estourar? Vamos ver o que acha dessa estourada?"

Nossa espingarda de caça está em minhas mãos, e apontando em sua direção na cadeira, quando ele se vira. Toda a raiva e impotência que sentia antes, se dissipou e então explodiu. Assim como o sangue do crânio de Bernie com o tiro certeiro em sua cabeça.

Pop!

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Tudo bem vamos começar. Me diga por favor, seu Nome.

  É Nicha Yontararak, mas prefiro que me chamem de Minnie.

Sua idade?

24 anos

Por que a senhora foi presa?

Por que matei o idiota do meu marido com provavelmente o tiro mais certeiro que já viu.

E qual a motivação da senhora?

A porra da bolha de chiclete!

E como a senhora de declara?

Culpada. Mas eu avisei a ele! Eu pedi pra ele... Mas não... Ele sabia o que caralhos estava fazendo!


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

Six...

❤️ Chapter: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Words: 1.467 words

❤️ Warnings: Cursing, mention of sex, murder, death, angry.

Six…

They say that the first impression is the one that lasts. But they also say that your attitudes can change how people credited you in the beginning. I've always been the type of person who faithfully believed the first statement until I found it.

Ezekiel Young.

I went to Salt Lake City to visit a cousin who had just gotten engaged, and my spirits were high. She then decided that we had an obligation to walk around town shopping.

And even though it was one of the coldest weeks of my life, my cousin's smile and animation warmed my mood - and her incredibly large and shiny engagement ring in the brunette's hand also warmed my heart.

That's when I found him. And I'm not using the word in a romantic sense, where the two of them have a romantic moment at complete randomness. Our bodies literally met in the middle of the path, in a collision so violent, that my bags flew, and my clothes scattered on the sidewalk.

"Are you all right?" Despite having beautiful blue eyes, and being kind, I was possessed, so no, it wasn't okay. And I made sure he saw that.

"Do you think I'm fine?" I complained, refusing his outstretched hand and getting up on my own, observing some of the damage that was still on the street, as my cousin was supportive in putting my pieces together. "Watch that! Don't you watch where you're going?! You could have killed me!"

I confess that exaggeration is a talent of mine, and I could have easily continued yelling at him in the street, but my cousin stopped me.

So I went two days without remembering the chance, but it was almost impossible when he came to me. Calmer this time - and interested in the coffee he insisted on paying for - I couldn't let myself be carried away by his apologies, blue eyes, and brunette hair. He had this habit of biting his bottom lip whenever I was too quiet, which caught my attention even more.

By the end of the trip, we were already dating. And it wasn't long before we moved into a house.

I was happy, living my movie romance, day after day. We spoke almost always because Ezekiel always managed to be present in my day: he sent me flowers, chocolates, and little notes were hidden in my things… When we got home, I didn't mind cooking and serving, not just his dinner, but also his Whiskey, just the way he always loved it.

But then everything changed.

Six…

The hugs and caresses decreased, the gifts decreased, the notes became smaller, until there were almost no more… And that started to bother me. Not even our nights, which were hot, could stand it and it got colder and colder.

Six…

"I don't know, something stinks here" I comment in a cafe with my cousin, who this time, came to visit me.

"Maybe it's the bad milk" she jokes, laughing to herself at her own joke, but stops when she sees my impassive face. As soon as we arrived at the restaurant, I started to tell him everything about my relationship with Ezekiel, and how it all fell apart. "Calm down cousin, it might be nothing"

"Okay, but what if it's something? What could he be hiding from me?" I retort, uncomfortable with the idea that my almost-husband might be doing it behind my back "I'm Seo Soojin! I'm not born to be deceived by anyone!"

"Okay, okay, since you're suspicious, I think I have an idea…"

My cousin's idea had a name: Charles Hamilton. He was nothing less than a top private detective, apparently uncovering the hairiest secrets of married men in Salt Lake.

That same afternoon we spoke on the phone and agreed on all the terms and details. And I made it very clear that he should tell me everything he found out, regardless of the amount, I had enough money for that. And so, six months passed.

Six…

When I first met Charles Hamilton he was completely different from the old, white-haired, hunchbacked, and wrinkled man I imagined him to be. He was just the opposite, tall, square-faced, clean-shaven, starting to gray now. And incredibly fragrant. God!

"Good morning, Miss Young!" He greets me, smiling briefly, which gets my attention even more. Without wasting time, I lift my hand, so he can take it - which he does, smiling bigger.

"Please, Soojin," I ask smiling and sitting in front of him. We got down to business without much delay.

Turns out Ezekiel Young had not just one wife, not two, not three. Ezekiel Young kept six wives.

Six fucking wives.

Six…

All the business trips he claimed to be taking all this time were to see his wives again…California, Colorado, Arizona, New Mexico, Kansas, and Nebraska. Six women in six states.

"I'm sorry Miss Soojin, but apparently your husband is a Mormon," Charles says after handing me all the pictures of Ezekiel with his women. My stomach did a flip, and I felt sick.

"Motherfucker" I complain, still in disbelief, and Charles looks at me with pity, scratching his throat. I look at this incredibly handsome man and decide I'm not going to come out at the bottom of this situation, and I prepare for the biggest performance of my life. "What do I do now?!"

I start to cry softly into my napkin, the most forced tears, and the last ones I've ever shed. Charles sits in the chair next to me, handing me his handkerchief to replace the napkin, and speaks again:

"Apparently, Ezekiel is a Mormon… it's common for them to…"

"Am I ugly?" I cut him off, putting on my best silly face, and it had an effect. Five more minutes of dramatic theatrics, mixed with some well-veiled seduction, and I fucked Charles Hamilton in the bed I share with Ezekiel Young.

As soon as the detective left, with promises that he would return to help me with whatever I needed, I decided that I would make it very clear to my husband that he should never have tried to deceive me.

Everything goes on as a normal day. I clean our house, prepare our food and take a special bath, making sure I smell better than usual. I wear my best outfit and do amazing makeup.

Six…

My efforts clearly didn't go unnoticed by the brunette, who smiled happily when he saw me. Ezekiel grabs me, trying to kiss me, but I deflect by pretending to be charming. And he falls for it.

We sit down to dinner normally, and when he sits down to watch his TV, I hand him his special whiskey. I make a point of sitting on his lap and caressing his face.

"Want to know a funny thing that happened today?" I ask using a velvety voice, I see I've got his attention and I continue, but only after he takes a big gulp of alcohol. "I had sex with a guy named Charles in our bed."

As soon as I say my last words, I see them make sense in Ezekiel's brain, who jumps to his feet, practically throwing me away as if he hadn't expected it. And that's why I recover so quickly.

"What did you said, bitch?" he asks, and I see his anger rise to his face. I smile to tease him.

Six…

"Didn't you hear honey? Your wife fucked another guy in your bed!" I speak louder and stronger. Ezekiel finishes his drink in one gulp and laughs. Dumb.

"Stupid bitch!" The empty glass is tossed towards me and he's under my neck, squeezing to knock the air out of me, which only works for a few minutes, and he notices it too.

"What's wrong baby? Are you weak?" I raise an eyebrow smiling and pushing him hard. Ezekiel falls.

"You should call one of your other six wives to save your life, honey." I approach her already extremely pale body and smile holding her face "messed with the wrong bitch"

Six…

I had a perfect escape plan, and I was just about to make it out of the house when the police arrived. Apparently, my neighbor heard Ezekiel's screams and feared for my life. And in the end, even Charles Hamilton never appeared to say anything. Motherfucker.

Six…

[Transcript of Defendant's Apprehension]

Let's start. Your name, please.

Seo Soojin, love.

Your age?

24, will this take a long time?

Why were you arrested?

My son of a bitch, of a husband, cheated on me with six women. I offered him a drink. Too bad he was always such a weakling…

And what is your motivation?

Ask one of his wives.

How do you declare?

Guilty, mon amour. He used me like I was a fucking concubine!


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

⮔ (G)I-dle (ot6)

⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie

⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!

⮔ Chapters: 7

⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)

⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.

Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').

So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.

⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);

2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);

3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.

Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!

♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...

♡ Cicero. ♡ Lipschitz!

♡ Judgements


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

Squish...

❤️ Chapter: Squish...

❤️ Words: 1.223

❤️ Warnings: Abusive relationship, toxic relationships, fight, cursing, mention of sex, murder, stab, blood, death

❤️ A/N: (1) Good morning Good afternoon Good night! How are you? Well, I don't know if anyone missed it, but I want to apologize for not posting last week 😬, but it was for a noble reason (it was final exam week, and Tuesday was the last day I had to study, for economics - which I don't even need to say that I suck), but that's ok, it worked and I passed the subject Yay 🥳

(2) I know it's pretty obvious that all chapters in the story are heavily themed, but I think this one in particular is the worst. So if you go through some kind of situation like this, and you don't feel comfortable, don't read (the chapters are independent), and please ask for help from those who can help! And if you don't feel comfortable in general, don't read.

I could never complain about my husband, Wilbur. When we first met, he made fireworks explode inside of me, and a flower garden sprouted in my heart. He was simply the most polite, respectful and loving man I have ever seen.

Wilbur Akello courted me for months, met my family, introduced me to love and its most beautiful face... and then, its most hideous face.

Squish...

The first time he felt jealous, I was talking to a coworker, and I laughed at one of his jokes. Apparently for Wilbur, I was offering myself to him, and that was unacceptable. Then he hit me. (Later that night, Wilbur cried sorry, hugged me and apologized, and I forgave him, after all, he was jealous, because he cares about our relationship, he cared about me, and that was all I needed) .

The second time was when he swore I winked at our new neighbor when in fact I tried to blink a speck out of my eye. And then he made dinner with an apology, and I forgave him.

In the first month, I lost the count of how many apology gifts and dinners I received (in fact, I stopped counting by the twenty-fifth). I started spending more on makeup and wearing clothes that somehow covered more skin. But nobody seemed to notice, thankfully.

Squish...

For two weeks, everything was so good, I thought he was cheating on me, and I went to surprise him at work. That day, we ended up having lunch together in his living room, under closed blinds and windows open for sunlight, on a nice mock picnic. And after that he ate me at his desk like I was his favorite dessert.

I really thought that everything was finally fine. It felt like we'd gone back to the beginning of our relationship, where it was the two of us in an eternal love ecstasy.

So the day after my surprise, I decided that Wilbur deserved a special dinner. So I went to the market, bought everything I needed, and timed the exact time for the milkman to arrive so I could add the fresh milk to the recipe.

I put the chicken in the oven and was chopping up the vegetables when Wilbur arrived. He was smiling, his face lighting up like the sun, extremely handsome.

"Good night my love" at his greeting, he leans against the doorframe, looking away from the knife quickly, so I didn't see his different look in my direction.

"Are you talking to me?" His voice seemed calm, so I just laughed weakly at what I believed to be a joke, and I replied: "yes, my love. Who else could it be?"

This time I stop what I'm doing so I can see his figure positioning himself in front of me on the counter. But I instantly regretted it when I did it.

Squish...

Wilbur was looking at me with those eyes I haven't seen in a while, with the look that makes me fear for every second of my life. A look that assures me I could die at any moment.

The shiver that crept up my spine is already too intimate, and I was foolish to believe I would never feel it again.

"I don't know, you're supposed to tell me, bitch" Wilbur practically spits the words into the vegetables I was chopping. He was starting to get worked up, and if I didn't do something to at least slow that down, I don't know what would happen.

"Wilbur, please, you know you're the only man I love!" I smile to convey the idea of ​​an intensely passionate wife, not an intensely dreadful wife. Did not work.

Squish...

Keeping me quiet doesn't seem to have made him feel any better, so he finally comes at me, like he has the last few times.

I close my eyes and hear a huff of air out of his mouth, and when I look up at him, his eyes are wide, and his brows are drawn together in confusion.

We look to where our bodies connect, and see my veggie knife stuck in her abdomen and blood starting to drip onto the floor.

Squish...

Suddenly the relief of not dying, and the adrenaline gave me deadly confidence.

"I didn't cheat on you" I said smiling as I twist the knife into her internal organs "and I never did".

I pull the knife out and stick it back in her belly "I didn't sleep with the milkman" I pull it out and stick it in again "I didn't sleep with my roommate" I pull it out and stick it again somewhere else "I never even looked at our neighbor" the skewer more once, "the postman? No", I smile and change the direction of the knife before inserting it into his chest "your best friend? His wife gave me more horny than him", I smile seeing the shock fill his already pale face, but I didn't care and continued with the list, always changing the place of the stab wounds, on his body on the floor, wetting not only the floor but also me and my clothes with his filthy blood. "The shoe salesman? The cafeteria attendant? Really?!"

I cup Wilbur's face in my empty hand, bloodying his face with his own blood, and getting some color in it once more. I smile and make a point of speaking in his ear, so that this is the last thing he hears before he dies:

"But I regret not fucking your brother in our bed when he proposed, but don't worry, I know he'll take care of what you never got!"

And with a final blow, I thrust the knife into his chest, ending everything at once.

Squish...

[Transcript of Defendant's Apprehension]

We're about to start...

Was my food good?!

I don't think that's the point now, miss.

Really?! Because I think I have all the time in the world, and I worked really hard for that dinner... so...

We didn't ate your food, but as you can imagine, his chicken was pasty.

[The defendant rolls her eyes]

Miss, your name, please.

Song Yuqi.

How old?

22.

Why were you arrested?

It was either him or me. I had to make a choice.

Miss Song, this is not the correct answer. You must tell us why you are being arrested.

Because you would never help me, after all these years I needed i. When he beat me up for nothing, and then he falls under the knife, and I'm arrested?!

Are you saying he fell on your knife?

Yes, 10 times. he was kinda dumb

What's your motivation?

He beat me up for years on end, and if I didn't end it now, I would be dead!

Okay, let's get this over with, as you say?

Abused. Offended. Assaulted. Innocently guilty.


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Squish...

❤️ Capítulo: Squish...

❤️ YuqixMaleReader

❤️ Palavras: 1.223

❤️ Avisos: Relacionamento abusivo, marido tóxico, briga, Xingamentos, menção de sexo, assassinato, facada sangue, morte.

❤️N/A: (1) Bom dia, boa tarde, boa noite! Como vão? Bom, eu não sei se alguém sentiu falta, mas quero me desculpar por não ter postado semana passada 😬, mas foi por um motivo nobre (era semana de prova final, e terça era o último dia que tinha pra estudar, para economia - que eu nem preciso dizer que sou péssima), mas tudo bem, deu certo e passei na matéria 🥳.

(2) Eu sei que é bem óbvio que todos os capítulos da história são de temas pesados, mas acredito que esse aqui em específico é o pior. Então se você passa por algum tipo de situação assim, e não se sente confortável, não leia (os capítulos são independentes), e por favor, peça ajuda a quem pode ajudar! E se não se sente confortável em uma maneira geral, não leia.

❤️ Boa leitura!

Nunca pude reclamar do meu marido, Wilbur. Quando nos conhecemos ele fez fogos de artifício se explodirem dentro de mim, e um jardim de flores brotar no meu coração. Ele era simplesmente o homem mais bem educado, respeitoso e amoroso que já vi.

Wilbur Akello me cortejou por meses, conheceu minha família, me fez conhecer o amor e sua face mais bonita... e então, sua face mais horrorosa.

Squish...

A primeira vez em que sentiu ciúmes, eu estava conversando com um colega de trabalho, e ri de uma de suas piadas. Aparentemente para Wilbur, eu estava me oferecendo para ele, e aquilo era inaceitável. Então ele me bateu. (Mais tarde naquela noite, Wilbur chorou arrependido, me abraçou e pediu mil desculpas, e eu, o perdoei, afinal, ele estava com ciúmes, pois se importa com nossa relação, se importava comigo, e isso era tudo o que eu precisava).

A segunda vez, foi quando ele jurou que pisquei para nosso novo vizinho, quando na verdade, tentei piscar um cisco pra fora do meu olho. E então ele fez um jantar com um pedido de desculpas, e eu, o perdoei.

No primeiro mês, perdi a conta de quantos presentes e jantares de desculpa recebi (na verdade, parei de contar no vigésimo quinto). Passei a gastar mais com maquiagem e a usar roupas que de alguma forma cobrissem mais pele. Mas ninguém pareceu notar, felizmente.

Squish...

Por duas semanas, estava tudo tão bom, que pensei que ele estivesse me traindo, e fui fazer uma surpresa em seu trabalho. Nesse dia, acabamos almoçando juntos em sua sala, sob persianas fechadas e janelas abertas para a luz solar, em um belo piquenique falso. E depois disso ele me comeu na sua mesa de trabalho, como se eu fosse sua sobremesa favorita.

Eu pensei mesmo que estava finalmente tudo muito bem. Parecia que tínhamos voltado ao início do nosso relacionamento, onde éramos nós dois em um eterno êxtase amoroso.

Então, um dia após minha surpresa, decidi que Wilbur merecia um jantar especial. Então fui ao mercado, comprei tudo o que era preciso e cronometrei o tempo exato do leiteiro chegar, para poder adicionar o leite fresco à receita.

Coloquei o frango no forno, e estava cortando os legumes quando Wilbur chegou. Ele estava sorrindo, com o rosto iluminando como o sol, extremamente lindo.

"Boa noite meu amor" no comprimento quando ele se escora no batente da porta, desviando o olhar da faca rapidamente, por isso não vi seu olhar diferente em minha direção.

"Está falando comigo?" Sua voz parecia calma, então apenas ri fraco do que acreditei ser brincadeira, e respondi: "sim, meu amor. Quem mais poderia ser?"

Dessa vez paro o que estou fazendo para poder ver sua figura se posicionando a minha frente no balcão. Quando o fiz, me arrependi instantaneamente.

Squish...

Wilbur me encarava com aqueles olhos que a tempos não via, com o olhar que me faz temer por cada segundo da minha vida. Um olhar que me garante que posso morrer a qualquer momento.

O arrepio que subiu por minha espinha já é muito íntimo, e eu fui tola por acreditar que nunca mais o sentiria.

"Não sei, você quem deve me dizer, vadia" Wilbur praticamente cospe as palavras nos vegetais que cortava. Ele estava começando a se exaltar, e se eu não fizesse algo para no mínimo desacelerar isso, não sei o que pode acontecer.

"Wilbur, por favor, você sabe que é o único homem que eu amo!" Sorrio pra passar a ideia de esposa intensamente apaixonada, e não a de esposa intensamente pavorosa. Não funcionou.

Squish...

"Sei? Acha que não sei o que estou fazendo?" Os primeiros botões de sua camisa se foram, e sua voz estava ficando ainda mais baixa, para os vizinhos não ouvirem. "Está mais carinhosa, fazendo visitas surpresas no trabalho, cozinhando meu prato favorito..."

Olho para ele tentando pensar rápido, tentando não morrer hoje. Então o deixo bravejar o quanto ser uma boa esposa, é na verdade ser uma esposa adúltera.

"Eu te vi com o leiteiro hoje. Acha que eu sou cego? Acha que pode foder com o leiteiro bem de baixo do meu nariz que não vou ver?!" Seu tom de voz aumentou, e pela primeira vez ele estava gritando.

Squish...

Me manter calada parece não ter o deixado mais tranquilo, então ele finalmente vem pra cima de mim, como nas últimas vezes.

Fecho meus olhos e escuto uma ligada de ar sair por sua boca, e quando o olho, seus olhos estão esbugalhados, e suas sobrancelhas juntas em confusão.

Olhamos pra onde nossos corpos se conectam, e vemos minha faca de legumes enfiada em seu abdômen e o sangue começando a pingar no chão.

Squish...

De repente o alívio de não morrer, e a adrenalina me deram uma confiança mortal.

"Eu não te traí..." digo sorrindo ao torcer a faca em seus órgãos internos "...e nunca traí".

Retiro a arma e a enfio novamente em sua barriga "não dormi com o leiteiro" retiro e enfio mais uma vez "não dormi com meu colega" retiro e a enfio de novo em outro lugar "nunca nem olhei pro nosso vizinho" o espeto mais uma vez, "o carteiro? Não", sorrio e mudo a direção da faca antes de a inserir em seu tórax "seu melhor amigo? A mulher dele me dava mais tesão que ele", sorri vendo o choque preencher sua cara já pálida, mas pouco me importei e continuei com a lista, sempre trocando as facadas de lugar, em seu corpo no chão, molhando não só o piso mas também a mim e minhas roupas com seu sangue imundo. "O vendedor de sapatos? o atendente de lanchonete? Jura?!"

Seguro o rosto de Wilbur com minha mão vazia, ensanguentado seu rosto com seu próprio sangue, e fazendo com que tenha alguma cor nele mais uma vez. Sorrio e faço questão de falar em seu ouvido, para que essa seja a última coisa que ele escute antes de morrer:

"Mas me arrependo de não ter fodido seu irmão na nossa cama quando ele propôs, mas não se preocupe, sei que ele vai dar conta do que você nunca conseguiu!"

E com um golpe final enfio a faca em seu peito acabando com tudo de uma vez.

Squish...

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Nós já vamos começar...

Minha comida tava boa?!

Acho que isso não vem ao caso agora, senhorita.

Jura?! Por que eu acho que tenho todo o tempo do mundo, e me dediquei a aquele jantar... então....

Nós não comemos sua comida, mas como pode imaginar, seu frango parecia passado.

[A ré revira os olhos]

Senhorita, seu nome, por favor.

Song Yuqi.

Quantos anos?

22.

Por que a senhora foi presa?

Ou era ele, ou eu. Tive que fazer uma escolha.

Senhorita Song, essa não é a resposta correta. Deve nos contar por que está sendo presa.

Por que vocês jamais me ajudaram todos esses anos que precisei, quando ele me batia por nada, e aí ele cai na faca, e sou presa?!

A senhorita está dizendo que ele caiu na sua faca?

Sim, 10 vezes. Ele era meio burro

Qual a motivação da senhora?

Ele me espancou por anos a fio, e se eu não desse um fim agora, eu estaria morta!

Tá, vamos acabar logo com isso, como a senhora de declara?

Abusada. Ofendida. Agredida. Culpada inocentemente.


Tags :
2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Cicero...

❤️ Capítulo: Cicero

❤️ SoyeonxMaleReader

❤️ Palavras: 1.394

❤️ Avisos: Traição, marido tóxico, briga, Xingamentos, menção de sexo, assassinato, tiros, cigarros, sangue, morte.

Não seja tolo. Eu posso até ter gostado de Charlie, afinal, ele sabia bem como apreciar a grande estrela e mulher que sou... O problema, é que ele pensou que fosse uma boa ideia apreciar minha irmã. Como se ela fosse tão excelente como eu...

Cicero!

Eu soube que estava destinada a grandeza desde muito nova, mas tudo começou a levar grandes proporções quando fiz 15 anos. Sim, meu corpo já começara a se desenvolver mais do que das outras garotas, portanto chamava mais atenção dos garotos. Percebi que conseguia alguns favores, se usasse roupas mais reveladoras, e tenho que ser sincera, a sensação de poder que esses pequenos momentos me davam, eram indescritíveis!

Minha irmã, Verônica, não tinha um corpo voluptuoso, mas tinha carisma, charme, e também conseguia algumas coisas ao seu favor, apenas piscando seus belos olhos, e se inclinando levemente. Flertes básicos.

Nosso pai não era flor que de cheire, e nossa mãe não conhecíamos, então tive que começar a trabalhar cedo. Mas nenhum lugar queria uma garota de 15 com rum enorme decote e saias justas para trabalhar. Nenhum, menos o "Chicago's Fire Ball". Comecei por baixo, é claro, mas servir mesas não era pra mim. Então logo tratei de aprender a dançar como as mulher dali, aprendi a cantar, e aí trabalhei meu caminho até o palco.

Cicero!

Tive uma conversa com o dono do bar, e ele me garantiu que se Elô, a "chefe" das dançarinas aprovasse, eu poderia estar no palco. Foi então que tive uma brilhante ideia: o que pode ser melhor que uma eu, dançando? Duas 'eu'!

Naquele dia, voltei pra casa, fiz minha irmã minha cópia - uma versão menos de mim, mas ainda sim, semelhante o suficiente - e a ensinei uma das coreografias que decorei apenas de ver, adicionando acrobacias nas sequências. No dia seguinte, tínhamos um trabalho.

Naquele dia nasceu portanto, "As irmãs Kelly". Duas garotas perfeitas dançando como uma pessoa só. Éramos idênticas, tínhamos uma sincronia perfeita, flexíveis, e além de tudo, éramos gostosas. Ganhamos fama rápido, e então estávamos em todos os bares e clubes que nos chamassem. Dormimos com todos os homens (e até mulheres) até que conheci Charlie.

Cicero!

Charlie virou algum tipo de sócio e acessor. Ele era incrível! Gostoso, boa pinta, ambicioso, e o mais importante: era obcecado por mim. Sempre fazia comentários sobre como eu estava, e como gostaria de "me comer de jeito". É, eu gostava de ser apreciada como deveria.

Então fomos chamados para nos apresentar em um grande bar, e ficamos no hotel mais próximo, o Cícero, só até o show começar. Compramos bebida para comemorar, e ficamos no meu quarto.

Verônica trouxe alguns cigarros especiais, e estávamos aproveitando tudo ao máximo. Conversamos sobre tudo, o que era basicamente nada, para quem estivesse sóbrio, e Charlie deixava seus beijos e apalpadas, evidentes e atrevidas.

Ficamos sem gelo, e como todos sabemos, sou a verdadeira estrela, então deveria ficar ao menos um pouco mais sóbria que verônica, então me voluntariei para ir até o grande galpão atrás do prédio para pegar mais.

Vesti meu roupão e fui. Acabei por demorar um pouco mais que o esperado, pois um grupo de homens me encontrou no meu caminho, e veja bem, eles eram fãs! Não deveria os deixar chupando dedo, ao verem... bem, ao me verem! Os atendi com calma, ri charmosa, deixei que me tocassem discretamente, mas não deliberadamente, os convidei para ire assistirem no bar, e então segui para meu quarto.

Cicero!

Foi quando os encontrei. Charlie e Verônica estavam ensaiando um de nossos números, ao que parece, o número 17, a "águia invertida".

Enquanto Charlie estava sentado na cadeira, com as calças abaixadas, Verônica se equilibrava, com suas mãos nas coxas do homem, cabeça pra baixo, o chupando, enquanto mantinha suas pernas bem abertas, pra que ele pudesse também a chupar.

Cicero!

Dizer que perdi a cabeça é o mínimo. Bati a porta, e empurrei as pernas de verônica, a fazendo cair no chão.

"Que porra é essa?!" Cuspo incrédula. O balde com gelo que estava em minhas mãos, logo voou na direção dos dois, que tentavam se proteger, se cobrir e se segurar ao mesmo tempo, não conseguindo muito de nada.

"Calma Soyeon!" A vadia que divido o palco disse, tirando uma risada sarcástica de mim.

"Calma?! Há quanto tempo que vocês tão fodendo? Hã?!" Confesso que comecei a gritar enquanto jogava tudo que via pela frente nos dois.

"Nós nunca..." Charlie tento dizer, mas tava na cara que era mentira. Eles provavelmente seguiram a sequência de acrobacias, a ordem perfeita. Lembrei que ele carregava uma pistola pra 'nossa proteção', corro em direção da mesma, e assim que a pego de sua mala, aponto para os dois, que tentavam se proteger sem sucesso.

"Soyeon, pensa bem..." Mais uma vez minha irmã se pronuncia, com as mãos levantadas, mas ver sua saia caindo, me deu mais raiva que antes.

"Pensar? Pensa no que? Em como vocês dois estavam se fodendo pelas minhas costas esse tempo todo?!" indago, chocando, inclusive a mim mesma com minha calma exterior. Meu sangue fervia, mas minha mão se mantinha parada como uma rocha.

"Vocês se esquecem que eu criei vocês. Eu criei você." Olho para minha irmã antes de continuar a falar, já decidida do que era necessário fazer. "Fiz de você, uma cópia de mim. Uma cópia bem chula e menos gostosa de mim!" Solto uma risada sarcástica, vendo as lágrimas rolarem pelo rosto de minha irmã, e Charlie claramente calculando quanto tempo ele teria para sair dali.

Não muito.

"Eu sou a verdadeira atração! Sou eu quem eles querem!" Digo, destravando a arma, vendo ambos congelarem no lugar. "vocês sempre foram um atraso na minha vida. Espero que a fodinha tenha válido a pena."

Cicero!

Não sei quantas vezes atirei, mas sei que foi o suficiente pra sujar meu rosto, mais da metade do quarto, e ainda chamar atenção do hotel todo. Preciso ser rapidsa, então praticamente vôo para minha mala, socando todas as roupas que estavam pra fora, pra dentro, e escondendo a arma entre as peças. Visto um sobretudo por cima da roupa, e saio correndo do hotel e corro para o bar onde a apresentação iria... irá acontecer.

Nunca precisei de Verônica, e não vai ser agora que aquela fodida vai me passar pra trás.

Sigo andando, pegando alguns atalhos e becos. Quando chego, estou atrasada, então só posso esconder a mala e lavar as mãos com seus sangues e me apresentar.

Cicero!

Quando chego na coxia do bar, estou atrasada, e corro para poder subir no palco na deixa certa. É quando percebo minhas mãos escuras, sujas e grudentas.

Sangue. Na minha mão. Sangue de verônica e Charlie. Eles morreram. Eu os matei...

Não tenho tempo pra focar nisso, então subo no palco, e sou ainda mais sexy e gostosa do que nunca. O público está mais receptivo do que nunca, consigo sentir tudo. Mas é possível ouvir as sirenes - muitas sirenes - se aproximando do lugar. E eu soube que não teria mais tempo.

Aproveitei cada minuto daquela apresentação, e quando acabo, vejo os policiais entrarem pela porta da frente, e apontarem aquelas armas para mim. No fim, sou levada sob milhares de flashes de jornalistas que chegaram ao bar segundos depois, posso até ser presa, mas jamais perco um só momento sob os holofotes.

Cicero!

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Acho que já chega de enrolação, qual seu nome?

Você não sabe meu nome bebê? Poxa assim vou ficar chateada...

Senhora, por favor, só me diga seu nome.

É Jeon Soyeon, bebê!

E qual a sua idade?

Mas meu Deus! Isso é algo que se pergunte para uma lady? Onde estão os seus modos?!

Sua idade, minha lady?

23, e se deixar esse seu sarcasmo de lado, nós podemos nos divertir, o que acha?

Senhora, por favor, se cubra. Enfim, Por que a senhora está sendo presa?

Por que atirei na minha irmã e no meu marido, mas não se preocupe, pra você sou inofensiva!

E qual foi a sua motivação da senhora?

Os dois acharam que é foi uma boa ideia me trair. Você acha que foi uma boa ideia eles foderem pelas minhas costas, bebê?

Tá, tudo bem...como a senhora de declara?

O que acha? Inocente. Eles deveriam saber melhor que isso!


Tags :