Yakuly - Yakully
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Pop!

❤️ Capítulo: POP!
❤️ Minnie x Leitor!Homem
❤️ Palavras: 849
❤️ Avisos: Xingamentos, assassinato, morte, raiva.

Pop!
Não, nossa relação não era ruim, ou péssima. Na verdade acho que éramos casal mais saudável da nossa rua, ou até do nosso bairro.
Mas a questão é: como seres humanos, indivíduos...todos nós temos nossos defeitos. Eu mesma admito que tenho algumas falhas, como quando leio uma revista e deixo algumas orelhas em páginas aleatórias, ou até não lavar meus pratos assim que termino minhas refeições. Mas claro, são defeitos relevantes.
Bernie David era um amor de marido em um painel geral, mas ele tinha esse defeito... Bernie amava estourar bolhas de chiclete. Não importa o momento, e muito menos o quanto você peça, ele sempre irá te olhar e estourar uma bolha.
Eu geralmente deixo passar, com um comentário ácido e humorado ao mesmo tempo, mas então, eu não pude mais ignorar...
Pop!
O trabalho aprecia me consumir cada dia mais. Os papéis não paravam de chegar aos montes, os homens viviam gritando comigo por motivos fúteis, "Você não colocou a vírgula corretamente!", minha vontade foi de jogar aqueles papéis na cara do meu chefe e mandar enfiar no cu, pois o erro foi cometido por Tony, e não eu. E quando não me censuravam, me olhavam estranhamente ou tentavam me provocar, duvidando de minha posição. Eu estava a um ponto de estourar.
Mas é finalmente sexta-feira, e em tese, poderia descansar o fim de semana inteiro, se não fosse por uma outra pilha de documentos que devem ser corrigidos. Mas tudo bem, eu sei que consigo. Tudo o que preciso, é de paz e silêncio.
Pop!
Assim que chego em casa, encontro meu marido na sala, assistindo algum jogo qualquer que não me interessa. Tiro meus sapatos e deixo minhas chaves e bolsas no local correto.
"Vou tomar banho" Informo Bernie, o olhando de soslaio, mas o homem está aparente em um bom dia, já que vira de sua cadeira em minha direção, limpa suas mãos nas calças e abre seus braços com um sorriso no rosto.
"Que isso meu amor, vem aqui e comprimente seu marido que tanto ama!"
Rolo meus olhos, mas sigo em sua direção, afinal, sei que meu dia péssimo não é sua culpa, e ele sempre teve esse perfume de roupa limpa e sabonetes que me lembravam casa, e me confortavam. Quando nos desvencilhamos e subo para em direção ao banheiro, escuto sua bolha de chiclete estourar em seus lábios.
Pop!
Banho tomado, papeis na mesa, decido fazer um lanche para meu jantar, já que não quero muitas dificuldades e Beom está muito satisfeito com seus amendoins, cervejas e é claro, seus chicletes.
Conforme vou focando na revisão dos papéis, percebo erros e mais erros cometidos por aqueles canalhas, e deixo meu 'jantar' de lado. Ainda não acredito que passei a semana inteira sendo inferiorizanda por homens medíocres que sem acham incrivelmente melhores que eu, por que alguém lhes disse isso. Qual é, uma criança de cinco anos sabe escrever inconsequente. Bom, talvez não, mas nesse caso acredito fielmente que sim.
Pop!
Homens idiotas, burros, paus no cu. Quem foi o sem noção que os fez acreditar que são realmente melhores que nós mulheres por que têm um pau? Veja bem, nos sangramos todos os meses e continuamos vivas. Isso é impressionante!
Pop!
"Bernie querido, pode por favor parar com as bolhas? Estou tentando trabalhar aqui!" Uso minha voz mais calma e doce ao gritar, a última coisa que quero, é que ele me provoque infantilmente.
"Minnie querida, pode por favor, parar de gritar? Estou tentando estourar bolhas aqui!"
Pop!
É claro que ele ia me responder assim, maturidade nunca foi seu forte. Mas deixo passar dessa vez.
Pop!
E dessa também.
Pop!
Ele só pode estar fazendo propositalmente... "Bernie é sério!" Tento soar mais séria, preciso de paz, preciso terminar isso hoje e ficar livre de todos, pelo menos nos meus fins de semana.
Pop!
Pop!
Pop!
Pop!
Não consigo mais pensar, não consigo mais focar, e deixo que a raiva e frustração deixem minha visão vermelha e eu não tenha o completo controle sobre meus próximos atos.
Vou até a sala, com passos decididos, pesados, raivosos, e passo por Bernie e seu sorriso brincalhão e comentário ridículo.
"Você não gosta tanto de estourar? Vamos ver o que acha dessa estourada?"
Nossa espingarda de caça está em minhas mãos, e apontando em sua direção na cadeira, quando ele se vira. Toda a raiva e impotência que sentia antes, se dissipou e então explodiu. Assim como o sangue do crânio de Bernie com o tiro certeiro em sua cabeça.
Pop!
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Tudo bem vamos começar. Me diga por favor, seu Nome.
É Nicha Yontararak, mas prefiro que me chamem de Minnie.
Sua idade?
24 anos
Por que a senhora foi presa?
Por que matei o idiota do meu marido com provavelmente o tiro mais certeiro que já viu.
E qual a motivação da senhora?
A porra da bolha de chiclete!
E como a senhora de declara?
Culpada. Mas eu avisei a ele! Eu pedi pra ele... Mas não... Ele sabia o que caralhos estava fazendo!

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⸾ ⸽ Choi Yeonjun. Fluff (SecretBoyfriendIᴅᴏʟ! Yeonjun x ɪᴅᴏʟ!ꜰᴇᴍᴀʟᴇ ʀᴇᴀᴅᴇʀ) ᴘᴀʟᴀᴠʀᴀꜱ: 937 palavras ᴀᴠɪꜱᴏꜱ: Sem avisos :) ⸽ ⸾
Lá estavam os dois juntos mais uma vez. Bem, isso não era novidade, a surpresa da situação estava nos dois juntos em um programa de variedades. Bom, ainda não estavam exatamente no programa ainda, já que ele estava programado para começar apenas em algumas horas, mas ainda sim…
No momento que perceberam que sua relação caminhava para um lado mais sério, ambos conversaram e resolveram que era melhor comunicar a ambos os grupos e as empresas também, assim, teriam uma segurança maior caso algum veículo de mídia explanasse algo. E por conta disso, seus managers passaram a fazer de tudo para não deixar que os dois se encontrassem, mas claramente aconteceu algum erro.
Assim que seu celular brilhou em cima da mesinha de centro, indicando que recebeu uma notificação, seus olhos brilharam ao ver que vinha do seu...futuro namorado. Ele estava em um estúdio branco, ao lado de uma porta, e por alguns segundos você deixa seus olhos estudarem como mesmo usando apenas suas típicas calças jeans e uma camisa sem graça, ele ainda era o homem mais bonito que deus olhos já viram. Mas ele estava encostado na parede, olhando para algo do lado, seus olhos então focaram na folha. Era o nome do seu grupo.
“Sem chance!” você diz antes de se levantar, claramente em choque, e assustando suas colegas no processo, com seu ato repentino. Se apressando para chegar à porta, você a abre sem titubear, e o encontra ali sorrindo grande. “Yeonjunie!” os dois sorriem bobos se abraçando forte.
Um pigarreio ao lado de vocês os faz lembrar que estão em público demais para estarem se abraçando tão intimamente assim. "Tá certo eu sei de um lugar...” o moreno diz sorrindo e pegando em sua mão. Os dois caminham lado a lado, tentando esconder sua animação e disfarçar os olhares cúmplices. Quando chegam em uma salinha vazia, não pôde deixar de erguer uma sobrancelha ao rapaz, que dá de ombros sorrindo “namjoon hyung me contou daqui quando a empresa soube” o rapaz não te de chances de retrucar, te puxando e entrando para o lugar, fechando a porta em seguida.
“Quais são as possibilidades...” sua voz é baixa, uma vez que ele está próximo de você, te prendendo na parede com o próprio corpo, mãos em seu rosto.
Você então para pra prestar atenção na beleza presente no rosto do seu namorado, seus grandes e expressivos olhos, no desenho de suas sobrancelhas, no formato perfeito de seu nariz, e seus lábios perfeitos. Yeonjun não deixou passar despercebido seu ato, e sorriu de canto, percebendo em como demorou observando sua boca.
“Será que eles sabem o que fizeram?” sua voz saiu baixa, já que tentava se concentrar em outra coisa, então tentou focar novamente em seus olhos, encontrando um brilho nos mesmos.
“Te incomoda estar comigo na televisão?” ele estava te provocando, e você sabia, mas acreditou que se continuar falando, não ia cair tão facilmente em seus encantos. Yeonjun se aproxima ainda mais de você, e seu perfume passa a confundir seus sensos.
“Claro que não,” você começa, mas o rapaz leva um de seus dedos para seu queixo inclinando sua cabeça um pouco mais em sua direção “mas você sabe que vamos precisar nos comportar...”
"Comportar?" o sorriso que brotou no canto dos lábios perfeitos do moreno fez você perceber que estava exatamente onde ele queria, e não ia sair ganhando nesse joguinho dele. “É, você sabe, sem... Sem ficar muito perto...” você começa tentando ser racional, forçando sua voz a se manter em seu tom normal, mas o sorriso que Choi tinha estava ajudando a te desconcentrar.
“Tipo como estamos agora?” ele brinca, e você sem prestar muita atenção apenas confirma antes de continuar a falar: “e... sem...toques...” o moreno se aproxima ainda mais, do que já se acreditava ser humanamente possível, passando um de seus braços por sua cintura, fazendo com que o ar de seus pulmões falhe.
“Tipo assim?” ele continua com seu joguinho, e você sabe que perdeu a muito tempo, mas não sabe muito bem se ganhar seria uma boa estratégia.
Mesmo tentando focar na grande e (in)útil missão que os dois deveriam seguir para o dia perante as câmeras e apresentadores maldosos, mas o perfume, as mãos e os lábios perfeitos de Choi Yeonjun, seu namorado incrível, atencioso e atraente passaram a te confundir.
“e também... não vamos poder...nos beijar...”
O homem à sua frente abaixa o suficiente para ter seu rosto no mesmo nível do seu, ambos os narizes se tocando. Yeonjun então se aproxima ainda mais, sua mão fazendo carinho em sua bochecha, suas respirações se mesclando, hálito quente de menta dele batendo levemente em você. Mais um pouco e seus lábios se tocaram...
“Então é melhor começarmos agora”
Ao abrir seus olhos o rapaz está com seu corpo longe do seu, um sorriso malicioso de canto de boca, e uma sobrancelha erguida, e ele não pode deixar de achar adorável, o modo como quase caiu para frente, suas sobrancelhas franziram e sua boca formou biquinho decepcionado com o que ele fez.
“Yeonjun-ah!”
Se perguntar, não, Yeonjun não se sentiu nem um pouco mal em ter feito aquilo, e inclusive continuou te provocando disfarçadamente durante as gravações. Mas assim que tudo se desligou e vocês estavam prestes a ir embora (ainda claramente nada feliz com o que teria acontecido), quando o moreno te puxou de surpresa para a mesma sala, te colocando contra a mesma parede, te segurando do mesmo modo que anteriormente, mas dessa vez te dando um beijo que a fez praticamente perder noção da realidade.

[Masterlist] ° [Sky2]
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! MagicHao ¡

⿴ ≡ ¡Xu Minghao! (ɪᴅᴏʟ! Minghao x Nonɪᴅᴏʟ!ꜰᴇᴍᴀʟᴇ ʀᴇᴀᴅᴇʀ) Words: 644 words Warning: mention of food. ≡ ⿴
If it has an adjective to define your day, that adjective would be: weird. But not a bad stranger when last week you woke up falling out of bed (literally) and ended up staring at your ceiling at night, just like you did when it happened, but this time wondering how brave you had to leave the house that day. This one is a good stranger.
It’s a stranger where you wake up incredibly excited on a full Monday when your schedule is full. A stranger where you can’t stop humming the new song of your favorite group (and therefore your boyfriend). A strange day, during your lunch break, you have enough time to buy a coffee at your favorite coffee shop and walk back calmly walking through the hot sun on a cold day.
It’s a weird day when you get to visit your boyfriend in his and your group’s dorm.
“S/n noona, your food is amazing!” You smile at the compliment that comes out of the maknae is still full mouth. Seungcheol slaps your arm for rudeness, and you smile in thanks in the same way.
“Is that how you won our Minghao’s heart?” Jeonghan asks, looking curious. For a moment you stop to think and realize that they never really talked about it with the group. But before you can say anything, your boyfriend steps forward.
“Bold of you to believe that she was the one who had to do something.”
“So it was hyung who had to win you over?!” Hansol looked shocked at the new information, and you smiled at his face.
Yeah, it was a weird day, but a nice weird one. And it got even better when at night you were cuddling your boyfriend under the blankets in the cold night. They were both talking about the day they had, and you say about your theory of the strangely good day. Minghao looks at you with his bright eyes and smiles playing with your hair:
“Well, my day is always good when I know I’m going to see you.”
“So you mean my day was good because did I knew I’d see you?” you ask, smiling, still being untrue. “would that be the magichao then”
“Did you actually just said that?!” – both start laughing.
When you wake up and look out the window, and see: snow. The first snow of the year! You get up totally forgetting that Minghao slept beside you, scaring him when he did.
“What happened?” The brunette asks in a mixture of confusion, curiosity, and concern.
“SNOW!” That’s all you answer before you run out of the room and hear the boy call your name.
Outside, you feel the snowflakes falling around you and you start laughing at it.
“Ya! Do you want to freeze to death?” Minghao asks after you. He covers you with a huge blouse and slippers that you had forgotten about. Soon all the Seventeens were playing together in the snow and taking pictures.
“Yeah, apparently the reason for my good day was the first snow, not you.” you decide to play with your boyfriend who now has his hands on your waist as he hugs you.
“No, I still think it was my magic.” He makes a thinking and smiling face with you “Because I know the magic of my day, was you.” and after saying that, Minghao pulls you into a gentle, sweet kiss, which is broken only because the boy was hit with a snowball made by Jihoon, who started a snow fight that lasted most of the night.

[Masterlist] ° [Seventeen Masterlist] ° [Svt Performance Team]
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⮔ (G)I-dle (ot6)
⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie
⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!
⮔ Chapters: 7
⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)
⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.
Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').
So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.
⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);
2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);
3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.
Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
♡ Cicero. ♡ Lipschitz!
♡ Judgements

O escolhido
Pairing: Jaehyun!Candidato - Princesa!Leitora
Avisos: Nenhum (só cuidado, o Jaehyun é um galanteador aqui)
Resumo: Ter vários homens bonitos e inteligentes aos seus pés e te dando toda a atenção que pode pensar, pode ser para algumas, o melhor cenário possível. Mas para mim, está sendo um pesadelo. Todos possuem seus desejos, mas isso não quer dizer que seja o meu coração. Pelo menos, era isso que eu acreditava, até encontrar ele...

Acredito que ter milhares de homens perfeitos disputando para ter sua mão, ou no mínimo, um segundo de sua atenção pode ser tudo que muitas garotas desejam. Todos os rapazes bem arrojados, belos, com mil qualidades e um disponibilidade incrível para escutar. Porém não é o que quero agora.
Todas as refeições são pequenas guerras travadas entre eles, o que na maioria das vezes parece mais me cansar, do que aos envolvidos. Mamãe vive me incentivando a observa-los com mais carinho, porém eu não consigo. A seleção não é algo que me agrada.
Estava saindo do sala das mulheres, e indo em direção ao meu escritório, quando dois pretendentes me encurralam. Ambos começam a falar sobre o dia, e como gostariam de dividir-me enquanto andamos pelo jardim. Engulo meu comentários acido sobre não ser um pedaço de carne a ser compartilhado, e sorrio diplomaticamente me desculpando, e pedindo para que não me sigam. Mesmo com seus protestos, me deixaram seguir meu caminho.
Quando escuto seus sussurros conspiratórios para tentarem me fazer mudar de ideia, entro na biblioteca ao meu lado, e me tranco na mesma. O cômodo era enorme, e suas enormes prateleiras cobertas com exemplares dos meus favoritos. Mesmo sendo rapazes inteligentes, creio ter visto apenas um ou dois entrarem aqui, portanto sei que terei sossego.
Começo a caminhar por entre meus fieis companheiros quando vejo uma silhueta parada. Ele parecia concentrado, tentando decifrar algo. Me aproximo lentamente e ao mesmo tempo que tento ver o que tem em mãos, tento me recordar de seu nome.
-A...alq...o que é isso? -ele bufa frustrado.
-"O Alquimista". -revelo o nome do livro, me fazendo presente. Vejo o rapaz ficar com as orelhas vermelhas, e ficar sem jeito. Sorrio com sua atitude, e o comprimento. -É um excelente livro.
-Ah, majestade, eu...-o mesmo se curva em respeito e faço o mesmo em seguida, me aproximando alguns passos. - me perdoe, eu não...
-Se acalme! - acabo soltando uma leve risada, de seu nervosismo - a biblioteca é para todos, embora não acredite que todos os pretendentes saibam disso... - vejo o rapaz a minha frente concordar com a cabeça. -Então gosta de ler?
-Sim, majestade...lembrei de um livro, e resolvi vir procura-lo.
-Bom, por ser uma coleção particular, pode não ter alguns títulos...- observo as lombadas à minha frente. -Por que não me diz o nome, e o procuramos juntos?
Ao ver o sorriso do rapaz, sinto algo estranho. Uma certa euforia, por talvez ser a primeira conversa sensata que tenho depois que tudo começou. Escuto o que ele procura, e começou a andar, com ele ao meu lado.
-Desculpe perguntar, mas ainda são muitos rostos novos... qual seu nome? -Pergunto.
-É Jaehyun, majestade. Yoo Jaehyun. - o moreno parecia ganhar confiança a cada palavra.
-Por favor, apenas você. Estamos sozinhos. -Sorrio para ele que concorda. - casta dois?
-Sim...como sabe?
-Rosto adorável. -dou de ombros. Pondero algumas vezes sobre o que deveria lhe perguntar agora. Tenho uma lista de perguntas a fazer para os pretendentes, e assim já poder elimina-los o quanto antes. Porém alguma coisa nele me fazia querer saber mais dele, como pessoa.
-Imagino como deve ser exaustivo para você. -ele diz, me surpreendo. O olho, em busca de uma referência a sua fala - a seleção...é um evento para muitos de nós, mas não consigo imaginar para você.
-Ah, sim...digamos que não gosto da ideia de ter um reality show, para me forçar a escolher um marido. - faço uma careta o que o faz rir levemente.
- Sempre achei o programa injusto com vocês, e com os candidatos, -o tal Jaehyun da casta dois, começa a falar, e quando acho que vai continuar, ele desiste.
O instruo a entrar em um corredor com livros em coreano, e depois na sessão romance.
-Deve achar o que procura por aqui...-me viro de costas olhando alguns antigos nomes.
-Já achei o que queria. -ele me garante, e quando me viro, o pego me observando intensamente. -Achei assim que coloquei meus olhos aqui. -sua frase me fez ruborizar, e em seguida ele me estica o livro que tinha em mãos. Concordo com a cabeça, e me viro para pegar um livro qualquer. Tento controlar minha respiração e coração que aceleraram rapidamente. -Todos esses livros são seus?
-Eu divido o espaço com meus pais, mas grande parte da coleção é minha. -dou de ombros orgulhosa de mim mesma - Sobre o que o seu livro fala?
-Amor. Amor e todas as suas formas. -sua voz era calma, e sua feição era de quem acreditava fielmente nesse tal sentimento.
-Então o senhor é um romântico...acredita em destino, ou almas gêmeas?
-Sim, nos dois. -Quando percebo, paramos de andar e estamos apenas nos encarando enquanto conversamos. -acredito que não importa o que aconteça, você e sua alma gêmea estão ligados, e vão se encontrar e ficar juntos. Como deve ser.
-Akai Ito...-sussurro com sua proximação repentina. Desisto de tentar ler quem ele é, e de tentar entender por que não consigo agir com ele, como fui com todos os outros. - o que pretende, Jaehyun?
-Desculpa, acho que não entendi.
-Em cinco minutos de conversa com os pretendentes, já consigo traçar seus desejos...dinheiro, poder, uma vida de contos de fadas...mas não sei o que você quer. -Começo a despejar tudo em sua frente, enquanto ele me encara com um pequeno e desconcertante sorriso ao canto da boca - não me lembro de te ver disputando minha atenção nos jantares, ou em qualquer momento... o que quer aqui Jaehyun?
-Sempre esperei o momento certo. Esse foi o conselho da minha mãe... observar, e não invadir o seu espaço...e apesar de achar que a seleção é injusta, não me importaria de ter a oportunidade de passar um tempo com você, e de conhecer quem realmente é, - o observo dar um passo em minha direção e pegar minha mão. Ele sorri e olha bem fundo em meus olhos - mesmo que parta meu coração em pedacinhos, não me importaria de catar o cacos.
E no segundo seguinte, eu fiz algo que não fiz com ninguém a minha vida inteira. Me inclinei sobre seu corpo, e colo nossos lábios. Eu não sabia muito sore Jaehyun, mas soube que poderia me arriscar com ele, e talvez me entregar, pela primeira vez.

[Masterlist] • [Nct 127 Masterlist]
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Lento ...

〯₊ ¡Mark Lee! (NonIᴅᴏʟ!Mark x ɪᴅᴏʟ!NonIdolꜰᴇᴍᴀʟᴇ ʀᴇᴀᴅᴇʀ). ᴘᴀʟᴀᴠʀᴀꜱ: 994 palavras ᴀᴠɪꜱᴏꜱ: menção de comida. 〯₊
Se Deus existe ele me odeia. Se Alá existe, ele me odeia. Se algum Orixá existe, certeza que me odeia. O fato é: não importa sua religião, seu Deus provavelmente me odeia. E se você é ateu, bom então a vida me odeia.
Por que sério, além de ser afim do cara ele tem que ser meu melhor amigo, e ainda estar saindo sem parar com a minha colega de apartamento? Tem como piorar?
Hoje, sexta feira a noite e mais uma vez estou no meu quarto me preparando pra mais uma noitada. Moletom e pizza sempre foram a melhor escolha pra uma fossa em casa. Park Mina, minha companheira grita do corredor que está saindo, e apenas escuto, com meu cérebro trabalhando ardilosamente pra acabar comigo, me fazendo imaginar como será sua noite ao lado de Mark Lee. Eles vão pra balada? Pra um restaurante? Karaokê? Eles vão se beijar? Vão comprar coisas um pro outro?
Suspiro tentando ignorar a vozinha chata na minha cabeça, e dou o play no meu Dorama lindo do Chanyeol. Mas mal consigo me concentrar no gigante adorável e seus óculos sem olhar para o celular a espera de alguma notificação do rapaz me convidando para uma noite de jogos que fazíamos antes.
Finalmente minha campainha toca avisando que o entregador havia chegado. Meu nível de serotonina se levanta minimamente com a perspectiva de comer minha pizza de brócolis. Abro a porta pronta pra brincar com o rapaz, que poderia ser tranquilamente Heechan, o filho da vizinha que sempre me entrega meus pedidos, mas me assusto vendo Mark Lee parado ali bem na minha frente. Eu congelo com a visão, e por um instante acho que tô alucinando, mas o moreno ri de canto provavelmente nervoso.
"Hey! Alguém em casa?" sua voz é meio baixa e um tanto insegura.
"Ah, oi. O que faz aqui?" é tudo que consigo proferir, afinal, ele é a última pessoa que eu esperava ver ali. Ainda mais vestindo o mesmo que eu: moletom.
"Vim te ver, faz tempo que a gente não se fala" Mark ainda falava baixo me olhando incerto, e eu ainda não sei o que fazer. "... então eu posso entrar? Por que assim, aqui tá um pouco frio..."
O deixo passar e só então percebo minha pizza, suas sacolas em mãos. Vamos de volta para o quarto e tento agir normalmente. Nós sentamos na cama e ele espalha o que trouxe: balas, chocolate, salgadinhos e soju. Abrimos a bebida e a sua cara quando vê o sabor da pizza é a melhor.
"Brócolis? Sério?"
"Yah! Não me julga!" digo um pouco mais alto "e se eu soubesse que vinha, pedia ainda mais brócolis!" aponto pegando uma fatia. "Pensei que estaria com a Mina."
"Não, você sabe que balada não é a minha praia. — Lee responde como se fosse óbvio. Solto uma risada descrente.
"Vocês andam tão colados que não duvidei de você ir com ela." solto um pouco ácida antes de tomar um belo gole de Soju.
"Isso é ciúmes?" indaga sorrindo de lado. Minha vontade é de gritar que sim, que ele era cego, lerdo e burro demais, mas só rolo meus olhos e bebo um pouco mais. "Wow! Vai com calma ae!"
"Eu mereço essa bebida divina, okay?" reclamo pegando a garrafa que me foi tomada e terminando de uma vez.
Consigo o fazer ficar quieto enquanto assistimos o Dorama, e como sempre seus comentários são os melhores e me fazem rir, mesmo eu querendo ficar brava.
"Oh! Chanyeol, por que tão lindo?" solto baixo, mas aparentemente Mark me escuta e cutuca minha perna. "Que? Ele é. Faz rap, dança, canta, compõe, atua, é fofo, engraçado, inteligente, fala inglês, e ainda sabe montar um bar." listo as qualidades do meu utt, sob o olhar tedioso do meu amigo.
"Eu também sei fazer tudo isso!" ele me responde parecendo ofendido.
"Hum, eu não deixaria uma furadeira sob sua responsabilidade." implico rindo, mas percebo que sou a única que o faz então paro desviando meu olhar do seu, super intenso.
Me viro prestes a perguntar por que me ignorou nas últimas semanas quando sou surpreendida por sua mão na minha nuca, e ele me puxando para um beijo. Mas demoro pra processar e quando vejo, Mark me olha apreensivo.
"O que foi isso?"
"Eu gosto de você. Mais que como amiga, e estava com medo do que ia pensar, da sua reação e de estragar nossa amizade, então pedi ajuda da Mina sobre o que fazer, por que não aguento mais esconder meus sentimentos por você."
Assim que tenho minha resposta o encaro na dúvida se o bato por me fazer acreditar que estava interessado em Mina, ou se o beijo por finalmente saber que sou correspondida.
"Mark Lee!" solto brava o dando um tapa em seu braço. É, parece que meu sangue quente age mais rápido que eu. "eu não acredito que fez isso comigo!" lhe dou leves tapas, e o idiota cai de costas na cama reclamando. "Eu acreditei que tava afim da Mina, seu desgraçado!"
"O que? Por que?" o moreno consegue segurar meus braços parecendo bem confuso. Ele para então pra pensar e sua boca se forma um "O" num sinal claro de que entendeu o que aconteceu. "Não, nunca gostei dela assim."
"Certeza?" preciso confirmar para poder tomar meu próximo passo, e quando ele confirma com a cabeça, me jogo em cima dele, colando nossos lábios.
É a sua vez de não entender o que aconteceu, mas quando seus olhos encaram os meus e ele vê que eu também sentia a mesma coisa, finalmente nos beijamos de uma forma intensa.
No final das contas não era só Mark Lee que era lento. Eu também era.

[Masterlist ] • [NCT 127 Masterlist] • [NCT Dream]
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