Miyeon Gidle - Tumblr Posts

2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

⮔ (G)I-dle (ot6)

⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie

⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!

⮔ Chapters: 7

⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)

⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.

Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').

So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.

⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);

2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);

3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.

Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!

♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...

♡ Uh Uh ♡ Cicero. ♡ Lipschitz!

♡ Judgements


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2 years ago

⍉𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers

❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!

❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!

❤️ Capítulos: 7

❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)

❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.

Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').

Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.

Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?

Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.

❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);

» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";

» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);

» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.

Chapters !

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❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers

❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!

❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!

❤️ Capítulos: 7

❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)

❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.

Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').

Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.

Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?

Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.

❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);

» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";

» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);

» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.

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⮔ Chapters: 7

⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)

⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.

Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').

So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.

⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);

2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);

3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.

Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!

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2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Pop!

❤️ Chapter: POP!

❤️ Minnie x Leitor!Homem

❤️ Words: 849

❤️ Warnings: Cursing, murder, death, angry, blood.

Pop!

No, our relationship wasn't bad, or terrible. In fact, I think we were the healthiest couple on our street, or even in our neighborhood.

But the point is: as human beings, individuals… we all have our faults. I myself admit that I have some flaws, like when I read a magazine and leave a few ears on random pages, or even not wash my dishes after I finish my meals. But of course, these are major flaws.

Bernie David was a husband's sweetheart on a general panel, but he had this flaw… Bernie loved popping bubblegum bubbles. No matter the moment, let alone how much you ask, he will always look at you and burst a bubble.

I usually let it go, with a sour and humorous comment at the same time, but then, I couldn't ignore it anymore…

Pop!

Work keeps consuming me more each day. The papers kept arriving in droves, the men were always yelling at me for futile reasons, "You didn't put the comma correctly!", I wanted to throw those papers in my boss's face and have them shoved up his ass because they mistake was committed by Tony, not me. And when they didn't blame me, they looked at me strangely or tried to provoke me, doubting my position. I was on the verge of bursting.

But it's finally Friday, and in theory, I could rest the entire weekend if it weren't for another pile of documents that must be corrected. But it's ok, I know I can. All I need is peace and silence.

Pop!

As soon as I get home, I find my husband in the living room, watching some game that doesn't interest me. I take off my shoes and leave my keys and bags in the right place.

"I'm going to take a shower" I inform Bernie, glancing at him sideways, but the man is apparently having a good day as he turns from his chair towards me, wipes his hands on his pants, and opens his arms with a smile on his face.

"What? No, my love, come here and say hello to your husband that you loves you so much!"

I roll my eyes, but head towards him, after all, I know my bad day isn't his fault, and he always had this scent of clean clothes and soaps that reminded me of home and comforted me. As we break free and I head upstairs to the bathroom, I hear her bubble gum pop on his lips.

Pop!

Showered, papers on the table, I decide to have a snack for my dinner, as I don't want too many difficulties and Bernie is very satisfied with his peanuts, beers and of course, his gum.

As I focus on reviewing the papers, I notice mistakes and more mistakes made by those scoundrels, and I put my 'dinner' aside. I still can't believe I've spent the entire week being made fun of by mediocre men who think they're incredibly better than me because someone told them that. Come on, a five-year-old knows how to write inconsequential. Well, maybe not, but in this case, I truly believe so.

Pop!

Idiot men, donkeys, dicks in the ass. Who was the clueless one that made them believe they're actually better than us women because they have a dick? You see, we bleed every month and we are still alive. That's impressive!

Pop!

"Bernie dear, can you please stop the bubbles? I'm trying to work here!" I use my calmest, sweetest voice when yelling, the last thing I want is for him to tease me childishly.

"Minnie honey, can you please stop screaming? I'm trying to pop bubbles in here!"

Pop!

Of course, he was going to answer me like that, maturity was never his strong point. But I let it go this time.

Pop!

And this one too.

Pop!

He can only be doing it on purpose… "Bernie it's serious!" I try to sound more serious, I need peace, I need to finish this today and be free of everyone, at least on my weekends.

Pop!

Pop!

Pop!

Pop!

I can't think anymore, I can't focus anymore, and I let the anger and frustration turn my vision red and I don't have complete control over my next actions.

I walk into the living room, with purposeful, heavy, angry steps, past Bernie and his playful smile and ridiculous comment.

"You don't like to pop so much? Let's see what you think of this poping?"

Our hunting rifle is in my hands, and pointing toward him in the chair, as he turns around. All the anger and helplessness he'd felt before dissipated and then he exploded. So was the blood on Bernie's skull from the well-aimed shot to his head.

Pop!

[Transcription of Defendant's Apprehension]

Alright, let's get started. Please tell me your name.

It's Nicha Yontararak, but I prefer to be called Minnie.

Your age?

24 years

Why were you arrested?

Because I killed my idiot husband with probably the most accurate shot he's ever seen.

And what is your motivation?

The fucking bubble gum!

And how do you declare yourself?

Guilty. But damn it! I warned him! I asked him… But no… He knew what the fuck he was doing!


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2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

Six...

❤️ Chapter: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Words: 1.467 words

❤️ Warnings: Cursing, mention of sex, murder, death, angry.

Six…

They say that the first impression is the one that lasts. But they also say that your attitudes can change how people credited you in the beginning. I've always been the type of person who faithfully believed the first statement until I found it.

Ezekiel Young.

I went to Salt Lake City to visit a cousin who had just gotten engaged, and my spirits were high. She then decided that we had an obligation to walk around town shopping.

And even though it was one of the coldest weeks of my life, my cousin's smile and animation warmed my mood - and her incredibly large and shiny engagement ring in the brunette's hand also warmed my heart.

That's when I found him. And I'm not using the word in a romantic sense, where the two of them have a romantic moment at complete randomness. Our bodies literally met in the middle of the path, in a collision so violent, that my bags flew, and my clothes scattered on the sidewalk.

"Are you all right?" Despite having beautiful blue eyes, and being kind, I was possessed, so no, it wasn't okay. And I made sure he saw that.

"Do you think I'm fine?" I complained, refusing his outstretched hand and getting up on my own, observing some of the damage that was still on the street, as my cousin was supportive in putting my pieces together. "Watch that! Don't you watch where you're going?! You could have killed me!"

I confess that exaggeration is a talent of mine, and I could have easily continued yelling at him in the street, but my cousin stopped me.

So I went two days without remembering the chance, but it was almost impossible when he came to me. Calmer this time - and interested in the coffee he insisted on paying for - I couldn't let myself be carried away by his apologies, blue eyes, and brunette hair. He had this habit of biting his bottom lip whenever I was too quiet, which caught my attention even more.

By the end of the trip, we were already dating. And it wasn't long before we moved into a house.

I was happy, living my movie romance, day after day. We spoke almost always because Ezekiel always managed to be present in my day: he sent me flowers, chocolates, and little notes were hidden in my things… When we got home, I didn't mind cooking and serving, not just his dinner, but also his Whiskey, just the way he always loved it.

But then everything changed.

Six…

The hugs and caresses decreased, the gifts decreased, the notes became smaller, until there were almost no more… And that started to bother me. Not even our nights, which were hot, could stand it and it got colder and colder.

Six…

"I don't know, something stinks here" I comment in a cafe with my cousin, who this time, came to visit me.

"Maybe it's the bad milk" she jokes, laughing to herself at her own joke, but stops when she sees my impassive face. As soon as we arrived at the restaurant, I started to tell him everything about my relationship with Ezekiel, and how it all fell apart. "Calm down cousin, it might be nothing"

"Okay, but what if it's something? What could he be hiding from me?" I retort, uncomfortable with the idea that my almost-husband might be doing it behind my back "I'm Seo Soojin! I'm not born to be deceived by anyone!"

"Okay, okay, since you're suspicious, I think I have an idea…"

My cousin's idea had a name: Charles Hamilton. He was nothing less than a top private detective, apparently uncovering the hairiest secrets of married men in Salt Lake.

That same afternoon we spoke on the phone and agreed on all the terms and details. And I made it very clear that he should tell me everything he found out, regardless of the amount, I had enough money for that. And so, six months passed.

Six…

When I first met Charles Hamilton he was completely different from the old, white-haired, hunchbacked, and wrinkled man I imagined him to be. He was just the opposite, tall, square-faced, clean-shaven, starting to gray now. And incredibly fragrant. God!

"Good morning, Miss Young!" He greets me, smiling briefly, which gets my attention even more. Without wasting time, I lift my hand, so he can take it - which he does, smiling bigger.

"Please, Soojin," I ask smiling and sitting in front of him. We got down to business without much delay.

Turns out Ezekiel Young had not just one wife, not two, not three. Ezekiel Young kept six wives.

Six fucking wives.

Six…

All the business trips he claimed to be taking all this time were to see his wives again…California, Colorado, Arizona, New Mexico, Kansas, and Nebraska. Six women in six states.

"I'm sorry Miss Soojin, but apparently your husband is a Mormon," Charles says after handing me all the pictures of Ezekiel with his women. My stomach did a flip, and I felt sick.

"Motherfucker" I complain, still in disbelief, and Charles looks at me with pity, scratching his throat. I look at this incredibly handsome man and decide I'm not going to come out at the bottom of this situation, and I prepare for the biggest performance of my life. "What do I do now?!"

I start to cry softly into my napkin, the most forced tears, and the last ones I've ever shed. Charles sits in the chair next to me, handing me his handkerchief to replace the napkin, and speaks again:

"Apparently, Ezekiel is a Mormon… it's common for them to…"

"Am I ugly?" I cut him off, putting on my best silly face, and it had an effect. Five more minutes of dramatic theatrics, mixed with some well-veiled seduction, and I fucked Charles Hamilton in the bed I share with Ezekiel Young.

As soon as the detective left, with promises that he would return to help me with whatever I needed, I decided that I would make it very clear to my husband that he should never have tried to deceive me.

Everything goes on as a normal day. I clean our house, prepare our food and take a special bath, making sure I smell better than usual. I wear my best outfit and do amazing makeup.

Six…

My efforts clearly didn't go unnoticed by the brunette, who smiled happily when he saw me. Ezekiel grabs me, trying to kiss me, but I deflect by pretending to be charming. And he falls for it.

We sit down to dinner normally, and when he sits down to watch his TV, I hand him his special whiskey. I make a point of sitting on his lap and caressing his face.

"Want to know a funny thing that happened today?" I ask using a velvety voice, I see I've got his attention and I continue, but only after he takes a big gulp of alcohol. "I had sex with a guy named Charles in our bed."

As soon as I say my last words, I see them make sense in Ezekiel's brain, who jumps to his feet, practically throwing me away as if he hadn't expected it. And that's why I recover so quickly.

"What did you said, bitch?" he asks, and I see his anger rise to his face. I smile to tease him.

Six…

"Didn't you hear honey? Your wife fucked another guy in your bed!" I speak louder and stronger. Ezekiel finishes his drink in one gulp and laughs. Dumb.

"Stupid bitch!" The empty glass is tossed towards me and he's under my neck, squeezing to knock the air out of me, which only works for a few minutes, and he notices it too.

"What's wrong baby? Are you weak?" I raise an eyebrow smiling and pushing him hard. Ezekiel falls.

"You should call one of your other six wives to save your life, honey." I approach her already extremely pale body and smile holding her face "messed with the wrong bitch"

Six…

I had a perfect escape plan, and I was just about to make it out of the house when the police arrived. Apparently, my neighbor heard Ezekiel's screams and feared for my life. And in the end, even Charles Hamilton never appeared to say anything. Motherfucker.

Six…

[Transcript of Defendant's Apprehension]

Let's start. Your name, please.

Seo Soojin, love.

Your age?

24, will this take a long time?

Why were you arrested?

My son of a bitch, of a husband, cheated on me with six women. I offered him a drink. Too bad he was always such a weakling…

And what is your motivation?

Ask one of his wives.

How do you declare?

Guilty, mon amour. He used me like I was a fucking concubine!


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2 years ago

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Six...

❤️ Capítulo: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Palavras: 1.432

❤️ Avisos: Xingamentos, menção de sexo, assassinato, envenenamento, morte.

Six...

Dizem que a primeira impressão, é a que fica. Mas dizem também, que suas atitudes podem mudar como as pessoas te creditaram no princípio. Eu sempre fui o tipo de pessoa que acreditava fielmente na primeira constatação, até encontrar ele.

Ezekiel Young.

Fui para Salt Lake city visitar uma prima que tinha acabado de noivar, e estava com as animações nas alturas. Ela então, decidiu que nós tínhamos a obrigação de andar por toda cidade fazendo compras.

E apesar de ter sido uma das semanas mais frias da minha vida, o sorriso e a animação de minha prima, esquentaram meu humor - e seu anel de noivado, incrivelmente grande e brilhoso na mão da morena também aqueceram meu coração.

Foi quando o encontrei. E não estou usando a palavra em um sentido romântico, onde os dois passam por um momento romântico ao completo acaso. Nossos corpos literalmente se encontraram no meio do caminho, em um esbarrão tão violento, que minhas sacolas voaram, e as roupas se espalharam pela calçada.

"A senhorita está bem?" Apesar de ter belos olhos azuis, e ter sido gentil, eu estava possessa, então não, não estava nada bem. E fiz questão que ele visse isso.

"Você acha que estou bem?" Reclamei recusando sua mão estendida e me levantando sozinha, observando parte do estrago que ainda estava na rua, já que minha prima foi solidária em juntar minhas peças. "Olha isso! Não olha por onde anda?! Poderia ter me matado!"

Confesso que exagerar é um dom meu, e poderia facilmente continuar gritando com ele na rua, mas minha prima me impediu.

Passei dois dias sem me lembrar do acaso, mas foi quase impossível quando ele veio até mim. Dessa vez mais calma - e interessada no café que ele insistiu em pagar - não pude deixar me levar por suas desculpas, olhão azuis e cabelos morenos. Ele tinha essa mania de morder o lábio inferior sempre que eu ficava quieta de mais, o que me chamou atenção mais ainda.

Ao final da viajem nós já estávamos namorado. E não demorou muito para então nos mudarmos para uma casa.

Eu estava feliz, vivendo meu romance de cinema, dia após dia. Nós falávamos quase sempre, pois Ezekiel sempre dava um jeito de estar presente no meu dia: me mandava flores, chocolates, pequenos bilhetes escondidos nas minhas coisas... Quando chegamos em casa, eu não me importava de cozinhar e servir, não apenas sua janta, mas também seu Whisky, do jeitinho que ele sempre amou.

Mas aí tudo mudou.

Six...

Os abraços e carinhos diminuíram, os presentes diminuíram, os bilhetes foram ficando menores, até quase não existirem mais... E aquilo começou a me incomodar. Nem as nossas noites que eram quentes aguentaram e foram esfriando cada vez mais.

Six...

"Eu não sei, tem alguma coisa fedendo aqui" comento em um café com minha prima, que dessa vez, veio me visitar.

"Talvez seja o leite estragado" ela brinca, rindo sozinha da própria piada, mas para ao ver minha feição impassível. Assim que chegamos no restaurante, comecei a contar tudo sobre minha relação com Ezekiel, e em como tudo foi se esvairindo. "Calma prima, pode não ser nada"

"Ta, mas e se for alguma coisa? O que ele pode estar me escondendo?" Rebato incomodada com a ideia de que meu quase marido pode estar fazendo pelas minhas costas "Sou Seo Soojin! Não nasci pra ser enganada por ninguém!"

"Tudo bem, tudo bem, já que você desconfia, acho que tenho uma ideia..."

A ideia da minha prima tinha um nome: Charles Hamilton. Ele era nada mais nada menos, do que um detetive particular de ponta, aparentemente descobriu os segredos mais cabeludos de homens casados em Salt Lake.

Naquela mesma tarde nos falamos pelo telefone e acertamos todos os termos e datalhes. E deixei bem claro que ele deveria me contar tudo o que descobrisse, independente do valor, eu tinha dinheiro o suficiente pra isso. E assim, se passaram seis meses.

Six...

Quando conheci Charles Hamilton pela primeira vez ele era completamente diferente do homem idoso, cabelos brancos, corcunda e enrugado que imaginei que ele seria. Ele era justamente o contrário, alto, rosto quadrado, barba bem feita, começando a ficar grisalho agora. E incrivelmente cheiroso. Deus!

"Bom dia, senhorita Young!" Ele me comprimenta, sorrindo brevemente, o que chama ainda mais minha atenção. Sem perder tempo, erho minha mão, para que o mesmo a pegue - o que ele faz, sorrindo maior.

"Por favor, Soojin." Peço sorrindo, e me sentando a sua frente. Começamos o assunto sem muita demora.

Acontece que Ezekiel Young, tinha não apenas uma mulher, nem duas, nem três. Ezekiel Young mantinha seis esposas.

Seis esposas.

Six...

Todas as viagens a trabalho que ele dizia fazer todo esse tempo, eram pra rever suas esposas...Califórnia, Colorado, Arizona, Novo México, Kansas e Nebraska. Seis mulheres em seis estados.

"Sinto muito senhorita Soojin, mas aparentemente seu marido é um mórmon" Charles fala após me entregar todas as fotos de Ezekiel com suas mulheres. Meu estômago deu uma volta, e me senti doente.

"Filho da puta" reclamo ainda sem acreditar, e Charles me olha com pena, coçando a garganta. Olho esse homem incrivelmente bonito e decido que não vou sair por baixo nessa situação, e me preparo para a maior atuação da minha vida. "O que faço agora?!"

Começo a chorar baixinho no guardanapo, as lágrimas mais forçadas, e as últimas que já derramei. Charles se senta na cadeira ao meu lado, me entregando seu lenço de linha, para substituir o guardanapo, e tornou a falar:

"Aparentemente, Ezekiel é um mórmon... é comum que eles..."

"Eu sou feia?" O interrompo, fazendo minha melhor cara de boba, e surtiu efeito. Mais cinco minutos de teatro dramático, misturado com uma boa sedução velada, e transei com Charles Hamilton na cama que dívida com Ezekiel Young.

Assim que o detetive se foi, com promessas de que retornaria para me ajudar no que precisasse, decide que iria deixar bem claro para meu marido, que ele não deveria jamais ter tentado me enganar.

Tudo se segue como um dia normal. Faço arrumo nossa casa, preparo nossa comida e tomo um banho especial, tendo certeza de que ficarei mais cheirosa que o normal. Visto minha melhor roupa e faço uma maquiagem incrível.

Six...

Meus esforços claramente não passam despercebidos pelo moreno, que sorri feliz ao me ver. Ezekiel me agarra, tentando me beijar, mas desvio fingindo ser charme. E ele cai nessa.

Nos sentamos pra jantar normalmente, e quanto ele se senta para ver sua tevê, lhe entrego seu whisky especial. Faço questão de me sentar em seu colo, e acariciar seu rosto.

"Quer saber uma coisa engraçada que aconteceu hoje?" Pergunto usando uma voz aveludada, vejo que peguei sua atenção e continuo, mas só após ele tomar um grande gole do álcool. "Eu transei com um cara chamado Charles na nossa cama."

Assim que digo minhas últimas palavras, vejo quando elas fazem sentido no cérebro de Ezekiel, que se levanta rapidamente, praticamente me jogando longe, se não estivesse esperado por isso. E é por isso que me recomponho rápido.

"O que disse vadia?" Ele indaga, e vejo sua raiva subir ao rosto. Sorrio para o provocar.

Six...

"Não ouviu benzinho? Sua esposa fodeu outro cara na sua cama!" Falo mais alto e forte. Ezekiel termina sua bebida em um gole só, e rio. Burro.

"Vadia estúpida!" O copo vazio é lançado em minha direção e ele está sob meu pescoço, apertando para me deixar sem ar, o que só funciona por alguns minutos, e ele percebe também.

"Qual o problema? Está fraco?" Ergo uma sobrancelha sorrindo e o empurrando forte. Ezekiel cai.

"Deveria chamar uma das suas outras seis esposas pra salvar sua vida, benzinho." Me aproximo de seu corpo já extremamente pálido e sorrio segurando seu rosto "mexeu com a vadia errada"

Six...

Eu tinha um plano de fuga perfeito, e eu estava prestes a conseguir sair de casa quando a polícia chegou. Aparentemente minha vizinha ouviu os gritos de Ezekiel e temeu pela minha vida. E no final, nem Charles Hamilton nunca deu notícias de nada. Filho da puta.

Six...

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Vamos começar. Seu nome, por favor.

Seo Soojin, amor.

Sua idade?

24, isso vai demorar muito?

Por que a senhora foi presa?

O filha da puta do meu marido me traia com seis mulheres. Ofereci uma bebidinha pra ele. Pena que ele sempre foi um fracote...

E qual a motivação da senhora?

Pergunta pra uma das esposas dele.

E como a senhora de declara?

Culpada, mon amour. Ele me usou, como se eu fosse a porra de uma concubina! 


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2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Six...

❤️ Capítulo: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Palavras: 1.432

❤️ Avisos: Xingamentos, menção de sexo, assassinato, envenenamento, morte.

Six...

Dizem que a primeira impressão, é a que fica. Mas dizem também, que suas atitudes podem mudar como as pessoas te creditaram no princípio. Eu sempre fui o tipo de pessoa que acreditava fielmente na primeira constatação, até encontrar ele.

Ezekiel Young.

Fui para Salt Lake city visitar uma prima que tinha acabado de noivar, e estava com as animações nas alturas. Ela então, decidiu que nós tínhamos a obrigação de andar por toda cidade fazendo compras.

E apesar de ter sido uma das semanas mais frias da minha vida, o sorriso e a animação de minha prima, esquentaram meu humor - e seu anel de noivado, incrivelmente grande e brilhoso na mão da morena também aqueceram meu coração.

Foi quando o encontrei. E não estou usando a palavra em um sentido romântico, onde os dois passam por um momento romântico ao completo acaso. Nossos corpos literalmente se encontraram no meio do caminho, em um esbarrão tão violento, que minhas sacolas voaram, e as roupas se espalharam pela calçada.

"A senhorita está bem?" Apesar de ter belos olhos azuis, e ter sido gentil, eu estava possessa, então não, não estava nada bem. E fiz questão que ele visse isso.

"Você acha que estou bem?" Reclamei recusando sua mão estendida e me levantando sozinha, observando parte do estrago que ainda estava na rua, já que minha prima foi solidária em juntar minhas peças. "Olha isso! Não olha por onde anda?! Poderia ter me matado!"

Confesso que exagerar é um dom meu, e poderia facilmente continuar gritando com ele na rua, mas minha prima me impediu.

Passei dois dias sem me lembrar do acaso, mas foi quase impossível quando ele veio até mim. Dessa vez mais calma - e interessada no café que ele insistiu em pagar - não pude deixar me levar por suas desculpas, olhão azuis e cabelos morenos. Ele tinha essa mania de morder o lábio inferior sempre que eu ficava quieta de mais, o que me chamou atenção mais ainda.

Ao final da viajem nós já estávamos namorado. E não demorou muito para então nos mudarmos para uma casa.

Eu estava feliz, vivendo meu romance de cinema, dia após dia. Nós falávamos quase sempre, pois Ezekiel sempre dava um jeito de estar presente no meu dia: me mandava flores, chocolates, pequenos bilhetes escondidos nas minhas coisas... Quando chegamos em casa, eu não me importava de cozinhar e servir, não apenas sua janta, mas também seu Whisky, do jeitinho que ele sempre amou.

Mas aí tudo mudou.

Six...

Os abraços e carinhos diminuíram, os presentes diminuíram, os bilhetes foram ficando menores, até quase não existirem mais... E aquilo começou a me incomodar. Nem as nossas noites que eram quentes aguentaram e foram esfriando cada vez mais.

Six...

"Eu não sei, tem alguma coisa fedendo aqui" comento em um café com minha prima, que dessa vez, veio me visitar.

"Talvez seja o leite estragado" ela brinca, rindo sozinha da própria piada, mas para ao ver minha feição impassível. Assim que chegamos no restaurante, comecei a contar tudo sobre minha relação com Ezekiel, e em como tudo foi se esvairindo. "Calma prima, pode não ser nada"

"Ta, mas e se for alguma coisa? O que ele pode estar me escondendo?" Rebato incomodada com a ideia de que meu quase marido pode estar fazendo pelas minhas costas "Sou Seo Soojin! Não nasci pra ser enganada por ninguém!"

"Tudo bem, tudo bem, já que você desconfia, acho que tenho uma ideia..."

A ideia da minha prima tinha um nome: Charles Hamilton. Ele era nada mais nada menos, do que um detetive particular de ponta, aparentemente descobriu os segredos mais cabeludos de homens casados em Salt Lake.

Naquela mesma tarde nos falamos pelo telefone e acertamos todos os termos e datalhes. E deixei bem claro que ele deveria me contar tudo o que descobrisse, independente do valor, eu tinha dinheiro o suficiente pra isso. E assim, se passaram seis meses.

Six...

Quando conheci Charles Hamilton pela primeira vez ele era completamente diferente do homem idoso, cabelos brancos, corcunda e enrugado que imaginei que ele seria. Ele era justamente o contrário, alto, rosto quadrado, barba bem feita, começando a ficar grisalho agora. E incrivelmente cheiroso. Deus!

"Bom dia, senhorita Young!" Ele me comprimenta, sorrindo brevemente, o que chama ainda mais minha atenção. Sem perder tempo, erho minha mão, para que o mesmo a pegue - o que ele faz, sorrindo maior.

"Por favor, Soojin." Peço sorrindo, e me sentando a sua frente. Começamos o assunto sem muita demora.

Acontece que Ezekiel Young, tinha não apenas uma mulher, nem duas, nem três. Ezekiel Young mantinha seis esposas.

Seis esposas.

Six...

Todas as viagens a trabalho que ele dizia fazer todo esse tempo, eram pra rever suas esposas...Califórnia, Colorado, Arizona, Novo México, Kansas e Nebraska. Seis mulheres em seis estados.

"Sinto muito senhorita Soojin, mas aparentemente seu marido é um mórmon" Charles fala após me entregar todas as fotos de Ezekiel com suas mulheres. Meu estômago deu uma volta, e me senti doente.

"Filho da puta" reclamo ainda sem acreditar, e Charles me olha com pena, coçando a garganta. Olho esse homem incrivelmente bonito e decido que não vou sair por baixo nessa situação, e me preparo para a maior atuação da minha vida. "O que faço agora?!"

Começo a chorar baixinho no guardanapo, as lágrimas mais forçadas, e as últimas que já derramei. Charles se senta na cadeira ao meu lado, me entregando seu lenço de linha, para substituir o guardanapo, e tornou a falar:

"Aparentemente, Ezekiel é um mórmon... é comum que eles..."

"Eu sou feia?" O interrompo, fazendo minha melhor cara de boba, e surtiu efeito. Mais cinco minutos de teatro dramático, misturado com uma boa sedução velada, e transei com Charles Hamilton na cama que dívida com Ezekiel Young.

Assim que o detetive se foi, com promessas de que retornaria para me ajudar no que precisasse, decide que iria deixar bem claro para meu marido, que ele não deveria jamais ter tentado me enganar.

Tudo se segue como um dia normal. Faço arrumo nossa casa, preparo nossa comida e tomo um banho especial, tendo certeza de que ficarei mais cheirosa que o normal. Visto minha melhor roupa e faço uma maquiagem incrível.

Six...

Meus esforços claramente não passam despercebidos pelo moreno, que sorri feliz ao me ver. Ezekiel me agarra, tentando me beijar, mas desvio fingindo ser charme. E ele cai nessa.

Nos sentamos pra jantar normalmente, e quanto ele se senta para ver sua tevê, lhe entrego seu whisky especial. Faço questão de me sentar em seu colo, e acariciar seu rosto.

"Quer saber uma coisa engraçada que aconteceu hoje?" Pergunto usando uma voz aveludada, vejo que peguei sua atenção e continuo, mas só após ele tomar um grande gole do álcool. "Eu transei com um cara chamado Charles na nossa cama."

Assim que digo minhas últimas palavras, vejo quando elas fazem sentido no cérebro de Ezekiel, que se levanta rapidamente, praticamente me jogando longe, se não estivesse esperado por isso. E é por isso que me recomponho rápido.

"O que disse vadia?" Ele indaga, e vejo sua raiva subir ao rosto. Sorrio para o provocar.

Six...

"Não ouviu benzinho? Sua esposa fodeu outro cara na sua cama!" Falo mais alto e forte. Ezekiel termina sua bebida em um gole só, e rio. Burro.

"Vadia estúpida!" O copo vazio é lançado em minha direção e ele está sob meu pescoço, apertando para me deixar sem ar, o que só funciona por alguns minutos, e ele percebe também.

"Qual o problema? Está fraco?" Ergo uma sobrancelha sorrindo e o empurrando forte. Ezekiel cai.

"Deveria chamar uma das suas outras seis esposas pra salvar sua vida, benzinho." Me aproximo de seu corpo já extremamente pálido e sorrio segurando seu rosto "mexeu com a vadia errada"

Six...

Eu tinha um plano de fuga perfeito, e eu estava prestes a conseguir sair de casa quando a polícia chegou. Aparentemente minha vizinha ouviu os gritos de Ezekiel e temeu pela minha vida. E no final, nem Charles Hamilton nunca deu notícias de nada. Filho da puta.

Six...

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Vamos começar. Seu nome, por favor.

Seo Soojin, amor.

Sua idade?

24, isso vai demorar muito?

Por que a senhora foi presa?

O filha da puta do meu marido me traia com seis mulheres. Ofereci uma bebidinha pra ele. Pena que ele sempre foi um fracote...

E qual a motivação da senhora?

Pergunta pra uma das esposas dele.

E como a senhora de declara?

Culpada, mon amour. Ele me usou, como se eu fosse a porra de uma concubina! 


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2 years ago

⍉𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers

❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!

❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!

❤️ Capítulos: 7

❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)

❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.

Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').

Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.

Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?

Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.

❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);

» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";

» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);

» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.

Chapters !

♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...

♡ Cicero. ♡ Lipschitz!

♡ Judgements


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2 years ago

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Six...

❤️ Chapter: Six...

❤️ SoojinxMaleReader

❤️ Words: 1.467 words

❤️ Warnings: Cursing, mention of sex, murder, death, angry.

Six…

They say that the first impression is the one that lasts. But they also say that your attitudes can change how people credited you in the beginning. I've always been the type of person who faithfully believed the first statement until I found it.

Ezekiel Young.

I went to Salt Lake City to visit a cousin who had just gotten engaged, and my spirits were high. She then decided that we had an obligation to walk around town shopping.

And even though it was one of the coldest weeks of my life, my cousin's smile and animation warmed my mood - and her incredibly large and shiny engagement ring in the brunette's hand also warmed my heart.

That's when I found him. And I'm not using the word in a romantic sense, where the two of them have a romantic moment at complete randomness. Our bodies literally met in the middle of the path, in a collision so violent, that my bags flew, and my clothes scattered on the sidewalk.

"Are you all right?" Despite having beautiful blue eyes, and being kind, I was possessed, so no, it wasn't okay. And I made sure he saw that.

"Do you think I'm fine?" I complained, refusing his outstretched hand and getting up on my own, observing some of the damage that was still on the street, as my cousin was supportive in putting my pieces together. "Watch that! Don't you watch where you're going?! You could have killed me!"

I confess that exaggeration is a talent of mine, and I could have easily continued yelling at him in the street, but my cousin stopped me.

So I went two days without remembering the chance, but it was almost impossible when he came to me. Calmer this time - and interested in the coffee he insisted on paying for - I couldn't let myself be carried away by his apologies, blue eyes, and brunette hair. He had this habit of biting his bottom lip whenever I was too quiet, which caught my attention even more.

By the end of the trip, we were already dating. And it wasn't long before we moved into a house.

I was happy, living my movie romance, day after day. We spoke almost always because Ezekiel always managed to be present in my day: he sent me flowers, chocolates, and little notes were hidden in my things… When we got home, I didn't mind cooking and serving, not just his dinner, but also his Whiskey, just the way he always loved it.

But then everything changed.

Six…

The hugs and caresses decreased, the gifts decreased, the notes became smaller, until there were almost no more… And that started to bother me. Not even our nights, which were hot, could stand it and it got colder and colder.

Six…

"I don't know, something stinks here" I comment in a cafe with my cousin, who this time, came to visit me.

"Maybe it's the bad milk" she jokes, laughing to herself at her own joke, but stops when she sees my impassive face. As soon as we arrived at the restaurant, I started to tell him everything about my relationship with Ezekiel, and how it all fell apart. "Calm down cousin, it might be nothing"

"Okay, but what if it's something? What could he be hiding from me?" I retort, uncomfortable with the idea that my almost-husband might be doing it behind my back "I'm Seo Soojin! I'm not born to be deceived by anyone!"

"Okay, okay, since you're suspicious, I think I have an idea…"

My cousin's idea had a name: Charles Hamilton. He was nothing less than a top private detective, apparently uncovering the hairiest secrets of married men in Salt Lake.

That same afternoon we spoke on the phone and agreed on all the terms and details. And I made it very clear that he should tell me everything he found out, regardless of the amount, I had enough money for that. And so, six months passed.

Six…

When I first met Charles Hamilton he was completely different from the old, white-haired, hunchbacked, and wrinkled man I imagined him to be. He was just the opposite, tall, square-faced, clean-shaven, starting to gray now. And incredibly fragrant. God!

"Good morning, Miss Young!" He greets me, smiling briefly, which gets my attention even more. Without wasting time, I lift my hand, so he can take it - which he does, smiling bigger.

"Please, Soojin," I ask smiling and sitting in front of him. We got down to business without much delay.

Turns out Ezekiel Young had not just one wife, not two, not three. Ezekiel Young kept six wives.

Six fucking wives.

Six…

All the business trips he claimed to be taking all this time were to see his wives again…California, Colorado, Arizona, New Mexico, Kansas, and Nebraska. Six women in six states.

"I'm sorry Miss Soojin, but apparently your husband is a Mormon," Charles says after handing me all the pictures of Ezekiel with his women. My stomach did a flip, and I felt sick.

"Motherfucker" I complain, still in disbelief, and Charles looks at me with pity, scratching his throat. I look at this incredibly handsome man and decide I'm not going to come out at the bottom of this situation, and I prepare for the biggest performance of my life. "What do I do now?!"

I start to cry softly into my napkin, the most forced tears, and the last ones I've ever shed. Charles sits in the chair next to me, handing me his handkerchief to replace the napkin, and speaks again:

"Apparently, Ezekiel is a Mormon… it's common for them to…"

"Am I ugly?" I cut him off, putting on my best silly face, and it had an effect. Five more minutes of dramatic theatrics, mixed with some well-veiled seduction, and I fucked Charles Hamilton in the bed I share with Ezekiel Young.

As soon as the detective left, with promises that he would return to help me with whatever I needed, I decided that I would make it very clear to my husband that he should never have tried to deceive me.

Everything goes on as a normal day. I clean our house, prepare our food and take a special bath, making sure I smell better than usual. I wear my best outfit and do amazing makeup.

Six…

My efforts clearly didn't go unnoticed by the brunette, who smiled happily when he saw me. Ezekiel grabs me, trying to kiss me, but I deflect by pretending to be charming. And he falls for it.

We sit down to dinner normally, and when he sits down to watch his TV, I hand him his special whiskey. I make a point of sitting on his lap and caressing his face.

"Want to know a funny thing that happened today?" I ask using a velvety voice, I see I've got his attention and I continue, but only after he takes a big gulp of alcohol. "I had sex with a guy named Charles in our bed."

As soon as I say my last words, I see them make sense in Ezekiel's brain, who jumps to his feet, practically throwing me away as if he hadn't expected it. And that's why I recover so quickly.

"What did you said, bitch?" he asks, and I see his anger rise to his face. I smile to tease him.

Six…

"Didn't you hear honey? Your wife fucked another guy in your bed!" I speak louder and stronger. Ezekiel finishes his drink in one gulp and laughs. Dumb.

"Stupid bitch!" The empty glass is tossed towards me and he's under my neck, squeezing to knock the air out of me, which only works for a few minutes, and he notices it too.

"What's wrong baby? Are you weak?" I raise an eyebrow smiling and pushing him hard. Ezekiel falls.

"You should call one of your other six wives to save your life, honey." I approach her already extremely pale body and smile holding her face "messed with the wrong bitch"

Six…

I had a perfect escape plan, and I was just about to make it out of the house when the police arrived. Apparently, my neighbor heard Ezekiel's screams and feared for my life. And in the end, even Charles Hamilton never appeared to say anything. Motherfucker.

Six…

[Transcript of Defendant's Apprehension]

Let's start. Your name, please.

Seo Soojin, love.

Your age?

24, will this take a long time?

Why were you arrested?

My son of a bitch, of a husband, cheated on me with six women. I offered him a drink. Too bad he was always such a weakling…

And what is your motivation?

Ask one of his wives.

How do you declare?

Guilty, mon amour. He used me like I was a fucking concubine!


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2 years ago

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Pop!

❤️ Chapter: POP!

❤️ Minnie x Leitor!Homem

❤️ Words: 849

❤️ Warnings: Cursing, murder, death, angry, blood.

Pop!

No, our relationship wasn't bad, or terrible. In fact, I think we were the healthiest couple on our street, or even in our neighborhood.

But the point is: as human beings, individuals… we all have our faults. I myself admit that I have some flaws, like when I read a magazine and leave a few ears on random pages, or even not wash my dishes after I finish my meals. But of course, these are major flaws.

Bernie David was a husband's sweetheart on a general panel, but he had this flaw… Bernie loved popping bubblegum bubbles. No matter the moment, let alone how much you ask, he will always look at you and burst a bubble.

I usually let it go, with a sour and humorous comment at the same time, but then, I couldn't ignore it anymore…

Pop!

Work keeps consuming me more each day. The papers kept arriving in droves, the men were always yelling at me for futile reasons, "You didn't put the comma correctly!", I wanted to throw those papers in my boss's face and have them shoved up his ass because they mistake was committed by Tony, not me. And when they didn't blame me, they looked at me strangely or tried to provoke me, doubting my position. I was on the verge of bursting.

But it's finally Friday, and in theory, I could rest the entire weekend if it weren't for another pile of documents that must be corrected. But it's ok, I know I can. All I need is peace and silence.

Pop!

As soon as I get home, I find my husband in the living room, watching some game that doesn't interest me. I take off my shoes and leave my keys and bags in the right place.

"I'm going to take a shower" I inform Bernie, glancing at him sideways, but the man is apparently having a good day as he turns from his chair towards me, wipes his hands on his pants, and opens his arms with a smile on his face.

"What? No, my love, come here and say hello to your husband that you loves you so much!"

I roll my eyes, but head towards him, after all, I know my bad day isn't his fault, and he always had this scent of clean clothes and soaps that reminded me of home and comforted me. As we break free and I head upstairs to the bathroom, I hear her bubble gum pop on his lips.

Pop!

Showered, papers on the table, I decide to have a snack for my dinner, as I don't want too many difficulties and Bernie is very satisfied with his peanuts, beers and of course, his gum.

As I focus on reviewing the papers, I notice mistakes and more mistakes made by those scoundrels, and I put my 'dinner' aside. I still can't believe I've spent the entire week being made fun of by mediocre men who think they're incredibly better than me because someone told them that. Come on, a five-year-old knows how to write inconsequential. Well, maybe not, but in this case, I truly believe so.

Pop!

Idiot men, donkeys, dicks in the ass. Who was the clueless one that made them believe they're actually better than us women because they have a dick? You see, we bleed every month and we are still alive. That's impressive!

Pop!

"Bernie dear, can you please stop the bubbles? I'm trying to work here!" I use my calmest, sweetest voice when yelling, the last thing I want is for him to tease me childishly.

"Minnie honey, can you please stop screaming? I'm trying to pop bubbles in here!"

Pop!

Of course, he was going to answer me like that, maturity was never his strong point. But I let it go this time.

Pop!

And this one too.

Pop!

He can only be doing it on purpose… "Bernie it's serious!" I try to sound more serious, I need peace, I need to finish this today and be free of everyone, at least on my weekends.

Pop!

Pop!

Pop!

Pop!

I can't think anymore, I can't focus anymore, and I let the anger and frustration turn my vision red and I don't have complete control over my next actions.

I walk into the living room, with purposeful, heavy, angry steps, past Bernie and his playful smile and ridiculous comment.

"You don't like to pop so much? Let's see what you think of this poping?"

Our hunting rifle is in my hands, and pointing toward him in the chair, as he turns around. All the anger and helplessness he'd felt before dissipated and then he exploded. So was the blood on Bernie's skull from the well-aimed shot to his head.

Pop!

[Transcription of Defendant's Apprehension]

Alright, let's get started. Please tell me your name.

It's Nicha Yontararak, but I prefer to be called Minnie.

Your age?

24 years

Why were you arrested?

Because I killed my idiot husband with probably the most accurate shot he's ever seen.

And what is your motivation?

The fucking bubble gum!

And how do you declare yourself?

Guilty. But damn it! I warned him! I asked him… But no… He knew what the fuck he was doing!


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2 years ago

⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉

⮔ (G)I-dle (ot6)

⮔ Genre: criminal!Gidle, criminal universe, angst, !minors do not interact!, inspired by the "Chicago" broadway musical/movie

⮔ Warnings: Cursing, sugestive, mention of sex, mentions of abusive relationship (please do not read, if it triggers you!), murder!

⮔ Chapters: 7

⮔ Posting: Every Tuesday, after 18 p.m (Brazil)

⮔Summary: The 1920s in the city of Chicago were incredibly prosperous for citizens. Everyone seemed to live in a haze of lust, making them spend and flaunt all their riches. Bars full of Jazz, Whiskey, and cigarettes. Indecent women with their fishnet stockings made good men sin, and forget their wives. At the same time, a wave of crime swept through the city.

Everyone who read the newspapers knew them, and even those who pretended not to, as they believed they were too "cult", knew their names, faces, and the crimes that led them to the much-feared "Cook County Jail" of Cook').

So maybe by knowing their true story, they can have their own understanding of their cases. And maybe, who knows, absolve them of their sins.

⮔A/N: 1° These movie/musical characters were inspired by true stories of 1920s Chicago criminals. But this book is just a fictional work of the characters created, and not inspired by the real women (although their stories are amazing too!);

2° As the story is based on Native American people, but the members are Asian, so in this book, they will be part of a small Asian community in Chicago (so the essence of the story remains the same);

3° The rating is +16/+18, so if you are a minor, please do not interact with this book.

Hi again, it's me, your long-forgotten friend! I have had this story written for a while, but university got me stuck, and since the girls dropped the comeback, I thought "why not?" So please receive "Passional Crime" and also be kind, since English it is not my first language! Hope you have a great time xoxo

Chapters!

♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...

♡ Cicero. ♡ Lipschitz!

♡ Judgements


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2 years ago

⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉

Uh uh...

❤️ Capítulo: Squish...

❤️ ShuhuaxMaleReader

❤️ Palavras: 1.322

❤️ Avisos: Acidente mortal, morte, sangue, machucado, descontrole, injustiça (por que é né),

Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, NÃO!

É tudo um grande engano! Vocês não conseguem imaginar o que fizeram, com duas vidas inocentes. Perdi o grande amor da minha vida, e a culpa ainda caiu sobre mim, como se fosse algum tipo de 傻屄¹ (shǎ bī)! 

   Liu Yan era o amor da minha vida! Nós nos conhecemos quando ainda éramos crianças, na província de Taoyuan County, todos sempre diziam que nós estávamos destinados a ficar juntos. Nossas famílias sempre foram melhores amigas, o que significa que não há um dia na minha vida em que Yan não estivesse presente. Nós sabíamos que não tinha outra opção além de gostar um do outro, então apesar de levemente forçada, nossa amizade foi sincera desde o dia 01.

  Íamos para a escola juntos, tínhamos o mesmo ciclo de amizades, e sempre contávamos tudo um para o outro, mas nada disso tinha despertado o  amor entre nós. Bem, meu amor por ele, pois descobri anos depois, que Liu sempre me amou, mas eu era a cega. 

 Após uma viagem de 6 meses que fez, percebi  falta que ele faz na minha vida quando ele não está. Os dias pareciam intermináveis, e o fuso horário em que ele estava, dificultou nossa comunicação quase interminável. E confesso que apesar de estar praticamente morrendo de saudades, apenas percebi meus sentimentos pelo moreno quando uma de nossas amigas se indagou se ele acharia seu amor no país em que estava. 

  O pensamento de ver Liu Yan, meu Liu Yan com outra pessoa, fazendo tudo o que sempre fizemos, não estando ao meu lado sempre, sem suas demonstrações de carinho, sem suas piadas sem graça...

 No final, nos casamos, e como lua de mel, Yan quis me trazer para os Estados Unidos, lugar para onde ele tinha visitado por seis meses. E mesmo com a minha barreira linguística, acreditei em suas habilidades no idioma local, e no seu conhecimento sobre Chicago. Se pudesse, nunca teria vindo.

 uh uh!

  Nós tínhamos um cronograma perfeito, com o que faríamos naquele dia. Tudo perfeito. Mas enquanto andávamos por uma ponte, Liu percebeu que aquele lago estava completamente congelado, o que seria uma oportunidade excelente para patinarmos.

 "Mas estamos sem patins" tentei ser racional, mas ele abriu seu sorriso animado, segurou meu rosto com ambas as mãos e me garantiu, olhando em meus olhos "Nada de ruim vai acontecer enquanto eu estiver aqui, 我的宝贝²! (Wǒ de bǎobèi)"

 uh uh!

Liu então pegou minha mão e nos conduziu até o tal lado. Eu ainda estava muito incerta sobre a ideia, então fui a passos incertos até a beira do local. Fiquei ali parada enquanto via Yan deslizar despreocupado pela crosta de gelo. 

 "Yan, eu não acho que seja uma boa ideia...vamos embora, por favor!" peço sem coragem nenhuma de pisar no gelo, e tentando o convencer de sair dali. O arrepio que me subiu pela nuca, definitivamente não era do frio. "宝贝³(bǎobèi)! Nada vai acontecer! Olha pra mim!"   e eu olhei. Mas desejei não ter visto. 

Uh Uh!

 Liu Yan para demonstrar que o gelo estava firme, tomou um impulso muito forte para pular e rodar no ar. Foi quando vi, na câmera lenta mais torturante da minha vida, ele se desequilibrar e cair de costas, batendo sua cabeça no gelo. 

 Eu então congelo por uns cinco segundos, que pareceram uma eternidade. Imediatamente o sangue que saia de sua cabeça, começou a se espalhar por toda aquela superfície molhada, criando linhas de sangue no gelo. 

Não. 

Quando olho em volta, não vejo ninguém que possa nos ajudar. Todos que passavam pela ponte, não estavam mais lá. Não tinha ninguém. Eu estava completamente sozinha, com o corpo de Liu Yan inconsciente e perdendo sangue muito rápido. Eu não tinha mais escolha, estava sendo obrigada a pisar no gelo, a chegar até ele para o ajudar. Mas fui impedida. 

 Uh Uh!

 Eu os senti antes de os ouvir ou ver. Dois pares de braços muito fortes me seguraram firme em meu lugar quando finalmente ia até ele. Eram homens e me seguravam e balançavam muito forte, enquanto gritavam comigo, mas eu não entendia o que eles estavam falando. Apontei para Liu, tentando os fazer entender que deveria nos ajudar, mas tudo o que eu falava só fazia com que eles me apertassem mais forte. Olho mais uma vez, e vejo outros homens tirando Liu do gelo, e respiro aliviada. 

 Meu rosto se enche de lágrimas rapidamente, pensei que teríamos ajuda, pensei que eles o levariam para o hospital, que nos ajudariam, mas minhas crenças foram rapidamente provadas erradas. 

Uh Uh!

 "Você o matou!" Um dos homens que me segurava, me apertou mais, quando tentei chegar no meu marido, gritei de dor, mas ele não se importou nenhum pouco. Mais um homem gritou a mesma coisa para mim, mas não consegui compreender logo. Pisco então tentando clarear minha mente, e rosto das lágrimas. 

  Preciso dizer que não fiz nada, preciso dizer que foi um acidente!

 "不! A-a-acidente!" Digo, apontando para o gelo e depois para o corpo repleto de pessoas envoltas. Meu Liu Yan. Tento mais uma vez chegar até ele, mas os homens continuavam a me apertar cada vez mais, ainda gritando. Eles não me entendiam e isso passou a me irritar. Eu só queria chegar até Liu, só queria o abraçar...

 "Acidente! Acidente 二百五! Acidente!" 

 Começo os empurrar e arranhar para que me deixem chegar até meu marido, mas isso parece os deixar ainda mais raivosos. Liu Yan. Eu só queria chegar até ele, só queria o abraçar, e o relembrar que ele tinha que ficar bem, ele me prometeu. Prometeu!  

 Muitas pessoas começaram a se aproximar, comecei a pedir ajuda, desesperadamente. Eu só queria chegar até meu marido, era só isso. Eu não fiz nada, nada! Não podiam me negar chega perto do dele! 

Uh Uh!

 Mesmo comigo gritando profanidades aos ventos,  implorando pra me ajudarem, nada os faziam me entender. Tudo o que eles faziam era gritar comigo, me balançar, me apertar e me levar pra longe dele. Eu estava ficando exausta, mas relaxei mais quando ouvi sirenes, e mais ainda, quando vi as autoridades chegando. 

 Mais uma vez tentei chegar até Liu Yan que ainda estava no chão, mas fui impedida. Fui obrigada a ver de longe, os socorristas chegarem até ele, tentar o reviver, e logo então o cobrir com um cobertor de alumínio. não. 

Sou então agarrada por policiais, que continuavam a me balançar, acredito que eles estavam fazendo alguma pergunta, mas eu não os entendia, não conseguia compreender o que falavam. Só conseguia ver eles levarem o corpo sem vida do meu amor. 

 Fui então levada para uma delegacia, onde me fizeram milhares de perguntas. Só consegui entender quando perguntaram meu nome e idade, e acho que me entenderam, pois o homem carrancudo, anotou alguma coisa quando respondi. Ele fez mais perguntas, e as repetiu, mas minha resposta parecia não ser suficiente. "Acidente" e "Inocente" era tudo o que eu conseguia responder, o irritando cada vez mais. 

 Eu não fiz nada, Liu Yan caiu no gelo, e se tivessem tentado me entender e não me condenar, talvez ele ainda estivesse vivo. Agora eu teria que viver e morrer com uma sentença que não me cabia. Terei que morrer, sem Liu Yan envelhecendo comigo, sem poder o dar a família que tanto queríamos, sem nossos últimos momentos juntos. 

Uh Uh...

(Glossário)

傻屄¹ (shǎ bī): Pelas minhas pesquisas além de significar "estúpido sistema de reprodução feminino", é um dos palavrões mais usados na China, e pode significar "vaca estúpida" 

我的宝贝² (Wǒ de bǎobèi): Em Chinês, é traduzido por "meu querido" ou "minha querida". 

宝贝³ (bǎobèi): Pode ser traduzido para, "querida(o)" ou "bebê" de modo romãntico

不 (Bù): significa "não"

二百五 (Èrbǎiwǔ): sua tradução literal é "250", mas é entendido como "pessoas tolas"


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2 years ago

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Cicero...

❤️ Capítulo: Cicero

❤️ SoyeonxMaleReader

❤️ Palavras: 1.394

❤️ Avisos: Traição, marido tóxico, briga, Xingamentos, menção de sexo, assassinato, tiros, cigarros, sangue, morte.

Não seja tolo. Eu posso até ter gostado de Charlie, afinal, ele sabia bem como apreciar a grande estrela e mulher que sou... O problema, é que ele pensou que fosse uma boa ideia apreciar minha irmã. Como se ela fosse tão excelente como eu...

Cicero!

Eu soube que estava destinada a grandeza desde muito nova, mas tudo começou a levar grandes proporções quando fiz 15 anos. Sim, meu corpo já começara a se desenvolver mais do que das outras garotas, portanto chamava mais atenção dos garotos. Percebi que conseguia alguns favores, se usasse roupas mais reveladoras, e tenho que ser sincera, a sensação de poder que esses pequenos momentos me davam, eram indescritíveis!

Minha irmã, Verônica, não tinha um corpo voluptuoso, mas tinha carisma, charme, e também conseguia algumas coisas ao seu favor, apenas piscando seus belos olhos, e se inclinando levemente. Flertes básicos.

Nosso pai não era flor que de cheire, e nossa mãe não conhecíamos, então tive que começar a trabalhar cedo. Mas nenhum lugar queria uma garota de 15 com rum enorme decote e saias justas para trabalhar. Nenhum, menos o "Chicago's Fire Ball". Comecei por baixo, é claro, mas servir mesas não era pra mim. Então logo tratei de aprender a dançar como as mulher dali, aprendi a cantar, e aí trabalhei meu caminho até o palco.

Cicero!

Tive uma conversa com o dono do bar, e ele me garantiu que se Elô, a "chefe" das dançarinas aprovasse, eu poderia estar no palco. Foi então que tive uma brilhante ideia: o que pode ser melhor que uma eu, dançando? Duas 'eu'!

Naquele dia, voltei pra casa, fiz minha irmã minha cópia - uma versão menos de mim, mas ainda sim, semelhante o suficiente - e a ensinei uma das coreografias que decorei apenas de ver, adicionando acrobacias nas sequências. No dia seguinte, tínhamos um trabalho.

Naquele dia nasceu portanto, "As irmãs Kelly". Duas garotas perfeitas dançando como uma pessoa só. Éramos idênticas, tínhamos uma sincronia perfeita, flexíveis, e além de tudo, éramos gostosas. Ganhamos fama rápido, e então estávamos em todos os bares e clubes que nos chamassem. Dormimos com todos os homens (e até mulheres) até que conheci Charlie.

Cicero!

Charlie virou algum tipo de sócio e acessor. Ele era incrível! Gostoso, boa pinta, ambicioso, e o mais importante: era obcecado por mim. Sempre fazia comentários sobre como eu estava, e como gostaria de "me comer de jeito". É, eu gostava de ser apreciada como deveria.

Então fomos chamados para nos apresentar em um grande bar, e ficamos no hotel mais próximo, o Cícero, só até o show começar. Compramos bebida para comemorar, e ficamos no meu quarto.

Verônica trouxe alguns cigarros especiais, e estávamos aproveitando tudo ao máximo. Conversamos sobre tudo, o que era basicamente nada, para quem estivesse sóbrio, e Charlie deixava seus beijos e apalpadas, evidentes e atrevidas.

Ficamos sem gelo, e como todos sabemos, sou a verdadeira estrela, então deveria ficar ao menos um pouco mais sóbria que verônica, então me voluntariei para ir até o grande galpão atrás do prédio para pegar mais.

Vesti meu roupão e fui. Acabei por demorar um pouco mais que o esperado, pois um grupo de homens me encontrou no meu caminho, e veja bem, eles eram fãs! Não deveria os deixar chupando dedo, ao verem... bem, ao me verem! Os atendi com calma, ri charmosa, deixei que me tocassem discretamente, mas não deliberadamente, os convidei para ire assistirem no bar, e então segui para meu quarto.

Cicero!

Foi quando os encontrei. Charlie e Verônica estavam ensaiando um de nossos números, ao que parece, o número 17, a "águia invertida".

Enquanto Charlie estava sentado na cadeira, com as calças abaixadas, Verônica se equilibrava, com suas mãos nas coxas do homem, cabeça pra baixo, o chupando, enquanto mantinha suas pernas bem abertas, pra que ele pudesse também a chupar.

Cicero!

Dizer que perdi a cabeça é o mínimo. Bati a porta, e empurrei as pernas de verônica, a fazendo cair no chão.

"Que porra é essa?!" Cuspo incrédula. O balde com gelo que estava em minhas mãos, logo voou na direção dos dois, que tentavam se proteger, se cobrir e se segurar ao mesmo tempo, não conseguindo muito de nada.

"Calma Soyeon!" A vadia que divido o palco disse, tirando uma risada sarcástica de mim.

"Calma?! Há quanto tempo que vocês tão fodendo? Hã?!" Confesso que comecei a gritar enquanto jogava tudo que via pela frente nos dois.

"Nós nunca..." Charlie tento dizer, mas tava na cara que era mentira. Eles provavelmente seguiram a sequência de acrobacias, a ordem perfeita. Lembrei que ele carregava uma pistola pra 'nossa proteção', corro em direção da mesma, e assim que a pego de sua mala, aponto para os dois, que tentavam se proteger sem sucesso.

"Soyeon, pensa bem..." Mais uma vez minha irmã se pronuncia, com as mãos levantadas, mas ver sua saia caindo, me deu mais raiva que antes.

"Pensar? Pensa no que? Em como vocês dois estavam se fodendo pelas minhas costas esse tempo todo?!" indago, chocando, inclusive a mim mesma com minha calma exterior. Meu sangue fervia, mas minha mão se mantinha parada como uma rocha.

"Vocês se esquecem que eu criei vocês. Eu criei você." Olho para minha irmã antes de continuar a falar, já decidida do que era necessário fazer. "Fiz de você, uma cópia de mim. Uma cópia bem chula e menos gostosa de mim!" Solto uma risada sarcástica, vendo as lágrimas rolarem pelo rosto de minha irmã, e Charlie claramente calculando quanto tempo ele teria para sair dali.

Não muito.

"Eu sou a verdadeira atração! Sou eu quem eles querem!" Digo, destravando a arma, vendo ambos congelarem no lugar. "vocês sempre foram um atraso na minha vida. Espero que a fodinha tenha válido a pena."

Cicero!

Não sei quantas vezes atirei, mas sei que foi o suficiente pra sujar meu rosto, mais da metade do quarto, e ainda chamar atenção do hotel todo. Preciso ser rapidsa, então praticamente vôo para minha mala, socando todas as roupas que estavam pra fora, pra dentro, e escondendo a arma entre as peças. Visto um sobretudo por cima da roupa, e saio correndo do hotel e corro para o bar onde a apresentação iria... irá acontecer.

Nunca precisei de Verônica, e não vai ser agora que aquela fodida vai me passar pra trás.

Sigo andando, pegando alguns atalhos e becos. Quando chego, estou atrasada, então só posso esconder a mala e lavar as mãos com seus sangues e me apresentar.

Cicero!

Quando chego na coxia do bar, estou atrasada, e corro para poder subir no palco na deixa certa. É quando percebo minhas mãos escuras, sujas e grudentas.

Sangue. Na minha mão. Sangue de verônica e Charlie. Eles morreram. Eu os matei...

Não tenho tempo pra focar nisso, então subo no palco, e sou ainda mais sexy e gostosa do que nunca. O público está mais receptivo do que nunca, consigo sentir tudo. Mas é possível ouvir as sirenes - muitas sirenes - se aproximando do lugar. E eu soube que não teria mais tempo.

Aproveitei cada minuto daquela apresentação, e quando acabo, vejo os policiais entrarem pela porta da frente, e apontarem aquelas armas para mim. No fim, sou levada sob milhares de flashes de jornalistas que chegaram ao bar segundos depois, posso até ser presa, mas jamais perco um só momento sob os holofotes.

Cicero!

[Transcrição da Apreensão da Ré]

Acho que já chega de enrolação, qual seu nome?

Você não sabe meu nome bebê? Poxa assim vou ficar chateada...

Senhora, por favor, só me diga seu nome.

É Jeon Soyeon, bebê!

E qual a sua idade?

Mas meu Deus! Isso é algo que se pergunte para uma lady? Onde estão os seus modos?!

Sua idade, minha lady?

23, e se deixar esse seu sarcasmo de lado, nós podemos nos divertir, o que acha?

Senhora, por favor, se cubra. Enfim, Por que a senhora está sendo presa?

Por que atirei na minha irmã e no meu marido, mas não se preocupe, pra você sou inofensiva!

E qual foi a sua motivação da senhora?

Os dois acharam que é foi uma boa ideia me trair. Você acha que foi uma boa ideia eles foderem pelas minhas costas, bebê?

Tá, tudo bem...como a senhora de declara?

O que acha? Inocente. Eles deveriam saber melhor que isso!


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2 years ago

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Lipschitz!

❤️ Chapter: Lipschitz!

❤️ Palavras: 1.057

❤️ Warnings: Xingamentos, traição, menção de sexo, assassinato

  Alvin Lipschitz é o homem perfeito! Desde o começo do nosso relacionamento, eu soube que era ele. Nós saímos em encontros, ele me mandava flores, cartões, me dedicava músicas... O Sr. Lipschitz sempre foi muito sensível.

  Meus pais sempre o amaram, talvez mais do que eu. Então quando nos mudamos, minha vida virou um mar de rosas. Alvin fazia artes durante o dia, e cuidava da casa, por isso não se importava muito comigo trabalhando. Sempre que eu chegava em casa, além de ter tudo pronto para relaxar, ele sempre me fazia alguma surpresa especial. 

Lipschitz!

  Mas eu sabia também que as vezes ficar em casa, procurando inspiracao nas mesmas tintas e buracos na parede, era quase um martírio para ele, então não julgava, quando ele precisava de um ar, mesmo que de noite (e mesmo que ele voltasse fedendo a whisky depois).

  Algumas semanas eram horríveis, Alvin ficava irritadiço, levemente agressivo e mal encostava em mim. Mas então, como num passe de mágica, ele voltava a ser o doce e apaixonante Alvin Lipschitz que amo e casei.

Tudo ia bem, até ouvir uma das minhas colegas conversando sobre um cara com quem sua prima tinha saído. Aparentemente ele era alto, moreno, boa pinta, e um artista, que gostava de se apresentar como L. A.

  Não que fosse uma prova concreta de alguma coisa, mas seria muita coincidência de que um homem parecido com meu marido tivesse um encontro com uma mulher, justamente no dia em que ele não voltou pra casa no mesmo horário de sempre.

Tentei deixar aquilo de lado, mas continuei a tentar ouvir qualquer fofoca que ela contasse sobre o tal cara, e também tentava jogar pegadinhas para ver se algum caía, mas nada.

"Querida, se você tem alguma desconfiança, deve você mesma ir atrás disso!" Minha mãe murmura me servindo uma xícara de chá. Nós estávamos almoçando juntas no sábado, enquanto Alvin e papai saiam pra fazer não sei o que juntos. "Mas você acha mesmo que Alvin seria capaz de algo?"

"Não sei mamãe..." E realmente eu não sabia. Alvin era perfeito, como ela mesmo remarcou naquele dia, sempre me trazia presentes, lembrava das datas importantes, me apoiava, fazia surpresas românticas... Mas às vezes ele parecia ser perfeito de mais, e quantos homens "perfeitos" eu já não presenciei acabando com todas as suas relações perfeitas?!

  "Acho melhor deixar pra lá, meu amor. Alvin é perfeito, e te ama, quase  tanto quanto eu"

Eu deveria ter deixado pra lá.

Lipschitz!

Depois daquele final de semana, tudo voltou ao normal em casa, até Alvin ficar irritadiço mais uma vez. Dessa vez ele pintava um quadro de um bairro qualquer, sob o luar, com alguma silhuetas distorcidas. Sob minha visão ignorante, aquela pintura estava perfeita, mas de acordo com ele, ainda não estava perfeita o suficiente, não imprimia a impressão "da Chicago boêmia de 1920". Tudo por conta de uma matéria de jornal.

Naquela noite fui ainda mais solícita, sorri e o servi como nunca. A única diferença, foi que dessa vez tentei fazer com que ele ficasse, com a desculpa de que "meu corpo sentia sua falta", mas Alvin apenas sorriu acariciando meu rosto, me garantindo que iria me compensar no dia seguinte. E então ele se foi, porta a fora.

Vesti um sobretudo e então o segui, cuidadosamente, me lembrando de um guia que li essa semana.

Lipschitz!

A rua em que meu marido entrou, era a mesma que ele pintava, por isso foi tão fácil pra ele pintar o cenário. Até os carros estavam nos exatos mesmos lugares que no quadro. Idiota.

Não muito a frente, na mesma rua, um grupo de mulheres pouco vestidas se aproximaram dele, visivelmente e audivelmente se mostraram felizes em o ver. Me escondi atrás de um grande carro, escutando suas vozes esguaniçadas:

"Alvin querido! Por que sumiu?"

  "Eu e minhas duas meninas aqui sentimos sua falta!"

"Ruth por favor, hoje ele vai matar as saudades comigo!"

  Seus nomes aparentemente eram Ruth, Gladys e Rosemary. Eram bonitas, não podia negar, mas elas eram mulheres da vida. E Alvin era meu marido. Ele as respondia, claramente feliz com a atenção, mas não parou pra falar com elas. Naquele momento meu sangue gelou, será que entendi tudo errado? Não pode ser possível...

Na esquina, Alvin encontrou a silhueta de um homem, e ambos sorriram um para o outro, como amigos de longa data. Nesse momento senti que tinha duas opções: continuar a segui-lo; ou voltar para casa e viver em um estado de ambivalente, onde tudo o que sei é que meu marido veio até uma rua que pintava...

Continuei seu caminho.

Lipschitz!

Os dois homens se escondem nas sombras do bordel, e não demoro muito para perceber que estão se abraçando...e então se beijando.

Meu mundo para e roda. Estou vendo meu marido beijar outro homem. Alvin Lipschitz, que me jurou amor eterno, que me fez a mulher mais feliz do mundo, estava beijando outro homem.

Não penso em minhas próximas ações, quando dou por mim, estou andando em sua direção gritando seu nome, para chamar sua atenção.

Lipschitz!

  Ao se virar, vejo a surpresa em seus olhos, e isso me trás ainda mais raiva. "Então é aqui que vem, para se achar?" Zombo dele, me aproximando. O empurro fortemente contra a parede, ainda gritando com ele.

Alvin me empurra contra um carro, me fazendo atingir uma janela, e a quebrando. Seguro um pedaço de vidro sob minha mão.

"Acho que entramos em uma divergência de opiniões, querido"

Digo antes de o atacar, cravando o vidro em seu pescoço, e pela quantidade de sangue voando, acertei sua jugular. O vejo se esmurrir em sangue, morrendo, como morreu meu amor.

Lipschitz!

[Transcrição da Apreensão da Ré]

A senhora deseja mais um lenço?...Tudo bem, nós vamos começar, seu nome?

Miyeon. Cho Miyeon.

Qual sua idade?

Tenho 25 anos

Por que a senhora foi presa?

Eu matei meu marido.

E qual a motivação da senhora?

Por que eu o amava de mais, mas ele me traía...e no final, nós tivemos visões divergentes...

Visões divergentes?

Ele se via um homem vivo, e eu, como um homem morto!

Tudo bem então... como a senhora de declara?

Inocente. Pode até ter sido um crime, mas um crime cometido pela paixão... Não é um crime, é?


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1 year ago

★彡[ɢ ɪᴅʟᴇ]彡★

 [ ]

"Crime Passional" 💋

Ot6. G-Idle X leitor masc.

"Passional Crime" 💋

Ot6. Gidle x male reader.


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