Miyeon Nude - Tumblr Posts
⍉𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
❤️ (G)I-dle (ot6) x Male Readers
❤️ Gênero: criminal!Gidle, universo criminal, basicamente inspirado pelo filme/musical "Chicago". Menores não interagir!
❤️ Avisos: xingamentos, menção ao sexo, menção a relacionamentos abusivos (por favor não leia, se te faz mal!) Assassinato!
❤️ Capítulos: 7
❤ Postagens: Toda Terça-feira, após 18:00 p.m (horário de Brasília, Br)
❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.
Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').
Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.
Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?
Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.
❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);
» Os nomes são das personagens do filme/musical, mas a fisionomia delas serão das membros do girl group "(G)-Idle";
» Como a história é baseada em pessoas nativas dos estados unidos, mas as membros são asiáticas, a base das idols, mas elas nesse livro, elas farão parte de uma pequena comunidade asiática em Chicago (assim, a essência da história se mantém a mesma);
» A classificação é de +16/+18, por tanto, se for menor de idade, por favor não interagir com esse livro.
Chapters !
♡ Pop! ♡ Six! ♡ Squish...
♡ Uh uh... ♡ Cicero. ♡ Lipschitz!
♡ Judgements
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❤ Sinopses: Os anos 20 na cidade de Chicago foram incrivelmente prósperos para os cidadãos. Todos pareciam viver sob uma névoa de luxúria, os fazendo gastar e ostentar todas as suas riquezas. Bares repletos de Jazz, Whisky, cigarros. Mulheres indecentes com suas meias calças rastão faziam homens de bem pecarem, e esquecerem de suas esposas. Ao mesmo tempo, uma onde de crimes se alastrou pela cidade.
Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').
Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.
Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?
Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.
❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);
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Todos que liam os jornais as conheciam, e mesmo aqueles que fingiam não, pois acreditavam ser "cultos" de mais, sabiam seus nomes, rostos, e os crimes que as levaram para a tão temida "Cook County Jail" ( 'Cadeia do Condado de Cook').
Mas será mesmo que todos sabem de fato quem elas são? Será que a velha Chicago de 1920, onde todos escondiam seus pecados nas sombras dos holofotes, são mais puros e santos que essas seis mulheres? A verdade é que todas as mulheres da época eram muito mais do que se deixavam ver... em especial seis belas damas, que tiveram suas vidas mudadas viradas de cabeça pra baixo por conta de um sentimento: a paixão.
Dizem, que "os fins justificam os meios", e seus destinos já estão velados: inocentes. As boas moças provaram para o júri que foram obrigadas a agir como agiram... mas e você? Acredita?
Então talvez conhecendo sua história de verdade, possa ter seu próprio entendimento sobre seus casos. E talvez quem sabe, as absolver seus pecados.
❤️ » Essas personagens do filme/musical foram inspiradas em histórias verdadeiras de criminosas dos anos 20 em Chicago. Porém esse livro é apenas uma obra fictícia das personagens criadas, e não inspiradas nas verdadeiras mulheres (apesar da história delas serem incríveis também!);
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Uh uh...
❤️ Capítulo: Squish...
❤️ ShuhuaxMaleReader
❤️ Palavras: 1.322
❤️ Avisos: Acidente mortal, morte, sangue, machucado, descontrole, injustiça (por que é né),
Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, NÃO!
É tudo um grande engano! Vocês não conseguem imaginar o que fizeram, com duas vidas inocentes. Perdi o grande amor da minha vida, e a culpa ainda caiu sobre mim, como se fosse algum tipo de 傻屄¹ (shǎ bī)!
Liu Yan era o amor da minha vida! Nós nos conhecemos quando ainda éramos crianças, na província de Taoyuan County, todos sempre diziam que nós estávamos destinados a ficar juntos. Nossas famílias sempre foram melhores amigas, o que significa que não há um dia na minha vida em que Yan não estivesse presente. Nós sabíamos que não tinha outra opção além de gostar um do outro, então apesar de levemente forçada, nossa amizade foi sincera desde o dia 01.
Íamos para a escola juntos, tínhamos o mesmo ciclo de amizades, e sempre contávamos tudo um para o outro, mas nada disso tinha despertado o amor entre nós. Bem, meu amor por ele, pois descobri anos depois, que Liu sempre me amou, mas eu era a cega.
Após uma viagem de 6 meses que fez, percebi falta que ele faz na minha vida quando ele não está. Os dias pareciam intermináveis, e o fuso horário em que ele estava, dificultou nossa comunicação quase interminável. E confesso que apesar de estar praticamente morrendo de saudades, apenas percebi meus sentimentos pelo moreno quando uma de nossas amigas se indagou se ele acharia seu amor no país em que estava.
O pensamento de ver Liu Yan, meu Liu Yan com outra pessoa, fazendo tudo o que sempre fizemos, não estando ao meu lado sempre, sem suas demonstrações de carinho, sem suas piadas sem graça...
No final, nos casamos, e como lua de mel, Yan quis me trazer para os Estados Unidos, lugar para onde ele tinha visitado por seis meses. E mesmo com a minha barreira linguística, acreditei em suas habilidades no idioma local, e no seu conhecimento sobre Chicago. Se pudesse, nunca teria vindo.
uh uh!
Nós tínhamos um cronograma perfeito, com o que faríamos naquele dia. Tudo perfeito. Mas enquanto andávamos por uma ponte, Liu percebeu que aquele lago estava completamente congelado, o que seria uma oportunidade excelente para patinarmos.
"Mas estamos sem patins" tentei ser racional, mas ele abriu seu sorriso animado, segurou meu rosto com ambas as mãos e me garantiu, olhando em meus olhos "Nada de ruim vai acontecer enquanto eu estiver aqui, 我的宝贝²! (Wǒ de bǎobèi)"
uh uh!
Liu então pegou minha mão e nos conduziu até o tal lado. Eu ainda estava muito incerta sobre a ideia, então fui a passos incertos até a beira do local. Fiquei ali parada enquanto via Yan deslizar despreocupado pela crosta de gelo.
"Yan, eu não acho que seja uma boa ideia...vamos embora, por favor!" peço sem coragem nenhuma de pisar no gelo, e tentando o convencer de sair dali. O arrepio que me subiu pela nuca, definitivamente não era do frio. "宝贝³(bǎobèi)! Nada vai acontecer! Olha pra mim!" e eu olhei. Mas desejei não ter visto.
Uh Uh!
Liu Yan para demonstrar que o gelo estava firme, tomou um impulso muito forte para pular e rodar no ar. Foi quando vi, na câmera lenta mais torturante da minha vida, ele se desequilibrar e cair de costas, batendo sua cabeça no gelo.
Eu então congelo por uns cinco segundos, que pareceram uma eternidade. Imediatamente o sangue que saia de sua cabeça, começou a se espalhar por toda aquela superfície molhada, criando linhas de sangue no gelo.
Não.
Quando olho em volta, não vejo ninguém que possa nos ajudar. Todos que passavam pela ponte, não estavam mais lá. Não tinha ninguém. Eu estava completamente sozinha, com o corpo de Liu Yan inconsciente e perdendo sangue muito rápido. Eu não tinha mais escolha, estava sendo obrigada a pisar no gelo, a chegar até ele para o ajudar. Mas fui impedida.
Uh Uh!
Eu os senti antes de os ouvir ou ver. Dois pares de braços muito fortes me seguraram firme em meu lugar quando finalmente ia até ele. Eram homens e me seguravam e balançavam muito forte, enquanto gritavam comigo, mas eu não entendia o que eles estavam falando. Apontei para Liu, tentando os fazer entender que deveria nos ajudar, mas tudo o que eu falava só fazia com que eles me apertassem mais forte. Olho mais uma vez, e vejo outros homens tirando Liu do gelo, e respiro aliviada.
Meu rosto se enche de lágrimas rapidamente, pensei que teríamos ajuda, pensei que eles o levariam para o hospital, que nos ajudariam, mas minhas crenças foram rapidamente provadas erradas.
Uh Uh!
"Você o matou!" Um dos homens que me segurava, me apertou mais, quando tentei chegar no meu marido, gritei de dor, mas ele não se importou nenhum pouco. Mais um homem gritou a mesma coisa para mim, mas não consegui compreender logo. Pisco então tentando clarear minha mente, e rosto das lágrimas.
Preciso dizer que não fiz nada, preciso dizer que foi um acidente!
"不! A-a-acidente!" Digo, apontando para o gelo e depois para o corpo repleto de pessoas envoltas. Meu Liu Yan. Tento mais uma vez chegar até ele, mas os homens continuavam a me apertar cada vez mais, ainda gritando. Eles não me entendiam e isso passou a me irritar. Eu só queria chegar até Liu, só queria o abraçar...
"Acidente! Acidente 二百五! Acidente!"
Começo os empurrar e arranhar para que me deixem chegar até meu marido, mas isso parece os deixar ainda mais raivosos. Liu Yan. Eu só queria chegar até ele, só queria o abraçar, e o relembrar que ele tinha que ficar bem, ele me prometeu. Prometeu!
Muitas pessoas começaram a se aproximar, comecei a pedir ajuda, desesperadamente. Eu só queria chegar até meu marido, era só isso. Eu não fiz nada, nada! Não podiam me negar chega perto do dele!
Uh Uh!
Mesmo comigo gritando profanidades aos ventos, implorando pra me ajudarem, nada os faziam me entender. Tudo o que eles faziam era gritar comigo, me balançar, me apertar e me levar pra longe dele. Eu estava ficando exausta, mas relaxei mais quando ouvi sirenes, e mais ainda, quando vi as autoridades chegando.
Mais uma vez tentei chegar até Liu Yan que ainda estava no chão, mas fui impedida. Fui obrigada a ver de longe, os socorristas chegarem até ele, tentar o reviver, e logo então o cobrir com um cobertor de alumínio. não.
Sou então agarrada por policiais, que continuavam a me balançar, acredito que eles estavam fazendo alguma pergunta, mas eu não os entendia, não conseguia compreender o que falavam. Só conseguia ver eles levarem o corpo sem vida do meu amor.
Fui então levada para uma delegacia, onde me fizeram milhares de perguntas. Só consegui entender quando perguntaram meu nome e idade, e acho que me entenderam, pois o homem carrancudo, anotou alguma coisa quando respondi. Ele fez mais perguntas, e as repetiu, mas minha resposta parecia não ser suficiente. "Acidente" e "Inocente" era tudo o que eu conseguia responder, o irritando cada vez mais.
Eu não fiz nada, Liu Yan caiu no gelo, e se tivessem tentado me entender e não me condenar, talvez ele ainda estivesse vivo. Agora eu teria que viver e morrer com uma sentença que não me cabia. Terei que morrer, sem Liu Yan envelhecendo comigo, sem poder o dar a família que tanto queríamos, sem nossos últimos momentos juntos.
Uh Uh...
(Glossário)
傻屄¹ (shǎ bī): Pelas minhas pesquisas além de significar "estúpido sistema de reprodução feminino", é um dos palavrões mais usados na China, e pode significar "vaca estúpida"
我的宝贝² (Wǒ de bǎobèi): Em Chinês, é traduzido por "meu querido" ou "minha querida".
宝贝³ (bǎobèi): Pode ser traduzido para, "querida(o)" ou "bebê" de modo romãntico
不 (Bù): significa "não"
二百五 (Èrbǎiwǔ): sua tradução literal é "250", mas é entendido como "pessoas tolas"
⍉ 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 ⍉
Cicero...
❤️ Capítulo: Cicero
❤️ SoyeonxMaleReader
❤️ Palavras: 1.394
❤️ Avisos: Traição, marido tóxico, briga, Xingamentos, menção de sexo, assassinato, tiros, cigarros, sangue, morte.
Não seja tolo. Eu posso até ter gostado de Charlie, afinal, ele sabia bem como apreciar a grande estrela e mulher que sou... O problema, é que ele pensou que fosse uma boa ideia apreciar minha irmã. Como se ela fosse tão excelente como eu...
Cicero!
Eu soube que estava destinada a grandeza desde muito nova, mas tudo começou a levar grandes proporções quando fiz 15 anos. Sim, meu corpo já começara a se desenvolver mais do que das outras garotas, portanto chamava mais atenção dos garotos. Percebi que conseguia alguns favores, se usasse roupas mais reveladoras, e tenho que ser sincera, a sensação de poder que esses pequenos momentos me davam, eram indescritíveis!
Minha irmã, Verônica, não tinha um corpo voluptuoso, mas tinha carisma, charme, e também conseguia algumas coisas ao seu favor, apenas piscando seus belos olhos, e se inclinando levemente. Flertes básicos.
Nosso pai não era flor que de cheire, e nossa mãe não conhecíamos, então tive que começar a trabalhar cedo. Mas nenhum lugar queria uma garota de 15 com rum enorme decote e saias justas para trabalhar. Nenhum, menos o "Chicago's Fire Ball". Comecei por baixo, é claro, mas servir mesas não era pra mim. Então logo tratei de aprender a dançar como as mulher dali, aprendi a cantar, e aí trabalhei meu caminho até o palco.
Cicero!
Tive uma conversa com o dono do bar, e ele me garantiu que se Elô, a "chefe" das dançarinas aprovasse, eu poderia estar no palco. Foi então que tive uma brilhante ideia: o que pode ser melhor que uma eu, dançando? Duas 'eu'!
Naquele dia, voltei pra casa, fiz minha irmã minha cópia - uma versão menos de mim, mas ainda sim, semelhante o suficiente - e a ensinei uma das coreografias que decorei apenas de ver, adicionando acrobacias nas sequências. No dia seguinte, tínhamos um trabalho.
Naquele dia nasceu portanto, "As irmãs Kelly". Duas garotas perfeitas dançando como uma pessoa só. Éramos idênticas, tínhamos uma sincronia perfeita, flexíveis, e além de tudo, éramos gostosas. Ganhamos fama rápido, e então estávamos em todos os bares e clubes que nos chamassem. Dormimos com todos os homens (e até mulheres) até que conheci Charlie.
Cicero!
Charlie virou algum tipo de sócio e acessor. Ele era incrível! Gostoso, boa pinta, ambicioso, e o mais importante: era obcecado por mim. Sempre fazia comentários sobre como eu estava, e como gostaria de "me comer de jeito". É, eu gostava de ser apreciada como deveria.
Então fomos chamados para nos apresentar em um grande bar, e ficamos no hotel mais próximo, o Cícero, só até o show começar. Compramos bebida para comemorar, e ficamos no meu quarto.
Verônica trouxe alguns cigarros especiais, e estávamos aproveitando tudo ao máximo. Conversamos sobre tudo, o que era basicamente nada, para quem estivesse sóbrio, e Charlie deixava seus beijos e apalpadas, evidentes e atrevidas.
Ficamos sem gelo, e como todos sabemos, sou a verdadeira estrela, então deveria ficar ao menos um pouco mais sóbria que verônica, então me voluntariei para ir até o grande galpão atrás do prédio para pegar mais.
Vesti meu roupão e fui. Acabei por demorar um pouco mais que o esperado, pois um grupo de homens me encontrou no meu caminho, e veja bem, eles eram fãs! Não deveria os deixar chupando dedo, ao verem... bem, ao me verem! Os atendi com calma, ri charmosa, deixei que me tocassem discretamente, mas não deliberadamente, os convidei para ire assistirem no bar, e então segui para meu quarto.
Cicero!
Foi quando os encontrei. Charlie e Verônica estavam ensaiando um de nossos números, ao que parece, o número 17, a "águia invertida".
Enquanto Charlie estava sentado na cadeira, com as calças abaixadas, Verônica se equilibrava, com suas mãos nas coxas do homem, cabeça pra baixo, o chupando, enquanto mantinha suas pernas bem abertas, pra que ele pudesse também a chupar.
Cicero!
Dizer que perdi a cabeça é o mínimo. Bati a porta, e empurrei as pernas de verônica, a fazendo cair no chão.
"Que porra é essa?!" Cuspo incrédula. O balde com gelo que estava em minhas mãos, logo voou na direção dos dois, que tentavam se proteger, se cobrir e se segurar ao mesmo tempo, não conseguindo muito de nada.
"Calma Soyeon!" A vadia que divido o palco disse, tirando uma risada sarcástica de mim.
"Calma?! Há quanto tempo que vocês tão fodendo? Hã?!" Confesso que comecei a gritar enquanto jogava tudo que via pela frente nos dois.
"Nós nunca..." Charlie tento dizer, mas tava na cara que era mentira. Eles provavelmente seguiram a sequência de acrobacias, a ordem perfeita. Lembrei que ele carregava uma pistola pra 'nossa proteção', corro em direção da mesma, e assim que a pego de sua mala, aponto para os dois, que tentavam se proteger sem sucesso.
"Soyeon, pensa bem..." Mais uma vez minha irmã se pronuncia, com as mãos levantadas, mas ver sua saia caindo, me deu mais raiva que antes.
"Pensar? Pensa no que? Em como vocês dois estavam se fodendo pelas minhas costas esse tempo todo?!" indago, chocando, inclusive a mim mesma com minha calma exterior. Meu sangue fervia, mas minha mão se mantinha parada como uma rocha.
"Vocês se esquecem que eu criei vocês. Eu criei você." Olho para minha irmã antes de continuar a falar, já decidida do que era necessário fazer. "Fiz de você, uma cópia de mim. Uma cópia bem chula e menos gostosa de mim!" Solto uma risada sarcástica, vendo as lágrimas rolarem pelo rosto de minha irmã, e Charlie claramente calculando quanto tempo ele teria para sair dali.
Não muito.
"Eu sou a verdadeira atração! Sou eu quem eles querem!" Digo, destravando a arma, vendo ambos congelarem no lugar. "vocês sempre foram um atraso na minha vida. Espero que a fodinha tenha válido a pena."
Cicero!
Não sei quantas vezes atirei, mas sei que foi o suficiente pra sujar meu rosto, mais da metade do quarto, e ainda chamar atenção do hotel todo. Preciso ser rapidsa, então praticamente vôo para minha mala, socando todas as roupas que estavam pra fora, pra dentro, e escondendo a arma entre as peças. Visto um sobretudo por cima da roupa, e saio correndo do hotel e corro para o bar onde a apresentação iria... irá acontecer.
Nunca precisei de Verônica, e não vai ser agora que aquela fodida vai me passar pra trás.
Sigo andando, pegando alguns atalhos e becos. Quando chego, estou atrasada, então só posso esconder a mala e lavar as mãos com seus sangues e me apresentar.
Cicero!
Quando chego na coxia do bar, estou atrasada, e corro para poder subir no palco na deixa certa. É quando percebo minhas mãos escuras, sujas e grudentas.
Sangue. Na minha mão. Sangue de verônica e Charlie. Eles morreram. Eu os matei...
Não tenho tempo pra focar nisso, então subo no palco, e sou ainda mais sexy e gostosa do que nunca. O público está mais receptivo do que nunca, consigo sentir tudo. Mas é possível ouvir as sirenes - muitas sirenes - se aproximando do lugar. E eu soube que não teria mais tempo.
Aproveitei cada minuto daquela apresentação, e quando acabo, vejo os policiais entrarem pela porta da frente, e apontarem aquelas armas para mim. No fim, sou levada sob milhares de flashes de jornalistas que chegaram ao bar segundos depois, posso até ser presa, mas jamais perco um só momento sob os holofotes.
Cicero!
[Transcrição da Apreensão da Ré]
Acho que já chega de enrolação, qual seu nome?
Você não sabe meu nome bebê? Poxa assim vou ficar chateada...
Senhora, por favor, só me diga seu nome.
É Jeon Soyeon, bebê!
E qual a sua idade?
Mas meu Deus! Isso é algo que se pergunte para uma lady? Onde estão os seus modos?!
Sua idade, minha lady?
23, e se deixar esse seu sarcasmo de lado, nós podemos nos divertir, o que acha?
Senhora, por favor, se cubra. Enfim, Por que a senhora está sendo presa?
Por que atirei na minha irmã e no meu marido, mas não se preocupe, pra você sou inofensiva!
E qual foi a sua motivação da senhora?
Os dois acharam que é foi uma boa ideia me trair. Você acha que foi uma boa ideia eles foderem pelas minhas costas, bebê?
Tá, tudo bem...como a senhora de declara?
O que acha? Inocente. Eles deveriam saber melhor que isso!
⍉ 𝒫𝒶𝓈𝓈𝒾𝑜𝓃𝒶𝓁 𝒞𝓇𝒾𝓂𝑒 ⍉
Lipschitz!
❤️ Chapter: Lipschitz!
❤️ Palavras: 1.057
❤️ Warnings: Xingamentos, traição, menção de sexo, assassinato
Alvin Lipschitz é o homem perfeito! Desde o começo do nosso relacionamento, eu soube que era ele. Nós saímos em encontros, ele me mandava flores, cartões, me dedicava músicas... O Sr. Lipschitz sempre foi muito sensível.
Meus pais sempre o amaram, talvez mais do que eu. Então quando nos mudamos, minha vida virou um mar de rosas. Alvin fazia artes durante o dia, e cuidava da casa, por isso não se importava muito comigo trabalhando. Sempre que eu chegava em casa, além de ter tudo pronto para relaxar, ele sempre me fazia alguma surpresa especial.
Lipschitz!
Mas eu sabia também que as vezes ficar em casa, procurando inspiracao nas mesmas tintas e buracos na parede, era quase um martírio para ele, então não julgava, quando ele precisava de um ar, mesmo que de noite (e mesmo que ele voltasse fedendo a whisky depois).
Algumas semanas eram horríveis, Alvin ficava irritadiço, levemente agressivo e mal encostava em mim. Mas então, como num passe de mágica, ele voltava a ser o doce e apaixonante Alvin Lipschitz que amo e casei.
Tudo ia bem, até ouvir uma das minhas colegas conversando sobre um cara com quem sua prima tinha saído. Aparentemente ele era alto, moreno, boa pinta, e um artista, que gostava de se apresentar como L. A.
Não que fosse uma prova concreta de alguma coisa, mas seria muita coincidência de que um homem parecido com meu marido tivesse um encontro com uma mulher, justamente no dia em que ele não voltou pra casa no mesmo horário de sempre.
Tentei deixar aquilo de lado, mas continuei a tentar ouvir qualquer fofoca que ela contasse sobre o tal cara, e também tentava jogar pegadinhas para ver se algum caía, mas nada.
"Querida, se você tem alguma desconfiança, deve você mesma ir atrás disso!" Minha mãe murmura me servindo uma xícara de chá. Nós estávamos almoçando juntas no sábado, enquanto Alvin e papai saiam pra fazer não sei o que juntos. "Mas você acha mesmo que Alvin seria capaz de algo?"
"Não sei mamãe..." E realmente eu não sabia. Alvin era perfeito, como ela mesmo remarcou naquele dia, sempre me trazia presentes, lembrava das datas importantes, me apoiava, fazia surpresas românticas... Mas às vezes ele parecia ser perfeito de mais, e quantos homens "perfeitos" eu já não presenciei acabando com todas as suas relações perfeitas?!
"Acho melhor deixar pra lá, meu amor. Alvin é perfeito, e te ama, quase tanto quanto eu"
Eu deveria ter deixado pra lá.
Lipschitz!
Depois daquele final de semana, tudo voltou ao normal em casa, até Alvin ficar irritadiço mais uma vez. Dessa vez ele pintava um quadro de um bairro qualquer, sob o luar, com alguma silhuetas distorcidas. Sob minha visão ignorante, aquela pintura estava perfeita, mas de acordo com ele, ainda não estava perfeita o suficiente, não imprimia a impressão "da Chicago boêmia de 1920". Tudo por conta de uma matéria de jornal.
Naquela noite fui ainda mais solícita, sorri e o servi como nunca. A única diferença, foi que dessa vez tentei fazer com que ele ficasse, com a desculpa de que "meu corpo sentia sua falta", mas Alvin apenas sorriu acariciando meu rosto, me garantindo que iria me compensar no dia seguinte. E então ele se foi, porta a fora.
Vesti um sobretudo e então o segui, cuidadosamente, me lembrando de um guia que li essa semana.
Lipschitz!
A rua em que meu marido entrou, era a mesma que ele pintava, por isso foi tão fácil pra ele pintar o cenário. Até os carros estavam nos exatos mesmos lugares que no quadro. Idiota.
Não muito a frente, na mesma rua, um grupo de mulheres pouco vestidas se aproximaram dele, visivelmente e audivelmente se mostraram felizes em o ver. Me escondi atrás de um grande carro, escutando suas vozes esguaniçadas:
"Alvin querido! Por que sumiu?"
"Eu e minhas duas meninas aqui sentimos sua falta!"
"Ruth por favor, hoje ele vai matar as saudades comigo!"
Seus nomes aparentemente eram Ruth, Gladys e Rosemary. Eram bonitas, não podia negar, mas elas eram mulheres da vida. E Alvin era meu marido. Ele as respondia, claramente feliz com a atenção, mas não parou pra falar com elas. Naquele momento meu sangue gelou, será que entendi tudo errado? Não pode ser possível...
Na esquina, Alvin encontrou a silhueta de um homem, e ambos sorriram um para o outro, como amigos de longa data. Nesse momento senti que tinha duas opções: continuar a segui-lo; ou voltar para casa e viver em um estado de ambivalente, onde tudo o que sei é que meu marido veio até uma rua que pintava...
Continuei seu caminho.
Lipschitz!
Os dois homens se escondem nas sombras do bordel, e não demoro muito para perceber que estão se abraçando...e então se beijando.
Meu mundo para e roda. Estou vendo meu marido beijar outro homem. Alvin Lipschitz, que me jurou amor eterno, que me fez a mulher mais feliz do mundo, estava beijando outro homem.
Não penso em minhas próximas ações, quando dou por mim, estou andando em sua direção gritando seu nome, para chamar sua atenção.
Lipschitz!
Ao se virar, vejo a surpresa em seus olhos, e isso me trás ainda mais raiva. "Então é aqui que vem, para se achar?" Zombo dele, me aproximando. O empurro fortemente contra a parede, ainda gritando com ele.
Alvin me empurra contra um carro, me fazendo atingir uma janela, e a quebrando. Seguro um pedaço de vidro sob minha mão.
"Acho que entramos em uma divergência de opiniões, querido"
Digo antes de o atacar, cravando o vidro em seu pescoço, e pela quantidade de sangue voando, acertei sua jugular. O vejo se esmurrir em sangue, morrendo, como morreu meu amor.
Lipschitz!
[Transcrição da Apreensão da Ré]
A senhora deseja mais um lenço?...Tudo bem, nós vamos começar, seu nome?
Miyeon. Cho Miyeon.
Qual sua idade?
Tenho 25 anos
Por que a senhora foi presa?
Eu matei meu marido.
E qual a motivação da senhora?
Por que eu o amava de mais, mas ele me traía...e no final, nós tivemos visões divergentes...
Visões divergentes?
Ele se via um homem vivo, e eu, como um homem morto!
Tudo bem então... como a senhora de declara?
Inocente. Pode até ter sido um crime, mas um crime cometido pela paixão... Não é um crime, é?