1969 - Tumblr Posts
Long hours and shoe-leather will see this one right.
1969 cover art to ‘Moon of Mutiny,’ by Lester del Rey. It’s uncredited, but is apparently by someone named “Blossom,” judging by the signature.
McLennon (3/4)
"I nearly broke down and cried"
Voltaram no início do ano de 1968. John agora na Inglaterra descobriu que a artista plástica, Yoko Ono tinha feito procura por ele várias vezes querendo algum tipo de parceria e então John passou a se comunicar com ela. Os Beatles fundaram sua gravadora própria, a Apple Corps (ou Apple Records), que já era um projeto do falecido Brian e os quatro decidiram finalmente tornar isso realidade. A gravadora não fazia só a gravação de álbuns mas também de filmes e etc, e quando voltaram da Índia, John e Paul foram a Nova York para falar e divulgar a nova empresa. É visível a diferença em que estão depois da viagem a Índia, Paul está claramente abatido e se torna um tanto tedioso durante as entrevistas tendo seus cabelos um pouco maiores, mas não tanto quanto os de John que chega ao ombro. Já Lennon que era um dos mais brincalhões, agora suas brincadeiras se tornaram mais maduras, sendo muito ácido e frio. Mesmo tendo acontecido alguma coisa entre eles, não deixavam de ser próximos.
Foi nessa coletiva que Paul conheceu a fotógrafa Linda Eastman que trabalhava lá no dia como recém contratada da revista Rolling Stones (que na época tinha acabado de ser criada), ela procurou pelo músico, fizeram amizade e logo tinha o contato um do outro.
Como dito, apenas John e Paul foram a Nova York para a divulgação, os outros meninos ficaram na Inglaterra, então ficaram hospedados em um hotel. Por mais que dissessem que as coisas ficaram feias entre eles, superficialmente não parecia algo grave, já que continuaram com pequenos clichês que nunca seriam apagados, com as brincadeiras, mas como disse, superficialmente, porque ainda assim, não era como antes.
Ainda em 1968, gravaram o álbum The Beatles, que foi mais conhecido como Álbum Branco (White Album) por conter uma capa em branco. Nele vinham composições feitas na Índia, e como era muitas, acabou por ser um álbum duplo de trinta músicas. É difícil ao certo dizer o que esse álbum transmite, porque trás tantos sentimentos, tantas histórias, mas concordamos que trás clássicos como a balada melancólica de George, While My Guitar Gently Weeps; uma rara composição de Ringo aceita, a animada Don't Pass Me By; o talvez primeiro heavy metal da história composta por Paul, o selvagem Helter Skelter; e a música que mostra o início do ativismo de Lennon, a clássica Revolution.
É notável que ambos já pareciam se distanciar cada vez mais. A morte de Brian, que era a pessoa que resolvia as brigas entre banda, tornou tudo mais difícil. Lennon e McCartney começaram a se desentender com muita frequência por músicas que não conseguiram entrar em acordo ou até por motivos pessoais. Ringo chegou a abandonar os estúdios do Álbum Branco por não aguentar mais as brigas dos dois e George convidou Eric Clapton para tocar guitarra em While My Guitar Gently Weeps por não conseguir entrar em acordo com John e Paul.
Lennon já iniciava um namoro com Yoko Ono e estava decidido a se divorciar de sua esposa, Cynthia, deixando Julian de apenas cinco anos. McCartney também se aproximava da americana Linda Eastman já que seu relacionamento com Jane havia terminado. Ambos agora pareciam em constante guerra, o que antes eram tão unidos, agora pareciam ser rivais em silêncio.
Dois clássicos lançados em 1968 como single foi Hey Jude, composta por Paul McCartney para confortar o filho de John, Julian, em relação ao divórcio dos pais; e a música Revolution, que mostra literalmente o que estava acontecendo no mundo daquela época. Ambos os clipes dessas músicas foram lançadas juntos.
Há um detalhe que deve ser observado é que no clipe de Revolution, Paul usava uma camisa lilás (roxo) com botões apenas em cima e manga curta, já no clipe de Hey Jude, John aparece com a mesma camisa (Era comum ambos trocarem de roupa, existem outras várias provas).
John muitas vezes pensou que Hey Jude era sobre ele e não sobre seu filho:
"Oh, sim. Bem, quando Paul cantou "Hey Jude" para mim - ou tocou para mim a pequena fita que ele fez - eu levei isso muito pessoalmente. Ah, sou eu! Eu disse. Sou eu. Ele disse, não, não é sobre você" (John Lennon - The Rolling Stones | 1968)
"Eu disse que foi escrito sobre Julian, meu filho. Ele [Paul] sabia que eu estava me separando de Cyn e deixando Julian. Ele estava dirigindo para dizer oi para Julian. Ele tinha sido como um tio para ele. Você sabe, Paul sempre foi bom com crianças. E então ele veio com Hey Jude. Mas eu sempre ouvi isso como uma música pra mim. Se você pensar sobre isso Yoko acabou de entrar em cena. Ele está dizendo: "Ei, Jude - ei, John". Eu sei que estou parecendo um daqueles fãs que lêem coisas, mas você pode ouvir isso como uma música para mim. As palavras "saia e pegue-a" - subconscientemente, ele estava dizendo: Vá em frente, deixe-me. Em um nível consciente, ele não queria que eu fosse em frente. O anjo nele estava dizendo "Deus o abençoe". Já o diabo nele não gostou nada porque ele não queria perder seu parceiro." (John Lennon - All we are saying por David Sheff)
Yellow Submarine era o próximo álbum a ser lançado acompanhado do filme de animação com o mesmo nome, a faixa que dá nome a o álbum já vinha do álbum Revolver. Já o filme, trás uma história fictícia direcionada as crianças. No final, os Beatles aparecem para falar sobre o filme e, numa brincadeira, John que está com uma luneta, Paul pergunta "O que está vendo, John, amor? Blue Meanies" e propositalmente olha para a câmera quando diz o "John, amor".
Apelidos eram uma coisa a ser ressaltada já que se chamavam de coisas a mais além de Johnny e Macca. John costumava chamar seu amigo de: Paulie, Macca, amor, meu amor, docinho, querido, princesa (tanto que McCartney era chamado de "a princesa de John" no estúdio) e até mesmo de coelhinho. Já Paul o chamava de: Johnny, Johnny Boy, Lenny, amor, meu amor, docinho e querido. Acontecia muito de se chamarem dessa forma, além de outras pessoas que trabalhavam ou convivia com os meninos sabiam disso. Pessoas que já comprovaram esses apelidos foram George Harrison, Geoff Emerick (produtor dos Beatles) e até mesmo Yoko Ono.
John tinha quebrado o código que a banda tinha de: não levar esposas/namoradas para o estúdio, dentro dele somente eles os produtores, engenheiros de som e etc. Mas ele começou a fazer com que a Yoko tivesse maior presença na banda, ela dava seus palpites, o que deixavam os outros membros irritados isso durante a gravação do Álbum Branco e nos seguintes a esse.
Ainda falando da gravação do Álbum Branco. Os ânimos não estavam dos melhores, no fundo eles sabiam que estavam chegando ao fim e já planejavam um final digno para a banda, já que ambos seguiam suas vidas sozinhos, então iniciaram a gravação de um álbum chamado Get Back e decidiram fazer o seu último show, que seria de surpresa em cima do telhado da gravadora Apple (o Rooftop Concert) que talvez seja o show mais icônico da banda, que junto desse álbum viria um filme/documentário onde mostraria as gravações.
Get Back foi escrita por Paul e é uma música que manda uma mensagem para alguém ir embora. Ao que o próprio Lennon acredita, seria uma indireta a Yoko.
"Lennon declarou que 'Há alguma coisa subjacente sobre Yoko em Get Back', dizendo que McCartney olhou para Yoko Ono no estúdio todas as vezes que ele disse 'Volte á onde você pertenceu'." (David Sheff - All We Are Saying)
"Yoko tem muito a ver com isso, do ponto de vista de John. Há apenas duas respostas. Uma é lutar contra ela e tentar levar os Beatles de volta a quatro pessoas sem Yoko. O outro é apenas para e MMN perceber que ela está lá, e ele não vai se separar dela, só por nossa causa. Então não é tanto um obstáculo. Realmente, não é tão ruim assim. Eles querem ficar juntos, aqueles dois. Então deixe os jovens amantes ficarem juntos. Mas não deveria ser "Não posso operar sob estas condições, estamos saindo"." (Paul McCartney em 1969)
Uma coisa que chama atenção nesse documentário é que, quando os integrantes estão decidindo onde vai ser o icônico show (que queriam que fosse especial) John começa a sugerir lugares e Paul diz para John: "Qualquer lugar pra mim é o paraíso se estiver com você." Depois de dizer isso ele vai embora.
Em 1969 ainda tiveram insistência de Paul para fazer um novo álbum, só que já havia chegado a um nível em que não conseguiam gravar no mesmo estúdio. O álbum em questão seria o Abbey Road, já que o Get Back foi engavetado. Claro que não estava tão ruim assim, mas ambos já estavam seguindo suas vidas, John e George tinham lançados álbuns solos, já era visível que não existia mais a banda, mas Paul estava tentando segurar as pontas.
Paul se casou com a fotógrafa Linda Eastman que já tinha uma filha, Heather (McCartney costumava levar a pequena para o estúdio). Uma semana depois, John se casou com Yoko tendo uma lua de mel polêmica onde fizeram o protesto 'Bed In' (o na cama pela paz) mostrando cada vez mais o lado ativistas de John. Havia sempre uma competição, John parecia ter ficado realmente incomodado com o casamento de Paul e Linda, e logo apressou o seu com Yoko, como descreve Phillip Norman (escritor da biografia de John Lennon), foi como uma resposta rápida após perder o seu grande amor.
Durante as gravações da primeira faixa do álbum Abbey Road, Come Together, Paul não foi ao estúdio. John ficou irritado e foi a casa dele tirar satisfações. Dizem que Lennon jogou um tijolo na residência de McCartney em Cavendish. Isso é quase um mito, mas é realidade o fato de John ter pulado o muro da casa dele e o chamado do quintal (há fotos de John encima do muro da residência). Aparentemente foi uma briga que tiveram em relação a uma música de Paul que Lennon se recusava a cantar e tocar, por isso Paul não foi ao estúdio, então John resolveu ir atrás dele.
"Por um momento pensei que haveria uma explosão. Em vez disso, ele [Paul] se conteve, encolheu os ombros e simplesmente saiu do estúdio - uma das poucas vezes que ele deixou uma sessão cedo" (Geoff Emerick, um dos produtores dos Beatles, sobre a briga entre Lennon-McCartney em relação a música)
Já percebemos aí que os ânimos não estavam dos melhores, não só entre John e Paul, mas também com os outros membros da banda, como George que já tinha arrumado briga com Yoko Ono (por causa de um biscoto) e Ringo que já tinha abandonado os estúdios do Álbum Branco. Mas, para falar a verdade, ninguém foi com a cara da Yoko de primeira, por isso a culpam pela separação da banda.
Há uma história em que John fez Paul ouvir uma fita inteira onde ele e Yoko faziam sexo (um sex tape). Ao final Lennon teria dito "Você tem que entender que estamos em outro patamar agora. Eu não quero mais segurar a sua mão" fazendo uma relação a música I Want To Hold Your Hand e após esse ocorrido, aparentemente, Paul saiu do estúdio chorando. Isso quem conta foi um funcionário que trabalhava na Apple, mas nunca foi confirmada.
Em 12 de setembro de 1969, John anunciou ao resto da banda que estava os deixando. Lennon não aguentou a pressão das pessoas em cima dele e principalmente de Yoko, tinha objetivos de seguir uma carreira solo e ter uma vida finalmente em paz, mas a banda parecia atrapalhar, então, em uma reunião dos Beatles, anunciou que estava fora.
Estava marcado ali o fim da banda, porém a mídia não sabia ainda, se anunciassem isso antes do lançamento do Abbey Road poderia afetar as vendas, então por motivos de negócios, esconderam tal bomba. Lennon não precisa mais dos companheiros, melhor, ele não precisa mais de Paul, isso ficou claro.
"Oh! Darling" foi escrita por Paul depois do anúncio de John sobre não querer mais estar na banda. A letra define muito o que Paul sentiu no momento, ele ficou muito mal, chegou a entrar em depressão após isso, mas Linda o ajudou muito nesse momento tão difícil, ela o compreendia e talvez sabia da relação entre John e Paul.
"Oh, darling
Por favor, acredite em mim
Eu jamais lhe farei mal algum
Acredite-me quando lhe digo
Eu jamais lhe farei mal algum
Oh, darling
Se você me deixar
Eu nunca vou fazer isso sozinho
Acredite em mim, eu imploro
Não me deixe sozinho
Quando você disse
Que não precisava mais de mim
Bem, você sabe, eu quase
Entrei em colapso e chorei
Quando você disse
Que não precisava mais de mim
Bem, você sabe, eu quase
Desabei e morri
(...)
No trecho seguinte a esse (apenas ouvindo a música) Paul substitui "Darling" por "Johnny". Mais tarde, Lennon responderia com a música "Jealous Guy".
Em 26 de setembro do mesmo ano, lançava o Abbey Road, que vinha com a música "The End" (o fim) como uma dica do fim da banda (na minha opinião, o trecho dessa música "e no fim, o amor que você ganha é igual ao amor que você dá" tem muito a ver com a relação da banda, faltava a coisa que tanto pregavam: amor). Por mais que estivessem em constante briga, foi um dos melhores álbuns da banda, tendo também a capa mais icônica.
John não queria acabar com tudo de uma vez, no fundo ele não queria que a banda acabasse, mas iria segurar as pontas, fingir que estava tudo bem, mas não estava. Paul sugeriu que pegasse o o projeto engavetado, Get Back (o álbum e filme) e lançassem nesse período de agora, 1970, só que o álbum teria um novo nome, Let It Be. Esse foi o último álbum lançado dos Beatles, nela vemos a melancolia e tristeza de McCartney com "The Long And Winding Road" e "Let It Be".
"Two of us" é uma música que vem no álbum Let It Be. Nela fala sobre "dois de nós" estarem juntos, viajando, vivendo a vida, talvez em relação a Lennon McCartney em 1967.
Paul: É como ... 'temos que voltar, estamos a caminho de casa'.
John: Sim.
Paul: Tem uma história ... tem outra "Don't Let Me Down" [não me decepcione] "Oh, darling, I never let you down" [Oh, querida, eu nunca vou te deixar] Como se fossemos...
John: É como se fossemos amantes
Paul: Sim
John: Vamos ter que acampar como aqueles dois.
(Take 27 de Two Of Us | 1969)
Essa conversa prova que "Two Of Us", "Don't Let Me Down" e "Oh! Darling" são McLennon.
Uma semana antes do Let It Be ser lançado, Paul anunciou que estava fora da banda, ele não aguentou mais esconder. Há quem ache que McCartney anunciou o fim da banda apenas para promover seu novo álbum solo, McCartney.
1970. Cada Beatle agora tocava sua vida tentando deixar os Beatles para trás. A maior esperança de quem vivia os anos 70 era o encontro da banda novamente, as emissoras pagavam milhões para se reunirem, mas eles não aceitavam. John seguiu ativista com Yoko Ono, fundou uma banda chamada de Plastic Ono Band, fazendo seus protestos e músicas com o mesmo intuito de paz, tudo contra a guerra mais horrível da época, a Guerra do Vietnã. Paul fundou outra banda com sua esposa, Linda, chamada Wings, seguindo com suas músicas de sucesso. Nessa época, foi quase como uma briga de quem era melhor, quando um lançava um álbum e era primeiro lugar, outro lançava ultrapassando. Era uma guerra silenciosa que se tornava pauta da mídia dizendo que ambos tinha se tornado grandes rivais.
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Parte 2 :
...
Parte 4 :
They looked gorgeous here, and from the recordings we have of that tour I bet they sounded even better.
What a pity it was all about to go down the drain.
Considering this was a notoriously troubled time for them (pun intended), I love how happy they look in these pics.
Paul Simon and Art Garfunkel • New York City, 1969
Your phone battery percentage determines what year of the 1900s you'll live in.
How screwed are you?
Model Shop, Jacques Demy (1969)
"It's not that I'm a coward, but what's more beautiful than life? Maybe the reflections of life, a book, quartet, film, paintings, sculpture"
#55 years ago #OTD
Mankind lands on our Moon.
July 20th 1969
Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin, Michael Collins, Apollo XI.
“Blue Eternity” is a Soviet song of 1969. Muslim Magomayev’s main song. First, the music was written, and then the words. Words have been polished for a long time.
“Синяя вечность” -советская песня 1969 года. Визитная карточка Муслима Магомаева. Вначале была написана музыка, а затем слова. Слова долгое время шлифовались.
made these a while ago, thought I should share
here’s more !!
I love my beautiful emo gf
lady in red ❤️
eats him :3
god she’s so pretty
Meet ALICE LIDDELL
Hippie Chic (US). Mack MacKinnon photoshoot. California, July 1968 (MYSTIQUE Magazine) Read her story in the novel ALICE DYING IS SIMPLE.
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Mack MacKinnon photoshoot. London, 1969 (MYSTIQUE Magazine) Read her story in the novel ALICE DYING IS SIMPLE.